Alternativas Conteúdo adicional 23 / questão Ouça a música "Haiti" - youtube

https://youtu.be/BMQgwf6-Vjo

Ouça a música "Haiti" - mp3 Leia a letra da música "Haiti" e ouça a canção. (A) Para os compositores, desigualdades e racismo são incompatíveis com https://drive.google.com/open? id=0B24Pob8ONI7TTmFxLVpF a cidadania, e se alguém não pode ser visto como cidadão, ninguém o MkR0NGc pode. IMMUB Documento 23 Letra de música http://immub.org/album/tropic alia-2-caetano-veloso-e- Haiti (1993) gilberto-gil

(B) A canção relaciona a pobreza ao racismo. Brancos pobres são tratados como pretos, e a grande maioria dos pobres são pretos.

(C) A canção remete à imigração em massa de haitianos para o Brasil causada por um grande terremoto que devastou o Caribe na década de 1990.

(D) A canção menciona o Haiti, aludindo, entre outras coisas, à revolta escrava no processo de independência naquele país e a uma grande campanha humanitária que aconteceu nos anos 1990.

23 / QUESTÃO Conteúdo adicional 24 / questão Alternativas Representação DOC 24b cenográca Fotograa

Documento 24a Bilhete (A) Artefato existente desde a Idade Média na Europa, comum no Brasil Bilhete deixado juntamente a um colonial e até tempos recentes, a Roda dos Expostos deixava para a caridade religiosa crianças cujas mães não podiam - por situações bebê econômicas ou sociais - manter sob seus cuidados.

Escolha uma alternativa:

(B) Era comum que meninas enjeitadas na Roda encontrassem proteção da caridade e da sociedade de forma geral; quando moças, por meio de bons casamentos, conheciam a ascensão social a despeito de suas origens.

(C) A existência de um equipamento como a Roda dos Expostos até as primeiras décadas do século XX em várias cidades brasileiras indica a longa permanência das relações patriarcais e das pressões morais em relação ao comportamento feminino.

(D) O bilhete deixado denota que, apesar do abandono, desejava-se manter algum vínculo com a criança, que poderia ser reconhecida pelo nome ou pela correntinha no pescoço. 24 / QUESTÃO Alternativas Conteúdo adicional 25 / questão No reino de

https://youtu.be/Ff8pploLH68

Perl de Gilvan Samico – 32ª Observe a xilogravura, obra do artista plástico Gilvan Samico. Bienal de São Paulo (A) Predominam na composição da imagem simetrias, formas e linhas http://www.32bienal.org.br/pt/ bem denidas. participants/o/2554

Perl de Gilvan Samico – Enciclopédia Itaú Cultural

http://enciclopedia.itaucultural. org.br/pessoa10514/gilvan- Documento 25 Xilogravura samico A árvore da vida e o innito azul (B) A obra traz elementos comuns da representação do ciclo da vida (2006) (gênese, innito etc.) em uma narrativa mítica sobre um nordeste fantástico.

A partir da imagem e com base em seus conhecimentos, escolha a alternativa que melhor se aplica ao documento:

(C) A literatura de cordel é um importante referencial para a estética

desenvolvida por Samico.

(D) Os traços grosseiros indicam o baixo desenvolvimento formal dos artistas plásticos brasileiros em relação à arte europeia.

25 / QUESTÃO Alternativas Conteúdo adicional 26 / questão "Malungu, ngoma vem!": África coberta e descoberta do Brasil

http://www.revistas.usp.br/rev usp/article/view/25575 Documento 26 Texto acadêmico (A) A existência de traços culturais comuns entre os africanos permite a Malungu, ngoma vem! percepção de uma unidade cultural no continente, que se embasa na ausência de diversidade e na experiência comum e homogênea de exploração.

Escolha uma alternativa:

(B) O trauma da escravidão e da imigração compulsória permite a percepção de traços partilhados entre os grupos linguísticos bantu, possibilitando a criação de laços identitários inexistentes no continente de origem.

(C) Os grupos falantes de kikongo, kimbundu e umbundu pertencem a uma mesma família linguística, chamada bantu. Para além da linguagem, esses grupos partilham outros aspectos culturais.

(D) O protagonismo dos africanos escravizados, que reconheceram entre si a existência de traços culturais comuns, precede o discurso cientíco que sobre eles se produz no século XIX. 26 / QUESTÃO Alternativas Conteúdo adicional 27 / questão Juliana Filgueiras. O livro didático de educação moral e cívica

http://www2.faced.ufu.br/colub he06/anais/arquivos/302Julian Documento Legal Documento 27a (A) Os documentos se relacionam à Reforma do Ensino promovida pelo aMirandaFilgueiras.pdf Decreto-Lei nº 869, de 12 de Regime Militar, nas décadas de 1960 e 1970. Setembro de 1969

Documento 27b Guia (B) A presença de princípios militares no sistema de ensino buscava Guia de Civismo controlar a moral social dos cidadãos, interferindo diretamente em atitudes públicas e privadas.

Documento 27c Manual didático Princípios de Educação Moral e Cívica (C) A reforma educacional visava a legitimação do governo autoritário do (capa) período.

Escolha uma alternativa:

(D) A defesa de uma consciência cívica e patriótica, ensinada nas escolas e

universidades, esteve vinculada à valorização da disciplina de História.

27 / QUESTÃO Alternativas Conteúdo adicional 28 / questão Fontes e reexões para o ensino de história indígena

http://www.fae.ufmg.br/labepe h/down/livrofaepibid.pdf Leia os seguintes trechos da comunicação realizada por Ailton Krenak na (A) Defende uma história a partir dos pontos de vista indígenas, iniciada UFMG em 2010. Blog de Ailton Krenak antes da colonização europeia. http://ailtonkrenak.blogspot.co m.br/

Povos das Florestas

https://youtu.be/CaOIVK_JYlk Documento 28a Depoimento A vida, sempre

História indígena e o eterno retorno https://youtu.be/oLukIrT8iJY do encontro (B) Indica a importância de atentar para a pluralidade da história indígena, divergindo, portanto, da percepção dos índios como uma categoria homogênea.

Em seu depoimento Ailton Krenak:

(C) Propõe uma história indígena em oposição à história dos índios no Brasil, baseado na resistência dos índios à colonização e ao fato de que eles são os primeiros brasileiros.

(D) Critica a história como única forma de conhecimento possível do passado indígena e o documento escrito como testemunho privilegiado.

28 / QUESTÃO Alternativas Conteúdo adicional 29 / questão ‘Coligay’ e a diversidade sexual no campo esportivo

https://revistas.ufrj.br/index.ph p/Recorde/article/view/2305 O futebol é uma das grandes paixões dos brasileiros. Entretanto, a prática (A) Era uma torcida organizada irreverente que, em pleno regime militar, esportiva e de lazer também é conhecida por ser um espaço de reprodução Placar Magazine 27 maio 1977 surgiu a partir de frequentadores de uma boate gay de Porto Alegre e que de preconceitos e rivalidades entre as torcidas, que muitas vezes acabam https://books.google.com.br/bo oks? buscava no espaço esportivo romper com as barreiras do machismo. motivando e reproduzindo violências, racismos e homofobias. Em 1970, id=Q6xapM250QoC&pg=PA49 &dq=coligay&hl=pt- no Rio Grande do Sul, o clube de futebol Grêmio passou a contar com uma BR&sa=X&redir_esc=y#v=onep nova torcida organizada em suas arquibancadas. Trata-se da Coligay. age&q=coligay&f=false

Os desaos da Coligay https://books.google.com.br/bo oks? (B) Surgiu para afrontar as equipes rivais e testar os mecanismos de id=LpX6aJmjc5oC&lpg=PA1&hl =pt- censura durante a Ditadura Militar. BR&pg=PA80#v=onepage&q&f Documento 29a Fotograa =true A Coligay saúda o seu mais novo ídolo

(C) Era conhecida como “pé quente”, pois marchinhas e cartazes (como o que saúda o goleiro uruguaio Walter Corbo) animavam os torcedores e Documento 29b Fotograa jogadores. Coligay: apoio incondicional ao Grêmio

(D) Era uma torcida do Grêmio que motivou a criação de outras torcidas Escolha uma das alternativas sobre a Coligay: gays, como a Interowers, a Flu-Gay e os Raposões Independentes.

29 / QUESTÃO Alternativas Conteúdo adicional 30 / questão Tratados da terra e gente do Brasil

http://www.brasiliana.usp.br/h andle/1918/02119000#page/1/ Os relatos de viagem e tratados descritivos são importantes documentos mode/1up (A) O caráter descritivo dos textos é um traço comum a todos, na medida para a historiograa brasileira no que diz respeito aos estudos do período em que atende ao desejo de fazer conhecer o Novo Mundo. Tratado descriptivo do Brasil em colonial do Brasil. Leia os trechos de Fernão Cardim, Gabriel Soares de 1587 Sousa, Jean de Lèry e Pero Magalhães Gândavo. http://www.brasiliana.usp.br/h andle/1918/01720400#page/1/ mode/1up

Documento 30a Relato de Viajante Viagem à terra do Brasil https://docs.google.com/le/d/ Tratados da terra e gente do Brasil 0ByMRQ3bAxEvTZ1lmYmlXUHl (B) A alimentação é um ponto de grande importância nos relatos de Ud2s/edit europeus que visitaram ou viveram na América Portuguesa, tendo em Tratado da Terra do Brasil vista que a dominação do novo território se inseriu nas rotas de https://www2.senado.leg.br/bd exploração de recursos naturais dos trópicos. sf/bitstream/handle/id/188899 Documento 30b Trecho de livro /Tratado%20da%20terra%20d o%20Brasil.pdf?sequence=1 Tratado descritivo do Brasil em 1587

(C) O esforço descritivo e o apelo a sentidos como tato, olfato e paladar, Documento 30c Relato de viajante indicam como os estrangeiros se deixaram fascinar pela sensualidade Viagem à Terra do Brasil natural dos trópicos.

Documento 30d Relato de viajante

Tratado da província do Brasil (D) Para possibilitar a compreensão por parte dos europeus que não tiveram contato com o fruto, os autores de relatos e tratados lançam mão das sensibilidades: descrevem aromas, formatos, aparências e texturas.

Sobre os documentos escolha uma alternativa:

30 / QUESTÃO Alternativas Conteúdo adicional 31 / questão Questão 47 da 2ª onhb

https://drive.google.com/open? id=0B24Pob8ONI7Ta2hzM2o2c nZrb1k A Lei de Terras de 18 de setembro de 1850, entre outras coisas, exigia que (A) Com a exigência do registro, as terras de pequenos lavradores e as terras adquiridas por sesmaria sem preenchimento de condições legais Lei n° 601, de 18 de setembro de libertos, adquiridas por compra ou legadas em testamento, poderiam ser 1850 e por simples título de posse mansa e pacíca, fossem medidas, http://www.planalto.gov.br/cciv empecilhos para a expansão de fazendeiros ou herdeiros de terras. demarcadas e registradas. Sobre isso leia trechos da lei e as considerações il_03/LEIS/L0601-1850.htm da historiadora Márcia Maria Menendes Motta. Nas fronteiras do poder

https://drive.google.com/open? id=0B24Pob8ONI7TcDlIOFhpbk Documento 31a Documento legal 9DVnM Lei n° 601, de 18 de setembro de (B) Registrar ou não a terra tornou-se uma decisão difícil, pois estava 1850 ligada à existência ou não de uma teia de relações pessoais já consolidadas, que seria capaz de conrmar os limites territoriais declarados.

Documento 31b Texto acadêmico Nas fronteiras do poder

(C) O registro de terras e a necessidade do reconhecimento do mesmo por parte de todos os confrontantes modicou a tradição fundiária brasileira, Sobre o registro de terras previsto na lei de 1850 é possível armar: dando privilégio aos grandes senhores de terras em detrimento dos

pequenos.

(D) A Lei de Terras, ao considerar a declaração dos proprietários, trazia uma brecha interpretativa que impedia que o registro da terra, por si só, bastasse para reconhecer a posse.

31 / QUESTÃO Alternativas Conteúdo adicional 32 / questão O paraíso termina quando o trabalho começa

https://bdtd.ufs.br/handle/tede /2664 O documento desta questão é uma entrevista, extraída de um texto (A) A CLT(Consolidação das Leis de Trabalho) foi, a exemplo do que está acadêmico, publicada pelo jornal sergipano Gazeta Socialista, em 1948. ocorrendo na atual conjuntura política, apressadamente elaborada e Leia a entrevista e assinale uma alternativa. imposta pelo governo de Getúlio Vargas. Em 1943, foi aprovada sem que houvesse consulta a um corpo de especialistas versados no tema. Documento 32 Entrevista citada em texto acadêmico O paraíso termina quando o trabalho começa

(B) A entrevistada apresenta sua percepção sobre as condições de trabalho

e remuneração das trabalhadoras da Fábrica Têxtil Conança, na década de 1940, o que ca evidente por meio das descrições de seu cotidiano (domingo como dia em que se lava roupa, escassez de vestimentas, latas onde se comia etc.)

(C) Por meio das respostas da operária, que reete sobre a situação de trabalho na fábrica, pode-se inferir que existia, por parte das trabalhadoras e trabalhadores, a consciência da desigualdade das relações entre patrões e empregados.

(D) Surgida em 1943, a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) estabelecia um conjunto de novos direitos às trabalhadoras e trabalhadores brasileiros, como o descanso semanal remunerado. Ainda 32 / QUESTÃO Alternativas Conteúdo adicional 33 / questão Sob a máscara do nacionalismo

https://www.usp.br/proin/down load/imprensa/imprensa_EIAL _junho_1990.pdf Leia a notícia veiculada em 30 de janeiro de 2013 e escolha uma (A) A reportagem conrma o papel internacional e estratégico dos alternativa. Esse viver ninguém me tira diplomatas, especialmente em épocas de conito mundial. https://youtu.be/_pkZzsCD__ w

A lista de Schindler

https://www.youtube.com/watc Documento 33 Jornal eletrônico h?v=TJwI2Y_f8XU Conheça os brasileiros que salvaram perseguidos pelo nazismo (B) A homenagem póstuma por parte do governo aos dois personagens mostra que atos ocialmente condenados em uma época podem ser reavaliados e compreendidos de forma diferente em outra.

(C) A política ocial do governo Vargas em relação à entrada dos judeus no país está em contradição com a imagem mítica do Brasil como um país acolhedor aos estrangeiros e desprovido de preconceitos.

(D) A fraude de vistos e documentos por parte de Luís Martins de Souza Dantas e Aracy Guimarães Rosa, em contrariedade com os interesses do Brasil, é interpretada como um crime de lesa-humanidade.

33 / QUESTÃO 34a / tarefa

(Parte 1/3)

Nesta tarefa, propomos às equipes o trabalho com um instrumento que é muito importante para os historiadores: analisar e compreender imagens, observando seus detalhes e tirando conclusões a partir deles. Esta tarefa é composta por TRÊS partes, ou seja, 3 imagens:

34a Extração e preparação de ovos de tartaruga no Rio Amazonas, de Spix e Martius, 1828. 34b Painéis “Guerra” e “Paz” de Cândido Portinari, 1942-1956. 34c “Capa do LP Phono 73”, 1973.

Em cada uma destas imagens, as equipes encontrarão “números”. A tarefa consiste em associar estes números às frases que preparamos e que aparecerão ao lado de cada parte destacada na imagem. São frases que descrevem aspectos da imagem. Cada número deve ser associado a uma única frase (indicada por uma letra). Entretanto, as equipes encontrarão mais frases do que números, ou seja, há frases que não serão associadas a nenhum número.

Para visualizar detalhes da imagem você pode utilizar o zoom (as lupas estão ao lado esquerdo das imagens). Ao clicar o cursor sobre o número escolhido, abrirá uma página com todas as frases. Escolha a mais pertinente e clique sobre ela. Deste modo, você associou o número à frase. Faça isso para todos os números de cada imagem.

ATENÇÃO: Ao clicar sobre uma frase ela é salva AUTOMATICAMENTE EM RASCUNHO e mesmo que você saia da página da Olimpíada e retorne depois, o rascunho estará salvo e disponível, podendo ser alterado. Após ter associado todos números às frases NESTA imagem, o botão “Entregar a Questão” cará disponível, assim não esqueça de conrmar esta parte de sua tarefa, clicando no botão “Entregar a Questão”.

O envio da tarefa 34 ocorre SEPARADAMENTE para cada imagem [34a, 34b e 34c], assim quando a equipe clicar em “Entregar a Questão” envia as respostas para uma imagem. Após clicar em “Entregar a Questão” nenhuma alteração poderá ser feita. Por isso só clique em “Entregar a Questão” após ter certeza de que todos números às frases na imagem é o que sua equipe deseja entregar.

Um pouquinho de calma e muita atenção são importantes para o sucesso desta atividade.

Bom trabalho a todos.

Extração e preparação de ovos de tartaruga no Rio Amazonas Johann Baptist von Spix e Carl Friedrich Philipp Von Martius. “Extração e preparação de ovos de tartaruga no Rio Amazonas”. Reise in Brasilien. München: Gedruckt bei I. J. Lentner, 1828.

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9 ? 6 ? Migalhas

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Alternativas de textos descritivos C Trata-se da litograa de Spix e Martius intitulada "Extração e E É possível identicar a presença de mulheres e crianças. H A vegetação local é retratada em detalhes e ocupa a maior parte preparação de ovos de tartaruga no Rio Amazonas", publicada no da cena. A É possível identicar que todos os tipos retratados na imagem Migalha: livro Atlas de viagem ao Brasil, produzido entre 1823 e 1831. A realizam funções sem hierarquias entre si. Migalha: intenção dos naturalistas era denunciar a depredação da natureza Migalha: promovida pelos colonizadores portugueses. F É possível identicar ao fundo uma bandeira que identica o Migalha: local de desova. I Na imagem vê-se uma preguiça e um crocodilo.

B Trata-se da litograa de Spix e Martius intitulada "Extração e Migalha: Migalha: preparação de ovos de tartaruga no Rio Amazonas", publicada no D Nos caldeirões prepara-se possivelmente a manteiga a partir do livro Atlas de viagem ao Brasil, produzido entre 1823 e 1831. A cozimento dos ovos de tartaruga. Essa manteiga era utilizada para a viagem dos exploradores aconteceu entre os anos 1817 e 1820. G A tenda precária demonstra a preocupação em abrigar mulheres J Há várias pessoas que carregam jarros. iluminação e conservação de alimentos, dentre outros usos. Foram encarregados pela Academia Bávara de Ciência em recolher e crianças. Migalha: informações sobre a botânica, a zoologia e a mineralogia das Migalha: principais províncias do Brasil. Migalha:

Migalha: K O fogo do cozimento dos ovos está sendo utilizado por uma N Ao fundo, ocorre um desembarque. Q Um indígena com machadinha prepara-se para matar tartarugas. T As vestimentas (ou sua ausência) indicam diferentes funções e pessoa possivelmente para assar a carne de tartaruga. origens dos retratados. Migalha: Migalha: Migalha: Migalha:

O Um soldado observa o contato entre um branco e um índio. R É possível identicar um macaco e um jacaré. L Uma gura agachada inventa, no Brasil colonial, o famoso U Índios e estrangeiros trocam informações e mecanismos para a Migalha: Migalha: “churrasquinho de gato”. caça das tartarugas: enquanto o índio ensina sobre a prática local, o branco mostra sua arma de fogo. Migalha: P Na imagem é possível identicar a presença de indígenas, S A bandeira ao fundo registra a posse alemã da região. Migalha: brancos e negros. Migalha: M A tenda improvisada ao fundo indica que essa era uma prática Migalha: sazonal.

Migalha:

34b / tarefa

(Parte 2/3)

Nesta tarefa, propomos às equipes o trabalho com um instrumento que é muito importante para os historiadores: analisar e compreender imagens, observando seus detalhes e tirando conclusões a partir deles. Esta tarefa é composta por TRÊS partes, ou seja, 3 imagens:

34a Extração e preparação de ovos de tartaruga no Rio Amazonas, de Spix e Martius, 1828. 34b Painéis “Guerra” e “Paz” de Cândido Portinari, 1942-1956. 34c “Capa do LP Phono 73”, 1973.

Em cada uma destas imagens, as equipes encontrarão “números”. A tarefa consiste em associar estes números às frases que preparamos e que aparecerão ao lado de cada parte destacada na imagem. São frases que descrevem aspectos da imagem. Cada número deve ser associado a uma única frase (indicada por uma letra). Entretanto, as equipes encontrarão mais frases do que números, ou seja, há frases que não serão associadas a nenhum número.

Para visualizar detalhes da imagem você pode utilizar o zoom (as lupas estão ao lado esquerdo das imagens). Ao clicar o cursor sobre o número escolhido, abrirá uma página com todas as frases. Escolha a mais pertinente e clique sobre ela. Deste modo, você associou o número à frase. Faça isso para todos os números de cada imagem.

ATENÇÃO: Ao clicar sobre uma frase ela é salva AUTOMATICAMENTE EM RASCUNHO e mesmo que você saia da página da Olimpíada e retorne depois, o rascunho estará salvo e disponível, podendo ser alterado. Após ter associado todos números às frases NESTA imagem, o botão “Entregar a Questão” cará disponível, assim não esqueça de conrmar esta parte de sua tarefa, clicando no botão “Entregar a Questão”.

O envio da tarefa 34 ocorre SEPARADAMENTE para cada imagem [34a, 34b e 34c], assim quando a equipe clicar em “Entregar a Questão” envia as respostas para uma imagem. Após clicar em “Entregar a Questão” nenhuma alteração poderá ser feita. Por isso só clique em “Entregar a Questão” após ter certeza de que todos números às frases na imagem é o que sua equipe deseja entregar.

Um pouquinho de calma e muita atenção são importantes para o sucesso desta atividade.

Bom trabalho a todos.

Painéis “Guerra” e “Paz” de Cândido Portinari, 1942-1956. Na sede da ONU os painéis Guerra e Paz estão em diferentes paredes, face a face. As imagens foram colocadas pela ONHB lado a lado, para facilitar sua visualização

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Alternativas de textos descritivos D Os traços de Portinari tem relação com o movimento cubista, e G Pessoas ajoelhadas agradecem pela fartura em tempos de paz. H Os painéis Guerra e Paz, de autoria do artista Cândido Portinari as guras se apresentam geometrizadas. (1903-1962) foram presenteados pelo governo brasileiro para a A Segundo a narrativa dos painéis, em tempos de Paz há espaço Migalha: Sede das Nações Unidas (ONU) em Nova York, Estados Unidos. para o trabalho, ausente em tempos de Guerra. Migalha: Pintados entre 1952 e 1956 (óleo sobre madeira compensada), Migalha: constituem uma obra magistral e de amplas proporções (cerca de 14 metros de altura por 10 metros de comprimento), e um libelo a E Os cavalos negros servem à guerra e à morte. Os cavalos brancos favor da paz. O artista produziu essa obra contrariando servem ao trabalho nos campos. B Um coral de crianças de todas as raças se apresenta, enquanto recomendações médicas, visto que já sofria de intoxicação pelo uso de tintas com chumbo (condição que o levou à morte no ano de outros personagens bailam, exercitam-se e se divertem. Migalha: 1962). No ano de 2010 os painéis retornaram ao Brasil para restauro Migalha: e estiveram expostos aqui até 2013, enquanto a sede da ONU passava por extensa reforma. Em setembro de 2015, a obra foi F Crianças brincam em tempos de paz. reinaugurada na sede da ONU. C No Mural Paz, há predomínio de personagens infantis. Migalha: Migalha: Migalha: I Ao lado direito da imagem está retratada a Paz. Alegria, música e L Os traços de Portinari tem relação com o movimento N Um cavaleiro ameaçador, ladeado por feras, aproxima–se P Os painéis Guerra e Paz (1952-1956), de autoria do artista congraçamento entre pessoas estão presentes. impressionista, em que as guras não estão nítidas. velozmente de um grupo de mulheres em desespero. Cândido Portinari (1903-1962) foram presenteados pelo governo brasileiro para a Sede das Nações Unidas (ONU) em Nova York, Migalha: Migalha: Migalha: Estados Unidos. Essa obra prima da pintura de traços modernistas serviu de inspiração a diversos artistas. Picasso, por exemplo, realizou seu Guernica sob o impacto dos painéis de Portinari. O J Ao lado esquerdo da imagem está retratada a guerra. Sofrimento, M Figuras encurvadas lamentando a morte fazem referência a O Pessoas ajoelhadas indicam desespero e fanatismo. artista faleceu em 1962, com a saúde debilitada pelo súplicas e lamentações estão presentes. outras obras do pintor, como Criança Morta (1944), da série envenenamento com tintas com chumbo. Esse material ainda pode Migalha: Retirantes. ser encontrado em tintas, em especial as tintas de parede vendidas Migalha: à população de baixa renda. No ano de 2010 os painéis retornaram Migalha: ao Brasil para restauro e estiveram expostos aqui até 2013.

K Os quatro cavaleiros do Apocalipse (Fome, Peste, Morte e Migalha: Guerra) são retratados na imagem.

Migalha:

34c / tarefa

(Parte 3/3)

Nesta tarefa, propomos às equipes o trabalho com um instrumento que é muito importante para os historiadores: analisar e compreender imagens, observando seus detalhes e tirando conclusões a partir deles. Esta tarefa é composta por TRÊS partes, ou seja, 3 imagens:

34a Extração e preparação de ovos de tartaruga no Rio Amazonas, de Spix e Martius, 1828. 34b Painéis “Guerra” e “Paz” de Cândido Portinari, 1942-1956. 34c “Capa do LP Phono 73”, 1973.

Em cada uma destas imagens, as equipes encontrarão “números”. A tarefa consiste em associar estes números às frases que preparamos e que aparecerão ao lado de cada parte destacada na imagem. São frases que descrevem aspectos da imagem. Cada número deve ser associado a uma única frase (indicada por uma letra). Entretanto, as equipes encontrarão mais frases do que números, ou seja, há frases que não serão associadas a nenhum número.

Para visualizar detalhes da imagem você pode utilizar o zoom (as lupas estão ao lado esquerdo das imagens). Ao clicar o cursor sobre o número escolhido, abrirá uma página com todas as frases. Escolha a mais pertinente e clique sobre ela. Deste modo, você associou o número à frase. Faça isso para todos os números de cada imagem.

ATENÇÃO: Ao clicar sobre uma frase ela é salva AUTOMATICAMENTE EM RASCUNHO e mesmo que você saia da página da Olimpíada e retorne depois, o rascunho estará salvo e disponível, podendo ser alterado. Após ter associado todos números às frases NESTA imagem, o botão “Entregar a Questão” cará disponível, assim não esqueça de conrmar esta parte de sua tarefa, clicando no botão “Entregar a Questão”.

O envio da tarefa 34 ocorre SEPARADAMENTE para cada imagem [34a, 34b e 34c], assim quando a equipe clicar em “Entregar a Questão” envia as respostas para uma imagem. Após clicar em “Entregar a Questão” nenhuma alteração poderá ser feita. Por isso só clique em “Entregar a Questão” após ter certeza de que todos números às frases na imagem é o que sua equipe deseja entregar.

Um pouquinho de calma e muita atenção são importantes para o sucesso desta atividade.

Bom trabalho a todos.

Capa do LP Phono 73, 1973.

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Alternativas de textos descritivos G Maria Bethânia e , além de irmãos, são parceiros M , além de cantor e compositor é também poeta e S Somente no século XXI, com a abertura dos arquivos com nas canções “Luz da noite”, “Caras e bocas”, “Trampolim” e escritor, tendo composto sua primeira canção, “Olhar bestial” em documentos da ditadura e o trabalho da Comissão da Verdade, a A O primeiro LP de que fez grande sucesso comercial “Pássaro proibido”. 1958, e lançado o primeiro livro, Deus da Chuva e da Morte, em família de Wilson Simonal conseguiu limpar seu nome, provando foi lançado no mesmo ano de 1973, o Krig-há, bandolo!. No ano 1962. No Phono 73, cantou o “Rock da barata”, em que contava a sua inocência como delator e responsável pela tortura de seu anterior, defendeu a canção "Let me sing, let me sing" no VII Migalha: história da morte de uma barata de estimação. contador. Essa história foi contada no documentário “Ninguém sabe Festival Internacional da Canção, no estilo que o consagrou: a o duro que dei” (2009). mistura do rock com o baião. Migalha: H Maria Bethânia se apresentou com cantando “Mãe Migalha: Migalha: menininha”, de . A foto do beijo trocado pelas duas artistas no camarim rendeu muitos comentários no período. N O MPB-4 foi o grupo vocal de maior duração com a mesma formação na história da música popular brasileira. Neste festival, T O Quinteto Violado se apresentou pela primeira vez em janeiro B Fagner cantou “Manera fru fru, manera” nesse festival. Alguns Migalha: cantou a canção “Pesadelo” de Paulo César Pinheiro. de 1970, na Faculdade de Filosoa da Universidade Federal de anos depois, por não ter dado os créditos da letra da canção Pernambuco, mas o nome do grupo foi dado somente em outubro “Canteiros” para Cecília Meireles teve seu disco Eu Canto (1978) Migalha: de 1971. As canções que cantaram no Phono 73 não foram gravadas recolhido por ter gravado uma segunda letra da poeta, “Motivos”. O I Nara Leão participou dos movimentos Bossa Nova, Canção de em nenhum dos três LP’s. LP foi relançado com a faixa “Quem me levará sou eu” substituindo Protesto e Tropicália. O LP Phono 73 vol. 3 trouxe sua única a que foi vetada. interpretação para “Quinze anos” (Naire e Paulinho Tapajós), não O Raul Seixas e Sérgio Sampaio gravaram juntos um disco no início Migalha: regravada em outros discos da cantora. dos anos de 1970, o Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Migalha: Sessão das 10. No festival, Raul cantou “Loteria da Babilônia” e Migalha: Sérgio Sampaio “Eu quero é botar meu bloco na rua”. U e compuseram “Cálice” para esse evento, no entanto a canção foi duramente censurada na C Toquinho e Vinícius de Moraes iniciaram sua parceria em 1970, Migalha: apresentação, com cortes nos microfones de Chico. durante a série de shows na boate La Fusa, em Buenos Aires, com J e Wanderléa eram integrantes da Jovem Guarda, e Maria Creusa. Antes disso, em 1969, Toquinho se apresentou na nesse festival apresentaram um pot-pourri de sucessos de suas Migalha: Itália em duo com Chico Buarque, que ali havia se exilado. carreiras, onde cantaram “Sentado à beira do caminho” (Roberto P Jards Macalé, que cantou sua “Movimento dos barcos”, foi Carlos e Erasmo Carlos), “Foi assim” (Renato Correia e Ronaldo parceiro de Gal Costa e Lanny Gordin na canção “Love, trie and die”, Migalha: Correia) e “Festa de arromba” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos). gravada por Gal Costa no LP Legal (1970) com participação de V Elis Regina foi vaiada ao entrar no palco, por ter aceitado cantar Erasmo Carlos, Tim Maia e no backing vocal. o hino nacional nas olimpíadas do exército em 1972, mas quando Migalha: terminou sua interpretação de “Cabaré” (João Bosco e Aldir Blanc) D Alagoano, o multi-instrumentista começou sua Migalha: foi ovacionada pelo público presente. carreira aos 14 anos, em 1950, se apresentando com seu irmão José

Neto na Rádio Tamandaré de Pernambuco. Nos anos 1960 integrou K , hoje Jorge Benjor, cantou “Mas que nada” de sua Migalha: o Quarteto Novo, tendo acompanhado Geraldo Vandré em vários autoria e “É de manhã” (Caetano Veloso), além de “Jazz potatoes” Q Ronnie Von foi o precursor do rock psicodélico no Brasil, e um shows. em duo com Gilberto Gil. O cantor inglês Rod Stewart, em 1978, dos maiores incentivadores da banda que ele mesmo batizou, Os lançou o grande sucesso “Da ya think I'm sexy?”, cuja melodia os Mutantes. Sua apresentação também não cou registrada nos três W A imagem, ilustração de José Luiz Benício da Fonseca, foi capa Migalha: fãs de Jorge Ben imediatamente reconheceram como idêntica ao LPs do Phono 73. dos três LPs do Phono 73, festival da Polydor/Phonogram que reuniu refrão de “Taj Mahal”. A questão foi resolvida extrajudicialmente, seu elenco de artistas de 10 a 13 de Maio de 1973, em plena ditadura Migalha: quando Stewart reconheceu ter sido um “plagio inconsciente”. militar. Benicio cou conhecido por seu estilo, sendo autor de E Caetano Veloso se apresentou com Odair José, cantando “Eu vou diversos cartazes do cinema nacional, como dos lmes “Ana Terra”, tirar você desse lugar”. Ficou famosa sua fala “não há nada mais Z Migalha: “Independência ou Morte”, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” e “Beijo do que um público classe A”, respondendo as vaias do público por R Marcus Pitter foi um cantor de muito sucesso na primeira no Asfalto” entre outros. Odair ser considerado um cantor popular e não politizado. metade do século XX, e foi citado no livro Eu não sou cachorro não, L As Cilibrinas do Eden ( e Lucinha Turnbull) abriram o do historiador Paulo César de Araújo, por ter gravado a balada “Eu Migalha: Migalha: primeiro dia do festival, na formação que rendeu um disco gravado queria ser negro”, em protesto contra o racismo. pela Philips mas que não foi lançado ocialmente, o Cilibrinas do Migalha: Éden. As duas em seguida montariam o Tutti-Frutti. Benício não X Wilson Simonal, que cantou “Hino ao Senhor” (Tony Osanah), F começou sua carreira em 1968, no Festival Universitário retratou Lucinha na imagem. envolveu-se em uma grande polêmica durante a ditadura militar, ao da TV Tupi. Tem muitos sucessos gravados no Brasil e também no pedir a alguns amigos do DOPs que prendessem e torturassem seu exterior por nomes como Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, Carmen Migalha: contador. Processado por sequestro e extorsão, redigiu no MacRae, George Benson, Barbara Streisand, Quincy Jones, Jorge julgamento um documento se dizendo delator, o que levou sua Drexler e Jane Monheit. carreira ao ostracismo. Migalha: Migalha: Y , que não teve canções gravadas nos LPs do festival, Z Os Mutantes e Rita Lee haviam rompido, mas o autor da imagem lançou seu primeiro disco, Pérola Negra, no mesmo ano de 1973. escolheu representa-los juntos. Nesse período, além de Arnaldo e Sérgio Batista, faziam parte da banda Rui Motta na bateria e Manito Migalha: no teclado, substituído no mesmo ano por Tulio Mourão.

Migalha:

Para organizá-los, basta selecionar Atividade de ordenação 22 / tarefa (reedição) dentre a lista fornecida o período histórico que considera correto. de documentos

Esta tarefa é exatamente a mesma #1 apresentada na fase 2, sem nenhuma Documento 1a alteração de conteúdo. Atenção! Aprovada a reforma do Ensino Médio

Nesta tarefa, fornecemos a vocês O sistema não permite o envio da tarefa a tweet documentos históricos. menos que todos os documentos estejam relacionados ao seu século de produção e ao século a que se refere. Vocês já os conhecem, pois apareceram SÉCULO DE PRODUÇÃO É necessário conrmar a organização dos em nossas questões das fases 1 e 2. documentos depois que a sua equipe ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-História] terminar a tarefa. Ao clicar em “Salvar [XV] [XVI] [XVII] [XVIII] Sua tarefa é organizá-los de duas formas: Rascunho” o trabalho ca salvo em modo [XIX] [XX] [XXI] rascunho, e mesmo que você saia da página da Olimpíada e retorne depois, o SÉCULO A QUE SE REFERE 1) Dentro de uma linha de tempo rascunho estará salvo e disponível. histórico de produção: coloque cada ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história] documento dentro da época a que [XV] [XVI] [XVII] [XVIII] pertence, ou seja, a época em que foi [XIX] [XX] [XXI] originalmente escrito ou produzido. O envio denitivo ocorre apenas quando a equipe clicar em “Entregar a questão”. Documento 1b #2 Após clicar em “Entregar a questão” 2) Dentro de uma linha de tempo Agora é lei sancionada a nenhuma alteração poderá ser feita. Por histórico do tema abordado: coloque cada isso só clique em “Entregar a questão” reforma do Ensino Médio documento dentro da época a que se após ter organizado todos os documentos tweet refere, ou seja, a época sobre a qual fala o e ter certeza de que deseja nalizar a documento. Observe que um documento tarefa. pode falar de um século especíco ou abordar períodos mais amplos. SÉCULO DE PRODUÇÃO

ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história]

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Jesus no Estado do Relato de viajante Maranhão SÉCULO DE PRODUÇÃO SÉCULO DE PRODUÇÃO Crônica

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Fotograa Letra de música

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ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história] SÉCULO A QUE SE REFERE Documento 12e #21 [XV] [XVI] [XVII] [XVIII] SÉCULO DE PRODUÇÃO Os monumentos às [XIX] [XX] [XXI] ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história] [XV] [XVI] [XVII] [XVIII] ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história] bandeiras - Uma nova [XIX] [XX] [XXI] [XV] [XVI] [XVII] [XVIII] Documento 14 #23 perspectiva [XIX] [XX] [XXI] Texto Acadêmico Entrevista de Carmem Documento 15b #25 Portinho SÉCULO A QUE SE REFERE Nossa Patria Entrevista Manual didático ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história] SÉCULO DE PRODUÇÃO [XV] [XVI] [XVII] [XVIII]

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#29 SÉCULO DE PRODUÇÃO Documento 18 SÉCULO A QUE SE REFERE Documento 16a #26 ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história] Planisfério de Cantino ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história] A prática musical religiosa [XV] [XVI] [XVII] [XVIII] (1502) [XV] [XVI] [XVII] [XVIII] no Brasil e em Portugal [XIX] [XX] [XXI] Mapa [XIX] [XX] [XXI] na segunda metade do SÉCULO A QUE SE REFERE século XVIII Documento 21 #31 ESCOLHA APENAS UMA: Texto Acadêmico [Pré-história] SÉCULO DE PRODUÇÃO [XV] [XVI] [XVII] [XVIII] Entrevista com Edgar ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história] [XIX] [XX] [XXI] Salvadori De Decca [XV] [XVI] [XVII] [XVIII] Entrevista SÉCULO DE PRODUÇÃO [XIX] [XX] [XXI] Documento 17 #28 ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história] O Vergalho SÉCULO A QUE SE REFERE [XV] [XVI] [XVII] [XVIII] Literatura SÉCULO DE PRODUÇÃO [XIX] [XX] [XXI] ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história] [XV] [XVI] [XVII] [XVIII] ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história]

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[XIX] [XX] [XXI] Jornal ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história] [XV] [XVI] [XVII] [XVIII] Documento 16b #27 SÉCULO A QUE SE REFERE [XIX] [XX] [XXI] Missa em Fá Maior - ESCOLHA APENAS UMA: [Pré-história] SÉCULO DE PRODUÇÃO Kyrie 23 Haiti (1993) Letra de música

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"Quando você for convidado pra subir no Fantástico E nenhum no marginal Título

adro da Fundação Casa de Nem o disco de Paul Simon E se, ao furar o sinal, o velho sinal Tipo de documento Pra ver do alto a la de soldados, quase Ninguém vermelho habitual Origem todos pretos Ninguém é cidadão Notar um homem mijando na esquina da LP/CD: TROPICÁLIA 2 - Dando porrada na nuca de malandros Se você for ver a festa do Pelô rua sobre um saco brilhante de lixo do Caetano Veloso e Gilberto pretos E se você não for Leblon Gil, Gravadora: De ladrões mulatos Pense no Haiti E quando ouvir o silêncio sorridente de Polygram, 1993 E outros quase brancos Reze pelo Haiti São Paulo diante da chacina

Tratados como pretos Só pra mostrar aos outros quase pretos O Haiti é aqui 111 presos indefesos Créditos (E são quase todos pretos) O Haiti não é aqui Mas presos são quase todos pretos Caetano Veloso e Gilberto Gil E aos quase brancos pobres como pretos Ou quase pretos Como é que pretos, pobres e mulatos E na TV se você vir um deputado em Ou quase brancos quase pretos de tão E quase brancos quase pretos de tão pânico pobres pobres são tratados Mal dissimulado E pobres são como podres E não importa se olhos do mundo inteiro Diante de qualquer, mas qualquer mesmo E todos sabem como se tratam os pretos possam estar por um momento voltados Qualquer qualquer E quando você for dar uma volta no Caribe para o largo Plano de educação E quando for trepar sem camisinha Onde os escravos eram castigados Que pareça fácil E apresentar sua participação inteligente E hoje um batuque, um batuque com a Que pareça fácil e rápido no bloqueio a Cuba pureza de meninos uniformizados E vá representar uma ameaça de Pense no Haiti De escola secundária em dia de parada democratização do ensino de primeiro Reze pelo Haiti E a grandeza épica de um povo em grau formação E se esse mesmo deputado defender a O Haiti é aqui Nos atrai, nos deslumbra e estimula adoção da pena capital O Haiti não é aqui" Não importa nada E o venerável cardeal disser que vê tanto Nem o traço do sobrado, nem a lente do espírito no feto 24a Bilhete deixado juntamente a um bebê Bilhete

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Tipo de documento

Observações Agradecemos à Amanda Mensch Eltz, coordenadora do Museu Centro Histórico- Cultural Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, pela permissão para reproduzir o bilhete aqui utilizado.

Origem Bilhete deixado juntamente a um bebê, na Roda dos Expostos, no dia 2 de agosto de 1920. Arquivo documental Centro Histórico-Cultural Santa Casa.

Créditos Anônimo Transcrição "Rogo, pelo amor de Deus as Boas Irmãs conhecida um dia que a possa ver - Caridozas nunca tirar esta correntinha do nascida hoje as 4 e um quarto [pesço-le] pescoço desta criançinha para ser para chamar-se Raul". 24b Representação cenográca Fotograa 25 A árvore da vida e o innito azul (2006) Xilogravura

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Tipo de documento

Origem Gilvan Samico, A Árvore da Vida e o Innito Azul. Xilogravura em cores impressa s/ papel, ass., dat. 2006 inf. esq., tit. centro inf., n. 17/120 e com a indicação xilogravura inf. dir. Um exemplar reproduzido na p. 145 do livro Samico, de Weydson Barros Leal (Rio de Janeiro: Bem-te- Vi, 2012). MI 93 x 49,5 cm ME 105 x 63 cm. Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/-5HusLCQFrMs/T1OyGzySh4I/AAAAAAAAAI0/2DjOye3mQkk/s1600/digitalizar0001.jpg

Créditos Gilvan Samico

Técnica Xilografura

Dimensões MI 93 x 49,5 cm ME 105 x 63 cm

26 Malungu, ngoma vem! Texto acadêmico

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“[Com base nos trabalhos de Rugendas, o propôs que [a palavra] viesse ‘do locativo idioma) tem o signicado de Título

cientista francês Adrien Balbi defendeu, conguês (kikongo) m’alungu, (...) ‘no ‘barco/navio’ (literalmente ‘canoa Tipo de documento no início do século XIX, a]... hipótese da barco, no navio’. Mais recentemente, gigantesca’), não apenas o de Origem unidade lingüística da África Central e Antenor Nascentes identicou o vocábulo ‘companheiros’. Robert W. Slenes. “ ‘Malungu. Austral. Décadas depois, (...) a hipótese kimbundu malunga (sic), ‘companheiros, [...] Quando se acrescenta a tudo isso o Ngoma vem!’: África coberta conquistara a plena aceitação da camaradas’. [uma análise mais precisa fato de que malungu em umbundu e descoberta no Brasil”. comunidade cientíca, e a nova família de indica que] [...] ‘malungo’ seria derivado freqüentemente tem signicado, não Revista USP, São Paulo, V. 12, línguas receberia o nome de ‘bantu’. da conuência entre m’ulungu simplesmente de ‘companheiros’, mas de 1992. pp. 48-67. Pode-se dizer, portanto, (...) que através (kimbundu) e m’alungu (kikongo), ambos ‘companheiros do sofrimento’, (...) de Rugendas a Europa descobriu no Brasil signicando ‘companheiro’ em ambas as Créditos delineia-se outra solução para nosso uma importante parte da África. línguas, kimbundu e umbundu. Robert W. Slenes enigma etimológico original. Será que Se reconstruirmos o contexto desta Parece-me, no entanto, que outra ‘malungo’, no português brasileiro, e o contribuição de Rugendas, no entanto, hipótese (...) é mais plausível. sentindo de ‘companheiros’ atribuído a torna-se claro que quem descobriu a Cannecatim, em seu dicionário kimbundu esse vocábulo em kimbundu e umbundu, África no Brasil, muito antes dos de 1805, dá ‘Rilúngo iaienene’ como não viriam ambos (...) de malungu (plural europeus, foram os próprios ‘africanos’ signicado do verbete ‘barco’, sendo que de rilungu em kikongo e kimbundu e de (...) [que], trazidos como escravos. (...) ‘iaienene’ quer dizer grande. Ora, a classe lilungu em umbundu), signicado representantes desses povos, quando de substantivos de kimbundu cujo prexo originalmente ‘barco/navio’? Isto é, será misturados e transportados ao Brasil, não singular é ‘ri-’ refere-se a objetos de que o trauma do tráco de escravos não demoraram muito em perceber a grandeza. Rilungu, portanto, teria o teria levado tanto os escravos (falantes existência entre si de elos culturais mais signicado de ‘canoa (ulungu) grande’. das três línguas mencionadas) profundos. Johnston observa (...) que ‘(Ma-) é embarcados para a América no mesmo invariavelmente plural de Li- (cuja navio, quanto, metaforicamente, os [A palavra malungo exemplica esses variante kimbundu é Ri-) mas pode ser companheiros de qualquer infortúnio na laços.] Segundo observações do jurista- usado num sentido coletivo (...). Também, região de Luanda e Benguela, a chamar- lólogo Macedo Soares em 1880, ‘Ma- (...) pode ter o sentido de se de ‘meu barco’/’meu companheiro de ‘malungo’ no Brasil queria dizer ‘gigantesco’ quando é puramente o plural barco’? ‘companheiro, patrício, da mesma região, de Li-’. De fato, hoje em kimbundu que veio no mesmo comboio’, ou (...) [...] para muitos escravos da África malungu (ma- é o plural de ri- nesse ‘parente’. (...) Em 1933, Jacques Raimundo Central, a palavra ‘malungo’, teria signicados cosmológicos (...). Um dos vivos daquele dos mortos; portanto, simpatizantes’, aparentemente uma vocábulos-raízes do proto-bantu (...) é - atravessar a kalunga (simbolicamente categoria de espíritos dos antepassados. dònga (com signicado de ‘rio’, ‘vale’, representada pelas águas do rio ou do mar (...) O nome desses espíritos, derivado de ‘canal’) que em kikongo, kimbundu e (...) ) signicava ‘morrer’, se a pessoa m’akuá-lunga, ‘relativos aos do além’, é umbundu toma a forma de kalunga e vinha da vida, ou ‘nascer’, se o malunga. Percebem-se agora os adquire também o signicado de ‘mar’. É movimento fosse no outro sentido. signicados mais amplos de ‘malungo’ possível dizer que ngulu (em kikongo) e [...] [Para os falantes dessas línguas,] a para os escravos falantes de kikongo, ulungu (em kimbundu) sejam derivados cor branca simbolizava a morte; os kimbundu e umbundu, cujos conceitos da mesma raiz que kalunga, também por homens eram pretos, os espíritos brancos. cosmológicos eram semelhantes (...). metonímia (isto é, que de ‘rio/mar’ Como resultado desta crença, do tráco de ‘Malungo’ signicava não apenas ‘meu tenha-se chegado a ‘canoa’). Seja como escravos e da associação do oceano com a barco’, ‘camarada de embarcação’, mas for, para escravos falantes desses três barreira kalunga, foi fácil para os bakongo ‘companheiro da travessia da vida para a idiomas, ou para povos que compartilham identicar a terra dos brancos, Mputu, morte branca’, e possível ‘companheiro sua cultura, ‘malungo’ não teria com a dos mortos. [...] Por outro lado, da viagem de volta para o mundo, preto, signicado apenas ‘meu barco’, e por considerava-se, também, que (...) mais dos vivos’. A história de ‘malungo’ extensão ‘camarada da mesma dia menos dia, os espíritos voltariam para encapsula o processo pelo qual os embarcação’, mas forçosamente também car perto de seu povo e aldeia de origem. escravos, falantes de línguas bantu ‘companheiro na travessia da kalunga’. diferentes e provindos de diversas etnias, [...] De acordo com o folclorista Oscar Ora, acontece que kalunga também começaram a descobrir-se como Ribas, na região de Luanda acredita-se na signicava a linha divisória, ou a ‘irmãos’.” existência de certo tipo de ‘espíritos ‘superfície’, que separava o mundo dos 27a Decreto-Lei nº 869, de 12 de Setembro de 1969 Documento Legal

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"Dispõe sobre a inclusão da a) a defesa do princípio com fundamento na moral, no Título

Educação Moral e Cívica como democrático, através da patriotismo e na ação construtiva, Tipo de documento disciplina obrigatória, nas escolas preservação do espírito religioso, visando ao bem comum; Origem de todos os graus e modalidades, da dignidade da pessoa humana e h) o culto da obediência à Lei, da Decreto-Lei nº 869, de 12 de Setembro de 1969. dos sistemas de ensino no País, e do amor à liberdade com delidade ao trabalho e da Disponível dá outras providências. responsabilidade, sob a inspiração integração na comunidade. em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1960- de Deus; OS MINISTROS DA MARINHA DE Parágrafo único. As bases 1969/decreto-lei-869-12-setembro-1969-375468- b) a preservação, o fortalecimento GUERRA, DO EXÉRCITO E DA losócas de que trata êste publicacaooriginal-1-pe.html e a projeção dos valôres AERONÁUTICA MILITAR, usando artigo, deverão motivar: espirituais e éticos da Créditos das atribuições que lhes confere o a) a ação nas respectivas nacionalidade; Augusto Hamann Rademaker Grünewald; Aurélio de artigo 1º do Ato Institucional nº disciplinas, de todos os titulares c) o fortalecimento da unidade lyra Tavares; Márcio de Souza e Mello; Traso Dutra 12, de 31 de agosto de 1969, do magistério nacional, público nacional e do sentimento de combinado com o § 1º do artigo ou privado, tendo em vista a solidariedade humana; 2º do Ato Institucional nº 5, de 13 formação da consciência cívica do d) o culto à Pátria, aos seus de dezembro de 1968, aluno; símbolos, tradições, instituições e DECRETAM: b) a prática educativa da moral e aos grandes vultos de sua do civismo nos estabelecimentos Art. 1º É instituída, em caráter história; de ensino, através de tôdas as obrigatório, como disciplina e, e) o aprimoramento do caráter, atividades escolares, inclusive também, como prática educativa, com apoio na moral, na dedicação quanto ao desenvolvimento de a Educação Moral e Cívica, nas à família e à comunidade; hábitos democráticos, escolas de todos os graus e f) a compreensão dos direitos e movimentos de juventude, modalidades, dos sistemas de deveres dos brasileiros e o estudos de problemas brasileiros, ensino no País. conhecimento da organização atos cívicos, promoções extra- sócio-político-ecônomica do País; classe e orientação dos pais." Art. 2º A Educação Moral e g) o preparo do cidadão para o

Cívica, apoiando-se nas tradições exercício das atividades cívicas nacionais, tem como nalidade: 27b Guia de Civismo Guia

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"A vida é cada vez mais subjetivos que a seio os erros da sociedade Título

complexa e tumultuada, o caracterizam, denidos pela exterior'. (…) Tipo de documento mundo se transforma losoa teísta da Entende-se, entretanto, que Glossário rapidamente. Premida pela Constituição do Brasil. Com o Estado não deve Assectário: que não pertence a seita. necessidade, a família de essa base, precisa, no monopolizar a educação hoje, para sobreviver na luta entanto, incorporar as diante do dever que se lhe de cada dia, não pode conquistas da psicologia e atribui. Continua a ser da dedicar-se com as novas técnicas, Origem família e da escola a exclusividade à educação renovando-se conforme os Diniz Almeida do Vale. Guia de Civismo. Brasília: Ed. Mec, obrigação especíca de dos lhos. trabalhos dos grandes 1971. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002420.pdf ministrar a educação, pois à Simultâneamente, a pedagogos da atualidade, família e à escola cabe a sociedade se afastou muito que se mantiveram éis aos Créditos função de educar a criança e da Igreja, que sempre princípios espirituais de Diniz Almeida do Vale o adulto na direção exerceu papel nossos antepassados. Para desejada, visto que a preponderante na formação essa integração do jovem liberdade de ensino é um moral da infância. Dessa moderno, é urgente que se direito inalienável, forma, a escola teve a sua propiciem ocasiões em que garantido por Lei. À missão e responsabilidade sua personalidade se Constituição brasileira de muito aumentadas. aperfeiçoe de maneira que 1967, como outras que a Infelizmente, o sistema de saiba "viver", após antecederam, rmou ensino, por diversas causas, concluída a sua passagem doutrina a respeito. Pelo seu não acompanhou o pela escola. A escola deve preâmbulo, 'O Congresso progresso, permanecendo, reproduzir, tanto quanto Nacional, invocando a em muitas partes, quase possível a vida familiar, a proteção de Deus...', desde como em antigos estágios. prossional, a política e logo demonstra o espírito Ora, semelhantemente a religiosa da sociedade religioso-assectário que outras instituições, a escola exterior. 'Assim organizada, preside à legislação em tem que ser atualizada, a escola viverá todos os todos os setores da vida embora sem trair os problemas da vida social, nacional. símbolos culturais procurando corrigir no seu (…) seu monopólio. Estatui seu país. A garantia de liberdade amparo técnico e nanceiro, de ensino, de ciências e Como se vê, os princípios concedendo bolsas de letras, e da liberdade de básicos em que se estudo. A m de evitar cátedra, é medida de caráter fundamentaram as problemas futuros quanto à liberal de elevada Declarações de Direitos do sobrevivência da língua que signicação. Tais Homem, da ONU e da OEA, falamos, prescreve que o liberdades, é óbvio, terão foram observados pela ensino primário só será que respeitar as bases nossa Constituição, que ministrado no idioma do losócas da Constituição assegura a todos os país, preservando a unidade que as proclamou. Assim, brasileiros igualdade de nacional. Tornando o ensino liberdade de educação não condições no ensino, obrigatório dos sete aos signica liberdade de inspirada em ideais quatorze anos, bem como ensinar doutrinas democráticos de união estabelecendo a extremistas, losoas nacional. Estabelece que a responsabilidade das alienadas de nosso modo de educação será ministrada emprêsas, defendeu o vida." pelo Estado, mas não cria o futuro desenvolvimento do 27c Princípios de Educação Moral e Cívica (capa) Manual didático

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Tipo de documento

Origem Amaral Fontoura. Princípios de Educação Moral e Cívica. Editora Aurora, 1971.

Créditos Amaral fontoura 28a História indígena e o eterno retorno do encontro Depoimento

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“Meu nome é Ailton e eu sou do poderiam ser mineiros e nem percepção dessa coisa, do Título

povo Krenak (...). A despeito de capixabas, os índios também cenário da História de que nós Tipo de documento eu não ter cumprido uma não poderiam ser brasileiros. os povos indígenas, nós Observações carreira acadêmica, não ter feito (...) antes de existir Minas e passamos ao longo da História Ailton Krenak nasceu no Vale do rio Doce, Minas Gerais, em este percurso na universidade, Espírito Santo, os nossos tocaiando os grandes vultos da 1954. Alfabetizou-se aos 18 anos, tornando-se a eu tenho tido ao longo destes antepassados perambulavam, História. Os grandes vultos da seguir produtor gráco e jornalista. Na década de 1980 últimos 20, 30 anos, muitas atravessavam este continente de História ocupam a cena e nós os passou a se dedicar exclusivamente à articulação do oportunidades de publicar, de um lado pro outro e não tocaiamos. Ficamos de tocaia. movimento indígena. Em 1987, no contexto das discussões divulgar o pensamento tanto do perguntava se era Minas ou Por quê? da Assembleia Constituinte, Ailton Krenak foi autor de um povo Krenak, quanto dos outros Espírito Santo não: muito Por uma escolha? Não! Pelo gesto marcante, logo captado pela imprensa e que comoveu povos com quem eu tive a depois alguém veio e marcou próprio processo histórico. O a opinião pública: pintou o rosto de preto com pasta de oportunidade de compartilhar a estas fronteiras. Pois muito lugar em que nós camos na jenipapo enquanto discursava no plenário do Congresso minha experiência. antes, também perambularam História é o lugar de tocaia da Nacional, em sinal de luto pelo retrocesso na tramitação dos por este continente sem [...] eu não vou abordar a História. Nós não somos vultos direitos indígenas. perguntar onde era o Paraguai, história indígena do Brasil, eu da história. É por isso que eu (http://www.fae.ufmg.br/labepeh/down/livrofaepibid.pdf) a Argentina, o Brasil e a Bolívia. não vou tratar da história acho difícil falar de uma indígena no Brasil. A história [...] como que eu posso achar ‘História dos Índios no Brasil’,

indígena no Brasil, ela tem uma que estou tratando (...) da porque você pode contar uma Origem complexidade e riqueza; seria história dos índios no Brasil, se história indígena. Porque tem Seminário “A História do Ponto de Vista Indígena”. como tentar entender os grãos a maioria do tempo eu estou uma história dos krenak, dos Transcrito em: LIMA, Pablo (coord.). Fontes e reexões para de areia de uma imensa praia ou referenciando a minha fala em xavantes, dos guaranis etc., de o ensino de história indígena e afro-brasileira: uma seria como tentar entender as eventos onde os índios não dentro da memória viva desses contribuição da área de História do PIBID/FaE/UFMG. Belo estrelas, a complexidade de uma tiveram nenhum protagonismo, povos cada um deles é capaz de Horizonte: UFMG - Faculdade de Educação, 2012. Disponível constelação de estrelas, falando e em eventos onde os índios reportar, a sua trajetória, desde em: http://www.fae.ufmg.br/labepeh/down/livrofaepibid.pdf de cada uma. quando aparecem, aparecem a chegada dos brancos na praia somente como vultos assim lá até os dias de hoje. [...] [Escolhi] abordar a história no fundo do quintal; nas Mas é muito comum as pessoas indígena e não a história dos clareiras mais remotas? Eu incorrerem num erro que é de índios do Brasil. [...] Porque Créditos particularmente tenho uma querer contar a história assim como os índios não Ailton Krenak indígena no Brasil quando o escola de samba, mas isso não registrada e que esta memória é Brasil começou a ser ‘Brasil’. serve pra contar a nossa um conjunto de práticas, Quando a primeira canoa de história. rituais, de práticas apoiadas na português chegou à praia. cosmovisão, apoiada na visão A nossa história, a memória Parece que todos nós estávamos daquilo que é vulgarmente da nossa história é anterior a dormindo um sonho eterno, chamado de ‘sagrado’. [...] No 1500; anterior à chegada dos num berço esplêndido quando o meu caso, a minha memória portugueses; anterior a essas primeiro português chegou e fez está suportada em um fronteiras nacionais e regionais, um barulho na praia e despertou conhecimento que antecede a essa conguração que o Brasil aquele povo que vivia dormindo tudo o que está escrito sobre a tem. um sonho eterno, em berço nossa história. Eu não desprezo esplêndido. (...) Aí vieram esses [...] o pensamento indígena tem o esforço dos historiadores, dos geniais portugueses, dá um recursos para acessar a registros da História: eu os estalo de dedo, acorda a gente e memória que não está escrita, reconheço. Mas eu não dependo começa essa história do Brasil. uma memória que não está deles para conhecer a História” Isso serve pra samba enredo de 29a A Coligay saúda o seu mais novo ídolo Fotograa

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Origem A Coligay saúda o seu mais novo ídolo. Foto da torcida da Coligay divulgada em matéria da Revista Placar de 22/5/1977. Disponível em: huTLLFB7LpA/UUUeTL8_oFI/AAAAAAAAAEA/PZeeeYtWRdM/s1600/Coligay1.jpg

Créditos Revista Placar

Técnica Fotograa 29b Coligay: apoio incondicional ao Grêmio Fotograa 30a Tratados da terra e gente do Brasil Relato de Viajante

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“[Da or do cajueiro] nasce uma tudo é sumo: são bons para a calma, em Portugal, e dão-se por esses matos, e Título

castanha, e da castanha nasce um pomo refresca muito (...). A castanha é tão boa, se colhem muitos molhos de castanhas, e Tipo de documento do tamanho de um repinaldo, ou maçã e melhor que as de Portugal; (...). Destas a fruta em seus tempos a todos farta. Glossário camoesa; é fruta muito formosa (...) e árvores há tantas como os castanheiros Destes acajus fazem os Índios vinho.” Repinaldo: nome de uma variedade

de maçã[pêro].

Maça camoesa: nome de uma

variedade de maçã.

Observações

Estes tratados foram escritos, entre

1583 e 1601, pelo Padre

Jesuíta Fernão Cardim, nos anos

seguintes à sua chegada ao Brasil,

quando desempenhou o cargo de

secretário do Padre Visitador

Cristóvão de Gouveia, mas

mantiveram-se inéditos em língua

portuguesa até 1847.

Origem

Fernão Cardim. Tratados da terra e

gente do Brasil (1583-1601). 2. ed.

Lisboa: Comissão Nacional para as

Comemorações dos Descobrimentos

Portugueses, 2000 [1847].

Créditos

Fernão Cardim 30b Tratado descritivo do Brasil em 1587 Trecho de livro

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“[...] Estas árvores [cajueiros] são como do sabugueiro, de bom cheiro, mas muito deles não fazem mal a nenhuma hora do Título

gueiras grandes, têm a casca da mesma breve. [Os cajus] [...] são medicinais para dia (...). Do sumo dessa fruta faz o gentio Tipo de documento cor, e a madeira branca e mole como doentes de febres, e para quem tem vinho, com que se embebeda, que é de Glossário gueira, cujas folhas são da feição da fastio, (...) e fazem bom bafo a quem os bom cheiro e saboroso” Fastio: enjoo cidreira e mais macias. (...) a or é como a come pela manhã, e por mais que se coma Origem Gabriel Soares de Sousa. Tratado descritivo do Brasil em 1587. Organização de Fernanda Trindade Luciani. São Paulo, SP: Hedra, 2010.

Créditos Gabriel Soares de Sousa

30c Viagem à Terra do Brasil Relato de viajante

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“Existe também no país uma árvore tão que o marmelo e não só tem bom gosto altura das árvores e só as podíamos obter Título

alta como a sorveira da Europa; dá um mas ainda dá um caldo acidulado quando os macacos, ao comê-las, Tipo de documento fruto chamado acaiú que tem a forma e o agradável ao paladar. No calor esse derrubavam grande quantidade”. Glossário tamanho de um ovo de galinha. Quando refresco é excelente, mas as frutas são Acidulado: levemente ácido. madura, a fruta se torna mais amarela do muito difíceis de colher por causa da Origem Jean de Lèry. Viagem á Terra do Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1961 [1578].

Créditos Jean de Lèry

30d Tratado da província do Brasil Relato de viajante

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“Outra fruta se cria numas árvores cajus, tem muito sumo, e cria-se na ponta pelo contrário este caroço assado é muito Título

grandes, estas se não plantam, nascem desta fruta um caroço como castanha, o doce e mais gostoso que amêndoa. São de Tipo de documento muitas pelo mato. Esta fruta depois de qual tem a casca mais amargosa que fel e sua natureza muito quentes em extremo. Glossário madura é muito amarela, são como peros se tocarem com ela nos beiços dura muito Há na terra tantos destes caroços que os Pero ou pêro: nome de uma repinaldos compridos, chamam-lhes aquele amargor e faz empolar toda a boca, medem aos alqueires”. variedade de maçã.

Origem Pero Magalhães de Gândavo. Tratado da província do Brasil. Edição de Emmanuel Pereira Filho. Brasília, DF: Instituto Nacional do Livro/MEC, 1965.

Créditos Pero Magalhães de Gândavo

31a Lei n° 601, de 18 de setembro de 1850 Documento legal

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Graa atualizada Província, comarca e município, por devoluto o que se achar Título

onde a prorrogação convier. inculto. Tipo de documento “Art. 7º O Governo marcará os prazos dentro dos quais deverão Art. 8º Os possuidores que (...) Glossário ser medidas as terras adquiridas deixarem de proceder à medição Comisso: o fato de incorrer numa pena de multa Art. 13. O mesmo Governo fará por posses ou por sesmarias, ou nos prazos marcados pelo Governo prescrita por lei ou sentença ou em contrato, organizar por freguesias o registro outras concessões, que estejam por serão reputados caídos em como consequência da falta de cumprimento de das terras possuídas, sobre as medir, assim como designará e comisso, e perderão por isso o cláusula estipulada ou da condição imposta. declarações feitas pelos respectivos instruirá as pessoas que devam direito que tenham a serem Devoluto: diz-se da terra que está desocupada ou possuidores, impondo multas e fazer a medição, atendendo às preenchidos das terras concedidas desuso; adquirido por devolução; vago, penas aqueles que deixarem de circunstâncias de cada Província, por seus títulos, ou por favor da desocupado. fazer nos prazos marcados as ditas comarca e município, o[u] podendo presente Lei, conservando-o declarações, ou as zerem prorrogar os prazos marcados, somente para serem mantidos na inexatas." Origem quando o julgar conveniente, por posse do terreno que ocuparem Lei n° 601, de 18 de setembro de 1850. Disponível medida geral que compreenda com efetiva cultura, havendo-se em: todos os possuidores da mesma http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L0601- 1850.htm

Créditos João Gonçalves de Araujo

31b Nas fronteiras do poder Texto acadêmico

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“(...) é preciso estar atento para as Em segundo lugar, o simples registro de mais, de que eles o reconhecessem Título

ambiguidades presentes no próprio terras pressupunha que uma parcela era também como seu confrontante. Assim Tipo de documento Registro de Terras. Em primeiro lugar, limitada pela existência de outras por sendo, muitas vezes a decisão pelo Glossário aos olhos da lei, o declarante cumpria as terras devolutas. Logo, pressupunha-se registro podia signicar abrir brecha para Comisso: o fato de incorrer numa exigências feitas e havia dado o primeiro também que os limites territoriais eram o questionamento dos limites de sua pena de multa prescrita por lei ou passo para legitimar seu domínio sobre as reconhecidos entre si pelos senhores de terra, pelo simples fato de outrem, ao sentença ou em contrato, como suas terras. De acordo com o terras. No entanto, tal como nas décadas registrar suas terras, não reconhece-lo consequência da falta de Regulamento, após o término do prazo anteriores, havia sérias resistências em como seu confrontante, ignorando-o cumprimento de cláusula estipulada para os registros, os chamados ‘livros de limitar as terras. Tal prática fazia com que como tal. ou da condição imposta. registros’ deveriam ser remetidos ao os que optassem por registrar suas terras Era preciso muito prestígio, poder e talvez delegado do Diretor Geral das Terras operassem o dispositivo legal com outros Confrontante: Que é contíguo, que um pouco de sorte para que o registro de Públicas da Província, para ‘em vista de sentidos, ou seja, expressando seus tem limite comum com outro, que suas terras fosse reconhecido como el à formar o registro geral das terras interesses no jogo das tensas relações de conna; diz-se de proprietário de realidade da área ocupada, ou seja, que possuídas’, tanto o posseiro quanto o reciprocidade e dependência entre construção que conna com outra. todos os confrontantes citados também sesmeiro teriam um título seguro de suas senhores de terras e/ou lavradores. Nesse registrassem suas respectivas terras e o terras. Assim, os registros paroquiais sentido, registrar implicava dar um Origem reconhecessem como senhor e possuidor de inauguravam o processo de legitimação primeiro passo para conseguir a Márcia Maria Menendes Motta. Nas toda a extensão anotada e delimitada no das posses e revalidação das sesmarias em legitimação e/ou revalidação das próprias fronteiras do poder: conito e direito registro. (...)” situação de comisso, mas, em ambos os terras por terceiros, mas isto dependia à terra no Brasil do século XIX. 2ª ed.

casos, isto não signicava que o mero fundamentalmente de que os Revista e Ampliada. Niterói: Editora

registro tornar-se-ia prova de domínio – confrontantes também decidissem da Universidade Federal Fluminense,

não era ainda um título de propriedade. registrar as suas respectivas terras e, 2008, pp. 180-181.

Créditos

Márcia Maria Menendes Motta. 32 O paraíso termina quando o trabalho começa Entrevista citada em texto acadêmico

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"[O repórter] aproveitou a zesse efeito no orçamento mensal. A - Foi – respondeu a moça com um Título

oportunidade e perguntou se a resposta da tecelã foi bem clara: sorriso ironico. – o home mandou dar um Tipo de documento operária estava recebendo o repouso abono [grifo presente no original] de - Eu não entendo não, mas vejo falar Origem semanal remunerado. A operária, 10%. Mas isto não é aumento. A situação aqui essa historia de repouso é uma Lei Gazeta Socialista, 27-11-1948. Apud: ainda com a boca cheia de farinha, é dicil mesmo. Não é brincadeira não, que tão fazendo no Rio. Agora sei que não Wagner Emmanoel Menezes Santos. "O respondeu armativamente, mas logo esse povo que come aqui na lata, não é resolve a nossa situação, melhora porque paraíso termina quando o trabalho tentou criticar: outra cousa não, é porque são como eu. E pagam um dia mais. E não fazem mais de começa": cotidiano operário e poder um abonozinho não dá nem pra o buraco - Foi até bom, mas a gente precisa de que a obrigação porque no domingo a disciplinador na Fábrica Têxtil Conança do dente. As coisas tão cara e como a mais coisa. Porque isso de pagar o gente tambem come, e porque não (Sergipe, 1943-1957) Dissertação gente vai viver ganhando pouco? E domingo é uma necessidade. Se a gente ganha? Não tem nada a ver com aumento (Mestrado em História) – Universidade quando acaba, ele tem direito de pagar a passa o domingo trabaiando. O senhor que é outra cousa. A vida tá ruim. As Federal de Sergipe, 2014. Disponível gente pelo que se produz. Se ele ganha creia que a gente não para o domingo. É o coisas caras. A gente come nessa lata em: https://bdtd.ufs.br/handle/tede/2664 muito com o que a gente faz, como a dia todo trabaiando, numa coisa e noutra porque não pode comprar coisa de comer gente não tem direito nem a ganhar para Créditos para o dia seguinte. Eu por exemplo passo em prato. O ganho não dá pra nada. É comer? Eu sei que ele ganha muito, como Gazeta Socialista; Wagner Emmanoel o dia todo lavando, esse vestido e o outro preciso aumentar, porque se não a gente paga pouco a quem faz tudo? É o braço Menezes Santos por que só tenho dois e na semana não morre de passar fome. Já vive tudo sem deste povo que move a Fabrica, por isso posso lavar, que na labuta. Não tenho ter o que vestir. E isso de vestir… mas o precisa ser recompensado, senão, se a mãe, quem tem que fazer sou eu mesmo. pior é a barriga que grita e quando a gente não trabaiá, o home não ganha E tem que ser assim mesmo, lavar no barriga grita já se sabe o que é que as nada. Tão falando que esse abono é pra domingo, para vestir na segunda, porque tripas quer… aumento [grifo presente no que a gente não peça aumento, mas não é o dinheiro não dá para comprar roupa. original], né “outra coisa não”. assim não. Se a gente precisa tem que

O jornalista aproveitou e perguntou se O repórter continuou com o pedir, ou então só se [desse] um aumento o descanso remunerado não dava para interrogatório, perguntando se a que satiszesse." cobrir as necessidades básicas e, fábrica tinha aumentado o salário das sendo assim, se os tecelões funcionárias. A moça falou: precisavam de um aumento que 33 Conheça os brasileiros que salvaram perseguidos pelo nazismo Jornal eletrônico

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“Dois brasileiros contrariaram forma explícita no cotidiano estar diante de pessoas ‘à Título

as ordens das circulares da população que ambos beira do suicídio’. As Tipo de documento secretas do então presidente tiveram uma sensibilidade circulares do governo de Origem Getúlio Vargas e concederam fora do comum diante do que Getúlio Vargas também foram Lucas Rohãn. Conheça os brasileiros que salvaram perseguidos centenas de vistos de entrada estavam observando, que era a descobertas pela professora pelo nazismo. Noticias. terra.com.br em 30/01/2013. Disponível no Brasil a judeus e outros expressão máxima do Maria Luiza Tucci Carneiro em em: https://www.terra.com.br/noticias/mundo/conheca-os- perseguidos pelo regime totalitarismo’, arma a consultas aos arquivos do brasileiros-que-salvaram-perseguidos-pelo- nazista de Adolf Hitler nas historiadora Maria Luiza Tucci Itamaraty. Entre as alegações nazismo,9e69d82b8d88c310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html décadas de 1930 e 1940. Aracy Carneiro, da Universidade de para impedir a entrada de

Guimarães Rosa, funcionária São Paulo (USP). A partir da judeus no Brasil, estavam as

do consulado em Hamburgo, abertura dos arquivos do de que se tratava de ‘pessoas na Alemanha, e Luis Martins Ministério das Relações perigosas para a segurança Créditos de Souza Dantas, embaixador Exteriores, a professora nacional’ e que ‘não Lucas Rohãn brasileiro em Paris, na França, descobriu a história dos heróis interessam à composição da hoje são lembrados como brasileiros relatada em seus raça brasileira’. Os heróis nacionais reconhecidos livros O antissemitismo na era documentos assimilavam, internacionalmente. Vargas (1987) e Cidadão do inclusive, a terminologia do Mundo (2009). nazismo, armando que os (...) [O]s dois receberão judeus não eram bem-vindos homenagens em um evento ‘Eles defenderam que não porque não eram arianos. que terá a participação da estavam lidando apenas com presidente Dilma Rousse, papéis ou categorias de vistos, (...) convertendo-se assim, no mas sim com seres humanos’, As atitudes heroicas de Aracy primeiro reconhecimento – diz a historiadora. Segundo Moebius de Carvalho ainda que informal – do ela, em um dos telegramas Guimarães Rosa (1908-2011) governo brasileiro aos ex- enviados por Souza Dantas e renderam à ex-chefe do setor funcionários que salvaram que faz parte do inquérito de passaportes do Consulado vidas descumprindo ordens. sobre a concessão de vistos do Brasil o apelido de ‘Anjo de que contrariavam as circulares ‘A dimensão da tragédia entre Hamburgo’. Ela trabalhou secretas, o diplomata dizia 1939 e 1941 já estava de tal junto com o escritor João Guimarães Rosa, com quem se menos 800 vistos para salvar negros ou ativistas de casaria depois. (...) Aracy a vida de perseguidos por esquerda. Ele executou o chegou a transportar pessoas Hitler, segundo as contas do trabalho até a invasão alemã à em seu próprio carro até a escritor Fábio Koifman, no embaixada brasileira, quando fronteira, segundo seus livro Quixote nas trevas. Pela o País se uniu aos Aliados relatos. Aos que procuravam o atitude, Souza Dantas é durante a Segunda Guerra consulado para tentar fugir frequentemente citado como Mundial, pouco antes de ser para o Brasil, ela emitia um 'Schindler brasileiro’, em descoberto pelo governo novo documento com nomes referência ao empresário Vargas e virar alvo de um falsos. (...) Aracy morreu em alemão Oskar Schindler, que inquérito administrativo do 2011 aos 102 anos. Em vida, salvou 1.200 judeus do Itamaraty." viu seu nome ser grafado no Holocausto. Jardim dos Justos, em Israel, Dos vistos concedidos um reconhecimento lembrado pessoalmente pelo com orgulho pela família. embaixador, mais de 400

O chefe da missão diplomática foram para judeus. Os demais brasileira na França, Luís foram para integrantes de Martins de Souza Dantas outros grupos perseguidos, (1876-1954) concedeu pelo como homossexuais, ciganos,