Estado de Prefeitura Municipal de Nova Lacerda Gestão 2013/2016

l^OVA LACEROfc-T

LEI N2. 733/2015.

Aprova o Plano Municipal de Educação - PME e dá outras providências.

Eu, VALMIR LUIZ MORETTO, Prefeito Municipal de Nova Lacerda, estado de Mato Grosso, no uso das atribuições que lhe são conferidas por Lei, Faz saber, que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

Art. I9 É aprovado o Plano Municipal de Educação - PME, com vigência por 10 (dez) anos, a contar da publicação da Lei Federal n- 13.005/2014 e na forma do Anexo, com vistas ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição Federal e art. n^ 4^ da Emenda Constitucional n° 59/2009.

Art. 29 São diretrizes do PME:

I - erradicação do analfabetismo;

II - universalização do atendimento escolar;

III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;

IV - melhoria da qualidade da educação;

V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;

VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;

VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;

VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;

IX - valorização dos (as) profissionais da educação;

X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

Art. 39 As metas previstas no Anexo desta Lei serão cumpridas no prazo de vigência deste PME, desde que não haja prazo inferior definido para metas e estratégias específicas.

Art. 49 As metas previstas no Anexo desta Lei deverão ter como referência a Pesquisa por Amostra de Domicílios - PNAD, o censo demográfico e os censos nacionais básica e superior mais atualizados, disponíveis na data da publicação desta Lei.

Prefeitura de Rua 16 de Julho, 815 - Centro - CEP: 78243-000 - Nova Lacerda/MT NOVA LACERDA Unidos no Rumo Certo Fone/Fax: (65) 3259-4045 / 4135 - e-mail: [email protected] GESTÃO 2013-2016 Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nova Lacerda Gestão 2013/2016

Parágrafo único. O poder público buscará ampliar o escopo das pesquisas com fins estatísticos de forma a incluir informação detalhada sobre o perfil das populações de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência.

Art. 52A execução do PME e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias:

I - Poder Executivo;

II - Câmara Municipal;

III - Comissão de Educação da Câmara Municipal;

IV - Conselho Municipal de Educação - CME;

V - Fórum Municipal de Educação.

§ l2 Compete, ainda, às instâncias referidas no caput:

I - divulgar os resultados do monitoramento e das avaliações nos respectivos sítios institucionais da internet;

II - analisar e propor políticas públicas para assegurar a implementação das estratégias e o cumprimento das metas;

III - analisar e propor a revisão do percentual de investimento público em educação.

§ 22 A Lei 13.005/2014 - PNE, estabelece que a cada 2 (dois) anos, ao longo do período de vigência, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP publicará estudos para aferir a evolução no cumprimento das metas estabelecidas, com informações organizadas e monitoradas pelo PAR - Plano de Ação Articuladas no âmbito municipal e tendo como referência os estudos e as pesquisas de que trata o art. 42, sem prejuízo de outras fontes e informações relevantes.

§ 32 A meta progressiva dos investimentos público em educação será monitorada conforme o Art. 55 desta Lei no quarto ano de vigência do PME e poderá ser ampliada por meio de lei para atender às necessidades financeiras do cumprimento das demais metas.

§ 4° O investimento público em educação a que se referem o inciso VI do art. 214 da Constituição Federal e a meta 20 do Anexo desta Lei engloba os recursos aplicados na forma do art. 212 da Constituição Federal.

§ 52 Será destinada à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, em acréscimo aos recursos vinculados nos termos do art. 212 da Constituição Federal, além de outros recursos previstos em lei, a parcela da participação no resultado ou da compensação financeira pela exploração de petróleo e de gás natural, na forma de Projeto de Lei Municipal a encaminhado pelo Executivo à Câmara Municipal, nos termos da Lei Federal qu 75% dos recursos para a Educação e 25% para a Saúde, com a finalidade de a

Prefeitura de Rua 16 de Julho, 815 - Centro - CEP: 78243-000 - Nova Lacerda/MT NOVA LACERDA Unidos no Rumo Certo Fone/Fax: (65) 3259-4045 / 4135 - e-mail: [email protected] GESTÁO 2013 - 2016 Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nova Lacerda £ Gestão 2013/2016

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cumprimento da meta prevista no inciso VI do art. 214 da Constituição Federal e Incluído pela Emenda Constitucional n5 59, de 2009

Art. 62 O Município promoverá a realização de pelo menos 2 (duas) conferências municipais de educação até o final do decênio, precedidas de pré-conferências articuladas e coordenadas.

§ 12 o segmento que o Município designa além da atribuição referida no caput:

I - acompanhará a execução do PME e o cumprimento de suas metas;

II - promoverá a articulação das pré-conferências municipais de educação com a conferência municipal que as precederem.

Art. 72 O Município atuará em regime de colaboração com os entes federados, visando ao alcance das metas e a implementação das estratégias, objeto deste Plano.

§ l2 Caberá ao gestor municipal a adoção das medidas governamentais necessárias ao alcance das metas previstas neste PME.

§ 22 Cabe ao município articular em regime de colaboração específico para a implementação de modalidades de educação escolar que necessitem considerar territórios étnico- educacionais e a utilização de estratégias que levem em conta as identidades e especificidades socioculturais e linguísticas de cada comunidade envolvida, assegurada a consulta prévia e informada a essa comunidade.

§ 32 A Secretaria Municipal de Educação será a mediadora das instâncias de negociações, pactuações e cooperação entre a União, 0 Estado no cumprimento das metas e estratégias de competências de cada ente federado.

§ 42 O fortalecimento do regime de colaboração entre os entes federados dar-se-á, inclusive, mediante a adoção de arranjos de desenvolvimento da educação municipal.

Art. 82 O PME estabelecerá estratégias que:

I - assegurem a articulação das políticas educacionais com as demais políticas sociais, através das Secretarias Municipais de: Assistência Social, Saúde, Cultura e Esporte e Lazer.

II - considerem as necessidades específicas das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas, asseguradas a equidade educacional e a diversidade cultural;

III - garantam o atendimento das necessidades específicas na educação especial, assegurado o sistema educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades;

IV - promovam a articulação interfederativa na implementação das políticas educacionais.

Art. 92 O Município deverá aprovar Lei específica para o sistema de ensino, disciplinando a gestão democrática da educação pública nos respectivos âmbitos de atuação ad^qKanpáí), quando for 0 caso, a legislação local já adotada com essa finalidade. v\

Prefeitura de Rua 16 de Julho, 815 - Centro - CEP: 78243-000 - Nova Lacerda/MT NOVA LACERDA Unidos no Rumo Certo Fone/Fax: (65) 3259-4045 / 4135 - e-mail: [email protected] Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nova Lacerda Gestão 2013/2016

Art. 10. As peças orçamentárias municipal LOA, PPA e LDO estabelecerão diretrizes orçamentárias que serão formulados de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as metas e estratégias deste PME, a fim de viabilizar sua plena execução.

§12-0 Plano Municipal de Educação, apresentado conforme o inciso Ido artigo 99 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, reger-se-á pelos princípios da democracia e da autonomia, buscando atingir o que preconiza a Constituição da República e a Constituição do Estado de Mato Grosso, como também as leis municipais existentes no de Nova Laxerda/MT.

§ 22- O Plano Municipal de Educação contém os objetivos e prioridades para a educação do município, assim como as diretrizes, objetivos e metas para os níveis de ensino conforme documento anexo.

Art. 11. O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, coordenada pela União, em colaboração com o Município, constituirá fonte de informação para a avaliação da qualidade da educação básica e para a orientação das políticas públicas educacionais municipal.

§ l2 O sistema de avaliação a que se refere o caput produzirá indicadores educacionais para o município realizarem seu diagnóstico das metas e estratégias estabelecidos neste PME, os dados serão produzidos no máximo a cada 2 (dois) anos que são:

I - indicadores de rendimento escolar, referentes ao desempenho dos (as) estudantes apurado em exames nacionais de avaliação, com participação de pelo menos 80% (oitenta por cento) dos (as) alunos (as) de cada ano escolar periodicamente avaliado em cada escola, e aos dados pertinentes apurados pelo censo escolar da educação básica;

II - indicadores de avaliação institucional, relativos a características como o perfil do alunado e do corpo dos (as) profissionais da educação, as relações entre dimensão do corpo docente, do corpo técnico e do corpo discente, a infraestrutura das escolas, os recursos pedagógicos disponíveis e os processos da gestão, entre outras relevantes.

§ 22 A elaboração e a divulgação de índices para avaliação da qualidade, como o índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, que agreguem os indicadores mencionados no inciso I do § l2 não elidem a obrigatoriedade de divulgação, em separado, de cada um deles.

§ 32 Os indicadores mencionados no § l2 serão estimados por etapa, estabelecimento de ensino, rede escolar, unidade de ensino, sendo amplamente divulgados, ressalvada a publicação de resultados individuais e indicadores por turma, que fica admitida exclusivamente para a comunidade do respectivo estabelecimento e para o órgão gestor da respectiva rede.

§ 42 Cabem ao Inep a elaboração e o cálculo do Ideb e dos indicadores referidos no § l2.

Art. 12. Até o final do primeiro semestre do nono ano de vigência deste PME, o Poder Executivo encaminhará a Câmara Municipal, sem prejuízo das prerrogativas deste Poder, o projeto de lei referente ao Plano Municipal de Educação a vigorar no período que incluirá diagnóstico, diretrizes, metas e estratégias para o próximo decênio.

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Art. 13. A execução do Plano Municipal de Educação se pautará pelo regime de colaboração entre a União, Estado, Município e sociedade civil. §12-0 Poder Público Municipal exercerá papel indutor na implementação dos objetivos e metas estabelecidos neste Plano.

§ 22 - A partir da vigência desta Lei, as instituições de Educação Infantil e de Ensino Fundamental, inclusive nas modalidades de Educação para Jovens e Adultos, Educação Especial, integrantes da rede municipal de ensino, em articulação com a rede estadual e privada, que compõem o Sistema Estadual de Ensino, deverão organizar seus planejamentos e desenvolver suas ações educativas, com base no Plano Municipal de Educação.

Art. 14 - A Secretaria Municipal de Educação e Cultura deverá providenciar e disponibilizar à Comissão de Avaliação e Acompanhamento do PME, dados estatísticos para a realização de aferição quantitativa, de acompanhamento e monitoramento do processo educacional.

Parágrafo Único - A Secretaria Municipal de Educação e Cultura, através de comissão paritária entre poder público e sindicato que representa os profissionais da educação, deverá regulamentar as atividades da Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Plano.

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Gabinete do Prefeito Municipal de Noya Lacerda-MT, em 23 de Junho de 2015.

VALMIR LUIZ MORETTO Prefeito Municipal

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Provérbio Africano Estado dc Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nova Lacerda Gestão 2013/2016

LEI Ne, 733/2015.

Aprova o Plano Municipal dc Educação - PME c dá outras providências.

Eu, VALMIR LUIZ MORETTO. Prefeito Municipal de Nova Lacerda, estado de Mato Grosso, no u$o das atribuições que lhe são conferjch* por Lei. Fax saber, que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte Lei:

Alt 1’ E aprovado o Plano Mumçipai de CdUcaçHo PME, com vigência por 10 (dez) anos a contar da publicação da Lei Fudcml n’ 13.OO5/2OL4 e na forma do Anexo, com vistas ao cumprimento do disposto no art. 21& da Constituição Federal e art n» da Emenda Constitucional n’ 59/2009.

An 21 São diretrizes rio PML

I - erradicação do analfabetismo;

II universalização do atendimento escolar,

III superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação,

IV • melhoria da qualidade da educação,

V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a «oclcdade;

Vi promoção do principio da gestão democrática da educação pubiic^

VII • promoção humanistica. cientifica, cultural e tecnológica do Pais:

VIII estabelecimento de meta dc aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade,

IX ■ valorização dos (as) profissionais da educação;

X - promoção dos princípios do respeito «tos direitos humanos, a diversidade e â sustentabiliüade socioamblental

An. 3- As metas previstas no Anexo desta Lei serão cumpridas no prazo do vigência deste PME. desde que não haja prazo interior definido para metas e estratégia*, especificas.

Art. 4a As metas previstas no Anexo desta Lei deverão ter como referência a Pesquisa por Amostra de Domicílios - PNAD, o censo demográfico e os censos nacionais básica o superior mal*, atualizados, disponíveis na data d.i publicação desta Lei

Rua I ó do Julho, 815 Centro - CEP: 78243'000 • Nova Locerda/Mf NOVA LACERDA Unidos no Rumo Cfitu Fone/Fax: (65) 3259-4045 / 4135 - c-mall: [email protected] Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nova Lacerda Gestào 2013/2016

Parágrafo unico O poder público buscará ampliar o escopo das pesquisas com fins estatísticos de forma a incluir informação detalhada sobre o perfil das populações de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência.

Art. 5?A execução do PME e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes Instâncias

i- Poder Executivo;

II- Câmara Municipal; p

III - Comissão de Educação da Câmara Municipal,

IV - Conselho Municipal de Educação - CME;

V - Fórum Municipal de Educação.

§ 1B Compete, ainda, As instâncias referidas no capul:

I divulgai os resultados do monitor.imento e das avaliações nos respectivos sitias institucionais da internet.

II - analisar e propor políticas publicas para assegurar a implementação das estratégias e o cumprimento das metas;

III analisar e propor a revisão do percentual de investimento publico em educação.

$ 2* A Lei 13.005/2014 - PNE. estabelece que a cada 2 (dois) anos, ao longo do período de vigência, ü Instituto Naclóm»! de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP publicara estudos para afeilr a evolução no cumprimento das metas estabelecidas, com informações organizadas e monitoradas pelo PAR - Plano do Ação Articuladas no âmbito municipal e tendo como referencia ps estudos e as pesquisas de que trata o art 4C. sem prejuízo de outras fontes ? Informações relevantes

è 3fi A meta progressiva dos investimentos publico ern educação será monitorada conforme o Art. 5® desta Lei no quarto ano de vigdneli» do PME e poderá ser ampliada por meio de lei para atender às necessidades financeiras do cumprimento das demais metas

§ 4" O Investimento público cm educação j que se referem o inciso vi do art 214 cia Constituição Federal e a meta 20 do Anexo desta Lei engloba os recursos aplicados na forma do art 212 da Constituição Federal.

§ 5® Será destinada à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, em acréscimo aos recursos vinculados nos termos do art. 212 da Constituição Federal, além de outros recursos previstos em lei, a parcela da participação nu resultado ou da compensação financeira pela exploração de petróleo e de gás natural, na forma de Projeto de Lei Municipal a encaminhado pelo Executivo a Câmara Municipal, nos termos da Lei Federal qu 75% dos recursos para a Educação e 25% para a Saude, com a finalidade de asseg

Prtfeltura d* Ruu 16 de Julho, 815 - Centro - CEP: 78243-000 ■ Novo Lacerdo/MT NOVA LACERDA Unidas no Rumo Certo Fone/Fax: (65) 3259-4045 / 4135 • c-mall: novalacerdamt(a>yahoo.com.br serrAnvnt ni» Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nova Lacerda Gestão 2013/2016

cumprimento da meta prevista nu inciso VI do art. 214 da Constituição Federal e Incluído pela Emendo Constitucional n® 59. de 2009

Art. 6? O Município promovera a realização de pelo menos 2 (duas) conferências municipais de educação até o final do decênio, precedidas de pré-conferéncias articuladas e coordenadas

§ l» O segmento que o Município designa além da atribuição referida no caput:

I acompanhará a execução do PME e o cumprimento de suas rnetas;

II promoverá a articulação das pré conferências municipais de educação com a conferência municipal que as precederem

Art 70 O Município atuará em regime de colaboração com os entes federados, visando ao alcance das metas e a implementação cias estratégias, objeto deste Pluno.

9 1® Cabera ao gestor municipal a adoção das medidas governamentais necessárias ao alcance das metas previstas neste PME.

2S Cabe ao município articular em ieglme de colaboração espedlko para a implementação de modalidades de educação escolar que necessitem considerar territórios étnico educacionais e a utilização dc estratégias que levem cm conta as identidades c especificidades socioculturais e linguísticas de cada comunidade envolvida, assegurada a consulta prévia e informada a essa comunidade.

§ 3° A Secretaria Municipal de Educação será a mediadora dos instâncias de negociações, pactuações e cooperação entre * União, 0 Estado no cumprimento das metas e estratégias de competências dc cada ente federado.

§ 4' o fortalecimento do regime de colaboração entre os entes federados dar-seâ. inclusive, mediante a adoção de arranjos de desenvolvimento da educação municipal.

Art 89 O PME estabelecerá estratégias que

I - assegurem a articulação das políticas edutaciunais com as demais política*, sociais, através das Secretarias Municipais de: Assistência Social. Saude, Cultura e Esporte e Lazer

II - considerem as necessidades específicas das populações do campo e das comunidades indígenas e qullombolas, asseguradas a equidade educacional e a diversidade cultural;

III garantam o atendimento das necessidades específicas na educação especial, assegurado o sistema educacional Indutivo em todos os níveis etapas e modalidades,

IV promovam a articulação interfederatlva na Implementação dds políticas educacionais

Art. 9Ç O Município deverá aprovar Lei especifica para u sistema dc ensino, disciplinando a gestão democrática da educação publica nos respectivos âmbitos de atuação quando for o caso, a legislação local já adotada com essa finalidade

Prefallura d« Ruo 16 de Julho. 815 - Centro - CEP: 78243-000 Novo Locordo/MT NOVA LACERDA Unidos no Rumo Certo Fone/Fax; (65) 3259-4045 / 4135 - e-mall: novalacerdamf(g>yahoo.com.br aBrUownm» Estudo de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nova Lacerda Gestão 2013/2016

Art 10 As peças orçamentárias municipal LOA, PPA e LDO estabelecerão diretrizes orçamentarias que serão formulados de maneira a assegurar consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as metas e estratégias deste PME, o fim de viabilizar sua plena execução

§ 1« - O Plano Municipal de Educação, apresentado conforme o inciso Ido artigo 9o da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, reger-se-à pelos princípios da democracia e da autonomia, buscando atingir o que preconiza a Constituição da Republica e

§ O Plano Municipal de Educação contém os objetivos e prioridades para a educação do município, assim como as diretrizes, objetivos e metas para os níveis de ensino conforme documento anexo.

Art 11 O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, coordenada pela União, em colaboração com o Município, constituirá fonte de informação para a avaliação da qualidade da educação básica e para a orientação das políticas públicas educacionais municipal

§ 1" O sistema de avaliação a que se refere o capúl produzira indicadores educacionais para o município realizarem seu diagnóstico dos metas e estratégias estabelecidos neste PME. os dados serão produzidos nu máximo a cadu 2 (dol») anos que são:

I • Indicadores de rendimento escola», referentes ao desempenho dos (as) estudantes apurado em exames nacionais de avaliação, com participação de pelo menos 80% (oitenta por cento) dos (as) alunos (as) de cada ano escolar periodicamente avaliado cm cada escola, e aos dados pertinentes apurados pelo censo escolar da educação básica,

II • indicadores de avaliação Institucional, relativos a Características como o perfil do alúnado e do corpo dos (as) profissionais da educação, as relações entre dimensão do corpo docente, do corpo técnico e do corpo discente, a infra»:sltutura das escolas, us recursos pedagógicos disponíveis e os processos da gestão, entre outras relevantes.

§ 2‘ A elaboração e a divulgação de índices para avaliação da qualidade, como o índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, que agreguem os indicadores mencionados no Inciso I do 1* não elidem a obrigatoriedade de divulgação, em separado, de cada um deles.

§ 3- Os indicadores mencionados no § 1-serão estimados por etapa, estabelecimento de ensino, rede escolar, unidade de ensino, sendo amplamente divulgados, ressalvada a publicação de resultados individuais e Indicadores por turma, que fica admitida excluslvament? para a comunidade do respectivo estabelecimento c para o órgão gestor da respectiva rede.

§ 4J Cabem ao Inep a elaboração e o cálculo do Ideb e dos Indicadores referidos no 5 1*.

Art 12 Até o final do primeiro semestre do nono ano de vigência deste PME, o Poder Executivo encaminhara a Câmara Municipal, sem prejuízo das prerrogativas deste Poder, o projeto de lei referente ao Plano Municipal de Educação a vigorar no período subs nttf. que incluirá diagnóstico, diretrizes, metas e estratégias para o proximo decênio.

Prefeitura da Rua 16 do Julho, 815 - Centro - CEP; 78243-000 • Nova Lacerda/MT NOVA LACERDA Unidos no Rumo Certo Fone/Fax: (65) 3259-4045 / 4135 - e-mail: [email protected] sesià* nrri ■ «h» Estudo de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Nova Lacerda Gestão 2013/2016

Art. 13. A execução do Plano Municipal de Educação se pautará pelo regime de colaboração entre a União. Estado. Município e sociedade civil.

$ 1« ■ O Poder Público Municipal exercera papel indutor na Implementação dos objetivos e metas estabelecidos neste Plano

$ 29 - A partir da vigência desta Lei, as Instituições de Educação infantil e de Ensino Fundamental, Inclusive nos modalidades de Educação para Jovens e Adultos, Educação Especial, integrantes da rede municipal de ensino, em articulação com a rede estadual e privada, que compõem o Sistema Estadual de Ensino, deverão organizar seus planejamentos e desenvolver suas ações educativas, com base nu Plano Municipal de Educação

Art. 14 A Secretaria Municipal dejdut ação e Cultura deverá providenciar e disponibilizar ã Comissão de Avaliação e Acompanhamento do PME, dados estatísticos para a realização de aferição quantitativa, de acompanhamento e monitoramento do processo educacional.

Parágrafo Único - A Secretaria Municipal dc Educação e Cultura, através de comissão parltúria entro poder público e sindicato que representa os profissionais da educação, deverá regulamentar as atividades da Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Plano

Art 15. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação

Gabinete do Prefeito Municipal de Nova Lacerda MT em 23 de Junho de 2015

VALMIR LUIZ Prefeito Municipal

Ruo lô do Julho. 815 • Centro - CEP 78243-000 - Novo Locerda/MT NOVA LACERDA Fone/Fax: (65) 3259-4045 / 4135 - e-mall: [email protected] Unido* no Rumo Certo EST ADO DE MATO GROSSO PRÍ ITII1 RA MUNICIPAL DE NOVA LAC ERDA SE< RETARIA MUNICIPAL Dl EDUCAÇÃO E CULT I RA

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PME

Nova Lacerda- MT

2015 ESTADO DF MATO GROSSO PREFEITURA Ml MC 1PAL DE NO\ A LA( ERD \ SECRETARIA MUNICIPAL Dl I DU< AÇÃO K ( VLTURA

HI-PLANO Ml NIC 1PAL DE EDUí AÇÃ(> DE NO\ A LAC ERD VMT

2015-2025

VAI.MIR 1.1 IZ MORE I I O Prefeito Municipal

Adimihon Brnndúo Moura Vlce-Prcfelto

\ cru Lúcia \ ictru du Silva Secretária Municipal de Educação

Maria Salete da Silva Seba Acessaria Técnira Coordenadoria de Articulação de Polltlcaü/Seduc

Organizadores T cênicos du Plano:

lldiunc Lino Fiúza As.scsmhíi Pedugògica Municipal

Roniildn Mero du sihu Diretor Escolar

Seilu Muriu SpesMOto C« h irdenndora Pedagógica

*5 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOV A LACERDA SFX RETARIA MUNICIPAl DF FDU( AÇÀOE Cl LI VRA LL1 NA I.VmiS. DF. 25 DE JUNHO DL 2(114.

Aprova o Plano Nacional de Educação PNI c da «miras providências.

A PRESIDENTA DA RF.PÍ BLICA I aço saber que o Congresso Nacional decreta e cu sanciono a seguinte Lei:

An. lv I aprovado o Plano Nacional dc Educação PNC. com vigência por 10 (dez) anos, a contar da publicação desta Lei. na forma do Anexo, com víxUw ao cumprimento do disposto no art. 214 da Constituição I cdcral

An 2U São diretrizes do PNG:

I - erradicação do analfabetismo:

II - universalização do atendimento escolar:

III superação das desigualdades educacionais, com enlúse nu promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;

IV • melhoria da qualidade da educação.

V - formação pura o trabalho e pura n cidadania, com ênfase nos vnlorês morais e éticos cm que se fundamenta a sociedade;

VI • promoção do principio da gestão democrática da educação publica:

VII - promoção liumumstica. cientifica, cultural c tecnológica do País;

VIII - estabelecimento de meta de aplicação dc recursos público» em educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento as necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;

IX - valorização dos (as) profissionais dit educação;

X • promoção dos princípios do respeito aos direito-, humanos, â diversidade e â snsieiiuibilidade socioambientiil

Plano Nacional dc Educação, sancionado pela Presidenta Dilma Roussci na Lei 13 005/2014, assim como u Plano Estadual de Educação, sancionado pelo Governador Silva! Barbosa na Lei 10.111/2014. são condutores setoriais que imprimem direção ao cumprimento dos fundamentos e dos objetivos da ação pública. As duns leis sflu produtos sociais resultantes da condensação dc demandas c capacidades dc respostas, eonilíhis dc interesse e de poder, aspirações e limites que apontam a referência pura a materialidade da uçãi» intervenção organizada do estado frente à sociedade e A nação. Provem dn experiência histórica, são objetos dc reflexão critica resultante das Conferências Nacional c Estadual, do debate legislativo e das pressões civis sobre um proposições iniciais do respectivo Poder Executivo.

3 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITI RA MVNICIPAI DE NOVA LACERDA SEC RETAR1A Ml NK IPAL DE EDUCAÇÃO E CULTl RA

SUMÁRIO

ínlroduçílo------05

Histórico de Nova Lacerda------ü7

I listónn da Educação Escolar c da Rede Municipal de Ensino------25

Educação Infantil------33

Ensino Fundamental------44

Ensino Médio------64

Ensino Médio Técnico------69

Educação de Jovens e Adultos------71

EducaçAo Especial------76

Educação no Campo------81

FducaçAo Indígena------87

Educação Superior------93

Educação Profissional e I ccnologias------—------96

Valorização do Magistério------97

Financiamento e Gestão------11)3

METAS e ESTRATÉGIAS------117

Acompanhamento c Avaliaçüo------132

Referências Bibliográficas------133

4 ESI ADO DE M ATO GROSSO PREFEITURA MCMCIPAL Dl NOA A LACERDA SEÍ RETARI A MUNICIPAL DE EDI ( AÇÃO L CUL I l R A

INTRODUÇÃO A partir da Constituição federal de 1934. lia qual. pelo primeira vez. foi explicitada a atribuição federal dc “fixar” o Plano Nacional de Educação. ficou reconhecida u necessidade do planejamento como instrumento fundamental pura o desenvolvimento da educação no país Ali constava ser competência da União “fixar u

Plano Nacional de Educação (...p. que deveria scr aprovado pelo Poder Legislativo.

As < onstituiçÔes I ederais sancionadas nos anus dc 1946, 1967 e cm

1988 continuaram a consagrar a elaboração dc planos educacionai* como compromisso com a realização dos grandes obiciivos nacionais nesse setor. Apenas em 1962 surgiu o primeiro Plano Nacional dc Educação, elaborado pelo Ministério de Educação e Cultura

(MEC) e aprovado pelo Conselho l ederal de Educação. Em 1965. o PNE passou por uma revisão, quando se estabeleceram normas dcscentnilizadoras. visando ú elaboração dc planos estaduais No período dos Planos Nacionais de Desenvolvimento i1970 u

19841. foram elaborados os Planos Setoriais dc Educação, Cultura e Desporto tPSLCD).

Somente no III PSEt D houve participação dos estados, o que possibilitou d elaboração de um plano mais aberto, com prioridades regionais A última

Constituição I edcral (1988) reforça n idéia dc Plano, instituído cm lei. estabelecendo seu prazo dc duração, finalidades de articulação e desenvolvimento do ensino cm seus diversos níveis c integração das ações do Poder Público, destacando os objeuvos prioritários da educação.

Nos unos dc 1993 e 1994. em função dos compromissos assumidos na

Conferência Mundial de Educação para Iodos ijomtien, Tailândia. 1990). o Ministério dc Educação e Cultura liderou a elaboração do Plano Decenal de Educação paru Todos

(restrito no ensino fundamental), gerando planos municipais, estaduais e, finulmente, o

Plano Nacional. Então, sob a egide da l onstituiçSü I edcral dc 1988 e do reordenamenhi

5 ESTADO DE MATO GROSSO PREI FEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO F CULTURA jurídico do Puis. explicitava-sc que. dc ncordo com as responsabilidades constitucionais c dentro do espirito federativo, compele aos estados r municípios. articuludamenle.

Implantar e Implementar seus Planos Dcccnais de Educação e seu* desdobramentos, dc acordo com as cspeciikidades e características regionais c locais

A partir dessa mesma visão sistêmica da educação, u Lei de Diretrizes c

Bases da Educação Nacional de 19% (LDBEN) determina. no artigo 9“. que cabe a

Uniflo a elaboração do Plano» em colaboração com os estados, o Distrito Federai e os municípios

O Plano Municipal de Educução_PMF traiu do conjunto da educaçfto, no

âmbito Municipal, expressando uma política educacional paru todos os níveis.bcm como as etapas c modalidades de educação e de ensino Suu elaboração esta preconizada no plano Nacional de Educaçfio-PNL. aprovado pela Lei n° 13,005/2014. que em seu nrt. 8o declara que os estados, o distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos dc educação, ou adequar os planos jrt aprovados em lei. em consonância com as diretrizes, metas c estratégias previstas neste PNL. nu prazo dc 01

(um) ano contudo da publicação desta Lei.

Obedecendo ao princípio constitucional de Gestão democrática do ensino publico, preconizada na Constituição Federal /Vt. 20b, Inciso VIL observando, a garantia dc princípios dc transparência c impessoalidade, A autonomia c a participação, u

liderança c o trabalho coletivo, a representai iv idade c a competência, foi instituída através do Decreto Municipal N“ 179 de 17 de novembro de 2014, a comissão de

Elaboração do Plano Municipal dc Educação

O Plano Municipal de Educação do município de Nova Lacerda servira como instrumento para organização sistemática da Secretaria Municipal de Educação e ESTADO DF M ATO GROSSO PREFEITURA Ml NIC IP\L Dl NO\ A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DF. EDI CAÇAO E CULTURA garantira a transparência e coerência nas ações que serão desencadeadas paru esclarecer e Informar & população sobre ü Pollticu Educacional do município.

A ideia dc Plano du área da Educação, no pais, portanto e amiga c, em

alguns momentos dc nossa história, chegou a ser implementada, ainda que parcialmenn-

estando sempre subjacente a ideia dc que deveria ser fixado per let. Neste conti

portanto, impôs-se a elaboração, a aprovação c a execução do Plano Municipal dc Nova

Lacerda

CAPITULO I

IHSrÓRK O DF NOS A L \CI RDA

llhtórln do Município

Frente ao desafio da construção do Plano Municipal dr Educação dc Novn Lacerda, faz-

se necessário primciranienlc. falar um pouco du história deste Município que tem muito

da história dc Vila Bela da Santíssima Trindade ja que este e o município mãe de Nova

Lacerda.

F m 1734. Com u descoberta dc ouro nus regiões do no Coxipô c do rio Cuiabá,

cresceu o fluxo migratório que vinha da propnu capitania de São Paulo, de Minas

Gerais, do Rio de Janeiro c du Nordeste. O processo dc ocupação do interior se deu no

sentido Leste - Oeste, e aconteceu de forma acelerada, primeiro pelos bandeirante* e

depois pelos migrantes, representando uma ameaça aos índios c aos Espanhóis que

habitavam parte du região.

Povoar esta região significava, para Coroa Portuguesa, garantir o domínio sobre

as terras ocupadas, estabelecer a soberania e garantir que os recursos econômicos da

7 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITl RA Ml NICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARI A Ml NICIPAL DE EDI C AÇÃO E CULTURA região ficassem asxcguradoM, Mesmo umes de surgirem os primeiros povoamentos. «5

Coroas Portuguesa e Espanhola jn demonstravam interesse nus regiões intcriuranus visando aumentar território e fronteiras econômicas.

Com a decadência do oun» nas minas de Cuiabá, a população começou a embrenhar-se pela região oeste, chegando u Chapada dos Parecis onde descobriram que havia ouro com abundância. A partir de 1731 esta região recebeu o nome de Mato

Grosso por conta da vegetação luxuriante, com iiltas árvores de tronco grossos, quase

Impenetrável que se estendia por muitas léguas. Em 1733, descobriram um local onde havia ouro cm grande quantidade que foi nomeado de São Francisco Xavier. No ano seguinte, descobriram nova mina aurifera no local denominado Santana. Dois anos mais tarde esta região passou a se chamar Minas do Mato Grosso (LIMA. 2000. p 23),

Mato Grosso nu época pertencia u província de São Paulo, c a partir das descobertas das minas de oun». a Coroa Portuguesa, resolveu que seria Importante que. nessa região, fosse fixada uma unidade de governo paru servir de ponto de apoio administrativo e militar nos diversos garimpes que proliferavam por todo o \ ale do

Guaporé. bem como fiscalizar e ampliar o território.

P João V. Rei de Portugal, cm decorrência da enorme extensão das terras, compreendidas entre u capitania de São Paulo, Goiás c o arraial de Cuiabá, hem como du existência dc ouro, da sua posição geográfica

F limite com a colônia espanhola, deu parecer favorável n criação da t upitaniu de Mato Grosso,

Visando consolidar seus interesses, o governo português criou na região, a capitania de Mato Grosso, mais precisamente no Vale do Guaporé, onde \erta ser construída uma vila, que mais tarde foi denominada Vila Bela du Santíssima I rmdudc

Paru Governar u sede da capitania de Maio Grosso fui designado o português Antônio

8 ESTADO DE MATO GROSSO PREI El I I RA MUNICIPAL DE NOV A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO I Cl LU RA Rollm de Moura íuvares, militar c homem de grande habilidade diplomática cujo a tareia em tratar de assuntos políticos. O primeiro Governador recebeu uma série de instruções sobre as questões existente?» na região, a planta da cidade foi elaborada cm

Portugal e os projetos das residências feitos nu cidade do Rio de Janeiro.

Ao chegar ás Minas de Mato Grosso, o português Antônio Rolim de Moura, após vistoriar o lugar, escolheu o sitio onde unteriormente havia sido erigido o arraial de

Pouso Alegre para estabelecer u capital da província de Mulo Grosso, que recebeu no dia 19 de março 1752 o nome de Vila Bela da Santíssima Irlndade Lm 1818. Vila bela da Santíssima Trindade teve sua denominação alterada paru Mato Grosso c permaneceu desta forma ate u ano de 1978. Lm novembro deste mesmo ano. a lei Estadual n" 4.014, devolveu sua antiga denominação.

Na primeira metade do século XIX, os núcleos populacionais mais desenvolvidos eram Vila Belu c u cidade de Cuiabá Nesse período a elite cuiuhami

passava a reiv indicar u transferência para Cuiabá. As alegações se buscavam nu

insalubndade du região e nus questões polilico-econõmico.s. como possibilidade de

inserir Mato Grosso no comercio internacional. Vila Belu tentou resistir, mas cm 1835 a

questão foi resolvida e CuiabA passou n sediar a nova capital.

Perdida sua condição de capital. Vilu Bela caiu no descaso c no isolamento A

população ficou reduzida aos descendentes de escravos africanos e alguns poucos

brancos que permaneceram no local. Para os negros sobrou uma cidade desoludu c cm

ruinus. Vila Bela, a partir de então, passou a ser considerada apenas município de

fronteira, sofreu com o isolamento c o abandono por parte das autoridades, que

governavam n mesma 4 distância. Os negros que estavam envolvidos principnlmentc

com a extração du ouro passaram a buscar seu sustento nu extração da puniu c da

Ixirracha, No período áureo os escravos rebelados I andaram quilombo do Quanlerê, que

9 I ST ADO DE MAIO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOV A LACERDA SE( RIJ ARIA MUNICIPAL Dl EDUCAÇÃO E Cl LTl RA era goveniadu por Teresa dc Bengudu e depois o do Piolho, formado por fugitivos do primeiro que lutavam pura escapar das péssimas condições de trabalho impostas pelos brancos,

Este quadro sofreu alterações, principal mente nu zona rural, no final da década de 60 e prosseguiu a década de 70 quando o processo de ocupação da fronteira agrícola foi acelerado pata manter a política de colonização no Estado Essa política cru rcali/ada por Empresas Colonizadores que recebiam terras devohitas do governo que eram vendidas u preços baixos Nesse período através de incentivos fiscais e créditos facilitados, o Governo Federal, privilegia a instalação de grandes latifúndios Órgãos públicos* como o Banco da Amazônia S/A - BANA, SUDAM, SLDECO. são criados para apoiar essas atividades e desenvolver projetos especiais. Vila Bela não ficou imune ao processo, recebeu gradulivamenic uma leve de migrantes que mudou sensivelmente sua área rural. Os migrantes povoaram u região, instalando-se como posseiros, pequenos proprietários ou grandes latifundiários Ale enião a terra eia de quem nela trabalhasse, porem com a chegada dos migrantes cm busca de prosperidade, grandes áreas de terra foram invadidas ilegalmcnte. sob o impeno da violência com perda de muitas vidas.

Extensas áreas passaram a ser utilizadas para u criação de gado bovino e a agricultura passou n ler uma rcpreseniatividiidv muito pequena no setor econômico.

Neste período o município de V'Ua Bela constituiu se em um dos maiores municípios do Estado de Mato Grosso , que no decorrer dos unos, veio se subdividir, surgindo então no seu interior novas comunidades que se tornaria cm outros municípios

Ate a década de XO. o município possuiu uma grande área não cultivada, coberto de vegetação nativa, essas terras eram devolutas e outras escrituradas e ocupadas por grandes proprietários que nem sempre tinham suas terras declarados em seus títulos

Com o deslocamento das correntes migratórias de Minas Gerais. Goiás, sã<» Paulo,

10 ESTADO DE MA IO GROSSO PREI uri RA MUNIC IPAL DE NOV A LACERDA SECRET \R1 \ Ml NIC IPAL Dl EDI CAÇÃO E CULTURA região Nurdeste e região sul» pura o interior do Estado, trouxeram pura o município um grande numero de pessoas que buscavam terras pura trabalho c melhores condições dc sobrevivência.

No final da década de 70. inicio du dccadu dc 80. começou o processo de terraplanagem da RR 174 despertando o interesse comercial dessa região

A região cru composta por vários fazendas que sc encontravam em procesvu dc desmatamento. Havia, também, em grande numero de terras dcvolutas que eram protegida*, pelos fazendeiros, Francisco Tclles. proprietário de uma das fazendas,

üpropriou-sc parcialmcnte dc uma área de aproximadamente 2.000 alqueires, dividido, cm duas áreas distintas, denominadas fazenda A e B. Sendo que uma situavu-sc entre as fazendas Santa Paula, fazenda Paraíso. Estância Major Mourilo c Pedra Branca, banhnda pelos Rios Galera e Papagaio, nos quais somente 200 alqueires dessa área era titulada c pertencente a ele. porem Ioda a área era dc **cu domínio» u outni área localiza- se a margem da BR 174. situada entre as fu/endas Santa Maria. Rancho de Prata.

Fazenda Umuarama. Londrina c reserva Indígena. Essa arca era devoluta. mas ocupada pelo fazendeirti.

A fazenda A. localizada na Gleba Edith Nogueira I situada as margens do Ribeirão Papagaio era coberta por vegetação nativa.

No ano de 1982. surgiu então u oportunidade dc sc ter um pequeno lote, que seria adquirido pela ocupação das terras dcvolutas do Estado por trabalhadores que buscavam terras pura agricultura dc subsistência No Final do ano de I984, surgiu u chamado grilo Edith Nogueira, que cra chefiado pelo senhor Rafael Vilhaivn. conhecido popuhinnente por I aim. que invadiu e ocupou as terras do Senhor Francisco

Tclles. localizada as margens du Riu Galera c du BR 174. situado no então município de

Vila Bela que mais tarde daria origem uu novo município dc Nova Lacei da. A Fazenda EST M)<> DF MAFO GROSSO PREFEITl RA Ml fflCIPAL DE NOV \ LACERDA SECRETARIA MLMC1PA1. DE EDUCAÇÃO E ( ULTI RA ocupada cr» constituída por sede, criação de gado bovim» c hufulino, sendo gerenciada poi Osvaldo Corrêa Francos No inicio do ano dc 19X5, o grupo invadiu a sede queimando-a. essa invasão foi marcada por vários conflitos entre pistoleiros e posseiros

Nessa época o fazendeiro Francisco lelles. conseguiu forças Junto a policia, que o apoiou nas suas decisões. Conforme o relato do Sr Jose Raimundo Vital

(. 'hico colocou os pistoleiros limpar a área Dai

u policia passou a perseguir os pa&selru Uuando o Taim veio

por Pontes r Lacerda a policia prendeu ela, bateu e deixou

preso 08 dias Dai o Deputado Josc Lacerda propds ao Taim

ipie a policia mlif Ia mais envolver com tnposseiros

Fm meados do ano de 85 o Sindicato Rural de , Igreja

Evangélicas, o advogado Sinomar e o Executor do INCRA dc Pontes e Lacerda. Sr.

Irejâ Fagundes, facilitou a demarcação da àren de conflito.

A ocupação desta área foi marcada, desde o inicio por muitas violências,

I nqunmo um grupo de homens trabalhava outro grupo dc homens armados, davam proteção entrincheirados próximo ao acampamento e aos picudôcs que estavam sendo abertos

A primeira emboscada, marcada pela demanda das terras, aconteceu cm agosto dc 19X5. nu proximidade do Córrego Pol vinho, onde o Senhor Ucndelis I ino

Fiúza conhecido como nego goiano c seu irmão Ortcval Lino Fiúza conhecido como

Firunga. ao trocar os Pneus de seu Carro Fiat que havia sido queimado pelos pistoleiros, receberam uma camada de tiros. Essa emboscada marcou o inicio do conflito entre posseiros v pistoleiros. Além dos pistoleiros que estavam sempre presentes na arca, os posseiros temiam uma ordem dc despejo, cm favor dos fazendeiros, a situação tomou-**? ESI \l)0 DE MATO GROSSO PREFEI n R \ Ml Nl< IP AL DE NOVA LACE RDA SECRETARIA Ml N1CIPAI Dl EDUCAÇÃOE ( UI H RA difícil, pois os posseiros insistiam em resistir às pressões que lhe eram impostas pelo fazendeiro

Uma outra emboscada aconteceu no final do mc> de agosto, na porteira da l u/cndu Dinuarama. nesse local houve intensa troca de tiros, havendo muitos feridos e monos. A demanda pela conquista du terra durou um ano com isto morreram muitas pessoas na área de conflito.

Durante o processo dc ocupação das Fazendas A e B, houve a intervenção dc autoridades estnduni* e federais, tais como os Deputados estaduais José

I idelis c o federal Mareio Lacerda e Paulo Nogueira, junto ao INCRA, para rcguiltnzaçüo du área. Com o Apoio Jurídico c Político e com a pnrticipiiçâo dos advogados Sinomar Resende Silva e Irajú Fagundes leixeira (Executor do INCHA) c dos deputados já citados, houve entâo o processo dc desapropriação da área, dando aos posseiros o direito dc usufruto das terra*.

O INCRA após a ocupação organizou parcialmente a demarcação dos lotes dando prioridade aos picadões ju abertos.

Para facilitai u vida dos posseiros c melhor desenvolvimento da região fundou-se o pequeno povoado no meio da mata (onde hoje e a Gleba Velha) e deu-lhe u nome de Imlundin. O povoado nâo se desenvolveu, pois a localizaçAo nAo favorecia o seu desenvolvimento, a terra era arenosa, com pouca águu disponível para se iniciar uma cidade, houve então n necessidade da transferência desta paru outra localidade, onde as condições geográficas fossem mais favorável ao desenvolvimento Mudou-se então o povoado paru us margens du BR 174, próximo ao Rio Galera.

No ano de 1986 o Deputado Federal Mano Lacerda e o Deputado

Estadual José Lacerda, como participantes du transferência da povoado c do sistema de ocupaçAo dessa região, deu uu tun povoado o nome de Novu Lacerda Com a mudança

13 ESTADO DF MATO GROSSO 1’RFI El 11 R A Ml MC1P \L DF NO\ A LACERDA SF( RETARIA MUNICIPAL DF EDI C \ÇÂO E CULTl RA do povoada C com a nova denominação do mesmo, scniiu-ve a necessidade de nomear u> terras ocupadas e em homenagem ao irmão do Deputado I edcrnl Paulo Nogueira, o posseiro Nogueira Eclith Pereira, assassinado durante o processo de ocupaçllo. as terra» receberam 0 nome dc Idith Nogueira i Fazenda A = Edith Nogueira I. hoje conhecida por Gleba Velha c Fazenda B - Lditli Nogueira II. hoje denominada Gleba dos Goianos, por ser ocupada por migrantes oriundos de Goiás )

Na divisão dos lotes. feita na maioria pelos próprios posseiros ficou estabelecido que cada famílias ficaria com um lute de 4(J alqueires, as roças cultivadas na época eram pequenas, apenas par.i o sustento familiar, as casas eram de lullui de coqueiro c lona, as paredes eram dc pau a pique, o que facilitava u vlsâu de quem sc aproximava e alguns posseiros tiveram suas casas queimadas pelos pistoleiros.

Além do confino. os posseiros enfrentavam uma outra batalha, que chegava sem lazer barulho, n malaria. doença causada pelo mosquito unofilino A mulana era tratada no posto da Superintendência do Combate a Malária - SUC AM. nu município dc Pontes e Luceida. distante 100 KM da região.

Em 1087 fundou-^e em Nova I uccidn um postei da SUCAM. paru dar

Assistência nu região, mas os recursos eram poucos, não linha médico, nem técnico em enfermagem, os pacientes eram tratados apenas por agentes de saude. Muitos posseiros abandonaram c outros vendiam, pois a terra era muito arenosa, ú que produzia não dava para tratar a malaria. A economia da comunidade girava cm torno do cultivo pura sobrevivência v da sobra da exploração de madeira, pois a grande porçflo de tnflia nativa nu região despertou o interesse de vario? empresários e madeireiros que visavam explorar a riqueza natural da região.

Em 23 de oulubru de 1990, através da Lei nv 390/90, cria-se o distrito dc

Nova I aeerdu, este localiza-se no sudoeste do Estado dc Man» Gruss. Através da Lei

14 ESI ADO Dl MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SE( RETAR1A MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA Estadual rT 6722, de dezembro de 1995. dc autoria do Deputado José Lacerda, criou-se o Município dc Nova Lacerda, teve sua emancipação política cm lv de janeiro de IW

O município de Nova Lacerda ocupa uma arca dc 5.093 KM:, tendo paisagens variadas: cerrado, pantanal, serras c morros O Município vem se desenvolvendo principalmenlc no setor turístico, setor que apresenta grande potencial, uma vez que as pessoas vindas dc varias regiões, podem desfrutar de pescaria, banho na Cascata

Uirapuru. Cascata du l unai. banho no Rio Guupoiv. sem mencionar que u município possui vários lugares onde poderiam ser desenvolvidas trilhas para mostrar ruínas deixadas pelos escravos na época durítera

U município possui também outras atividades econômicas O setor mais tone dc

produção e a pecuária de corte Sua produção e vendida paru os municípios vizinhos

uma vez que Nova Lacerda nflo possui frigorífico O comércio apresenta pequenas lojas

comerciais que atendem n população nas suas necessidades básicas As atividades

agrícolas e d extrativismo vegetal c mineral , a criação de gado leiteiro de forma

extensiva vem ampliando sua representai! vidade nu economia do município. O Governo

do Estado esta estimulando em ioda região do Vale do Guaporê a implantação da

sojicultuia que esta aos poucos ganhando espaço em nossa região

Com relação a saude o atendimento é regular c satisfatório. A população c

atendida no Centro dc Saude por (02 PSF Lhndude de Saude da Família i 02 (dois)

médicos clinico geral e 02 dentistas A população rural lambem c atendida neste t cntni

dc Saude e ox casos mais graves são encaminhados ás unidades médicas do município

de Pontes e Lacerda. Cacercs r Cuiabá. uma vez que a prefeitura firmou consórcio para

atendimento a população.

Nova Lacerda e como já vimos anicnormcnte. um município de grande

extensão c com população rural significativa, fator que nos obriga a olhai com atenção

15 ESI ADO Dl MATO GROSSO PREFI ITURA MUNICIPAL DF N()\ A LACERDA SECRI FARIA MUNICIPAL Dl EDUCAÇÃO ECl LI I RA para os alunos cm idade escolar que residem em áreas de difícil acesso e que necessitam de acesso ú escolaridade regular

ESTUDO GEOGRÁFICO I DEMOGRÁFICO DE NOVA LACERDA

O município de Nova Lacerda fui sendo conquistado, povoado e regularizado de maneiras diferenciadas, sendu 04 áreas de ocupações através de P A i Projeto de

Assentamento i. 05 arcas por meio de ocupnçfiu u qual chamamos de grilo. 03 áreas de

Uso Cupvflo. 01 área de Acomodação, 01 área de Crédito Fundiário, exceto as fazendas e as 03 reservas indígena’» que também requer atenção e cuidado por parte do município Conforme 0 mapeamento:

PA__Sararê

P A _Novb Conquista

P A__Santa Flinu

P A__São Judas

Arcas de OCl PAÇÃO ( grilo)

Gleba 1 ozendinha

Gleba ___Ouro Verde

Gleba São Francisco

Gleba__ Pedra Ferro I

Gleba__ Pedra Ferro 2

Glcbn Uico da Corujn

Gleba___São Francisco

Áreas de OCUPAÇÃO

Gleba Rio Novo

Gleba Suma A mel lu

16 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DF. NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUC AC, ÃO F Cl LTURA

Áreas dt Um» Caprâu

Colônia dos Goianos

Olcbu Chico Icles I

Qlcba Chico Teles 2 (Gleba Velha)

Área ilr Acomodação

Gleba _ Bucurizal irea de Crédito Fundiário _Asscntamenln Sào losè

FAZENDAS _ Mincniçflo. Agropecuária. AgrupnsioriL Pecuária

FUNAI__Sarará. lassussii, Pequizul

A Densidade Demográfica de Nova Lacerda c de 0.80 habitantes por km3

DEPENDÊNCIA GENEALÓGICA

O município de Cuiabá deu origem ao município dc Vila üela da Santíssima Trindade e este consequentemente deu origem ao município dc Nova Lacerda

UI - \ ALORES DE ÁRE A COORDENADA F. GEOGRÀFK \ DO Ml NIC IPIO

DE NOVA LACERDA - M l

1 n l nnniiçfii i/descriçfto Unidade Nova Lacerda

Área geográfica Km: 5093

Latitude Sul Grau» 14’28’ 34”

Longitude Oeste Graus 59’36’ 31”

Altitude M Entre 190

Distância da Capital Km 510

17 ESPADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNIC IPAL Dl \O\ A LACERDA SECRETARIA MI NIC IP AI DE EDI CAÇÃO E Cl LIl RA

MUNICÍPIOS LIMÍTROFES

• Conquista D’Oeste;

• Campos dc Júlio;

• Vila Beht da Santíssima Trindade

ACESSOS RODOVIÁRIOS:

• BR-174

• BR-477 MT e 385 MT

A rodovia que atravessa o município é a BR 174. cujo estado de cun^cnuçãú

vario dc bom u ótima, cuja rodovia da acesso u capiuil do Estado, Jú as BR- 477 M I e

385 MT liga o município de Nova Lacerda u Campos dc Júlio

GEOLOGIA

Uobcrtuni'- não dobradas do I nncruzóicu. Coberturas do Protcrozóico. com grimiroides

associados Bacia Quutcrnãriu do Ouaporé e mesozoica Indi\ isa.

RELEVO

I omtíidos por Serras São Vicente; Chapada Parecia.

I omiado nimbem por Planícies lluvims, na margem direita temos a do Alegre. Sarare,

Galera. Gnlerinha, Piolho. Cubixi e nu margem esquerda o Barbudo c o Verde, além da

depressão do Guaporé.

SOLOS

Glci pouco Húmico (Tb distrõfteo A moderado textura média, relevo plano). Solos

I itoiicos (Solo lilóftco distrofico A moderado textura média. rcle\o forte ondulado),

18 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITI RA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA Ml NIC IPAL DE EDUCAÇÃO E CULI l RA Afloramento Rochosos. Lutossulo amarelo (latos^olo amarelo àllco textura relevo plano), brunizem Avermelhado (brunizem avermelhado icxtina argilosa relevo ondulado), podzólico vermelho amarelo Tb 1 ulrofico abruptico A moderado, textura média'urgilosa. relevo suave ondulado.

vegei \çÂo

Temos ü Floresta Estacionai. Savana Arbórea Aberta. Campos. Serrado c uma parte da Floresta Amazônica.

Cl IMA

Tropical quente v sub-umidu. com 4 meses dc >eea. de Junho a setembro

Precipitação anual dc 1.500 mm. com intensidade máxima em dezembro, janeiro c fevereiro. I cmpcrinura mediu anual dc 24 C. maior máxima 3KQ C. menor 0 <

HIDROGRAFIA

Nova I accrda pertence a üacia Hidrográfica Amazônica. 03 principais rios em nosso município sâo: o Guapo ré, Rio Novo, Rio Galera. Rio Papagaio

ALGUNS ANPEC TOS SOCIAIS

Os dados abaixo relacionados referem-sc n uma compiluçáo elaborada por município, tendo como fonte as informações da Secretaria de Saude

02- POPULAÇÃO PRESENTE NO MUNICÍPIO. SEGUNDO SEXO E A SI 11 AÇÃO DO DOMICÍLIO. 2011

Informação- Descrição Unidade Novu Lacerda Urbana Habitantes 54% 3.009 Rural Habitantes 2.699 Homem Habitantes 3.023 Mulheres Habitantes 2.685

Total HubilUfitttf g ______5.70»______Fonte: Secretaria de Saúde de Nova Lacerda IST ADO DE MAIO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LAC ERDA SECRETARIA Ml NK 1PAL Dl EDL C AÇAO I CULTURA

PIB: RS 103924.055.00

PIB PER CAPITA RS 19.485.66

DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 1 habitantcs/kmJ

EXTENSÃO CERRITORIAL 4.735 km5

I onlc: HKil Cidades 2UIU

A HV IDADES ECONÔMIC AS Pecuária leite, cria c recria.

Agricultura familiar e luzciidanu

Extrativismo- mincml (ouro,brita, areia), vegetal ( seringa), madeira, e turismo

(. amércios... O comércio apresenta alguns supermercados dc médio porte e lojas comerciais que atendem a população nus suas necessidades básicas

I isinu de energia

AS|’E< IOS ES IRUTI RAIS:

ENERGIA ELÉIRK A

Fncrgia através da Hidrelétrica (Gacel - Galera Centrais Elétricas). O Centro

urbano conta com rede elétrica com baixa e alta tensão e pratkomcnte |00% das

residências sào atendidas por encrgiii elétrica Grande parte du zona rural já posiui tede elétrica.

MEIOS DE COM! NK AC. ÀO Em Nova Lacerda há duax rctransmiMSontS de anais, n IV Globo c a TV Record e uma I V local, recebe ainda através da via irunsponndora. os jornais Folha do Estado,

Gazeta, O diário. Jornal Regional.

O município conta também com uma Agencia dos Correios c lelégrulos, que além

dos tradicionais serviços dc curtas, malotes, selos e telegramas, entre os novos serviços

20 ES I ADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NO\ A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL Dfc EDUCAÇ ÃO E CULTl RA podem sei destacado# ou viu Sedex que csiA sempre a serviço de encomendas expressas e u diversos produtos c serviços da FUT. este serve .1 toda a populaçflo do município O

Correio cMú localizado na Zona Urbana, com vRlemit de entrega domiciliar de correspondências A população residente na Zona Rural nilu ê bcnelfcmdn com este sistema, sendo hum correspondências armazenadas no próprio posto do EC l . onde cada pessoa periodicamente comparece ao posto para retira-his.

INFRA ESTRUTURA DANÇ ÃR1A:

Nova Lacerda coma hoje cum três posto de atendimento sendo um do Banco Sicred um do Banco Bradesco e um do Banco do Brasil ambos localizada na Zona Urbana.

SAÚDE

O município de Nova 1 iicerda possui três unidades de atendimento# sendo PSF I.

PS1 11 c um Pronto Atendimento. Os atendimentos dos PSl-s silo realizados por microrregiiio. ambos atendem nrea urbiinn e rural e o Pronto Atendimento atende 24 horas W casos emergenctais de toda comunidade novalacerdense e presta socorro as pessoas distintas envolvidas em acidentes dentro deste município.

Os serviços prestados pelos PS! s varia de bom a ótimo cum atendimento mêdicu. oiioniulógico, exames laboratoriais, atendimento psicológico e fisioierapêuilco, alem de diNfxir de um profissional de Lducaçfio física para acompanhamento de ginástica na academia da saúde. Uma vez por semana os médicos de cada PSI faz visitas ás famílias de Mias ml cm áreas conforme as necessidades apontadas pelas agentes da saúde A

Secretaria du Saude tem realizado um trabalho beneficente de apoio ao Hospital du

CAnccr de Cuiabá- MI c duas vezes ao uno o município recebe visita dos profissional•• do Hospital do Cnncei dc Barrctos SP. este tem contribuído muito com a saude em nosso município /X Secretaria de Saúde com apoio da entidade mantenedora tem

■n ESTADO DE MM0 GROSSO PREFEIn RA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARl \ Ml NICIPAI DE EDI ( AÇÃO E C l LTURA firmado consórcio com o Estado c u I 'niâo com atendimento nus municípios de

Càcercs. Ponte* c L aeerdu c Cuiabá com profissionais cm ârca* especificas diversas

PROFISSIONAIS DE SAÚDE PI BLICA Ml N1CIPAL:

02 Médicos

05 Enfermeiros Padrão

01 Fisiotempêulico

02 Odontologos

02 Bioquímico

liI Farmacêutico

04 Auxiliares de enfermagem

12 I écnicos de enfermagem

05 Agentes de Vigilância Ambiental

02 Vigilante Sanitário

22 Agentes (. omunílúrios dc Saude

01 Assistente Social

ASSIS IÊNCIA SOCIAL:

I - Realização de cursos. (Recursos oriundos da Prefeitura Municipal)

2- Programas: (Recursos oriundos do Governo Estadual)

A PI - Apoio ii pCSSOa idosa > A PD Apuio u pessoa com deficiência

3 - Encontros; (Recursos oriundos da Prefeitura Municipal I

Grupo de Gestantes - Quinzenalmcntc Grupo da Terceira Idade Quin/cnnlmcnte ESTADO DE M ATO GROSSO PREFEI11 RA MUNICIPAL Dl NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA DADOS ECONOMICOS

PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS A principal atividade econômica do Município c n pecuária. com o rebanho de bovinos de corte, sendo a maior Ibntc de arrecadação dc ICMS. sua produção e vendida para o> municípios vizinhos que abastece os frigoríficos da região . No entanto. é uma atividade que gera poucos empregos. Além da pecuária dc cone, há produtores que se dedicam a pecuária leiteira i produção de leite = 1.822 169 mil litros), e a criação de gado leiteiro de forma extensiva vem ampliando stui represenlutividade nu economia do município, apesar de ver uma segunda fonte de renda na propriedade, tem ocasionado um baixo invcMimenlu nu íiren levando a uma pecuariu dcsestruturada e com baixo rendimento aos proprietários.

03 -PLAM EL PECUÁRIO

REBANHO TOTAL BOVINOS 103.796 SUÍNOS 2289 OVINOS 2688 EQUINOS 1975 CAPRINOS 255 C ROCOD1LO 26 MUAR 682 PEIXE 3350 CANINO «20 FELINO 202 ASININO 218 Galinha 18324 Galinha D*Angola 156 AVÍCOLA Ganso 17 Pato 17 Peru ______17 Fome: INDEa/MT

04 .AGRICULTURA As atividades agrícolas e o extrativismo vegetal e mineral, u agricultura dc grilos i a sojicullora) sustentados por média.-, e grandes pmpnedudes. bem como o plumin dc pràos cm geral dos pequenos produtores c u hurlilruligranieiros produção de subsistência, vem ganhando espaço e crescendo de forma bastante satisfatória, principalnicntc no serrado, nas proximidades du Serra dos Parecí» e assentamentos.

PRODUTO ÁREA PLANTADA PRODUÇÂO/2014 ARROZ 300Q Iicl .1 150 kg/hec FEIJÃO 200 hec 562 kg/hee MANDIOCA 250 ha 8750(T kg/hec SOJA 6000 hec 936.92kg/hee BORRACHA 870 ha 2784 kg/hec MILHO J500 ha______3.100 kg/hec l ontc Agencia Fazendúria

23 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITUR \ MUNICIPAL DL NOS A LACERDA SI.CRE I A RIA Ml Nl< IPAI DE EDUCAÇÃO F CULTURA

05- DISTRIBUIÇÃO IMOBII lARIA

'ÃRF.A IMÓVEIS ÁREA IOTAI (hai Ate 10 150 3680 11-50 200 10000 51-100 300 30000 11)1-200 420 422011 201 500 450 48400 Acima de 500 420 330000 Fonte: Prefeitura Municipal

INDUSTRIA A Indústria c pouco dcsenvuh ida no município, apesar da» condições favoráveis para sua implnntaçiiu. O município localiza-se às margens da BR 174, que liga Mato

Grosso a Rondônia, distando 510 km dc Cuiabá Alcrn destas características u município ê hem servido por águas através dos Rios Galera. Rio Guaporú. Rio Novo.

Rio Papagaio, o que constitui um dos quesitos para a implantação de industrias

Apesar da pouca expressão da industria, como observamos abaixo esta, em longo

prazo pode se tornar a maior fonte dc renda do município.

> Fábrica de móveis: 05

Indústria Metalúrgica Siderúrgica: 01

r Madeireiras: 01

> Fábrica de cerâmica: 02

COMERCIO

A maior concentração de comércios ocorre na Zona Urbana. possuindo hoje, segundo fonte da Vigilância Sanitária Municipal. 106 i cerno e scisi estabelecimentos comerciais, o que gera em tomo de 318 (trezentas e dezoito) empregos, sendo desta forma uma das principais atividades econômicas nu sede do município

24 ESTADO DF. MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL PE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO F ( UI FURA 06_SERVIÇOS PÚBLICOS

Os serviços Municipais. Estaduais v Federai#, sào responsáveis por uma parcela

Importante de empregos oferecido no município, como poderemos observar na tabela abaixo:

INSTITUIÇÃO PUBLIC \ NUMLRODE 1 UN( IONAR1OS Prefeitura Municipal 354 Câmara Municipal 12 Agencia Fazcndária 03 INDEA 02 JMPAFR 01 I Policia Militar civi 1______(18/02 Correio ______02______

IURISMO

Em Nova I ucerda. o setor

turístico apresenta grande potencial, uma vez que pessoas vindas dc várias regiões

podem deslrular dc pescaria nu» vários rios, banho rm Cascata l tapuru, Cascara du

I unui, banho no Rio (iuapore,

onde poderito ser desenvolvidas trilhas e passeios rurais, sempre acompanhados dc

várias paisagens, srju no cerrado ou em panes dn floresta amazônica No entanto, o

turismo ainda não apresenta grande importância na economia du município,

podendo futuramente. ser uniu grande fonte de renda da cidade.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR E DA RI DL MUNICIPAL DE ENSINO

Em 1087 foi criada a primeira escola do município com a nome de

Escola de I" Grau ‘•Gclúlio Vargas**, o objetivo de sua criação cia atender u Lnsino

Fundamental dc 1* a 4'* serie. As primeiras duas salas dc aulas foram construídas no

25 ESTADO DF MATO GROSSO PREFEITl RA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECREI ARI A MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO F CUL Fl RA terreno da Igreja Católica Nossa Senhora do Carmo, era uma estrutura simples, construída dc madeira.

No ano de I ^8*3 foram construída*» mais três salas dc aula c como eia grande u demanda, vários saldes particulares furam alugado*. F.m 1991 fui aprovado o

Projeto de ampliação da escola, c cm 1992 começou a construção dc quatro salas dc nula em alvenaria na Avenida Silo Bernardo. tonde hoje se encontra localizada n referida escola), neste período a escola começou a atender lodo o Ensino Fundamental, dc I* A 4" série no período diurna e 5a á 8' série de forma progressiva no período noturno,

A escola Iniciou suas atividades com a maioria dc professores leigos, apenas duas professores Unham o magistério A partir de 1991. diante de um grande atraso salarial, os professores começaram u reivindicar os seus direitos e a relação professor políticos foi ferida Em 1992. depois dai. eleições municipais são construídas mais três salas de nula, mas os professores por possuírem opiniões opostas u do partido eleito, passam por muita perseguição, diminuição de salários, maus tratos e humilhações. o que só foi resolvido no Ministério do trabalho cm Cúccres

Com a perseguição e o afastamento dos professores, os alunos ficaram prejudicados, pois, passaram a recebei aulas de pessoas nâíi capacitadas, neste período os alunos de séries mais avançadas passaram n ocupar o lugar dos cx-professores Já

nesta época o município coniavn com algumas escolas rurais, todas passav

problema parecidos com relação n contratação dc professores, mas a situaçáo na zona rural ainda em mais complicada de\ ido ao difícil acesso

26 ES I ADO DE M ATO GROSSO PREFEI11 RA MUNIC1P \L DF NOVA L \CERD \ SECREI ARI A Ml MCIPAl DE EDI CAÇÃO F ( ULTVRA Surge untãu um movimento que visa a emancipação d<> então Distrito dc

Nova Lacerda Com u emancipação cm 1997 é instituída u Secretaria de Educação do recém criado Município.

I ma das prioridades da Secretária dc Educação Maria Siniórosa foi a contrutaçftO dc professores com experiência em saiu de aula, relorma e ampliação du escola e de carteiras, doação de todo material escolar aos alunos e professores criação do Conselho Deliberativo da ( omumdudc Escolar e do Conselho Je Alimentação

Escolar. Alunos de varias regiões da zona rural começaram a ser transportados paru u

Escola Gctúlio Vargas, aumentando assim o numero de alunos da mesma. Com w transporte de alunos algumas escola?» rurais foram fechadas, outras foram abertas em consequência da distancia c das condições das estradas.

No ano seguinte (1997). sob u direção do Secretário Cvlcsliano

Rodrigues Neto fui criado o Conselho du Fl NDEF e adquirido os primeiros livros du

Biblioteca Escolar. Vários professores iniciaram sua formação, cursos de capacitação eram oferecidos. Fm 1999 com u Secretária Clarice Maria W. Makiyama foi desmembrada .1 direção das escolas rurais (antes 0 direção du Escola Municipal "Gctúlio

Vargas” respondia lambem pelas escolas rurais, o que acabava por sobrecarregar as pesaOM). A escola foi novamente ampliada passando a ter quatorze saio.- du aula, banheiros masculino e feminino, refeitório c uma cozinha maior, u frota dc ônibus e o acervo da Biblioteca foram ampliados.

No ano dc 2000 com a Secretaria Vera Lúcia da Silva Vieira e com o concurso público aumenta o número de professores com formação na zona urbana, a zona rural continua com profissionais sem formação Fm virtude da política. entrv u* anos de 2001 a 2003 passam pela Secretaria dc Educação três Secretários, sendo Gleide de Oliveira Moura. Sandro José Spessoto e Edinu Maria de Freitas, u Escola "Gctúlio

27 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITl RA Ml NIC IP AL nr Ní>\ \ | a( ERDA SECRETARIA MUNICIPAL DF FDU( M ÃO E ( Cl ITR \ Vargas”. úriiuu escola da Zona urbana, ê nuvumente refumiuda e ampliada passando a contar com 13 salas de aula, uma biblioteca/videotecn. uma sala dc informativa, banheiros, cozinha, refeitórios, quadra coberta ()s computadores pura a sala de informática foram adquiridos cm 2001. pelo então secretário Sandra José SpcsSOlu. com u objetivo de serem utilizados como auxiliai no proce^M» educacional

De 1997 aic o ano 2002. o Ensino Medio, era de responsabilidade do município v a partir dc entflo o estado o assumiu. As turmas de Ensino mediu funcionavam no período vespertino c noturno no prédio du Escola Municipal Gctúlio

Vargas A nova escola recebeu o nome de Escola Estadual Hermes Jose da Silva, cm homenagem u um dos fundadores da cidade, pessoa muito empenhada nu desenvolvimento da Educação. A escola criada para o atendimento do Ensino Médio possui trÚH salas de aula, cozinha, sala de professores, banheiros c atualmente atende nos dois períodos.

Neste mesmo anu iniciou-se próximo a esta escola a construção de seis

•utltW, estos seriam cunstruidns como fruto de parceria entre o Estado c u Município, mas

0 município por razões desconhecidas acabou lendo que arcar com a* despesa-», entáu as obras foram paralisadas.

Em janeiro dc 2005, assume u Secretaria de FducaçAo a Senhora (.'lance

Maria Wathier Makiyumu. esta devida a grande demanda no ensino fundamental, deu continuidade às obras e concluiu a construção das salas, que hoje abrigam alunos de 5“ u

K* série nos ires períodos

A l.sculu Gctúlio Vargas c algumas escolas rurais são reformadas c no final deste mesmo ano as escolas c n Secretaria dc Educação receberam equipamentos dv multimídia e móveis para sala dc aula

28 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOV A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO F CULTURA A secretária de Educação deu continuidade aos Convênio firmados para formação de professores I* a 4* série (CFAD) e efetuou novo convênio pum Formação dc Professores na área dc Educação infantil

Em Janeiro de 2009. assume o Secretario dc Educação Admilson

Brandão Moura, este deu início a viabilização pura a construção do Centro de Educação

Infantil Glória Maria Lopes Carvalho

Em janeiro de 2010. assume o Secretário Renal to Ferreira Bina, o mesmo deu continuidade a viabilização e construção da Creche, firmou convênios e adquiriu ônibus escolares, reformou a Secretaria dc Educação, pintou ti extensão e firmou convênio para construção da Escola Municipal 15 dc Setembro.

Desde o uno 2012, u Secretária Vcni Lúcia do Silva Vieira, responde por cMa Secretaria Municipal dc Educação, a mesma reformulou o quadro de funcionário* du Educação. Reformou o Centro dc Múltiplo Uso. adquiriu carteiro* novos, or condicionados, deu inicio c acompanhou lodo o processo de construção du Escola do

( itmpo Vista Alegre, em outro endereço intitulada como Escola Núcloo (15 dc

Setembrol e atualmente está aguardando o repasse para n ampliação da Escola

Municipal (jetúliu Vargas e o Centro dc Educação Infantil “Gloria Maria Lopes

Carvalho"

117 DEMANDAS ATI AIS DF F.SCOLARIZAÇÃO: MIM CENSO População dc Novii I umdu/MT POPIU-AÇAO POR UI NOS ( % ) PE NÂÕ~ FAIXA ETÁRIA UNIVFRSO MATR1 ATENDÍ MA1R1CU Cl 1 LADO LADOS S MENTO MESES 68 03 3 03 65 01 ANO 96 40 1428 56

29 ESI ADO DE MA IO GROSSO PREFEtTl RA Ml NICTPA1. DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DF EDIK AÇÃO E ( l I Tl RA 02 ANOS 71 35 56.75 36 03 ANOS 75 55 41.46 20 310 133 177 SUB-TOTAl 04 ANOS 67 65 64.70 12 05 ANOS 105 90 53.12 15 492 288 204 SUB-TOTAL

07 A 14 ANOS 905 781 86.29 124 15 A 17 ANOS 170 87 51.17 83 18 A 24 ANOS 340 29 8.52 311 25 A 34 ANOS 374 24 6.41 350 35 A 19 ANOS 307 18 5.86 289 308 19 6.16 289 40 4 49.4.W5

50 A 59 ANOS InX 03 1.78 165 60 A 69 ANOS 124 124 70 OU MAIS 45 W 45

Eunte Mini Pcsqulxa Socioeducacional

A partir da constatação du necessidade de maior investimento pura u determinação de um plano de metas, exige-se uma expressão de custos assim como o reconhecimento dos recursos atualmente disponíveis e das estratégias puni seu desenvolvimento A formulação e Implementação de metas educacionais devem ser o pomo de partida para o desenvolvimento, manutenção c cumprimento dos percentuais constitucionais. A idéia central que norteou n organização deste Plano Municipal de Educação, foi a de sistematizando dados, tracejar um quadro das condições existentes na Educação Municipal, apontando desafios que se colocam para ú processo ensino aprendizagem neste início de um novo século. Desafios cujo enfrentnmcnto está dirctamente ligado n um compromisso com a comunidade escolar bem como toda sociedade novalacerdense, considerando que o

10 ESTADO DE MA IO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DF. NOVA LACERDA SECRETARIA Ml NIC IPALDE EDI ( A(. ÀO E CUL I I RA dcscnvolvímcntu profissional precisa ser localizado. Investigado e reconhecido como pomo tiindamcntal para a transformação da Educação Neste contexto, o Poder Executivo, através da Scciciaria Municipal de Educação e de um grupo representativo da sociedade. pais, alunos. lünciunúnM da educação, profissionais liberais, prolcssótcs, funcionários públicos, Podei Legislativo que nesta Gestão desempenharam papel decisivo nu elaboração do PM1 realizando estudos e pesquisas sobre o sistema educacional do nosso município. Esta pesquisa tem n intenção dc trazer dados c reflexões relativos â> condições de trabalho pedagógico c lulministrativo realizado pelos professores e demais pessoas envolvidas na elaboração do PMF e a necessidade cada vez maior de existência dc um órgão que garanta um planejamento u médio e longo prazo paru u Educação Municipal Este trabalho foi crescentemente focalizado nus duos últimas décadas nào só no Brasil, mas cm outros países, constituindo uma importante fonte pura a compreensão da realidade educacional vivida c sofrida pcln grande maioria das populações menos privilegiada econômica, social e culturalmentc.

UN -Publico Escolnrizávcl - 21114

POPULAÇÃO UNIVFR Al UNOS PLRCEN1 UAL NAO POR so MAtRICU! DF MATRll UL NÍVEUMODA ADI >S atemiimcm ADO L IDADE DE 0 ENSINU ÊDUCAÇÃÕ" 492 288 22.81 204 INFANTIL ENSINO 905 7X1 86.29 124 FUNDAMENTA

ENSINO 170 87 51.17 83 MEDIO educaçAo 5 • V 4 ESPECIAL EDUC. 2714 24 088 2690 JOVENS E ADULTOS ENSINO 200 80 57 120 SUPERIOR ANALFABETO 362 • • • s Fonte: Minl Censo

31 ES I ADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE N<)\ A LACERDA SEC RETA Ri A MUNICIPAL DE EDI CAÇÃO E Cl LTURA

Analisando 0 quadro acima, pcrcebc-sv que e grande o desafio do nosso

município com relação à Educação de Jovens c Adultos I necessário uma tomada de

decisão imediata paru adotar uma política de atendimento a esses munlcipes. pois esta

é uma divida social que deve ser papa o mais rtpido possível Além do analfabetismo. o

poder público terá que criar mecanismos que venham atender uma grande parcela da

populaçâu que não concluiu o ensino I undumcniul c o Ensino mediu que se encontram

fora da escola

Pura haver êxito na execução dos PFF e PME o regime dc colaboração entre

Fitado e Município deve scr implementado de forma a haver mais parceria na manutenção c expansão do transporte escolar, na qualificação dos profissionais da educação c na definição de estratégias de atendimento da clientela no início de cada ano letivo. A responsabilidade para com o ensino fundamental nas modalidades de educação rural, educação especial, educação indígena e educação dc jovens e adulto:, deve ser compartilhada cnire estudo c município de forma justa e equilibrada pura que um dos entes federados nfio tique sobrecarregado em lelaçAo ao outro

Cumprir o disposto nas Constituições Federal. I.stadual e Lei Orgânica Municipal referente aos percentuais mínimos a serem aplicados na educação, estabelecendo, para isso, uma político de financiamento vmeulnda à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, que garanta as finalidades da educação nacional

Assegurar autonomia financeira da Secretaria Municipal de Educação, mantendo desvinculadas as contas da Educação das demais contos da Prefeitura Municipal.

Trabalhar de forma integrada com os demais órgãos da Prefeitura Municipal, a fim de encontrar meios eficazes de aumentar a arrecadação municipal de impostos. FM ADO DL M VIO GROSSO PREFEI 11 RA MUNICIPAL DF NOV A LACERD X SECRETARIA MUNICIPAL DF EDU( AÇÃO E CULTURA CAPÍTULO III

N1VFIS PE ENSINO

I DUCAL, ÃO BÁSICA EDUCAÇÃO INF-XNIIL:

H1STORK O DA EDI CAÇÃO INF \NT1L em nova Lacerda

() Centro de Educação Infantil Glória Maria I opes Carvalho foi criado pelo Decreto Municipal Lei n° 3,606 de 12'12/2001 que deu origem uo projeto de Lei ir 329/2005 14/11/2005 A escola foi constituída no período no período entre 2001 u 2JHL’’lniciand(i seu funcionamento em 2000 com o nome de Creche Pedacinho do Céu . ii principio u instituição thncionàvu no centro Social Kuliicl Villialvu e linha caráter assistcncialista, pois quem n implantou foi a . senhora Lvunilda Peão naquela época era primeira dama e secretária de Assistência Social . Com pouco recurso, c sem nenhum registro dc autorização era atendida em média 40 crianças no período integral, cu|u principal objetivo era cuidar do estudo físico, higiene e alimentaçflo das crianças O prédio possuiu apenas uma saiu de aula e atendia apenas 20 alunos dc 04, 05 e 06 anos, o próprio espaço do salão cra ocupado com u berçário, maternal e demais crianças, era também o espaço para brincadeiras e refeitório, liaviu uma cozinha, um banheiro masculino e um feminino porém nflo apropriados pam tal jiôu existiam móveis adequados, sendo que alguns dos poucos que hininm eram confeccionados pelas próprias funcionarias, nih» havia espaço para ativ idades no ar livre A creche Pedacinho do Céu permaneceu com este nome por 05 anus. Lm 2003 mudou-se dc localidade para a antiga casa de madeira do Sr* Rafael Vilhalvu (laimt fundador principal deste município. A casa cra bem espaçosa, porem as condições básicas dc estrutura eram péssimas, pois a mesma estavn muito depredada, os banheiros eram insuficientes e apresentava risco de perigo ns crianças, porem com um pouco mah de recursos e muis funcionárias onde ficou por volta de três anos. Todavia Com algumas mudanças no quadro da administração da Secretaria Municipal de Educação Esporte I urismo e Lazer, esta assumiu u responsabilidade da educaçfio inlamil c através da I ei 329/2005_ 1411/2005 foi autorizada n crinçflo do Centro de Educação Infantil Glória Maria Lopes Carvalho este também funcionava num prédio alugado localizado cm ESTADO DE MATO GROSSO 1’REFEH I RA MVNICIPAI DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNJC IPAL DE EDI C AÇÃO I Cl I FI RA frente n BR 174 nu Bairro Sflo José . o local lambem era inseguro devido u uniu escadaria que dava acesso aos banheiros, neste, funcionava também apenas uma sala de aula porem com crianças dc 04 anos c neste mandato a Secretaria de Educuçfio senhora Clarice Wuthier Mukynnia. Rrmou um compromisso com n UNEM Al com a graduaçAo do Curso de Pedagogia com ênfase cm Educação Infantil para formar ou monitoras e capacitá-las n trabalharem com as crianças. Ao assumir u responsabilidade com u cduciiçfto infantil n Secretaria de Educação divulgou c estendeu o funcionamento com 03 salas dc nula iui exienífio da Escola Municipal Getulio Vargas situada também nu Bairro SAu José. Como a demanda foi aumentando, o espaço já nih» era suficiente para niendcr as crianças, uma vez que a prioridade eram designadas ás crianças cujas mfles eram de baixa renda, dessa fomui 0 direito das crianças acabava sendo negligenciado por falta de espaço llsico, para tanto a partir da necessidade existente foi dado inicio o Processo de construçttu du prédio deste Centro Educacional viabilizado pelo Governo Federal. C oncomininiemenic com o crescimento da comunidade novnlnccrdtnsc foi necessária a mudança de localidade que passou a funcionar no alojamento du Centro comunitário Eva du Silva Mlor qual transformou-se num espaço educacional onde continua atendendo as turmas do Pré-escolar dc OS anos. Depois de muitas mudanças e andanças. cm dezembro de 2011 foi inaugurada n obra do Centro dc Educação infantil (ilôria Maria Lopes Carvalho. apesar de nAo lei sala suficiente para atender a demanda, as crianças de 05 anos permaneceram estudando na extensão du Centro do Comunitário Evuda Lu/ Mlor A escola possui O nome de uma das pioneira» desta cidade, n Sr" Glória Maria Lopes Cnrvalho, cm virtude do grande trabalho que desenvolveu como parteira e cunindcini no início do desbravamentú destn comunidade, onde tudo era difícil e as mulheres recorriam a ela para dar u luz a seus filhos e pura receber instruçfles de cuidados. Como foi mencionado, n cducaçíiu Infantil deste município, funcionou em quatro estabelecimento distinto nflu apropriado. mas sempre buscando fazer o melhor pura oferecer as crianças um lugar seguro onde iodas possam interagir-se confortavelmente e tetn buscado a cndn dia através dc um quadro dc profissionais graduadas c preparadas na ono de educar cum amoi I loje este funciono cm um novo endereço num espaço bem amplo e condicionado a crianças de 0 u ()5 unos, embora as crianças de 05 anos estudam cm salas anexas por que a referida instltuiçflo infantil a única do município nâo comporta a demanda existente

34 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA Ml NICIPAL DE NOV A I \( ERD A SECRETARIA Ml NIC ll’AL DF EDK A(, ÃO f ( UI I L RA

A MARCHA DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASII

Histórico A construção da identidade das creches c pré-escolas u partir do século XIX em nosso pais insere-se no contexto dn história das políticas de atendimento ã infância, marcado por diferenciações em relação â classe social das crianças. Enquanto pura as mais pobres essa história foi caracterizada pela vinculnçâo nos órgãos de assistência social, para as crianças dos classes mnis abastadas. outro modelo se desenvolveu no diálogo cum práticas escolares. Essa vinculaçflo institucional diferenciada refletiu uma fragmentação nas concepções sobre educação das crianças em espaços coletivos, compreendendo o cuidar como atividade meramente ligada ao corpo c destinada às crianças mais pobres, e o educar como experiência dc promoção Intelectual reservada aos filhos dos grupos socuilmentu privilegiados Para além dessa especificidade, predominou ainda, por muito tempo, uma política caracterizada pela ausência de investimento público e pela riflo profissionalização du arca. Em sintonia com os movimentos nacionais c internacionais, um novo paradigma do atendimento a infância- iniciado cm 1959 com a Declaração Universal dos Direitos da Criança e do Adolescente c instituído no pais pelo artigo 227 da Constituição I ederul de 1988 e pelo Estatuto da Criança c du Adolescente (Lei 8.069/90) - tomou-se referencia pura os movimentos sociais dc •‘luta por creche” c orientou a transição do entendimento da creche e prê-cscola como um favor nos üociahncntc menus favorecidos para a compreensão desses espaços como um direito dc Iodas as crianças à educação, Indqiendentcmcnte de seu grupo social U atendimento cm creches c pre-csculas como um direito social das crianças se concretiza na Constituição dc 1988. com o reconhecimento da Educação Infantil como dever do Estudo com a Educação, processo que teve ampla participação dos movimentos comunitários, dos movimentos de mulheres, dos movimentos dc rcdemocrntizaçãu du pais, além. evidentemente, das lulas dos próprios profissionais du educação. A partir desse novo ordenamento legal, creches c prê-escalax passaram a construir nova identidade rui busca de superação de posições antagônicas e fragmentadas, sejam elas assistenciallstas ou pautadas em uma perspectiva preparatória a etapas posteriores dc escolarizaçBo. A Lei if 9394/96 (Lei de Diretrizes c Bases da Educação Nacional), regulamentando esse ordenamento, introduziu uma série dc inovações em relação i Educação Básica, dentre as quais, a integração das creches nos sistemas de ensino compondo, Junto com a> pré-cscolos. a primeira etapa dn Educação Basícn Essa lei evidencia u estimulo a autonomia das unidades educacionais na organização flexlvd de seu currículo e n pluralidade de métodos pedagógicos, desde que assegurem aprendizagem, c reafirmou os artigos du Constituição rudci.il acerca du atendimento gratuito cm creches c pré-eseolas Neste mesmo sentido deve-se fazer referência ao Plano Nacional de F.ductiçAn (PNE), Lei n" 10.172/2001. que estabeleceu metas deccnais para que no final do período de sua vigência. 2011. a oferta du Educação Infantil alcance o 50% das crianças de U u 1 anos e 80% das dc 4 c 5 anos, metas que ainda persistem como um grande desafio a ser enfrentado pelo pais. Frente a todas essas transformações, n Educação Inlanlil vive um intenso processo de revisão dc concepções sobre a educação de crianças em espaços coletivos, u de seleção c fortalecimento de práticas pedagógicas mediadoras de aprendizagens e du

35 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRE I IRIA Ml Nl( IPAl DE FDI ( AÇÂO E CULTl RA desenvolvimento du» crianças. Lm especial, têm se mostrado prioritárias as discussões sobre como orientai o trabalho junto As crianças de até três anos em creches c como garantir práticas junto às crianças de quatro e cinco anos que se articulem, mas não antecipem processos do Ensino fundamental. Nesse contexto, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil elaboradas unteriormente por este Conselho (Resolução CNE/CEB nr 1/99 e Parecer CNE/CEB n" 22/98) foram fundamentais para explicitar princípios e orientações pura os sistemas dc ensino nu organização. articulação, desenvolvimento c avaliação de propostas pedagógicas. Embora os princípios colocados não tenham perdido a validade ao contrário, continuam cada vez mais necessários, outras questões diminuiram seu espaço no debate atual e novos desafios foram colocados para o Educação Infantil, exigindo a reformulação e atualização dessas Diretrizes A ampliação das matriculas, a regularização do funcionamento dos instituições, a diminuição no número dc docentes iiáo-habilltados na Educação Infantil e o aumento du pressão pelo atendimento colocam novas demandas para a política dc Educação Infantil, pautando questões que dizem respeito us propostas pedagógica», aos saberes e lazeres dos professores, às práticas e projetos cotidianos desenvolvidos junto ás crianças, ou seja, ás questões dc orientação curricular. lambem a tramitação no Congresso Nacional da proposta dc Emenda Constitucional que. dentre outros» pontos, amplia a obrigatoriedade na Educação Básico, reforça a exigência de novos marcos normativos na Educação Infantil. Assim sendo, a l.ci de Diretrizes c Bases - 9394/96 - e o Estatuto da Criança e do Adolescente, esta Secretaria de Educação sc propõe a um trabalho baseado nus diferençai individuais e na consideração das peculiaridades das crianças nu luixa etária atendida pela Educação Infantil, que a partir do que a I DR rege , a última atualização a respeito da educação infantil ocorreu, por meio da lei / 2. dc 4 dc abril dc 201J que por meio da emenda constitucional Nw 59/2007. tomou obrigatória a matricula das crianças cm pré-escolas h partir dos quatro anos completos t • texto relata o direito da criança e dever do Estado, o texto marca ainda n complementaridade entre us instituições de educação infantil c n família. confirmando um direito constitucional, assim redigido

Art. 29 A educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento intv^ral da criança dc ate 5 tetneo) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual < social, complementando a açito da família *• da comunidade I Redação dada pela Lei nu 12.796, dc 20131

Art. 30. A educação Infantil será oferecida um

I -creches. ou entidades equivalentes, para crianças de atè três anos de idade; tl • pre-escolas. paru as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anus de idade. (Redução dada pela Lei n° 12.796, de 2013.1

Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns. ( Redação dada pela Lei nL 12.796. dc 20131

36 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DF NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPA! DE EDI CAÇÃO I CULTURA I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento dos crianças, sem o objetivo dc promoção. mesmo pura u acesso ao ensino fundamental; (Incluído pela Lei n” 12.796. dc 2U13)

I! - carga horária mínima anual de 800 (oilocentasi horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias dc trabalho educacional: (Incluído pela Lei nv 12.796. de 2013)

III • atendimento â criança de, nu mínimo, 4 (quatro) horas diárias para u turno parcial e de 7 (selei horas paru a jornada Integral; (Incluído pela I ei n 12 796, dc 2013)

IV - controle de frequência pela instituição dc educação pré-escolar. exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total dc horas, (Incluído pela Lei n° 12.7%, dc 2013)

V - expedição dc documentação que permita atestar us processos de desenvolvintento c aprendizagem du criança (Incluído pela Lei nu 12.7%. de 2013)

Tais alterações visam buscar melhorias paru (t nossa educação, sempre primando pelo direito universal â educação para todos, as quais expõem que as crianças com 4 anos na escola não serfio mais uma opção dos pais, que a partir de 2016. os pais que desobedecerem aos novos parâmetros da LDB. poderão ser punidos com multa uu detenção de 15 dias Sendo a açfio da educação infantil complementar ft da família e u da comunidade, devem estas, estar bem articuladas,

1- TOTAL DE INSTITUIÇÕES: Rede Urbana 0 u 03 anos 04 v 05 anos 2010 01 01 2011 01 01 2012 01 01 2013 01 01 2014 01 01 2015 01 01

C onforme fui relatado na história da educação deste município, Nova Lacerda possui apenas umn instituição que atende o público mfuntil de 0 u 05 unos, embora hü (05) turmas de 05 ( cinco ) anos que frequentam aula* em salas anexas, sendo 04 turmas na Extensão da escola Municipal Gctúlio Vargas num opaçu não adequado ás crianças e 01 turma numa escola do Campo, conuidu duas vezes nu semana as crianças que estudam na escola urbana, sào transportadas utê u instituição sede para que possam participar das aula.*, extra classe segundo a proposta da escola c o currículo escolar infantil fixado pelos artigos da Resolução Np5, dc 17 de dezembro dc 2009

37 ESTADO DE MATO GROSSO PREEEITl RA Ml NIC1PA1 DE NOVA LACERDA SECRETARI A MUNICIPAL DE EDI ( AC.ÃOI Cl I II RA

2- TAXA DE NATALIDADE DO Ml NIC ÍPIO:

2010 2011 2012 2013 2014 Natalidade; (nascidos 84 98 73 76 72 vivos)

Fonte: IBGF.Estatística do Registro Civil de 2012. Rio dc Janeiro: IBGE. 2013.

Observando o crescimento nu luxa de natalidade. C notório que u numero dc matriculas na Lducaçâo Infantil inum aumentar. c que a demanda por escola também aumentariam . 1 como a Educaçflo ê cunheccdorn da proposta do Governo I vderal. no que diz a respeito da criança de 0 u 05 anos, u Secretaria Municipal dc Educaçflo deste município vem se preparando e sc ujustando da melhor forma possível para atender toda a demanda infanlll, graças ao apoio da Prefeitura Municipal que prima e zela |x lu qualidade do ensino. 3- NÚMERO DE CRIANÇAS NO Ml Nl< ÍPIO:

2011 2012 20 3 2014 2015 Nío Mairi NAo Nau Nih» Mo Mairic Matric Matric Matric matricu cuhida matric matric matricu matricu uhidns ulndws uhidns uhidas lados 1 nladas uhidos lados hidas 0 A 1 45 • 40 15 «R 17 > 30 V anus * 2 unos 35 48 • 30 53 - 35 3 anos 30 • 50 * 53 : • nS - 55 • ♦ 4 anos I • 59 • 64 A 89 - 65 l«r • VII 5 anos 70 • «3 w 78 ■ TOT 262 • 285 • 197 • 257 < 255 l ontc 2012. 20IJ: IBGEInstituto Brasileiro dc Geografia Estatística Informações c registro fornecidos pela Secretaria Municipal dc Educação dc Nova Lacerda

Observando ius matrículas percebe-se que houve um aumento sigmlicniivo e gradativo no atendimento da Educação Inlnntil. o que significa que u procura pelo atendimento esta aumentando em queHtflo de um espaço mais ainplo, c da reorganização do currículo infantil, que a partir dc 2011. começou n desenvolver uma proposta pedagógica com um currículo pautado nas orientações do» RCNI I e Projetos. L cm 2012 foi enlOo entregue ao município uma Creche municipal consinnda com recursos do Governo Federal c com uma contrapartida do município, esta, adequada para atender a demanda, mas desde o ano 2014 a instituição jú nilo comporta mais o ulunadu. sendo necessário a utilização de salas anexas.

38 ESTADO DE MAIO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DL NOVA LACERDA SECRET MUA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO F C UL I URA

NÚMERO DE MATRÍCl L \S E PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL DAS RI DES DE ENSINO DO Ml NICÍP1O:

2011 2012 2013 2014 2015

Nível

al

Municip 0 05 35 01 05 48 01 05 30 01 05 53 01 06 35 al

Municip 01 02 30 02 02 50 03 02 53 03 01 68 03 02 50 al

Municip 02 02 45 òi 0 59 04 0 ■ M 0 89 04 0 65 nl

Municip 03 02 72 03 0 83 04 0 78 04 0 107 04 0 90 ul

— ✓.

O quadro acima. revela u aumento du demanda nu Educuçüu Infantil e a necessidade crescente no quadro de profissionais para atuarem neste campo, e percebe ainda que aos poucos a Educação esta se ajustando conforme suas possibilidades e orientações descritas nm DCNEh A secretaria Municipal de Educação compreende que o campo infantil ainda precisa ser mais divulgado u incentivado de modo a alcançar as melas estabelecidas no Plano Nacional c Estadual.

39 ESI ADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOS A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DF EDI CAÇÃO E Cl LTURA

5JNSTITI IÇÓFS QUE OI ERECEM ATENDIMENTO EM EDI CAÇ ÃO Dl IEMPO INIEGRAl DF I» A 05 ANOS: Tutu Total dc aluno* atendido* dc 0 a 5 ano*.

InsÜ 2015 iniç 2011 2012 2013 2014 ÕC5 Total lotai 4 To 4 To Tal 0 a 3 4 v5 0 3 3 4c 5 0 a 3 V tal Ou 3 c tal 0«3 4c5 al 5 5 Mu 01 95 115 101 H7 0 nlcl 65 30 115 0 101 0 117 0 120 p;.l 10 tll TA 1. Informações e registro fornecidos pela Secretaria Municipal de Educação du Nova Lacerda

Nova Lacerda possui apenas uma Instituição infantil a qual c caracterizada como espaço institucional niio domestico, com uma proposta de trabalho paulada no cuidar e no educar, ela oferece atendimento de 0 a 5 anos no período diurno, com jornada parcial de 04 horas para as crianças de 04 e 05 anos e há também alguma> crianças de 03 anos que os pais optaram apenas pela sala de aula, já o período integral possui uma carga horária dc 07 a 10 horas, devido o pouco espaço e a crescente demanda, c reservado íis crianças dns quais us mães tnibalhiim ou úqiiehis cuias lumilius i&> bcncliciada* pelo Programa Bolsa Família. Porém mediante as propostas do Goyemo Federal a escola deve reorganizar sua jornada dc trabalho e voltar a atender todas us crianças em período Integral, respeitando os princípios básicos da educação infantil,

n FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL:

Quantidade dc professores por nível dc escolaridade Rede de Ensino TOI AL F.tnpn Pós- ensino Ensino Ensino Médio Graduação graduação/ fundamental Médio com Especialização Magistério Educação 05 Infantil Municipal • • 05 05 U n 3 unos Educação 08 Infantil Municipal • 08 06 1v 5 ano* Informações e registro fornecidos pela Secretaria Municipal dc Educação dc Nova Lacerda

40 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL Dl NO\ \ LACERDA SE( RETA R! A MUNICIPAL DE EDI CAÇÃO E CULH RA

A Educaçlo Infantil em Nova Lacerda conta com um quadro de professores todos com graduação especifica cm Pedagogia e a grande maioria com Especialização em Pnícopcdagogiu, estes estflo constantemente buscando Inovar suas praticas, através dc cursos dc Formação Continuada oferecida peta própria Instituição dc Ensino com u apoio da Secretaria Municipal de Educação que compreende, que 11 formação dos professores e necessária para dar continuidade aos conhecimentos teórico* que quando articulados com a prática ajuda n garantir um ensino com qualidade.

7- FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE APOIO EM S \LA DF Al LA NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO NFANTILi

Quantidade de profissionais dc apoio em suln dc aula por nível de escolaridade

Rede dc Etapa ensino Ensin Ensino 0 (>niduundu fundument Graduada Medi s Ml 0

Educação Infantil Municip 08 06 01 0 ii 3 ano* al Municip Educação Infantil al * • - • ' 4 c 5 unos Informações e registro fornecidos pela Secretaria Municipal dc Educação de Novo Lacerda

< omo descrito nu tabela acima, os profissionais de apoio du Educação Infantil todos ja concluiram o ensino medio c a maioria estão cursando Pedagogia no município próximo i Pontes e LacerdaI na modalidade a distancia, com apoio du Secretaria Municipal de Educação, que reconhece a necessidade da formação das funcionarias e sabe da importância do crescimento especifico e intelectual no atendimento dus crianças Conforme recomenda o PNE desde 2011, o município deve articular para que haja execução de programa dc formação cm serviço pura profissionais da Educação Infantil c pessoal auxiliar, determina que os novos profissionais admitidos nu Educação Infnnlil tenham titulação mínima de nível médio, se possível nu modalidade normal, dando-se pteferénciu à admissão dc graduados em curso especifico dc nível supcrioi tom base nessas exigências do MEC, a Secretaria Municipal de Educação está buscando c precisa se articular melhor paru que o ensino superior esteja no alcance de todos os seus profissionais e seja de fato uma meta u ser alcançada, onde v lema Lducaçao pum Todos se constitua numa realidade

41 ESI ADO DF MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL Dl NO\ A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL Dl EDI 'CAÇÃO E Cl l.TI RA

8-SITUAÇÃO E PREVISIBILIDADE DOS ESPAÇOS FÍSICOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL:

Instituições de Ensino: Educação Infantil 0 n 3 Educação Infantil 4 a 5 anos anos Rural Urbana Rural Urbana 01 A 01 01 Fm funcionamento Sala anexa

Com espaço adequado 01 w 01 •;

Necessidade dc construção ▼ • • Não

Recur>o 25% • » * propno Construção Recurso do 75% a • concluída íPARl ProinHinciu Com nvcvssidac c dc reforma e sim e Sim • ampliaçfto •

Sem autorização c não • não Sim credenciamento

sim • sim nfio Regularizada Situação fundiária Não • • sim regularizada

9- CONSTRUÇÃO DA CRECHE _PROGRAMA PROINFANCIA__ 2007/2011

973.000,00 CONSTRUÇÃO

700.0110,00 CONVÊNIO

943.10733 CONTRATO

243.000,00 CONI R APAR TIDA < INICIAI 1

88.185,43 ADITIVOS CONTRATUAI

TOTAL

Dados fornecidos pela Prefeitura Municipal dc Nova I accrdii -.M I ESTADO DE MATO GROSSO PRE1 E1TURA MUNICIPAL DF NOV A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO F < I L I URA

REFORMA DA CRECHE______2014____ RECURSOS PRÓPRIOS

180.813 VAI OR CONTRATUAL

76.696,26 ADITIVO

257.510,13 TOTAL

Dados fornecidos pela Prefeitura Municipal dc Nova Lacerda -MT

A Educaçâu Infantil cm Nova Lacerda funciona cm um prédio próprio obra recehida do governo federal, foi inaugurado cm de/embn» de 2011. Todavia para que a obra fosse concluída o município arcou com muitas despesas, além da contrapartida Inicial. Sem duvida o município tem investido na infruestmturn da educação infantil, graça» u parceria da União que contou com o apoio du Programa Nacional dc Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Publica de Educação Infantil PRO1NFÂNC1A - que mediante a necessidade de implementação das metas, no que tange à Fducuçãu Infantil, definidas no Plano de Desenvolvimento da Educação iPDDEl. elaborado pelo Ministério da Educação < • PROlNTÁNC IA. embasado nos preceitos constitucionais do art. 2UK. inc. IV e uri. 227 - Constituição I ederrd de I9XK \ isa promover ações supletivas e redlstrlbutlsns para a correção progressiva das disparidades de acesso, garantia dc um padrão mínimo dc qualidade de ensino c melhoria da infra-estrutura da rede física escolar existente no município. *>recurso financeiro utilizado pelo Programa tem caráter de despesa de investimento do Governo Federal para n Implementação da açfto de construção dc escolas c fornecimento de mobiliário e equipamento O objetivo do programa PROINIÂNC1A c promover o atendimento rt clientela de 0 meses a 05 anos que Utiliza instalações físicas precárias ou ofertar novas sagas, por meio da construção de unidades escolares. A Secretaria Mune, dc Educação firmado no objetivo do Programa e observando o dimensionumento adequado du projeto elaborou um estudo de demanda a fim de defender a integridade física du criança c ulvudcr a demanda existente . constatou então a precisão du construção de umn unidade escolar infantil no município írente us seguintes necessidade» apresentadas . • Número dc crianças, nu faixa etária pleiteada, existentes na região; • Numero de crianças já atendidas pela rede física escolar e a situação do reicrido prédio escolar < não adequado e alugado); - Número dc crianças, na faixa etária pleiteada, que não recebiam nenhum atendimento educacional c outros. Pum que u construção fosse outorgada, o PROINFANC1A apresentou suas recomendações gerai-, para u edificação e firmou que u elaboração dos projetos arquitetônicos das instituições dc Educação Infantil fossem concebida com u asseworia e o acompanhamento du Secretaria Municipal de Educação, respaldada nos Conselhos Estadual r Municipal dc Educação.

41 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL Dl NOV \ LACERDA SECRETARIA Ml NICIPA1 DE EDI ( A(. U)F ( LI 11 RA Mesmo com as exigências do Programa, a consi ração foi alocada em um lugar baixíssimo c alagudiço cujo terreno não cra( ü) propicio para a edificação do prédio devido a impermeabiiidade do solo, que logo ocasionou grande umidade na estrutura fisica do imóvel deixandú-o fragilizado e colocando u vida das crianças c funcionários cm risco Por tal motivo cm março de 2014. n instituição foi notificada pelo FRC, e o município a fim dc atender mais uma vez a necessidade dos munícipex em questão , teve que arcar com uma reforma de modo geral ate mesmo com drenagem no terreno, cm caráter emergenctal , o que gerou mais gastos paru o município, sabendo-se que para resolver o problema da umidade do prédio, e necessário fazer uma correção do solo o que custará um valor muno maior do que ioda u edificação em puutu.

ENSINO FUNDAMI N I VL

No Brasil, foi a Constituição de 1934 u primeira a determinar a obrigatoriedade do ensino primário ou fundamental, com .1 duração de 4 (quatro 1 anos A ( urta Constitucional promulgada em 196? amplia paru 8 (oito) unos essa obrigatoriedade c. em decorrência, u Lei nD 5.692/71 modifica a estrutura do ensino, unificando o curso primário e o ginásio em um único curso, o chamado T grau. com duração de 8 (oito) anos.

De acordo com a tradição federativa brasileira, os Estudos, a partir dc princípios e orientações gerais du esfera federal, se encarregaram dc elaborar ôs propostas curriculares pura as escolas de 1" grau pertencentes no seu sistema de ensino, quais sejam, as estaduais, as municipais e us privadas, localizadas no seu território

Anos antes da promulgação da atual Lei dc Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei na 9.594/96), algumas redes escolares passaram a adotar medidas de expansão do Ensino Fundamental pura 9 (nove) anos, mediante a incorporação das crianças de 6 (seis) anos de idade. por vezes procedentes das numerosas classes dc alfabetização que existiam em vários Estados c Municípios Nu sua redação original, a I.DB se mostra bastante flexível quanto à duração do Ensino Fundamental, estabelecendo como mínima a sua duração de 8 (oito) anos c sinalizando, assim, paru d ampliação dessa etapa du Educação Básica.

O Plano Nacional de Educação 1 Lei nft IO.I722UOI) estabelece como Mela I a universalização do Ensino Fundamental no prazo dc 5 (cinco) anos, garantindo o acesso e a permanência dc todas us crianças na escola, e a sua ampliação paru 9 (nove) unos, com Início hos 6 (seis) anos dc idade, ã medida que for sendo universalizado 0 atendimento dc 7 (sete) 11 14 (quatorze) unos.

A Meta 2, definida com base no diagnóstico dc que 87% das criança* de 6 (seiâ) anos já estavam matriculadas em Pre-F.scolas. classes de alfabetização ou mesmo no Ensino Fundamental, determina u mui ampliação pura 9 (nove) anos, com início aos 6 isetsj unos dc idade, â medida que for sendo universalizado 0 atendimento dc 7 (sete) a 14 (quatorze) unos. A ideiu central dttS propostas contidas nu Plano c que a Inclusão

44 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL Dl NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDI CAÇÃO I Cl LTVRA definitiva das crianças nessa etapa educacional pode oferecer maiores oportunidades dc aprendizagem no período da escolarizaçâo obrigatória c assegurar que. ingressando mais cedo no sistema de ensino, ela- prossigam nos estudos alcançando maior nível dc escolaridade.

Lm 2005. u l.ei n° 11.114 altera a LDB. tomando obrigatória u matricula das crianças de 6 (seis) unos de idade no Ensino Fundamental, entretanto» dá margem paru que se antecipe a escolaridade de X (oito) anos para esses alunos, o que reduziría a idade dc conclusão do Ensino 1 undamental em I (um) anu.

Finalmente, u I ei n° 11 274. de 6 de fevereiro de 2006. altera a redução da LDB. dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o Ensino Fundamental, com matricula ohngaiorta n partir dos 6 (seis) unos dc idade, e concedendo aos sistemas de ensino o prazo ate 2000 para que procedam as devidas adequações dc modo que a partir de 2010 esse I nsino Fundamental de 9 (nove) anos seja assegurado a todos.

Assim determinando, a Lei reflete a tendência de expansão da escolaridade obrigatória nn maior pane dos países desenvolvidos do ocidente e da própria América Latina, mediante n incorporação das crianças menores dc 7 (sete) anos ao Ensino Fundamental. Fm vários países do continente, em que n faixa de escolarizaçAo compulsória se inicia aos 6 (seis) anos de idade, veriltca-sc, ainda, que a obrigatoriedade lambem sc estende as crianças do ultimo ono da Prê-Escolu.

O acesso ao Ensino Fundamental aos 6 (seis) anos permite que todas as crianças brasileiras possam usufruir do direito â educação, beneficiando-se de um ambiente educativo mais voltado â alfabetização c ao letramento, á aquisição de conhecimentos de outras áreas e no desenvolvimento de diversas formas de expressão, ambiente a que já estavam expostas as crianças dos segmentos de rendas media c alta e que pode aumentar a probabilidade dc seu sucesso nu processa dc cscalnrizaçâu

O Conselho Nacional de Educação (CNE), cumprindo as suas funções normativas, tem elaborado Diretrizes e orientações que devem ser observadas pelos sistemas de ensino paru u reorganização do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Os sistemas de ensino c as escolas talo poderão apenas adaptar seu currículo íi nova realidade, pois não w trata de incorporar, no primeiro uno dc escolaridade, o currículo da Prü-Fscola. nem de trabalhar com as crianças de b (seis) anos os conteúdos que eram desenvolvidos com os crianças de 7 (sete) anos. Frata-se. portanto, de criar um novo currículo c dc um novo projeto político-pedagôgico para o Ensino Fundamental que abranja os 9 anos de cscoliinzaçno. incluindo os crianças de 6 uno*.

Matricula no Tmino Fundamental de 9 (nove) anos r carga horária

O I nsino Fundamental com duração dc 9 inove i anos abrange a população nn fttixu etária dos 6 (seis) nos 14 (quatorze) anos de idade e ^e estende, lambem, a todos os que. na idade própria, não tiveram condições de frequerua-lo

45 I S I ADO DF MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LAC ERDA $E( R ET ARI \ MUNICIPAL DF EDUCAÇÃO E CULTl RA I obrigatória a matricula no Ensino Fundamental de crianças com 6 (seis) anus completo» ou a completar até o dia 31 de março do ano cm que ocorrer a matricula, nos termos da Lei e das normas nacionais vigentes. As crianças que completarem o (seis) anos apos essa data deverão ser matriculadas na Educação Infantil iPre-Escolu)

A carga horária mínima anual do Ensino Fundamental regular será de 800 (oitocentos) horas relàglo, distribuídas em. pelo menus. 200 (duzentos) dias dc efetivo trahalho escolar

O ensino fundamental, definido como etapa obrigatória de escolarização. visa A universalização de atendimento a crianças e jovens, opurtunizando o uces.su, a permanência e o ensino dc qualidade. Bu^ca, desta forma, garantir a formação dos cidadãos e cidadãs de acordo com o estabelecido nn Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 0 desafio do Município, na área do ensino fundamental é bem abrangente e dc sua responsabilidade planejar, organizai e gerir um sistema de Ensino capaz de combater a exclusão da escola de crianças nu idade própria a defasagem idade/séric, o alto índice de reprovação e o abandono por desistência dos estudos.

A única escola municipal da arca urbana foi nomeada m memória ao Presidente Getúlio Vargas pelo fundador deste município. Senhor Rafael Vilhalva. que se achava portador de um documento que seu pai recebera do presidente acima citudu durante o desbravamentu do Estado de Mato Grosso, que lhe dava o direito u adentrar c a desbravar terras mutogrossense, incentivando assim o desenvolvimento e a expansão liabilacional no território.

A referida escola c unui instituição pública dc referência em qualidade de educação, que busca cada ve/ melhor atender ú comunidade num resgate à cidadania, como marco referencial além do conhecimento sistematizado. leve o seu decreto de criação aprovado em lc>X7, contudo a mesma funcionava como extensão da Escola Vercna Leite de Brito localizada no município dc Vila Bela da Santíssima trindade, mas em dezembro de I 992 foi inaugurado seu prédio com duis pavilhões que atendia todo o I nsinu Fundamental que unos mais tarde atendia também u Ensino Médio Atualmente a escola situa-se na Rua Li nu Ferreira entre us Av, São Bernardo c Uirapuru, Centro N" 858 , Nova Lacerda-MT, CEPi 78.243-000. Funcionando no período matutino, vespertino e noturno atendendo mais de 900 alunos, distribuídos em 33 turmas, sendo Ifi no período matutino e 15 nu período vespertino e 02 no período noturno L conui com um quadro de funcionários efetivos e interinos, 35 profarimuils efetivos que compõe o corpo docente e outros cm regime de contrato.

4n ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRET A RI A MUNICIPAL DE EDUCACAü E CUL1 URA A Escuta Municipal Getúlio Vargas c uniu entidade que atende toda comunidade urbana e rural e tem como desafio, assegurar ao aluno a formação indispensável ao exercício du cidadania.

O Ensino Fundamental, com dumçâo dc nove anos, cstruiura-se em cinco unos iniciais, c quatro unos finais organizados em 09 unos de escolaridade.

Os unos iniciais do ensmu fundamental xâo organizado* em duas fases, sendo:

I -Fase da Alfabetização, com .1 duração de três anos de escolaridade.

II Fase Complementar. com a duração dc dois unos de escolaridade

A Fase da Alfabetização. a que lerão ingresso os alunos com seis anos de idade completos ou n completar ate 31 de março do ano cm curso, lerá suas atividades pedagógicas organizadas segundo u proposta do PACIO dc modo a assegurar que. .10 final dc cada ano, iodos os alunos sejam capazes de

I- lu Ano;

ai desenvolver atitudes e disposições favoráveis a leitura;

10 conhecei os uso* e funções sociais da escrita: c I compreender o principio alfabético du sistema du escrita:

d) ler e escrevei palavras c sentenças.

II- 2" Ano: a) ler c compreender pequenos textos;

b| produzir pequenos textos escrito* ;

c) fazer uso da leitura c da escrita nas práticas sociais

III- 3“ Ano; al ler c compreendei texto* mais extensos;

h) localizar informações no texto: c) ler omlmcnlc com fluência e expressividade.

47 ESTADO Dl MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DF MA A LACERDA SF.( RFTARIA MUNICIPAL DF F.DI CAÇÃO E CULTURA d) produzir fnwes c pequenos textos com correção ortográfica

Ao final da Fase da Alfabetização, todos os alunos devem ter consolidado as capacidades referentes á leitura e á escrita necessárias para expressai-se, comunicar-se e participar das praticas sociais letradas e ter desenvolvido o gosto e apreço pela leitura.

Ao finai da Fase da Alfabetização, na área da Matemático. todos os alunos devem compreender e utilizar o sistema de numeração. dominar os fatos fundamentais da adição c subtração, realizar cálculos mentais com números pequenos, dominai conceitos básicos relativos a grandezas c medidas, espaço e lorma e resolver operações matemáticas com autonomia

A Fase Complementar, a que lerão ingresso os aluno* que ju adquiriram as lutbilidades de ler e escrever, tern suas atividades pedagógicas organizadas dc modo a assegurar que tudo» os alunos, au final de cada ano. vejam capazes de

I- 4* Ano: ai produzir lextos adequados a diferentes objetivos, destinatário e contexto . b) utilizai princípios e regras ortográficas e conhecer as exceções;

C) utilizar ns diferentes fontes dc leitura para obter informações adequadas u diferentes objetivos e interesses; d) selecionar textos literários segundo seus interesses

II- 5° Anu: a) produzir, com autonomia, textos com coerência dc idéias, correção ortográfica c gramatical, hl ler compreendendo o conteúdo dos textos, senim eles informaiivos literários, dc comunicação ou outros gêneros.

Ao final da fase ( omplementar. todos os alunos deverão ser capuzes dc ler. compreender, retirar informações contidas no texto e redigir com coerência, coesão, correção ortográfica e gramatical.

Ao final da Fase Complementar, na área da Matemática, todos os alunos devem dominai e compreender o uso do sistema de numeração, os fatos fundamentais da adiçflu. subtração, multiplicação c divisão, realizai cálculos mentais, resolver operações matemáticas mais complexas, ter conhecimentos básico» relativos u grandezas c medidas, espaço v forma e ao tratamento de dados cm gráfico* e tabelai.

4H ES I ADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SE( RETAR1A MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO El ULII RA A programação curricular das Fases du AlfabctizaçAi» e Complementar. tanto no campo du linguagem quanto no da Matemática, deve ser estruturada dc turma , gradativamente, ampliar capacidades e conhecimentos, dos mais simples nos mais complexos, contemplando, de maneira articulada e simultânea, a alfabetização e o leiramento.

í.U_ TOTAL DE INSTITUIÇÕES

ENSINO FUNDAMENTAL

ENSINO FUNDAMENTAL FJA REDE ENSINO REGULAR MUNICIPAL 1" SEGMENTO 2° SEGMENTO

URBANA CAMPO 1 RBANA ( AMP 1 RBAN CAMPO O A

2010 ui 02 01 01 •

2011 ui 02 01 01 *

2012 01 02 01 01 •

2013 01 02 01 UI •

2014 01 02 ui III •

2015 01 02 O| 01 *

2010 A 2015 10 sullis 03 — 01 sitia - 9 anexas extensões anexa

Lm meio as dificuldades, u Educação Municipal Iniciou uma trajetória com apoio da Prefeitura Municipal paru atender as necessidades aprcsemnilus Diante du desenvolvimento populacional e da demanda, surgiu a Escola Municipal Getúlio \ argas a única escola urbana do Ensino Fundamental no município que oferece aulas du I" ao 9"on

49 ESI ADO DF M ATO GROSSO PREFEI PURA MUNICIP AL DF NOA A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DF EDUCAÇÃO E CULTl RA vale ressaltar que o município tem uni uulro prédio cscohir cm perfeito estudo, mas esta emprestado à escola Estadual onde ftinciona o Ensino Medio Já o ensino fundamental do Campo funciona cm 02 escolas regularizadas e autorizadas r através destas 03 extensões, iodas em orcas bem distantes da *ede do município

Ambas as escolas sâu entidade* que atende toda comunidade urbana v du Campo e tem como desafio, assegurai no aluno u formação indispensável ao exercício dii cidadania.

02_ NÚMERO DE MAI Rl< l LAS F PROFESSORES DO ENSINO Fl NDA.MEM AL DAS REDES DE ENSINO DO MUNICÍPIO:

A N O O N Z

A A N L

U A

O L C P I U M R C Í T A A R C T M

A E M D

E V D

* N

50 ESTADO DF MATO GROSSO PREFEITI RA Ml NIC II» Ví DF NOV \ LACERDA SECRETARIA MUNICIPA1 DE EDUCAÇÃO I CULII RA 04 122 04 128 04 ||0 01 78 04 100 ) S 9 ” U 4 0 ( N \

04 03 91 113 04 81 04 04 94 ) O

S 0 N O 1 A ( N " A 5 04 120 04 03 103 03 78 03 95 O N A

“ 6

04 llh 03 115 94 03 75 02 67 O N A

* 7 04 129 02 68 02 04 02 64 O N A

“ 8

03 66 03 95 03 02 49 02 68

O N A

* 9 01 24 01 15 01 14 01 26 01 17

G

E A S J " l E 01 32 03 104 03 102 02 42 01 40

G

E A S J - F 2 I nine: Prova Brasil 2013, INEP Dados fornecidos pela Secretarias das Próprias Escolas( L rbana c do C utnpo)

IOTALDF VEÍC ULOS ÔNIIHS

22 ônihiM, sendo. 12 adquiridos com recurso# do FNDE desses, 03 s3u micros c 09 sflo ônibus longos, estes se encontram cm boa cunservuçüo. < > estado de cmisemiçAo dos domais ônibus varia de regular a ruim c 02(doi#) destes, vfto para o leilão.

<1 ESI \DO 1)1 MA IO GROSSO PRF.FEITl RA Ml NIC! PAI. DE NO\ \ LACERDA SECRETARIA Ml MCIPAL DF EDU AÇAO E < UI. TI RA Como se pode perceber o ensino fundamental em Nova Lacerda è ofertado apenas pela rede municipal , o que facilita n organização e divisfio da* turma* no que diz respeito ao espaçe» físico . humano r alguns itens básicos. O município conta com apenas 01 escola municipal na comunidade urbano que itende alunos do I*' ao 9” anu , alem de ofertar a modalidade EJA c classe Especial ela oferece aula* nos trê> turnos A escola po*%ui 09 turmas anexas que funcionam num espaço cedido pela tua Mantenedora Fm face ao alunado, 50% dos mesmos residem no campo, os quais chegam a escola agitados e já cansados da \ iagem, estes utilizam de transportes públicos que perfaz somente as linhas (estmdaM) principais, ficando muitos ainda a mercê de mais uma caminhada.

Observando os números de matriculas por turma e perceptível que a quantidade dc aluno excede (c equivalente) ao número de professor, ou >ejn, cm algumas turmas poderíam ler aumentado o numero dc docentes, diminuído assim a quantidade dc alunos nu turma o que oferecería condições melhores dc trabalho ao professor e uportunizarla os alunos a se apropriarem com segurança dos seus direitos de aprendizagem

Ao confrontar as tabelas 10 c II c visível o resultado assustador da luxa de reprovação, a.s quais revela que a escola deve repensar c rcssignificar o número dc alunos por turmas, allm dc combater o efetivo problema do fracasso escalai, praticando uma concepção dc escola baseada nu valorização da investigação sobre os processos voclocognitivos de produção do conhecí mento, pelos quais possa cada educando È preciso também estimular uma ação consciente do coletivo dc educadores que poderá possibilitar um olhar criterioso ao detalhar o planejamento das ações pedagógicas dc modo a intervir no processo de construção do conhecimento atendendo assim us necessidades dc aprendizagem do» educando», garantindo que as dificuldades dos mesmos sejam superadas no decorrer do ano. Levando em consideração que a avaliação e um processo continuo, participativo, com função dingnòsiieti, prognostica e investigutivn cujos informações propiciam o redimensionamento da ação pedagógica e educativa, reorganizando as próximas ações do educador, na sentido de avançar no entendimento do proccs>o dc aprendizagem (Rocha. 1996:52)°

O ensino fundamental também ve estende até a educação no Campo, onde ha "04° escolas que também atendem alunos do I" ao 9° ano que totaliza I(I salas de unia, o.- quais . 05 dessas oferecem aulas nos períodos matutino e vespertino. ESTADO 1)1 MATO GROSSO PREFEITl RA MUNK 11’AL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDU( AÇÃO l Cl I 11 RA 03 LEVANTAMENTO DA I AXA Dl APROVAÇÃO/ REPROVAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL- REDE MUNICIPAL

l*nno 2“nnu 3"iiíiu 4"ann Fono

AP HP AP RP AP RP AP RP AP RP

2012 100,0% 0,0% 80.8% 18.4% 833% 14.6% 78.9% 21.1% 95.8% 3.2%

93 alunos lOlülmiOS ZJuluiiu» l>litluni>% 1 óuluntn OHidiimn lOnhinM Vlalutint i)4uluni»k

2012 100.0% 0.0% Q|.l% 8,0% 91,0% 9,(1% 98,5% 9.5% 00.0% 9.1%

84 HlUlHlk llftiluncM Ihllunok lOOnlunnt lOiilunos 99ntun(M 1 lulunu» 74)lluilOS 08MlUlltHi

2014 100".. 0,0% 88.40% 11*54% 84,85% 15.15% 90.70% 9J% 91.20% 8.8%

"Uüliinu* O.lhthiiHK 69alunos 9alnno* K4nluno« ISuiiitios 78alunun OKaluni» KJhIiiho» 08iiliiiiux

0< LEVANTAMENTO DA TAXA DE APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL-REDE MUNK IPAI

6“unu 7*nno 8,,uihi ‘Fnnu EJA

RP AP RP AP RP AP RP AP RP

2012 92.9% 7.1% 91,8% 8.2% 983*.« 1,7% 98*9* » 1,1% 93.7% 6.3%

82uhtl|i>« 07alttno* 64uluno5 Obllllliiük b0illUHO.« OImIuiiox 93alunm Olnhinow 1 IMaliino» 08aIuiíok

2013 “5,5* • 23,5% 71,0% 29.0% 75.0% 23.4“ n 80.0% 16,0% 92.06% 7.94%

84iilunn* 27nlunux 67uliiiiui 28ulunus 5IuIuih>x Kiühinut 62uluno» 13í«hirir>x 1 IbilIllliOS HIhIuiiu»

2014 89,7% 103% 94.20% 5*80% 96.49% 331% 97.73% 2.27% 89.47"# 10.53%

ol uhinos OTliltiiiox 65nlunus 04mIuoo» 55thioot Ü&ilunofl 43uhino$ Olnlutiuk 68aJuno> 08;iltint»

i'ünte fnep. 2013 Orgnniztitln par Meriti. 20H

No Brasil a estrutura dc orgunizaçüo seriada. presente nu maioria das unidades escalares, subsidia a aceitação da reprovação como se esta fosse u solução mais viável para tratar os alunos que apresentam dificuldades dc aprendizagem. F uma especic de controle que hurra i progressão daqueles que nflo seguem o percurso escolar por nâo estarem no mesmo nivel de aprendizagem do» demais.

53 ESTADO DE M ATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL Dl NOA \ LAC ERD A SE( RETARI A MUMCIPAI DF. EDUCAÇÃO E CULTURA É esta uma grande falácia, pois o aluno que repete uni ano letivo perde a mutivuçãu, seja pelo constrangimento de estar novamcntc naquele mesmo anu de escolaridade, seja pela convivência com colegas menores com Interesses distintos

Observando as taxas dc aprovação e reprovação, percebe-se que houve um numero elevado de reprovação cm todas os turmas e em todos os anus pesquisados, vale mencionar que lodo u corpo docente dos anos iniciais atê o 5B ano tem formação especifica c estão cunsluntemente se atualizando com as formações oferecidas pelos Programas do Governo Federal e I stadual como Pro Lciramemo . Alfabeletrnr, Trilha», Pacto além dos estudos c discussões cm grupo, e os dos anos finai* na grande maioria atuam em suas arcas especificas de formação. Mas uni dos fatos bem notáveis nesta agravante situação è a pouca participação da família na escola . c algumas uiusum sociais que fogem da alçada da escola uma vez que a educação oferece apoio psicológico alem dc contar com a parceria da saúde para atender os encaminhamentos solicitados pela psicóloga da educação. Em algumas situações ficam expressa o despreparo du professor que na sua caminhada escolar buscou lórm.içao básica e acadêmica cm cursos ahgcirados e acabam passando suas dificuldades nos alunos c com Isso restringe o potencial dc busca dos mesmos. tornando-os passivos dc sua aprendizagem , contudo, por trâs de quem pouco aprende ha lambem quem pouco ensina

Mas o que levou n estes números exagerados de retenção e a (alta das aquisições do código linguístico e matemático, pois nu modelo seriada quem não possui domínio de certos Conhecimentos básico» permanecem no mesmo unozscnc

Pura tanto, todos us educadores deste município tem ciência de que combater .1 retenção 11a escola implica garantir 0 acesso ao conhecimento, e que a escola precisa considerai o aluno como um ser cm desenvolvimento, cubendo-lhe a tarefa de estimular c potencializar as aprendizagens . respeitando a individualidade du educando reconhecendo suas singularidades próprias, sem submete- Io a uma ação pedagógica homogênea A progressão da Aprendizagem e um direito do aluno e uma responsabilidade du professor, cuja preocupação deve se centrar e buscar favorecer as condições paru que 115 potencialidades do - educando* se manifestem

115 LEVANTAMENTO DA PROPORÇÃO DOS Al t NOS COM DISTORÇÃO IDADE/ANO COM 02 ANOS OU MAIS DE ATRASO DO ENSINO FUNDAMENTAL DF 2006-2015 (de cada 100 aluno*)

REDE Puno 2*ano 3°uiiü 4"un» 5”unu 6"aim 7"am» KNini» 9Mann EJA MUNICIPAL

2006 até 2013 4% 17% 20% 20% 22% 31% 32% 13% 12% 90%

2014 5% 6% 20% 23% 24% 30% 29% 5% 4% 02%

Fonte: Inep, 2013, Organizado por Meritt. 2014

54 ESI ADO DE MATO GROSSO PREFEITURA Ml NICIP/U. Dl NOV \ LACF.RDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDÜC AÇÃO f ( VI 11 RA 06_ LEVANTAMENTO DA TAXA Dl \BWDONO DO ENSINO FUNDAMENTAL - REDE MUNICIPAL

r«n« 2’niio 3"niiu 4"nnu 5"ono 6"unu •Puno H"an<» 9'um» EJA

:ot: 0.0% 0.8% 1.9% 0,0% 1,0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 24.1%

0 nluno 01 nluiiu lünhinot <1 (tlUlIli Ohiiunu 0 nluno 0 aluno II ulunu 0 nluno IJiihinii»

3013 0,0% 0.0% 0,0% M.0% 0,(1*.. 1.0% 0.0% 1.6% 4.0% 23.2%

11 ulunu 0 ulunu o nluno* Olntunn* o aluna Qlatnno* 0 ulunu üliiliinoü (Mnliino* 11 aluno*

2014 0,0% 0.0% 0.0% 1.0% 1.0% 1,7% 3.2% 1.7% 3.1% 26.1%

UhIuihii OaIiiiios OídnniH 01 iilimOf Dlnlunm» OZaluiiüft 03uhinGi Oluluno* 03ulunoik 12uluitu<

Fonte hwp. 20IX Organizado por Menti. 2014

Como se pode perceber, n wxa dc dlutorçOo idode-ano e abandono escolar, atinge picos a partir do 6tí ano do ensino fundamental, c isso ocorre nu maioria das \ezes pelo foto dos alunos avançarem de uin uno para o outro sem ter adquirido as competências necessárias para cursarem os anos finais apresentando dificuldades de leitura, escrita, interpretação de textos e operações matemáticas simples, em alguns casos, n situação suciueconòmica d<• aluno foz com que ele precise trabalhar ou cuidar de irmãos nuns novos, e acaba por evildir dn escola cada vez mais cedo Em outras situações, a desestruiurn familiar, a falta dc proficiência c IbrmnçBo de certos docentes, e também a distancia que muitos destes percorrem perfazendo mais de 2lKikm diários até a escola, sâo fatures que desestimula o aluno e incita comportamentos indisciplinados c a pratica de mos inliacionuis, o que prejudica o desenvolvimento do aluno, resultando num quadro de repetências c evasão. acarretando usmiii defusugem de idade/ano Porém quando o aluno uté o 5o anu. passa por professores com boas referências, que desenvolve o currículo propostos pela escola e lança mflo do lúdico, o aluno consegui superar o» primeiros obstáculos encontrados nos anus iniciais do Ensino Fundamental e consequentemente ele aprende a gostar da escola e seu desempenho na Jornada escolar ê e xerâ muito positivo.

Nu entanto, n partii do 6V anu, quando u aluno deixa dc ter uma única professora c passo a ter diversos educadores que lecionam disciplinas especificas, com estilo* diferentes, que nâo conversam entre si. muitos alunos nflo conseguem acompanhai, então, liú uma explosilu na repetência e abandono, o que ocasiona também distorção na idadeano.

('um vistas, u resolver a problemática de distorção na idade ano. n Secretaria Municipal dc Educação viu a necessidade dc credenciar as escolas na modalidade 1 IA e buscou junto uo UNE legalidade pura desenvolver em caráter icmpuránu. um Projeto de Aceleração, n fim de atender os alunos com menos de 14 anos que é unia estratégia de Intervenção pedagógica, cuja metodologia alternativa objetiva sanai lacunas de

55 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOV A LACERDA SF.CREI \RI A MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO I CUI 11 RA aprendizagem e melhorar o desempenho dos alunos, possibilitando u todos a recuperação do tcrnpn perdido ao longo de sua irajctóriu escalai Como consequência dessas ações, espera-se corrigir o fluxo, superando a questào do fracasso escolar, que tem raizes tanto nn desigualdade social, quanto em mecanismos internas n escola, visando diminuir n defasagem idnde-nno. corrigindo assim a diskirçfin do fluxo escolar, de modo a proporcionar aos alunos eletivas condições para a superação de dificuldades relacionadas com o processo de ensino-oprendizagem

U7 IDE» (ÍNDICE Dl DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BAS1CA)

2009 2011 2013

Rede Rede Brasil Rcdc Rcdc Brasil Rede Rede Brasil Mun Eu. Mun Esl. Mun Esl.

Ent. Fundain( ano» 1.3 4.b 4,8 5.0 5.2 T5,2 iniciai»)

Fnv, Fundam( unos 3.4 4,0 4.0 4.1 3.8 Anui») r

kn». Médio • 3.4 3.4 * 1______

08 ME I AS PROJET ADAS DO IDEB — ------2015 2017 2019 2021

RFDl MUNICIPAL

Eus. Fundam( anos 5.4 5.6 6.0 0,2 iniciais)

Eus, Fundam( anos 1. 5.0 5.2 • 5 finais)

1 REDE ESTADUAL Ens.Mvdiu f üiiii bwp. 201J Or^mizudo fwr Mffrilf, '014

56 F.STADO DF MATO GROSSO PREFEITURA Ml NIC1PAE DE NOV A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO F Cl LTURA 09 PROFICIÊNCIA

MATEMATK A 2009 2011 2013

Rede Rede lliasll Rtdi Rede IDu-ll Red» Rede llnisil Mnn 1 st. Mim Lsi. Mnn Esi.

Ens. Fiitiihimf anos 29%, 25% 28% 27%, 31% !<»•’. ■ 33% 32% Iniciais)

Ens. Fundiini( anos 10% 10% O'*o 12% 7T% 5% 11% 10% Finais)

Ens. Médio

Fome: Incp. 2013. Organizado por Mcfln 2014

LÍNGUA 2009 2011 2013 PORTUGUESA

Rui. Rede Dliisil RçÜc Rede Drudl Rcih Rede Ihiisil Miiii Esi. Mmi L.-.l Miin 1 s:

Ens. Fundamf anos 2?% 29% .1117,1 42"A 32% 15% 42% 40% 18% iniciais)

Ens. Fundam! unos 20% 21% IH% 22% 2(1% 15”,. 24% 21% finais)

Ens. Médio

Fome Incp, 2013. Organizado por Meritl. 201

O Censu Escolar e aplicado anualmcine em tudo o Brasil coletando Informações sobre diversos aspectos das escolas brasileiras, cm especial as matriculas e infrnestrutura Todos os níveis de ensino são envolvidos ensino infantil, ensino mndumenial, ensino tnediu c FJA. e o TDI B é calculado com base no aprendizado dos alunos em português e matematica íPruva Brasil) c no fluxo escolar iiaxu de aprovação).

57 ESTADO DE MATO GROSSO l’REIEITIRA Ml NIC1PAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAI DE EDIK AÇÃO F CULI VRA Ao analisar as tabelas do IDEB. as Meias Projetadas e as Taxas dc Proficiência, e notório que a educação cm Nova Lacerda precisa ser repensada, ter como partida uma iniciativa por parte da Secretaria Municipal de Educação e dos dirigentes dc cada escola. nu reformulação da Proposta Pedagógica c Curricular de todas as escolas com apontamentos palpáveis visando a formação de todos os profissionais envolvidos no processo de ensino. L preciso pois, que u escola expresse com clareza o que se espera dos alunos, buscando coerência no que proclama c o que realiza, ou seja, o que realmente ensina em lermos dc conhecimento A escola deve propiciar umii solida formação geral inicial que proporciona ao aluno um desenvolvimento amplo c harmonioso que lhes confira n capacidade intelectual na aquisição das capacidades básicas necessárias a apropriação da cultura: ler. escrever, calcular e siluar-se historicamente

I endo em vista, que nos três resultados dus avaliações externas fornecidos pelo IDEB (2009,2011, 2013), tanto os unos iniciais quantos os anos finais ambos ai ingiram u meta prú-extnbclccida pura o município, mas nflo alcançou 6,0. portanto precisa melhorar para garantir mais alunos aprendendo e com um fluxo escolar adequado,

Nu Prova Brasil, o resultado do aluno é apresentado em pontos numa escala ( Escala SAEB) Essa escala loi reformulada peto Incp e agora ê única para cada disciplina e

MatrnnUini Nível 5* Ano 9* Ano Nivcl 1 125 - 149 pontos 200 224 pomos Nível 2 150 - 174 pontos 225 - 249 pontos Nível 3 175- 199 pontos 250 274 pontos Nivcl 4 200 -224 ptiiilus 275- 299 pontos Nivcl 5 225 249 pontos 300 324 pontos Nível 6 250 - 274 pontos 325 - 349 pontos Nível 7 275 - 299 pontos 350- 374 pontos Nivcl 8 300 324 pontos 375 399 pontos Nivcl 9 325 350 pontos 400 425 pomos Nivcl 10

Língua Portuguesa Nível 5” Ano 9“ Ano Ensino Médio Alê o nível I 0-149 pontos Nivcl I 200-224 pontos 225 - 249 pomos Nível 2 150 -174 pontos 225 - 249 pontos 250 274 pontos Nivcl 3 175- 199 pontos 250- 274 pontos 275 - 299 pontos

58 ESFADO DE MATO GROSSO PREFEII IRA MUNICIPAL DE NOV \ LACERDA SF.( RETAR1A MUNICIPAL Dl EDI CAÇÃO F C I LI l RA Nível 4 200 - 224 pontos 275-299 pontos 300 324 pomos Nível 5 225 249 pontos 300 - 324 pontos 325 349 pomos Nível 6 250 —27J pontos 325 -349 pontos 350- 374 pomos Nível 7 275 299 pontos 350-374 pontos 375 - 199 pontos Nível X 300 - 324 pontos 375 400 pontos 400 - 425 pontos Nível 9 325 - 350 pontos — ------

Ela permite ainda verificar u percentual dc aluno* que já desenvolveu as habilidades c competências para cada ano. quantos ainda estão desenvolvendo e quantos estilo abaixo do nível desejado para o ano. iilcm de ser possível verificar também quem esta acima do nível esperado. Conforme a escala c possível ploncar o mvel que os alunos dos 5n anos, ou seja, dos anos iniciais atingiram analisando as médias de Proficiência em I íngua Portuguesa _ 177,85 ( 2009) 194,65 ( 2011) 195.92 ( 2013) Ao observar tais médias, é possível ver que houve um crescimento gradativo, porem os alunos permaneceram no mesmo mvel da escala, isso quer dizer que a proporção dc alunos que aprenderam 0 adequado na competência de leitura c interpretação de textos até o 5o ano. durante os três anos, acima mencionados, apenas 42°n (Dos 81 alunos. 34) demonstraram o aprendizado adequado Já n Média da Proficiência em Matemática^ 199.93 ( 2009) _ 211,01 I 201 li __210,14 ( 20)1). demonstra que o mesmo .ilunado conseguiu chegar ao nível 04 da escala, isto é, a proporção de alunos que aprenderam o adequado na competência dc resolução dc problemas até o 5° uno. apenas :

45% (Dos 83 alunos. 36) comprovaram aprendizado adequado ,

4i%( 35 alunos) atingiram o mvel básico. demonstrou pouco aprendizado e

15% (12 alunos) provou insuficiente, ou seja, quase nenhum aprendizado

Notoriamente, os alunos que apresentaram baixo desempenho na avaliação ccnsitnrlft, foram, em sua maioria, promovidos para o 6° ano, )ü que a legislação cm vigor coíbe u retençfto. A proposta de recuperação para os alunos do baixo desempenho ê que os mesmos sejam monitorados através de aulas dc reforço no contra turno, ou. dentni da própria sala com atividades diferenciados proposta pelo próprio professor. 0 que pouco acontece, e no coso de aluno* com defasagem de idade* nno através do recurso conhecido como enturmaçflo temporária lal recurso caracteriza se por promover o aluno ao ano correspondente u sua idade e mantê-lo temporariamente pelo tempo que for necessário na turma correspondente ao seu mvel dc desenvolvimento (. omo foi demonstrado e Investigado, a promoção continuada, proposta nos unos iniciais do ensino fundamental garante sem dúvida* um numero significativo dc alunos em progresso contínuo, ininterrupto, com baixos índices de reprovação 'retenção, porem, infelizmcnte ha que se questionar o nível cognitivo dos alunas que ingressam no 0° uno do ensino fundamental, tomando cada vez mais interior o mvel dc competência dos alunos do* anos tinais, conforme explana u avaliação censitaria quando comparada cvni a escalo que apresenta tu competência.* c habilidades u serem alcançadas, conforme demonstrada abaixo, nos resultados alcançados nas últimas avaliações externas dos 9H unos, ou seja, dos anos finais no atingirem us seguintes médias dc Proficiência cm Língua Portuguesa _243.86 ( 2009) 238,30 I 2011) 247,18 ( 2013). Cm

59 ESTADO DE M ATO GROSSO PRFFEIIURA MUNICIPAL DF NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL Dl EDUCAÇÃO E Cl LTURA Matemática __248.3t»( 2009)__238.77 ( 2 _247,95 ( 20131 Analisando as médias de proficiência percebe-se que o IDEB 2013 nos anos finais, pi atingiu a meta, porem ainda continua cm alerta. pois tem o desafio de buscar umu forma que possa garantir um aprendizado mais eficiente com mais alunos aprendendo visando um fluxo escolar adequado, pois o alunado em questão, se encontram no nível 2 du escala, isso demonstra que os mesmos possuem baixa competências e habilidades para os anus finais . umu vez. que as habilidades mais complexas em português estão concentradas nus pontuações que variam entre 325 a 350 no 5C ano c 375 u 40(1 n«» 9° .um e em matemática na.-, pontuações que variam entre 325 a 350 no 5* ano e 400 a 425 no 9” ano. Observando as médias da Proficiência em 2013 dos 9” anos c possível averiguar o aproveitamento cm Leitura c Interpretação (Português) dos 78 alunos cm pauta demonstraram _

lf>% Proficiente (13 alunos*) Aprendizado cspenido_ Os alunos neste nível encontram-se preparados para continuar os estudos. Recomendam-se .unidades de aprofundamento;

72% Básico (56 alunos*) Pouco aprendizado. O» alunos neste nível precisam melhorai Sugerem-se atividades de retorço.

12% Insuficiente (9 alunos*) Quase nenhum aprendizado, Os alunos neste nível apresentaram pouquíssimo aprendizado. I- necessário a recuperação de conteúdos

i n mesmos na disciplina dc Matemática demonstraram

5% Proficiente (4 alunos*) Aprendizado esperado.

69% Básico (53 alunos*) Pouco aprendizado,

26°.i Insuficiente (20 alunos*) Quase nenhum aprendizado.

Por meio dos dados coletados e dn investigação, foi possível percebei que. embora os dados ofidnis apontem que a proficiência cm leitura e escrita dos anos Iniciais tem lido avanços, u realidade das escolas tantu urbana quanto rurais desdizem esse suposto progresso, pois, de fato, os alunos possuem um baixo desempenho cm atividades de compreensão, interpretação e produção de textos sob uma concepção discursiva da leitura e dn escriut, conforme diz us Parâmetros C urriculares Nacionais (PCN) bem como u Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional uricnliim que o aluno precisa desenvolver pleno domínio da leitura, du escrita c cálculo Diante desta falacin perccbc-se que a formação inicial do professor reflete nn sua prática pedagógica, pois o ‘saber’ determina a forma como ü educador lida com os fenômenos da linguagem nn hora de trabalhar com n leitura c u escrito. Por meia da investigação, percebe-se que na formação inicial de alguns professores que atuam nus unos iniciais não dispõem de certos conhecimentos que venha fortalecer as atividades curriculares suficientes que possam subsidiar o ensino-aprendizagem da língua portuguesa soh o ponto de vista discursivo e matemática na compreensão c resolução dc cálculos Mesmo que sejam poucos os professores que apresentam dificuldade cm trabalhai os elementos da narrativa, da linguística e discursiva, se cies próprios não lidam com segurança c adequadamente com a linguagem, dificilmente possibilitarão aos seus alunos u uso proficiente dn leitura e da escrita. Não se pretende com isso, dizer que o professor não esteja comprometido com u processo dc cnsino-aprcndizagcm, mas. conforme foi detectada por meio da investigação, hã umu lacuna na formação inicial dc alguns

60 ES I \I)O DE MATO GROSSO PREFEIII RA Ml MCIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DF EDUCAÇÃO E CUL URA educadores que dificulta muito o trahalho produtivo com a leitura escrita c cálculo, para que o aluno aprenda a posicionar-se da Comia critica v reflexiva nas interações sociais e paru que laça sentido para ele lodo o conhecimento que uprvíeinde nu escola Sabe-se. contudo, que o processo dc ensinu-aprendizagrm proficiente da leitura, du escrita e du matemática não ac limita apena» às questões levantadas neste trabalho Está relacionado, sobretudo, a questões de ordem política, ccnnòinico-sociul, as quais fogem do domínio du escola, da nula dc aula e, prlncipalmentc. du professor.

Visto que. avaliar a proficiência em leitura e escrita implica muito mais do que computar números, resultados, indicadores. Implica, principalmente, avaliar que concepção de linguagem subja/ .10 ensíno-uprendizagem de língua portuguesa nu escola, implica entender o que se espera do ulunu quando sc preconiza que ele seja proficiente cm leitura c escrita c que conhecimentos sr exige do professor pura que este possibilite ao aluno u domínio da leitura c du escrito como práticas discursivas

Concumítantrmcnle. 0 estado tem interferido veemente no processo educativo, nfli» só .1 partir do controle avaliativo, mus também na promoção dos alunos.

10. EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL NO ENSINO Fl NDAMENTA!

TOTAL DF. ALUNOS MATRICULADOS \ ALUNOS ATENDIDOS INSTITUIÇÃ 0 2014 2015

MATRI atendido MATRI ATFNDIDO c s Ç s

REDE 01 100 100 100 100 MUNKIPA L

A Educação de tempo integral no ensino fundamental começou a ser desenvolvida no município dc Nova Lacerda 110 uno dc 2014. através do Programa Mais Educação, que por sim vez tem o objetivo dc atender, prioritariamente. escolas de baixo IDEB. c os alunos cm territórios marcados por situações dc vulnerabilidade social O Programa é desenvoh ido na única Escola Municipal da comunidade urbana iGctulio Vargas) com uma turma de 100 alunos . oferecendo oficinas como Esporte e Lazer. Rádio Escolar, Iniciação Musical c Cordas (violão) c Acompanhamento Pedagógico No desenvolvimento destas atividades •» Coordenação du Programa e o> monitores encontraram algumas dificuldades relacionadas á disciplina, e nutoesnmn dos alunos. Por esse motivo foi elaborado o Proieto Crescer que teve início no mês dc Agosto com a finalidade de amenizar esta problemática, através de ações que garantem u convívio harmonioso c de boas vivências entre os alunos dentro do ambiente escolar c fora dele Essas ações eslâo voltadas para Palestras, passeio». Dins de Príncipe e Princesa. Piqueniques, gincanas, danças dentre outras. Este projeto vem sendo

61 IM ADO DF MATO GROSSO PREFEI11 RA MUNICIPAL DL NO\ A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DF EDUC AÇÃO E CULTl RA desenvolvido com us Parcerias du Polícia Milhai, Secretaria Municipal dc Educação c Cultura c todos os funcionários da própria escola

11_ FORMAÇÃO DOS PROFESSORES ( COMl MDADF l RBANA - I NS. I UNDAMENI AL) REDE MUNICIPAL

FOR.M A(, ÃO DOS PROFESSORES Al UANTES EM SALA_2015

GRADUAÇÃO PÓS- GRADUAÇÃO

\NOS INICIAIS ( 18 ) PEDAGOGIA 15

( 04 ) LÍNGUA 04 PORTUGUESA 02 ( 02 ) MATEMATICA 01 ( <11 ) HISTÓRIA 02 ( 02 ) GEOGRAFI A ANOS FINAIS 02 ( 02 ) C IÊNCIAS UI ( 01 ) EDUCAÇÃO FÍSICA 04

( 05 ) PORFESSORES DE PEDAGOGIA que aiuani em outras áreas específicas

( 35 )TOTAL

FORM AÇÃO DOS GRADl AÇAO PÓS-GRADUAÇÃO PROFESSORES QUE ESTÃO EM CARGOS 01 07 COMISSIONADOS E GESTÃO ESC

Como representa a tabela acima, todos os professores da rede municipal da comunidade urbana dc Nova Lacerda possuem graduação e pós-uraduaçflu, estes prestam erviçm ã% turmas de acordo com o nível dc ensino dc sua Ibrmaçái», visto que ü desenvolvimento profissional c um direito do indivíduo, e. mais do que uma

62 ESI ADO DE MAI O GROSSO PREFEIH RA MUNICIPAL DE NOVA LAC I RDA SECRETARI A Ml NICTPAL DE FDl < AC. ÀO E( I I TURA obrigação, um especial interesse do poder público que lem mandato legal, emanado du «ociedade. de promover educação de qualidade n todos os cidadãos, conforme disposto no art t>2 du LDR. que estabelece, para os docentes da educação básica, nos três níveis de ensino, exigência dc formação cm nível superior (licenciatura plena, na uiea exigida}, bem como, formação continuada voltada pura a atualização, expansão, siMematização e aprofundamento dos conhecimentos, nu perspectiva do aperfeiçoamento profissional que, dc forma continua, deve ser promovido pelos estados. Distrito federal e municípios, mediante programas com objetivos assegurados nos respectivos Planos de Carreira e Remuneração do Magistério, enfatizado os principais aspectos que envolve u profissional u formação, a profissão, a avaliação c as competências que lhes cabem Pois o educador que está sempre cm busca dc urna formação contínua, bem como n evolução dc suas competências tende a ampliar o seu campo de trabalho. Visto que c preciso avançar naus nos programas de formação c de qualificação de professores. A olena de cursos para a habilitação de todos os profissionais do magistério deverá ser um compromisso efetivo das instituições de educação superior e dos sistemas de ensino. 12- SITUAÇÃO E PREVISIBILIDADE DOS ESPAÇOS FÍSICOS PARA O ENSINO I UNDAMENTAL

F.NSINO FUNDAMENTAL

lRBANA CAMPO

INSTITUIÇÕES DE ENSINO t Oí) ( 05 )Q( ANTID xDI S QUANTIDADE

SALAS SEDE SALAS sLDf ANEXAS ANEXAS

Em funcionamento 01 10 02 10

Com espaço adequado 01 SEM 02 10 espaço adequado

Necessidade de construção • • • *

Em fase de construção Recurso 4b w contra próprio partida do mun

Recurso du par • - SIM ir

( om necessidade dc reforma e 01 -TODAS 0 0 ampliação w

01 ES I \DO DF MATO GROSSO PREEEITI RA Ml NICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA Ml NIC1PAI DE EDl ( AÇÃO E l II 11 R \ Sem autorização c credenciamento • • • 0| escola com uma uilniestruluni dc médio pune pura 250 alunos contendo (05 ) salas de aulas em dois turnos

Regularizada 01

Situação fundiária não regularizada 0

Sem autorização c credenciamento OBS: 04 aldeias__necessitam dc escola

Conforme demonstra u tabela acima, us salas anexas da Escola Sede, nflo oferece um espaço adequado para as aulas recreativas, nelas são atendidos em turno dc 250 alunos espccificamenie do 1" ao 3*anuf vale dizer que a maioria desses alunos utilizam o transporte público até chegar a escola o que acaba por gerai mais gastos ao município. No entuntu, o Município possui um Prédio escolar com uma boa infra cMrutura que atende todas as exigências do MEC , ti obra foi construída nu Bairro Sfio José para atender u esses alumido que estudam nua salas anexas |á citadas. embora, este estú cedido A Escola Estadual Hermes José da Silva ( Ensino Mediu) ale 2016

As referidas salas anexas possui um quadro dc funcionárias c acompanhamento pedagógico independente da Escola Sede. \ Coordenação Pedagógica cria v «compunha OS Projetos Escolares Juntamente com o corpo docente e realiza Formação Continuada e reuniões pedagógicas e de pais. Fm observância ao trabalho que vem sendo desenvolvido nestas salas, c perceptível que quando os alunos retomarem ao prédio cedido à escola estadual, hum vista que a mesma pode ser desvinculada, tomando-se independente.

ENSINO MÉDIO A educação, por meio da escolarização. consolidou-sc nus sociedades modernas cmno um direito social, ainda que nüo lenha tido universalizada. I oncebida como forma de socializar us pessoas de acordo com valores e pudrOes culturais e etico-morais da sociedade e como meio de difundir dc forma sistemática os conhecimentos científicos construídos pela humanidade, u educação escolar reflete um direito e leprcsenla componente necessário para u exercício da cidadania e pura ns praticas sociais.

F preciso reconhecer que a escola se constitui no principal espaço de acesso a«> conhecimento sistematizado, tal como ele loi produzido pela humanidade uo longo dos unos. Assegurar essa p<»ssibilidadc. garantindo u oferta dc educação de qualidade pura toda u população, é crucial para que a possibilidade da transformação social seja

<»4 ESTADO DE MATO GROSSO PRF FF.l1l RA Ml NICIPAL DE M)\ A LACERDA SEC RFTARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E Cl I .TI RA concretizada Neste scnhdm n educação cscolm, embora nAu lenha aulnnotniu para» por si mesma, mudar a sociedade, ê importante estratégia dc transformação, uma vez que a inclusão na sociedade contemporânea nflo se dá sem o domínio dc determinados conhecimentos que devem ser assegurados a Iodos.

Ni» tocante à Constituição Federal, lembra-se a importante alteração promovida pela Emenda Constitucional n" 59/2U09, que assegura Educação Básica ubrigulárin c gratuita dos 4 aos 17 unos dc idade, o que significa que, regularizado o fluxo escolar no Ensino Fundamental, u Ensino Medio também estará incluído nu faixa dc obrigatoriedade, constituindo-se era direito público subjetivo Nu LDB, destaca-se que o inciso V| do art 10 determina que ©s Estados incumbir-se-âo de ••assegurar o Ensino I iindnmcnial e oferecer, com prioridade, o Ensino Médio a todos que o demandurem*' (Redução dada pela Lei nw 12.061 2009).

Além disso, propòe envolver todos, pais, estudantes, professares c gestores, cm iniciativas que busquem o sucesso e a permanência na escala. Para u implementação dessas medidas, o PDE adotou como orientação estratégica a mobilização dos agentes públicos e da sociedade em genil. com vistas ã ttdeüflu ao Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, a ser viabilizado mediante programas e ttçõcs de assistência técnica e financeira aos Estados e Municípios.

1T3O-I AL Dl INSTl l UIÇÔES ____ FORMAÇÃO DOS PROFESSORES:

Itfiir rmtrtiiHl Ensino Médio Regular

FOTAL DF. 1 NSTTTU1ÇOES FORM AÇÃO DOS PROFESSORES

(ÍR\DI A( ÂO PÓS- GRADUAÇÃO 2010 01

2011 01 (03) Portuguêi H1

2012 01 3 (03)Mntemática ( 1) 3 ■o 2013 (11 ■ ( 03)Hlstóri« i X ) S 2014 01 J i ( 01 )Gcugninu l( X)

2015 01 ( 01 iQumiica ( )

(01 )Ed. Física 1 J

( UI Ilngie» ( I

(oi )Pcdagogfa (M)

(ib& 03 dos proícjiMjres nau euftu uuuindo ii.i .locèmilu 1______

65 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL Dl NOVA LACERDA SECRF FARIA MU MC IPAL Dl EDI f AÇÃO E Cl LI URA

Conforme mostra o quadro acima, no município de Nova l icerda hà apenas uma escola de Ensino Medio que oferece aulas nos turnos matutino e vespertino. a escola da esfera estadual, funciona num prédio cedido pela Prefeitura Municipal desde 2001. uie que seja concluída a obra, que scni entregue em 2016 A escola reconhecida e nomeada como I iermes José da Silva Tem sua história marcada pur-‘>»

A escola desenvolve um trabalho pautado nas Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio e propõe aos alunos ut is idades pedagógicas a partir de Projetos que articulam os conteúdos com as disciplinas afins. uma vez que os professores tenham claro os objetivos e pleno domínio c segurança no trabalho a ser desenvolvido pelos alunos dc modo que possa despertar-lhe o senso critico, reflexivo c cuja base leorica-nietodológica e .1 pesquisa científica.

/\ situaçúo do Ensino Médio no Município dc Nova I accrdn nos últimos cinco .inos está demonstrada nu 1 nbela ü seguir

14- NÚMERO DE MATRÍC ULAS I PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO DAS REDES DE ENSINO NO MUNK IPIO

— «M -r - 1 ___sn___ Tõ4 s s h h a 4 1 Q z Q 8 3! f Nivw REDE si 1 U ? Ü1 Ü c ui 2 8 I c O 11 H 5 ■ zu “ < « s d > E _Z C-

I Estadual 04 111 04 120 05 154 05 131 04 N I

_ O _

S ê _ _ A

_ * l _ | 1 s. EMuilual 04 86 04 81 02 79 03 93 04

d 02 54 02 w 02 59 03 56 Estadual

LUL

/ •»//<■ /myi 2I> 13 Organizado por \lentt, 20/4

6ô ES I ADO 1)1 M ATO GROSSO PR1JEH 1 RA MUNICIPAl DF NOVA l AC ERI) \ SE( RFI ARIA MUNICIPAL 1)1 EDI CAÇÃO E Cl I.Tl RA

DISTORÇÃO IDADE/SÊRIF 1“ uno 4*>% 2 ° ano 38% 3* ano 42%

Fonte (nep. 2013 Organizado por Mentt 2014

15- LI A ,\vrAMENTO DA I AX A Dl TA.X A DE APROVAÇÃO/ REPROVAÇÃO E ABANDONO DO ENSINO MEDIO

RED r ANO 2" ANO 3“ ANO r esta DIA L

AP RP AB AP RP AB AP RP AB

2011 623% 1.0% 36.ó% 70.6% 4.7% 24.7% 86,1% 43%

70 02tthino$ 41 aluno aluno* aluno* alunos 65alu 4alun Xaluno alunos » nos os S

2012 69,6% u.3% 16.1% 69,6% 17,7% 12.7% 79.7% 4.3% 16.0%

■ 18nlunoit 20ulunu alunos alunos alunos 57alu 4 I2alun alunos 9 nos alunos os

2013 63.4% 21,6% 15,0% - 7.8% I3.U% 80J% 4.9% 14.8%

98 34(dunos 24aluno alunos alunos alunos 48alU 3 '» alunos 5 nos alunos alunos

2014 78.84% 2t88% 19 28% ...... - 4,0% 6,0% 90% 3.0%

alunos alunos alunos alunos alunos alunos alunos alunos alunos

Fnme lne/i 2013 Organizado por \lenit, 20 N

Ao analisar os quadros acima com ux luxas de matricula, nprovaçfio, rcprovaçtto c abandono dos alunos do Ensino Médio, e possível perceber que muitos dos alunos que terminam o Ensino fundamental nflo estilo ingressando no Ensino Medio, e alguns uindu acabam por desistirem ou reprovando.

Fm Nova I acerda há uma população de significontc dc pessoas entre 16 n 3

i»7 ESI ADO DE MATO GROSSO PRFFFH l RA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRE IARIA MUNICIPAL DE EDUC AÇ A() E CULTURA dos Jovens nflo frequentam a escola por mulivu de trabalho c alguns casos desinteresse I preciso incentivo por parte da Secretaria Municipal de Educação c Cultura. Secretnrui dc Promoção Social e a própria Prefeitura, ambas juntnmcntc com n associação do*, comerciantes e líderes religiosos, precisam buscar medidas para despertar o interesse dos jovens e levá-los a perceberem que a educação ê de falo um passaporte puni melhores possibilidades dc vida

Para tanto, e obrigação do Estado c Município garantir meio*, para que os jovens e adultos que não tenham frequentado a escola na idade adequada possam acelerar seu estudos c alcançai formação equivalente á educação básica pura que a educação wju rculmcntc ao alcance de rodos.

Nos últimos unos ocorreram vários avanços no ensino médio no que diz respeito A inclusão dc amplos e novos contingentes populacionais oo Sistema dc Ensino, tais como 08 de classes populares, bem como o desenvolvimento de propostas curriculares e pedagógicas que visam aproximar u escola dc uma realidade dinâmica e desafiadora. Ao poder público estadual compete o atendimento a adolescentes, jovens e adultos no ensino médio, garantindo seu acesàO c permanência. Para tanto, é neecJUtario assegurai uma educação de qualidade, com políticas que possibilitem o aprimoramento do educando como pessoa, a formação ética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e o pensamento critico

0 ensino médio é chamado a contribuir para uma formação mais geral c equilibrada dos indivíduos, alentando puni o dvscnvoh i mento de competências svclaís. cognitivos c afetivas, pautadas por valores de inclusão e protagonismo social, que os qualifiquem a participar dc um projeto de modernização c democratização da

sociedade iKUENZLR. 2002).

No município de Nova I acerda o Ensino Médio c oferecido nu Escola Estadual I lermcs Ju.sê du Silva. Analisando a tabela du Ensino Médio os dados demonstram que u evasão e uma consequência dos exames dc massa. porem estes índices tendem a cair em decorrência dc que à partir dc 2006 passou-se cumprir a Resolução N 383/04 CEE/MT

ENSINO MÉDIO - TÉCNICO

Das alterações ocorridas na I DB. destacam-se. aqui, as trazidas pela Lei n 11 741Q008. a qual redimensionou. institucionalizou c integrou as ações da Educação Profissional I êcnicn de Nível Medio, da Educação de Jovens e Adultos c da Educação Profissional e I ccnolôgicw

Foram alterados os artigos 37, 39,4| e 42, e acrescido o Capítulo II do Título V com a Seção IV-A, denominada “Da Educação Profissional lécnica de Nível Médio” Esta lei Incorporou u essencial do Decreto n" 5.154/2004 sobretudo, revalorizando u

o8 EST.-UX) DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SEC RETAR1A MUNICIPAL DE EDI ( AÇÃO E CULTl RA possibilidade do Ensinu Médio integrado com u Educaçflo Profissional Técnica, contruriumentc ao que o Dccreio n° 2.208/97 nnieriarmenic havia disposto.

O Instituto I 'nl ficado de Educação c Pesquisa - UNIPFP - se estruturou para dedicar-se a oferecer cursos dc excepcional qualidade, presenciais e semipresencnus Oferece um ambiente propicio, paru u ensino profissional, inclusão digital, gestão do conhecimento, qualificação profissional, ensino v pesquisa, apesar de estar num prédio cedido pclu Prefeitura municipal

Instalados na cidade dc Nova Lacerda (M i'j num campus com 4.400 m* de àrea. sendo 1.242.11 nV de área construída, possuindo:

Salas dc nula com 52 mJ;

No máximo 40 alunos por sala dc aula: l Amplos laboratórios, equipados para atender nos cursos,

í Biblioteca com acervo dc 425 livros impressos. 49 videos lecmcos. 145 revistos técnicos, c 118 livros digitais pura atender o primeiro semestre dos cursos.

As aulas funcionam todas As quintas-feiras e sextas-feiras no período noturno e aos sábados no período diurno.

INSTITUK \O

INSTITUTO UNIFICADO DE EDI ( AÇÃO 1 PESQUISA

CURSOS Nv DE AP RP MATRICULAS

2012 TÉCNICO EM SEGURANÇA DO 12 7 TRABALHO

2013 lECNICO FM AGROPECUÁRIA 26 10

EECN1COEM SEGURANÇA 14

2014 l ECNICO EM AGROPECUÁRIA 24 40

TÉCNICO EM SEGURANÇ A DO 28 TRABALHO

TÊCNICÕ FM EDIFICAÇÕES 12

09 ESTADO DE MA I O GROSSO PREFFJTI RA MUNKTPAL DE NOVA I.AC I RD \ SECRETARIA MUNIC IPAL DE EDI ( A(. À(> F CULTURA Curso Técnico cm Edificações da UNIDEP está autorizado

O Diiiríu Oficial publicou no dia 20/12/21)13 n o ATO 338'2013-CEE Ml que autoriza o Instituto I Inificado de Educação e Pesquisa LTN1DEP a ofertar o curso Técnicocm Edificações

A autorização se deu apôs rigorosa vistoria realizada pela equipe técnica do Conselho Estadual de F.ducaçâo que verificou que u Instituição possui O Pessoal Técnico c a inlraestrutura dc Laboratórios, Biblioteca, e Salas dc aula adequadas para desenvolver com qualidade a*» atividades necessárias a formação dc bons profissionais.

A implantação dn Escola Técnica no município de Nova Lacerda é mais uma conquista que deve ser compartilhada com toda n Comunidade, pois só foi possível devido o apoio dos, colaboradores c parceiros, os quais vale mencionar: Prefeitura Municipal dc Nova Lacerda que estabeleceu uma parceria com doações dc bolsas dc estudos . da empresa V. I Morctto, c dn Construtora Jurema, cujo apoio foi decisivo para esta conquista.

ORGANLZ \(, \O E PLANE.IAMEN IO

Art. T A Educação Profissional Técnica de Nível Medio é desenvolvida nus turmas articulada e subsequente ao Ensino Médio:

I • a articulada, por sua vez. é desenvolvida nas seguintes formas:

a) Integrudu, ofertada somente a quem jã tenha concluído o Ensino I undamental, com matricula única nu mesma instituição, de modo a conduzir o estudante a habilitação profissional tevmca dc uivei medio no mesmo tempo cm que conclue n ultima etapa du Educação Básica;

b) concomitante, ofertada a quem ingressa nu Ensino Médio ou ja o esteja cursando, etéiuando-se matriculas distintas para cada curso, aproveitando oportunidades educacionais disponíveis, seja em unidade* de ensino da mesma instituição ou em distintas Instituições de ensino;

ci concomitante na Ibnmi. umu vez que é desenvolvida simultaneamente cm distinta* instituições educacionais, mas Integrada no conteúdo, mediante ü açflo de convênio ou acordo de Inter complementaridade, para a execução de projeto pedagógico unificado;

II - a subsequente. desenvolvida em cursos destinados exclusivamente a quem ia tenha concluído o Ensino Médio,

Art 8° Os cursos dc Educação Profissional técnica de Nível Medio podem set desenvolvidos nas formas articulada integrada na mesma instituição de ensino, ou articulada concomitante em instituições dc ensino distintas, mus com projeto pedagógico unificado, mediante convênios ou acordos dc Inter complementaridade,

70 ES I ADO Dl MATO GROSSO PRI I El 1l RA MI WCIPAL DF NOVA LACERDA SE( RETARIA MUNICIPAL DE EDI < AÇAU E (1 LTI RA visando uo planejamento c no desenvolvimento desse projeto pedagógico unificado na formo integrada.

§ I" Os cursos assim desenvolvidos, com projetos pedagógicos unificados, devem visar simultaneamente aos objetivos da EducaçAo Básica e. cspccitkamcntc, do Ensino Medio e nimbem da Educação Profissional e I ecnológica. atendendo tanto u estas Diretrizes, quanto as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Medio, assim como As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a EducaçAo Básica c a» diretrizes complementares definida» pelos respectivos sistemas dc ensino.

§ 2' Estes cursos devem atender às diretrizes e normas nacionais definidas para a modalidade especifica, tais como EducaçAo dc Jovens e Adultos, EducaçAo do Campo. Educação Escolar Indígena, EducaçAo Escolar Quilumbola. educação de pessoas cm regime de acolhimento ou Internação e em regime de privação dc liberdade. EducaçAo Especial c Educação a Distância.

Art. 9° Nu oferta de cursos na forma subsequente, caso o diagnóstico uvaliulivo evidencie necessidade, devem scr introduzidos conhecimentos e habilidades Inerentes A Educação Básica. paru complcmcntaçào e atualização dc estudos, cm consonância com • »respectivo eixo tecnológico, garantindo o perfil profissional de conclusão.

Art 10 A oferta de curso de EducaçAo Profissional I écnica de Nível Médio cm instituições pública» e privadas, cm quaisquer das formos deve ser picccdidu da devida autorização pelo órgão competente do respectivo sistema de ensino.

Art. 11 A oferta da Educação Profissional para os que nflo concluíram u Ensino Mediu pode se dar sob a forma dc articulação integrada com u Educação de Jovens e Adultos.

Parágrafo único. As instituições de ensino devem estimulai a continuidade dos estudos dos que nâo estejam cursando

EDI CAÇÃO DE JOVENS F. ADI LIOS

DIAGNÓSTICO

Os programas desenvolvido* nas décadas de 70/80 que ofereciam

oponunidades de escolarização as pessoas que não puderam frequentar a escola na faixa

etária prevista pela legislação, objetivavam essencialmeiite a alfabetização de um

contingente da população potencialtnente produtiva, elevando seu nível dc qualificação.

71 ESTADO DE MAIO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOV A LACERDA SECRETARIA Ml NIC IPAI DE EDI (AÇÃO F Cl II IRA Mesmo nus décadas posteriores, us políticas públicas de educação de jovens e adultos eram concebidas como instrumentos para acelerar o aumento da produtividade.

Exemplos destas práticas sâo os conhecidos Mobral e Educar, além dc outras iniciativas vinculfldos ao poder publico estadual Conforme critério utilizado pela ONU, considera- se. para o cálculo dos percentuais de ullabctizaçAo dc adultos, os dados identificados entre pessoas dc 15 anus ou mui* dc idade. Assim sendo, ê possível identificar que Nova

Lacerda apresenta uma grande tnx« de analfabetismo concentrando-se estes entre as pessoas mais idosas c as camadas mais carentes da população.

Um dos objetivos do Plano Nacional dc Educação determinado pela

Constituição Federal e a integração de ações do poder publico que conduzam a erradicação do analfiibclifimo (urt 214, ||, Truta-se de tareia que exige umn ampla

mobilização de recursos humanos c financeiros por pane dus governos e da sociedade

Em Mato Grosso como nconteCC nu Brasil, os déficit* do Ensino

Fundamental resultaram, ao longo do*, anos, num número expressivo de jovens e udulti»

que não tiveram acesso ou não lograram terminar o Ensino fundamental obrigatório.

O PNF refere-se a existência de mais dc 13 milhões dc analfabetos no Pais,

maiores dc 15 unos, sendo o 8° país com maior números dc analfabetos nu mundo. A

ONU, entretanto, considera e lamenta n situação do Brasil que. embora economicamente

e poiencinlmcme rico, priva 23 milhões dc brasileiros de acesso às condições mínimas

de educação, .saúde e serviços básicos. Todos os indicadores apontam para u profunda

desigualdade regional na oferta de oportunidades educacionais e u concentração de

população analfabeta ou itisuficicnicnicntc escolarizada nos bolsõcs de pobreza

existentes no Pais • cerca dc 30% da população analfabeta com mais dc 15 anus está

localizada no Nordeste. Contudo, no Centro-< teste o analfabetismo é dc 12 %, um

índice expressivo.

72 ESTADO DE MAIO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRE I ARIA MUNICIPAL DE EDI C AÇ ÀO E CULTURA Se lor somado o numero dos analfabetos ao dos jovens e adultos com menos dc quatro anos de estudo, certamente a cifra sern bem maior. De acordo com o MFC. os analfabetos funcionais perfazem 34 % (57.970,000» da população brasileira com 20 anos e mais de idade. Dc acordo com o MEC/INEP/SEEC, em 1999, o número de

àlunos matriculados em cursos presenciais da EJA em salas de alfabetização cra de

161791. no Ensino Fundamentai» XI09.992; no Ensino Médio, 656.572 e em cursos proHssionallznntcs. 141 329 matriculados.

A legislação educacional existente hoje c bem mais complexa. Ela. além dos dispositivos de caráter nacional, compreende as Constituições Estaduais c as Leis

Orgânicas dos Municípios Dentro de nosso regime federativo, os Estadas e os

Municípios, de acordo com a distribuição das competências estabelecidas na

Constituição Federal, gozam de autonomia e assim podem estabelecer uma normalidade prôprm, harmônica e diferenciada

L fundamental que o Sistema Municipal dc Ensino além de oferecer cursos e programas, construa uma forma de certificação de competências que .a» mesmo tempo reconheça o grau dc escolaridade real dc cada jovem c adulto do Município, cultivando sua auto-estima. c o oriente para a etapa e modalidade adequada dc volta aos estudos.

Sendo Nov» í acorda um município signlfrcantememe agrícola. ns

pessoas tendem a abandonar a escola. cm busca dc trabalho. xisto que n Escola não tem sc adequado íi realidade desses alunos, dc modo que eles possam concluir trabalho c

escola. Novo Lacerda não apresenta índices positivos de acessa à escola. tornando-se

bem parecidos com os parâmetros nacionais, ou seja, ainda Ita muita evasão, as quais

sÃo representadas pelo grande número dc analfabetos e wmiunullabeios que ha em Nova

Lacerda

73 ESTADO DE VIA IO GROSSO PREFEITI RA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇ ÃO E CULTURA______Taxa de analfabetismo du popuiuçâu dc 15 anos ou mah dr idade, por grupo» dc idade

(%l l NIDADE 15 A 24 ANOS 25 A 29 ANOS 60 ANOS OU MAIS

FEDERATIVA

MUNICÍPIOS E

CAPITAL

201111 201(1 2014 2000 2010 2014 2000 2010 2014

M ATO GROSSO 5 <4 1.0 • 12,7 73 42,5 323 •

CUIABA 1.4 1.0 5,7 J-3 • 26.9 17.8 * -

ACIMA DE 15 ANOS

ANALFABETOS ALFABETIZADOS

2000 2010 2000 2010

421 445 1759 3364

< TAXAS DF AN Al FABETIS MO MUNICIPAL 0. EST\DUAL 5 2000 2010 2000 2010 >< z 1931 11.68 12.84 9.37 Taxa dr analfabetismo poricxu MASCULINO FEMININO < 2000 2010 2000 2010 < 5 £ - z S 18.09 20.85 12.26 11.00 0 Icvtintíimcnto foi elaborado d partir dos censos escolares disponibilizados pelo Incp - Instituto Nacional de Estudas e Pesquisas Educacionais Anísio Fcixcira.

1 axa dc analfabetismo urbana e rural

74 ESTADO Dl MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA Ml MCIPAL DL EDI CAÇÃO E CULIIRA_____

URBANA RURAL

< l 2000 20III 2000 2010 0 < 23.89 14.78 7.19 17.19 .J O levantamento foi elaborado a partir dos censos escolares disponibilizados pelo Incp • Instituto Nacional dc Estudos c Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

NÚMERO DE MATRÍC I LAN E.IA -

Educação de Jovens v Adultos 2010 2011 2012 2013 2014 2015 [104 43 171 104 86 50 ______

Taxa dv crescimento du número dc matricula* E.l \ 2010 2011 2012 2013 2014 NÃO -67.42 297.67 -39.18 f» CONSIA

E muito importante considerar que os alunos do EJA silo diferentes dos «limos presentes nos unos adequados á faixa ciaria S3n Jovens, Adultos, muilus deles trabalhadores maduros, com longa experiência profissional ou com expectativa dc trcl inserção no mercado de trabalho e com um olhar diferenciado sobre as coisas du existência, que não tiveram diante de si a exceção posta pelo art 24, II e dc LDB

As escolas que oivrcccm a EJA devem construir, em suas atividades, sua identidade como expressão dc uma cultura própria que considere as necessidades dc seus alunos e seja incenlivadoru das potencialidades dos que ns processam

Tais unidades educacionais du EJA devem promover a autonomia do jovem c adulto de modo que eles vejam sujeitos do apiender t aprende: em níveis crescentes de apropriação do mundo do Inzer, do acontecer, do agir e do conviver

75 ESI ADO DL MA I O GROSSO PREFEITURA Ml NICIPAL DF NOVA LACERDA SECRETARIA Ml NK IP \L DE EDUCAÇÃO E CULTURA lemos que considerar também. i» combinação da faixa etária c nível de conhecimentos, que exige professares educadores com carga horanu conveniente e turmas adequadas para se aquilatai o progresso obtido, proporcionar a avaliação continua, identificar insuficiência, carência, aproveitar outras formas de socialização u buscar meios pedagógicos de superação dc problemas O perfil dc nossos alunos da EJA e as suas situações reais constituem o principio da organização do nosso Prujeto Pedagógico, de acordo com o artigo 25 du I DB.

As diretrizes curriculares nacionais du LJA são indispensáveis quando du oferta destes cursos. Elas são obrigatórias, pois além de significarem u ganintin du hasc comum nacional, serão a referências cxigivcl nos exames para eleito dc uferiçâo de resultado e do reconhecimento de certificados de conclusão.

Dc maneira que. as Escolas Municipais de Nova Lacerda, trabalhem dentro de um processo educativo diferenciado respeitando o perfil cultural do aluno jovem e adulto, oportunizando lhe o aproveitamento das experiência* vividas no trabalho, na família na comunidade, motivando ,i sua permanência na cscoln. Oferecendo :w modalidades de educação» que condizem com a realidade de cada aluno; oferecendo a Educação Presencial à clientela em condições de frequentar lul modalidade; Implantando assim que possível, ü Semipresencial aqueles alunos, que não tem condições dc frequentar a Educação Presencial, devido a sua condição de vida ou do seu trabalho.

PERCENTUAL POPULAÇÃO ACIMA DF I5ANOS_EJA

REDE sem instrução 1“ no 5” a no 6“ ao 9“ ano

MUNICIPAL 31,02% 17,45% 37,49%

2010

76 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MVMí lPAl. DE SOV,t LACERDA SF< RETARIA MUNICIPAL DE EDI CAÇÃO E CULI l RA

ESCOLARIDADE POPULACIONAL ACIMA DE 15 ANOS_EJA

REDE MUNICIPAL 2000 2010

SEM IMS | RI ÇÃO 5X1 1.198

FVNDAMENTAL 1051 674

INCOMPLFTO

FCNDAMENTAl 422 1448

( OMPI.ETO

SÃO DETERMINADA 9 491 L______1 FÓNTEMinistério üa Saude • DATASUSI Eicoluriüaüe ÍPop. 15 mim uu inala) oor município

Observando as taxas de escularidades. vê sc a urgência dc Expandir gmdiitivamentc. a punir dn primeiro ano dc impliinlaçflu deste plano, a oferta da I ducuçAo dc Jovens e Adultos, garanündu a iodos que se excluiram do processo dc ensino ou os que nflo tiveram a oportunidade em idade própria de frequentar a Educaçôu Básica, a Um de erradicar o analfabetismo no município.

EvoluçAti do iiiimcru ito pvssuas alfabcti/iida» acima dc 15 anus*

2001 20112 2001 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 ’0| =

N® DLPLS5OAS 2694 2559 JU21 1214 •--b. 5247 3537 5890 6098 4639 45DD 1'112

ALFABETIZADAS 2190 2193 2166 2581 2799 2844 4623 4012 5254. 5469 1242 4165 41)65

Fonte: DATASl S Para calculo da percentagem du populuçfto alfabetizada acima de 15 anos, a pesquisa divide o número dc crianças mi escola, pelo total dc pessoas acima dc 15 anos, abrangidas pelas famílias cadastradas no SIAR

77 EST ADO DF MATO GROSSO PRF.FEiTl RA Ml NIC 1PAL DE NOA \ LACERDA SEC RETARIA MUNICIPAL DF FDLK AC, ÃO F C l 1.11 RA EDUCAÇÃO ESPECIAL

A OMS Organização Mundial de Saude estima que 10% du população mundial possui Necessidades Especiiiis No Brasil lemos cerca dc 15 milhões de brasileiros com alguma Necessidade Especial. c um dado significativo que tem preocupado profissionais de vários segmentos, princípalmcnte da Educação.

A Cl nu seu lan. 208» 111) estabelece o direito A educação na Rede Pública para um pessoas com Necessidades Especiais.

Com o Mini-Ccnso Escalar realizado em 2015 constataram pessoas com alguma Necessidade Especial no Município de Nova I accrda Fm atendimento são 16 alunos vom Necessidades Especiais atendidos cm Escolas do Município (especial c regular). A Secretario Municipal de Educação através do PAR tem buscado equipar u escola Getúllo Vargas com via dc acesso, banheiros adequados e uma sala multifuncional com material didâticn-pcdagóglco adequado us necessidades especifica dos educandos, onde os alunos que apresentam Défice de Aprendizagem e us que possuem deficiências físicas e mentais (leve) recebem nulas de reforço conforme sua deficiência. Os alunos que frequentam esta sala estudam-na contra turno e gramem um atendimento quase individualizado. E ulem do acompanhamento pedagógico, coma com uma equipe multiprofissional (Psicólogo, Médico. Pedagogo. I isioierapcutd. Assistente Soctttl e Terapeuta Ocupaciomd), paru estar avaliando o educando, dc mudo que o ensino aprendizagem, ainda que lentamente possa Iniir...

ATENDIMENTO A ALUNOS COM DEFITF DE APRENDIZAGEM

RE DF URBANA ESTADUAL

MUNICIPAL A hinos Professor Sala Rl R AL URBANA multifuncional

2010 08 01

2011 05 01

2012 06 01 01

2013 06 01 01

2014 15 OHiimiliar 01 01

2015 16 OHauviliur 01 03

78 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA Ml NICIPAI DE NOVA LACERDA SECTIETARJAMUNICIPAI DE I íDUC AC, \O F Cl I U RA A Constituição Federal no SCU An 208. III estabelece o direito à educação nu rede pública pura ns pessoas com necessidades especiais. Atualmente convI vemos com a integração total dessas pessoas em todos as ureas da sociedade.

A secretaria entende que capacitar todos os profissionais è essencial e muito importante, mas compreende que a escola deve preparar-se pura receber o aluno independente de sua deficiência, e como cada ser humano e único e possuem suas diferenças e dtversidades. o professor ou o profissional incumbido a recebê-lo, deve ser capacitado pura trabalhar com tal deficiência conforme u necessidade aparente I. ma vez que. a escola deve buscar apoio da Secretaria Municipal dc Educação ezou CET APROS. c propor na sala dc Educação Continuada, leituras, discussão e vivências relevantes a todos os professores, conhecimentos sobre Educação Inchisiva. o que factlilarti a inclusão dos alunos nu ensino regular F cuntinimmcntc devcrA conscientizar c sensibilizar a comunidade e alunos para a aceitação do outro nas suas diferenças c singularidades, a escola deve prever cm sua proposta curricular, conteúdos e atividades que possa desenvolver nos cducandos o espírito cooperativo, solidário e tolerante, cujos direitos possam scr respeitados c deveres cumpridos com responsabilidades, paz c amor

MATRÍCULAS NÕ ENSINO Fl NDAMENTAL NORMAI F ESPECIAL EM RELAÇÃO AO TOTAL DF MATRÍCULAS NAS ESCOLAS PÚBLICAS Rede NORMAL ESPECIAL Municipal 2010 2011 2012 2013 2010 2011 2012 2013 99.19 99.49 99,36 98.37 ü.81 0.51 0.64 1.63 URL: http.'1 portal inep.Liov.br/basiça-cen^o

DIRETRIZES

Partindo da Declaração de Salnmanca Declaração Mundial de LducaçAu paru lodos-1994, ox pessoas com deficiências físicas, xenxurinis, mentais ou múltiplas, de característicos como altas competências, superdotados» têm em favor delas a Educação Especial paia facilitar a sua Inclusão e sua aprendizagem. Apesar de ser uma diretriz constitucional tan 208.1111 ha quase uma década, a inclusão das pessoas com necessidades especiais ainda nfto produziu a mudança necessária na realidade escolar que e de todas as crianças, jovens c adultos com necessidades especiais a serem atendidos em escolas regulares, quando foi recomendado pela avaliação dc >ua> condições pessoais. U ambiente escolar como um lodo deve scr adaptado para uma perfeita inclusão. Uma escola, inclusivu. aberta â diversidade dos alunos, onde a participação d.i comunidade é fator essencial, e uma grande proposta.

79 F.S ! ADO Dl. MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARI A MUNICIPAL DF EDUCAÇÃO E Cl LTURA A educação especial, como modalidade de educação escolar. teru que ser promovido sistematicamente nos diferentes níveis dc ensino A garantia de vagas no ensino regular para os diversos graus e tipos dc deficiência c uma medida importante A l niflo e o orgâo responsável pelo planejamento e direcionamento dn expansão do atendimento, visto que as desigualdades regionais na oferta educacionais atestam uma enorme disparidade nas possibilidades de acesso à escola por parte dessa população especial Onde se verificam as maiores demandas sem necessário e urgente o apoio da I Iniíio para universalizar o atendimento

\s questões do desenvolvimento e da aprendizagem das crianças, jovens e Adultos com necessidades educativas especiais. n articulação c a cooperação entre o» setores de educação, saúde e assistência social c fundamental c potencializa a ação de cada um deles Com essa articulação, se evita a duplicação de recursos, desde d fase de diagnóstico dc déficils sensonais ate as terapias especificas

Uma das prioridades do PMF. é a formação dc recursos humanos com capacidade de oferecer o atendimento aos educandos especiais nas escolas indígenas, escolas do campo, centros de educação infantil, escolas regulares do ensino fundamental, medio c superior, bem como em instituições especirtlizudas c outras instituições em parceria entre n estado v município.

As sahis dc recursos multifuncionais situadas em escolas regulares c centro de educação infantil. destinados aos alunos parcialmrnic Inclusivos, precisam contar com professores especializados e materiais pedagógico adequados

/X autoridade educacional deve esforçar-se ao máximo na valorização da permanência dos alunos nus classes regulares, eliminando a prática nociva dc encaminhamento para salas de recursos inultifiincionuis aqueles que apresentam dificuldades comuns de aprendizagem, problemas de dispersão da atenção ou de disciplina, com esses dew ser dado apoio pedagógico nas >uus próprias salas e não «epará-los como se precisassem de atendimento especial. O aluno especial pode ser umiItem da escola regular, portanto, os recurso» devem estai previstos no ensino fundamental e mais uma falia de 5% do MDE I manutenção c desenvolvimento do ensino) paia promover a ampliação do atendimento com qualidade.

lodo aluno que apresenta necessidades educativas especiais tem direito dc frequentar uma sala de uulfl regulai, independente do -eu grau dc deficiência e alem disso receber um tratamento de profissionais especializados cm horário extra classe. I embrandu ainda, que muitas desta- crianças, precisam sei prinieiramente socializadas c não necessariamente alfabetizadas,

Xti ESTADO DE MA 10 GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL 1)1 NOV A LACERDA SECRETARIA MIWCIPA! DE EDI ( AÇÃO E CULTURA EDUCAÇÃO DO CAMPO

. 19 SITUAÇÃO E PREVISIBILIDADE DOS ESPAÇOS FÍSICOS PARA o ENSINO FUNDAMENTAI

ENSINO FUNDAMENTAL

URBANA CAMPO

INSTITUIÇÕES DE ENSINO ( 01 1 ( 05 )QUAVI IDADES QUANTIDADE

SALAS SALAS ANEXAS SEDE ANEXAS SEDF

Em funcionamento 01 10 02 10

( 0111 espaço adequado 01 SEM 02 10 espaço adequado

Necessidade dc construção • - - •

Em fase dc conMruçâu Recurso ♦ • contra próprio partida do mun

Rccunu du par • or SIM 07

( nm necessidade

Sem autorização e credenciamento A • 01 Eícoitt ciiiii mnn iníroesmnura dc môdlo pnrtr com 250 «liianfe cnniendu (05 i hhIm* dt duliLs cm doiii iurnos

Regularizada 01

Situação fundiária não regularizada 0

Sem autorização e credenciamento OBS: 04 ALDEIAS _NECESS|TA DF LS( OI A

SI ESI ADO |)E MATO GROSSO PREFFJ FURA MUNICIPAL DL N(>\ A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DF F Dl CAÇÃO E Cl LTUR \

NÚMERO DE MATRÍCULAS E PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL DAS REDI S DF ENSINO DO MUNICÍPIO: RF.DF 2011 2012 2013 2014 2015

Ml NIC IPA

Nível

X X

O * ■4 - Lh c X X X 2 s 2 x X

114 116 20 04 102 T5 04 84 03 74 24 03 82

06 149 06 138 09 05 126 04 92 03 85

ri 04 16 05 124 14 04 109 16 04 106 25 04 105 OÇ 0

04 04 10 04 110 03 78 04 100 38 Z

04 113 13 03 91 04 15 04 04 29 04 110

82 I S I ADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRI I ARIA Ml NICIPAL III EDI CAÇÃO E CULTURA O.'! 103 20 04 120 12 04 III 20 03 78 27 03 05 26 O N A

” 6 02 04 15 03 75 27 02 67 31 04 116 15 03 115 14 O N A

” 7 04 129 2() 02 81 26 02 68 13 02 64 25 02 64 31

O N A

" 8 03 66 03 95 25 03 77 02 02 40 28 02 68 31

O N A

T 01 24 - 01 15 01 14 • 01 26 - 01 17 G

E A S J ” l E 01 32 03 104 03 102 02 42 - 01 40

G

E A S J ’ E 2 Ponte: Provo Brasil 2013, INEP Dados fornecidos pelu Secretarias das Próprias Escolasi Urbana e du Campo)

A rede escolar Municipal se estende por todo o Município, marcando presença tanto nu úrua urbunu. como rural e inclusive na área indígena. com u construção dc 01 escola instalada c 2 previstas paru o II semestre de 2015. Ihi. no Município 07 estabelecimentos dc ensino "criados" e instalados, sendo que, 0| atende a I ducaçãu Infantil, que atende crianças de Creches e Prê-cxcolu que hmibCm possui 04 salas anexas nu comunidade urbana e 01 sala anexa nu comunidade rural, para atender os crianças da Pre-esculn dc 05 unos. A Educação Infantil passou por uma reforma com apenas 02 anos de funcionamento e Já está cm Processo dc Licitação sua ampliação» dc modo que

83 ESI ADO DE MATO GROSSO 1’REFEI H RA MUNICIPAL DF NOVA LACERDA SECRET ARI A Ml M( IPAL Dl EDI CAÇÃO E < I LTLRA para o uno 2017 iodo* un alunos possam ser atendidos no mesmo espaço, exceto ax do campo. Jú pura o Ensino I undamcntal o município dispõe dc 06 escolas «endo 01 na comunidade urbana contendo 14 salas dc nulas c (...) funcionando 03 turnos e atende 100 aluno* no período integral pelo Programa Mais Educação. a qual c reconhecida como escola Sede que possui 10 sala* anexos funcionando 02 períodos, próximo a Secretaria Mun de Educação, e uma outra saiu de aula anexa para atender u demanda dos garimpeiros com a modalidade FJA, localizada nu Cooperativa Coopropol (amigo garimpo i. E no Campo há 02 escolas autorizadas e credenciadas com outras "escolas” anexas, conforme mostra a descrição1

■ Escola Municipal do Campo X ale do Guaporé :

DcC. de Criação tí* 5.567/02- MT, situada a 160 km du Secretaria Mun de Educaçôo na Gleba Santa Amélia. A escola com 02 professaras, cuja formação nivcl medio, atende 40 alunos do I” ao 9“ uno em turmas Multhscrinda, dividindo-as cm unos iniciftis e anos finilh. no período matutino Apesar da localização da escola, os alunos fazem um» do transporte publico escolar c de um veículo locado. A escola, conttruídu com recurso do FNÜL ,cujas ações foram previstas no PAR e com o apoio dtt Mantenedora, possui 02 salas de aulas, cozinha, banheiros, sala de professores e aula de direção, uma pequena arca para refeição e um amplo espaço pura aulas recreativas.

• Escola Municipal do Campo Vista Alegre: Dcc. 510018- M 1 dc ( nação situada no 1 ruveHsãu União Gleba l-unai.

✓ Núcleo data de fundação:

/ Escola Ângelo Trtpulonl data de fundação:

✓ Escola Barra Mansa data dc fundação1

A escola Municipal Vista Alegre não extó cm funcionando no endereço, pois a mesma foi removida para uma nova comunidade com uma novii denominação, devido u migração diu pessoas, não h;i demanda suficiente para mantê-la em funcionamento nu local onde foi credenciada, cm razão desta problemática, os poucos aluno» que restaram são transportados paru um novo núcleo escolar situado no Assentamento São Judas. O novo NÚCLEO toi construído com recursos do PAC com aditivos du Mantenedora. da fica situada a 80KM du sede da Secretaria Mun dc I ducaçâo c possui todos os requisitos e parâmetros exigidos pelo MEC c CEE para o seu funcionamento. O

84 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOV A LACERDA SECRE1 \RIA Ml NICIPAI Dl EDI C AÇÃO I CULTURA referido Núcleo possui 05 salas de aulas: 01 sala dc direção, 01 sala de professores 01 idmoxarifado: 01 biblioteca com um bom acervo, 01 laboratório dc informática: 01 refeitório ampla; 01 cu/inlut com despensa e banheiro: banheiro* para alunos masculino e lemmino; 01 banheiro para professores e funcionário* e um pátio amplo favorável as aulas recreativas. ( onta com 12 professores ( 07 efetivos c 05 interinos k e atualmente atende 220 alunos . ela oferece aulas do I ■ bo 9° nos turnos matutino e vespertino e 01 sida de aula da Pre-csculu. anexa do Centro dc Fducaçãu Infantil.

A Lscola Mun Vista Alegre também possui ourni “ escola* anexa, situada nu Fazenda Ângelo Tripoloni 6 70 Km du Secretaria Mun.dc Educação A '‘escola" possui 02 salas de nulas. 02 banheiros, 01 cozinha e um refeitórioJ J2 professoras c 23 alunos A escola atende alunos du 1" no o* nno cm turmas Muliisscrinda, dividindo-as cm unos iniciais e anos finais, no período matutino

Além das duas escola* anexas jó citadas, u Escola Vhti Alegre, possui também outra sala dc aula anexa que sc localiza iui Fazendo Barra Mansa situada à 140 Km du Secretaria Mun. Dc Educação A escola com 01 prufeswra. atende 30 alunos do I ao o «no em turmas Multisseriada. dividindo-os cm unos iniciais c anos tinais, no período matutino c vespertino.

A secretaria Municipal de Educação cm consonância com o gestor municipal preocupados com u quantidade dc alunos cm localidades muito distantes uns dos outro* c u dificuldade cm conseguir professores par.i atendê-los. viu a necessidade dc centralizar o atendimento de forma que a Lscola Vfatu Alegre paralisasse v os alunos reunidos altavcs do Transporte Público Escolar Estes ulunu* passaram u ser atendidos em um Núcleo Escolar, dotado de melhor ínfraeutruiura. gerenciamento c orientação pedagógica, além du envolvimento du comunidade na escola, houve a valorização do Campo, buscando evitar o êxodo rurnl

Conforme relata a Lei n” 9 131 T995, com fundamento no Parece: CNF CEÜ n° 23/2007, reexaminado pelo Parecer CNE/CFB n° 3/2008,

Art. 4U Quando os anos Iniciais do Ensino Fundamental nâo puderem ser oferecidos na*, próprias comunidades dos crianças, n nudeaçâó rural levará cm conta u participação das comunidade* interessadas na definição do local, bem como as possibilidades de percurso alunos nu menor distância a m?i percorrida

85 ESTADO DE M ATO GROSSO PREFEITl RA MUNICIPAL DF NOVA LACERDA SECRE1 ARI A MUNICIPAL Dl EDI CAÇÃO F CULTl RA Parágrafo único Quando se fizer necessária a adoção do transporte escolar, devem ser considerados o menor tempo possível nu percurso residênciu-cscohi e a garantia dc transporte das crianças du campo para o campo.

Art. 5 Para os anos finais du Ensino Fundamental e para o Ensino Medio, integrado ou nãi» à Educação Profissional 1 écnicii. u nucleaçAo rural poderá constituir- se em melhor solução. mas deverá considerar o processo dc dialogo com os comunidades atendidas, respeitados seus valores e sua cultura

Jj I" Sempre que possível, u deslocamento dos alunos, como previsto no cupui. deverá ser feito d<> campo para u campo, evitando-se. ao máximo, o deslocamento du campo para u cidade. Já as escolas •‘isoladas** localizadas em meio a> grandes fazendas em localidades afastadas c de difícil acesso. não loram nucleadas em decorrência du numero reduzido de alunos. conforme demonstra o quadro abaixo:

RF Dl MUNICIPAL _ESCOLAS DO Nú DF N" DF N" DF.

CAMPO ALUN PROFESS FRANSPOR11: OS ORES 2015 s

9 Escola Municipal no ( ampo 301 12 04 QNIBUS

Borra Mansa (isolada) 20 02 A ul Escola Municipal do Campo 33 n? 01 ÔNIBUS Vale do Omiporè TRANSP PÚBLICO

01- veiculo locado

O processo dc nuclcação de escolas rurais nâo é exclusivo du Brasil, uma vez que esse modelo com diferentes nomenclaturas, üphcou-sc cm países tão diferenciados como Estudos Unidos. Costa Rica, índia. Irâ. Colômbia. Canadá.., No Brasil. as primeiras experiências situam-se nas décadas de 70 e 80 e furam ampliadas em decorrência da atual LDBFN c du criação do FUNDEI. dc que resultaram uma acentuada municipalização nu I usino Fundamental.

8ü ESTADO DE M A I O GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNK IPA1 DE EDUCAÇÃO E CULTURA

EDI CAÇÃO INDÍGENA DIAGNÓSTICO Desde o século XVI, .1 educação escolar indígena ofertada ãs nações Indígenas brasileiras foi construída sobre os pilares da catequese, da afirmação dn civilização ocidental crista e das tentativas dc preparação e inserção da müo de obra indígena no mercado dc trabalho. Nu atualidade este quadro começou a mudar pura melhor. Nova.* alternativos foram sendo trabalhada? Junto As sociedades indígenas. No PNE o ensino ganhou novo significado com u transferência du responsabilidade pela gestão da cducaçAo indígena pela FUNAI puru os Estados O ensino formal indígena está sob u responsabilidade do Ministério dc Educação. cabendo aos Estados a coordenação das ações escolares. O que se espera com u desccntrulizaçào du gestão e a criatividade organizacional e processual de um ensino que sc|ii capaz de acolher e trabalhar as múltiplas dilcrcncíações que resultam da especificidade dos povos, sociedades e etnias indígenas I cxtramnmcnle rica a diversidade ctnico-cultural da população indígena Mato-grossense c ao mesmo tempo, sito inumero.-» os problemas e apelos. tanto pura a solução dos conflitos agrários c du reguhiri/açflo fundiário, quanto das questões de saúde c paru 0 atendimento das demandas educacionais FducaçAo indígena em Mam Grosso tem umn historia centenária de vida c trabalho, de acertos c erros. A transferência da responsabilidade da Lducaçiio Indígena da Fl INAI para o Ministério de F.ducaçào c Cuhurn representa uma mudança na execução do processo, que agora cabe aos Estudos assumirem 0 seu gerenciamento. Em Mato Grosso. .is etnias têm u liberdade de escolher entre o Estado ou 0 Município para ser o gestor de suas escolas indígenas mediante um Convênio que celebra o Estado de Mato Grosso, por Intermédio du SEDUC c os Municípios que têm povos indígenas no seu território, O objeiivo c u implantação de um Programa de atendimento as escolas através de um regime dc colaboração Nova Lacerda ocupa uma Arcu dc 5,093 knr e no seu entorno ha uma

resenu indígena, na qual se localiza u tildem Uirapuru que on povos Namblkwara

que interliga Comodoro, Campus de Julho, e outra aldeia Sarara povo* Kitliaulu que

perpassa por pontes e Lacerda e ( onqui>Ui D‘Oestc

K7 ESTADO DE MA l O GROSSO PREFEITl RA Ml NR IPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA Ml NR IPAL DF EDUCAÇÃO E CULTURA A Portaria n° 559/91 “estabelece u criação do NFIs Núcleos dc Educação Escolar Indígena. nas Secretaria* Estaduais de Educação, em canner intcnnstitacionnl com representações de entidade* indígenas e com atuação na Educação Escutai Indígena’*. Define como prioridade a formação permanente dc professores índios e dc pessoal técnico das inMituiçõcs para a prática pedagógica, indicando que os professores índios devem receber u mesma remuneração dos demais professores Além disso, são estabelecidas ns condições pura a regulamentação das escolas indígenas no que sv refere ao calendário escolar, á metodologia e à avaliação dc materiais didáticos adequados ã realidade de cada comunidade.

Com as frentes de expansão e os projetos dc colonização da região. os Nambikwara ficaram expostos a todos as formas de influências externos Para amenizar o relacionamento com essa sociedade estranha que invadiu teu território por meio das BRs 368 c 174, linha telegráfica, fazendas, colonizadores, assentamentos, vilas e cidades. Surgiu também a necessidade da Educação Escolar n<» sentido de compreender melhor o mundo dos nfto-índios que mesmo contia u vontade, direto ou mdirvtamcntc. estavam sendo inseridos. A escuta estava sendo vista, pelos Namhikwara como uma arma moderna na defesa de seus direitos e interesses.

Em 2012, dado o estado que se encontravam as escolas nos aldeias e u liivurecimentu na CF dc 1988 e Dec. 26/91, alguns da liderança indígena procurou a única escola manifestando interesse que ns crianças de suas aldeias tivessem u mesma oportunidade que u* outras crianças tinham, um dos lideres indígena chegou n mencionar. "os lillius dos índios precisam aprender a se comportar numa mesa, a comei com garfo, a cortar com faca, o que você* brancos chamam dc Cultura, no* chamamos de miséria, nossos filhos precisam de escola ” neste mesmo ano a escola recebeu um documento (caria) da Promotoriu da Comarca de <'omodoro. exigindo da escola que matriculasse a» crianças c jovens indígenas até que sejn pro\ idenciadu as escolas cm suas respectivas aldeias. Compreendendo tal necessidade a Fscoltt Municipal Gctúlio Vargas a pari ir de então está atendendo todas os crianças e jovens dos povos Nambikwara e Kithauhi pertencentes ao município de Nova I accrdn I 'ma vez que o município deve zelar para que u direito u educação escolar diferenciada seja garantido às comunidade* indígenas com qualidade social c pertinência pedagógica, cultural, linguística, ambiental e territorial, respeitando a* lógicas, saheres e perspectivas do> próprios povos indígenas. Segundo relato dos chefes de cada aldeia, eles vivem da caça, pesca, plantam mandioca, milho c banana, algumas famílias tem bolsa família, não recebem salário do governo, apenas os aposentados e tem pouca assistência da Fl rNAl, e a cada 4(1 dias eles realizam pedágio. A decisão de priorizar o atendimento da* aldeias com pruiessore* indígena* lem Juas explicações a primeira é que nào se consegue professor qualificado que sc dispõe

88 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARI A MUNICIPAL DE EDI CAÇÃO E CULTURA u murar em aldeia* recebendo u mesmo salário dc quem esta na cidade, embora este quadro posxa mudar em função do Plano de Carreira do Magistério Público, que garanta

10% (dez por cento) a mais para o*j professores que trabalham cm arca de difícil acesso c manipulam a merenda nas escolas multisBcnndas. e a segunda é uma forma de aplicar na pratica as exigências du Legislação federal. onde díz que:

‘Sâo reconhecidos aos índios sua organização, costumes, língua, crenças e tradições (...) issegurada As comunidades indígenas lambem a utili/açâo dc suas línguas maternas r processos próprios dc aprendizagem” (Cf.art. 231 e Art 210 § 2"). F o An 8' da Resolução n° 03/99 que díz; ”A atividade docente na Escola Indígena *crt exercida prioritariamente por professores indígenas oriundos da respectiva etnia”

Acreditas a-.>c que somente os professores indígenas (criam condições de desenvolver umu escolaridade em observância desses preceitos, sem grandes influências externas, possivelmente com menores perdas para a cultura do povo. Povos estes que por motivos dc condito entre eles se dividiram c formaram outras aldeias, conforme diagnóstico x Diagnóstico «ituaclimal das aldeias indígenas do Município:

Aldeia Uirapuru______(Nambikwura)

34 pessoas População 8 famílias 20 N0 dc alunos:

68 km Distância:

A "Fscola Indígena” du Aldeia Uirapuru foi construída cm 2013 com recursos próprios, atualmente conta com 20 alunos matriculados, tem apenas uma sala de aula que nâo oferece boas condições dc trabalho, pois n estrutura da escola é dc madeira nâo tem banheiro, nem mesmo uma âren para os alunos merendarem, u cozinha c pequena e além dc tudo, umu família diz ser donos do "prédio” c está residindo no local. Para resolver o problema, o Chefe da aldeia mandou construir uma casa pequena de madeira com apenas 02 peças para a professora que acabou fazendo de Mia casa a sala dc aula. A merenda ê preparada pela própria professora no quarto dc sua cosa

87 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOV A I.ACI RDA SECRETARIA Ml NIC IPAL DE EDUCAÇ ÃO I Cl LI URA Lstu aldeia necessita urgentemente dn construção de pelo menos 01 (uma) sala de aula. 01 i umai cozinha com condições de armazenamento c preparo de merenda escolar

Aldeia ss assusausC entrai Aldeia wnssusíus_____Bacuriz.nl nambikwara ___nambikwani

34 pessoas 33 pessoas População: População R famílias 1)7 famílias

19 II N° de alunos: Nu de alunos:

65 km 60 km Distância Distância: Não tem veículo na aldeia Fonte Dados colhidos na própria Aldeia informação dos chefes ______

Am lamílias da Aldeia Wiissussus Bucuriznl eram pertencente?» a Aldeia Wnssussus Central, que por motivo dc cunllik» entre u> próprias lãmtliua se separaram, mas ambas tem os mesmos costumes, ritos, crenças, seus modos e viver se us-remclham devido n cultura que receberam

Nessas aldeias nâo ha escola, as crianças e os Jovens estão regularmente matriculados nu escola Municipal Gctúlio Vargas, ate que seja criada e construída .» escola em iinibas as Aldeias, pois o recurso para a construção das mesmas já csui empenhado Iodas as comunidades indígenas aguardam ansiosos pela escola para que as crianças menores possam frequentar a sala de aula

Ao criar ns escolas indígenas elas serão pertencentes a Secretaria das escolas do ( ampo as quais receberão apoio didático- pedagógico e merenda escolar.

Vale ressaltar que neste uno dc 2015 compareceram mais ()7 alunos oriundos de uma outra tribo cuja Aldeia as quais pertenciam é denominada Sararc cujos povos sôos conhecido* como Katitatirlu ate eiiito estes frequentavam escola no município de Conquista D*Oestc. estes requerem meios mais fáceis pura que possam estudar, apesar dessas famílias serem estilo nômades Os alunos desta aldeia também estão estudando regularmente nu escola municipal Gctúlio Vargas até que >Ua« problemáticas sejam

90 estado de mato grosso PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARI A MUNICIPAL DE EDUC AÇÃO E CULTURA resolvidas em termo dc Política* Públicas enquanto isso, tais alunos indígenas caminham cm tomo de 8 km até que alcance u ponto do transporte público

Aldeia li r n p 11 r 11______(N u m I • i k w a n 1i

20 pessoas População: 6 famílias (>V Nv de alunos:

62 km Distância:

Fonte; Dado* colhidos nu própria .Aldeia

l m breve histórica sobre

91 ESI ADO Dl MA TO GROSSO 1’REEEI I URA MUNICIPAL Dl NOVA LACERDA SECRETARIA Ml NICIPAL DE EDI CAÇÃO E CULTl RA imemorinlidade du ocupação dos cabeceira» c mata» do rio Sararé e seus afluentes c comprovada por fontes históricas Esses índios são dispersos, vivendo em pequenas aldeias temporárias. ocorrendo uma grande mobilidade entre eles, ocasionada por sua organização sócio-política. quando facções etn couiliio se separam e se deslocam pura outras áreas, fundando novas aldeias. I nmhém a prática du agricultura em regime de rotatividade periódica e a necessidade de renovação do potencial faunistico e florísticti são fatores que dcienninom o padrão dc uno dn terra ern caráter semi-scdenlârio As atividades de subsistência praticadas pelos diferentes núcleos populacionais exigem áreas extensas porque grande parte dos produtos consumidos é proveniente dc recursos de caça, pesca e coleta Estes são adaptados á região onde existe predominância de matas com alguns trechos de cerrado. Oá Numbikunru constróem suas aldeias no campo, mus a agricultura, u caça e as coleto» sfto desenvolvidas predommiintemcnte em matas. Fstes índio* mantêm um perfeito equilíbrio ecológico, mudando-se quando os recursos locais estejam escassos, e retornando somente quando tiverem sido renovados Recorrendo a aspectos mágicos e religiosos do grupo e sua ligação a determinados sinos, existe a crença em uma vida após a morte semelhante a material, a qual c compartilhada com todos aqueles que foram enterrados no mesmo local. Enterrar um índio em território não tradicional é pnva-lo do convívio com os dc seu grupo. Após a morte, i» espirito c encaminhado *as cavernas sagradas, onde c inorudia dos espíritos ancestrais. A preservação das mesmas c. portanto, vital para a manutenção de SWW crenças religiosas. Coda sub-gnipo possui sua respectiva gruta sagrada. estando • • mesmas localizadas ao longo dos encostos da serra da Horda. Apesar du hostilidade de caráter cultural, são leitos alianças com a finalidade de realizarem uniões, trocas dc produtos c visitas a parentes. Por uin lado u troco de produtos c importante, na medida em que na região existem manclins esparsas de determinados produtos (pequi. taquara, humbu.babnçu, etc i. e por outro, as visitas aos parentes são também tutores dc teuproxiinação entre os subgrupos Niimbikuura A movimentação entre as diferentes aldeias e fundamental pura manutenção de sem. padrões culturais. Sc u mesma fosse impedida ou dificultada, prejudicaria a própria sobievivência dos grupos cm termos reprodutivo», pois o número reduzido dc indivíduos de uma aldeia e a fulla de mulheres, leva a procura dc esposas em outras aldeias Desse modo, pode-se afirmar que o padrão dc povoamento destes índios é caracterizado por pequenas aldeias distanciadas, as quais são derivadas du hostilidade existente c visam à diminuição das possibilidades de conflito aberto entre os mesmos. O que indo indica, as populações Nambikuãra hoje vivem em fragmentos que frequentemente não correspondem a sua região original i entendendo-se região original como sendo n ocupada por determinada etnia antes du vindii dos não-indios), mesmo porque de acordo com Lcvi-Stniuss (1957). es.se grupo tem característica nômade, portanto. habitualincnlc se deslocavam frcqíiemcmentc. Desse modo, estão estrvilamente ligados a terra firme no tocante à obtenção de recursos pura sua subsistência, mas. por outro, são agricultores e cultivam roças. e isso pode indicar que eles provavelmente são fruto das drásticas e irreversíveis transformações que .1 região sofreu e vem sofrendo no decorrer dos últimos séculos, trazendo epidemias, escravizando e provocando lúgn> e migrações. Dc acordo com o autor, os mecanismos culturais que proporcionam adaptação ú baixa disponibilidade de proteína, sobretudo a baixa densidade dc animais de caça em comparação com outros ecossistemas tropicais, seriam as seguintes; manutenção dc assentamentos pequenos tminimizando o impacto da predação humana sobre 11 caça e a

92 ESI ADO DE MAI O GROSSO PREFEI11RA MUNIC IPAL DE NOV A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL Dl EDI CAÇÃO E Cl LI URA pescai. dispersão espacial dos assentamentos para evitar sobrepaslçflo dc território de cuçm c pesca; manutenção de áreas desabitadas, frcqüente deslocamento do* assentamentos pura evitar sobre-vxploração local dos recursos; c baixa taxa dc crescimento populacional. No caso dos Niimbikuãra. observa-se que o sistema dc manejo envolve deslocamentos temporários dos aldeias cuja população dificilmente ultrapassa 60 indígenas c estas sâo consideravelmente afo-stada- umas das outras. Mesmo havendo extensas arcas não habitadas pelos Nambikuára. estas silo periodicamente exploradas paru n obtenção dc diversos recursos nulurnis. Por outro lado, u mudança periódica das aldeias proporciona a alternância das orcas onde ocorre exploração mais intenso destes recursos. Ponte: PDF” I ristes I rópicnsl” us Nmnbikuaru do Sarará (MI) sob a periodlcos.unb.br/indcx php/lnterethnicu/urticlc/downloud/101u5 7422 de CTS Franco - 2014 - Artigos relacionados ri alidia ILRI7A SIGNÕRII RANÇi)

RESOLVE Art Io Esta Resolução define as Diretrizes C urriculures Nacionais pura u Educação Escolar Indígena na Educação Básica, oferecida em instituições próprias. Parágrafo único Estas Diretrizes Curriculares Nacionais estão pautuduv pelos princípios da igualdade social. du diferença, da especificidade, do bilinguismo c da intercultumlidade, fundamentos da Educação Escolar Indígena.

FIM ('W/ U) SUPERIOR

DIAGNÓSTICO

As quase mil instituições dc ensino superior brasileiro são muito diferentes entre si, incluindo desde sistemas grande c complexo cumo l 'nlversidode de São Paulo lUSPi ou n Universidade Federal do Rio dc Janeiro (LERJ) até pequenas escolas dc educação superior isoladas espalhado por todo o Pais I ma maneira dc chnsi ficar estas instituições e pela suu dependência legal - se federais, estaduais, municipais r particulares. (lutra maneira é pela sua natureza - sc universidade, centros universitários, faculdade integrada ou cursos ou faculdades isoladas As universidades públicas são as instituições matai antigos, com faculdade que datam do século XIX. ainda que os primeiras universidades só tenham se constituído lurmalmenie nos anos 30. Nessa década, começaram tt surgir também os primeiras instituições privadas, que aumentam rapidamente de número, A reforma universitária dc 1968 apesar de consagrar na legislação o modelo universitário centrado nu pesquisa c nu pós-graduação, foi seguida de uma grande expansão do ensino privado, sobretudo na forma dc instituições isolados dc ensino. CXpunsâo que se reduziu um pouco no período dc 1973-1974 para retomar o mesmo ritmo de Instituições estaduais no resto du Pais. c. nos último cinco unos, hô o setor privado continuou crescendo.

93 ES I ADO Dl. M ATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL Dl NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAI DE EDUCAÇÃO E Cl LTURA Os cursos de graduação sc distribuem de maneira mais proporcional pelos diversas regiões, com .1 peculiaridade de que a proporção de estudantes de graduação em instituições privados é maior nas regiões mais desenvolvidos, onde a oferta dc educação superior pública nâi» conseguiu acompanhar a demanda. Quando nu Brasil se laia cm ”ír pura a universidade”, a idéia que predomina e a dc seguir um curso bem definido que. depois de quatro ou cinco anos. permita .♦ obtenção dc um diploma c umu habilitação para o exercício de uma profissão do nível superior. Alguns destes cursos foram estabelecidos nu Brasil no inicio do século XIX e eles têm sen ido de modelo e inspiração para uma série de outros cursos c carreiras quv foram se estabelecendo ao longo do século XX. inclusive nos anos mais recente. As profissões tradicionais uichierii medicina, a engenharia, a arquitetura, a fnrmãcia c a odontologia, e. a rigor, deveríam incluir lambem o direito, quv, no entanto, estâ sendo classificado aqui em umu outra categoria, n das profissões sociais Essas profissões sc diferenciam das tradicionais, sobretudo pelo fato de trrem um conteúdo técnico menos intenso, e por lerem passado por um processo de expansão muito significativo nos últimos anos. Os estudantes de direito, administração e a economia começam a estudar mais tarde. metade são mulheres, c estão, sobretudo em cursos noturno. A matricula nas instituições de educação superior vem apresentando um rápido crescimento nos últimos anos. Apenas em 1998» 0 número de matrículas total saltou dc 1 milhão e 945 mil. cm 1997. para 2 milhões e 125 mil cm 1998. Nesse período houve, um crescimento de 9%, com um índice geral igual ao atingido pelo sistema em toda a década de 80. Verificasse também uma distribuição de vagas muito desigual por região, u que precisa ser corrigido Essa desigualdade resulta da concentração da* matriculas cm instituições particulares das regiões muh desenvolvidas. O setor público está mais bem distribuído e cumpre assim a função importante dc diminuição das desigualdades regionais Do total dc mais ou menos 5 milhões dc alunos matriculado nos cursos superiores de graduação, sendo 900 mil em universidades federais e estaduais gratuitas e 2 milhões c 100 mil nas instituições privadas, que cobram mensalidade, Ano a ano as vogas públicas no vestibular não chegam a 300 mil pum um universo de 2 milhões e trezentos mil alunos que terminam o ensmu médio Hoje u cutso superior é pré-requisito puni sc conseguir um emprego seguro com ascensão social c c jusiamenle onde Mc localiza ü seletividade que antes existia iih educação básica. A União atribui-se historicamente o papel dc atuar na educação superior, função prevista na Constituição I cdcnil. As instituições públicas deste nível de ensino não podem prescindir do apoio do Estado As universidades têm um papel importante a desempenhar 110 .sistema, «eju na pesquisa básica e na |x>s-graduação. seja como padrão de referencia no ensino de graduação. Mesmo constando que a obrigação do município recai sobre u educação infantil e o ensino fundamental, e misicr investir no curso superior em parceria com <1 união, o Estado e tambéin privado

O I nsino Superior no Município de Nova Lacerda foi marcado pela iniciativa de alguns de seus municipes cm 1997. que viu a necessidade de buscai formação profissional superior Sem ter que deixar suas atividades no cidade, recorreram a Secretaria Municipal de Educação que conlunnc wa* possibilidades proporcionou transporte para um grupo de professores leigos que >entium a necessidade de >c atualizarem a fim de acompanhai as mudanças ocorridas na educação, foi n primeira turma u arriscar-se numa trajetória de lOOtan todas às noites até 0 município dc Pomes

94 ESTADO Dl MATO GROSSO PRLFF.i l URA MUNICIPAL Dl NO\ A LACERDA SECRETARIA MUNICIP \L DE EDUCAÇÃO F Cl L FURA e I accrda que através do Campus da UNEMAI oferecia curso de graduação cin I etrus e Literatura*. no sistema de I usino Regular

Logo, com o advento da LDB 9394/96 e a necessidade quv urgia . a Secretaria Municipal de Educação entrou na busca de cursos de formação de professores cm nível superior Através dc» Convênio firmado com a UNEMA I cujo Polo localizado no município de Comodoro em parceriu.% com uh municípios dc Nova I accrda. Anpuunã, ( ampos de Júlio, Arupuianga c Rondulãndia, puderam proporcionar aos nninícipes, oportunidades de ingressarem em uma Faculdade Após o vestibular realizado em 1999 Em janeiro/2000, iniciou-se a I etapa do projeto Parcelada» com ox cursos de Pedagogia. Letras e Matemática, somando um total de 150 professores sendo 16 destes, pertencentes a Nova Lacerda, que durante 04 anos nos meses di |oneiro, fevereiro c julho migravam para o município dc Comodoro em busca dc conhecimentos

Contudo, ainda com a responsabilidade e a urgência de formar mais educadores» a Secretaria Municipal de Educação através do Decreto n “ 2561. dc 27 de abril de 1998 (publicado no D.O.U. de 28/Ü4/9R) e pela Portaria Ministerial n * 301, dc 07 de abril dc 1908, novamente em parceria com n l NEMAI. oportunlzou aos professores que não tinham disponibilidades de ausentar-se do trabalho e dc suas famílias, u curso dc Pedagogia nu modalidade a distancia. _ CEAD,, que tinha por objetivo primordial a (rc)significaçâo do paradigma educacional vigente propondo um ensino que facilitava u processo de formação aos profissionais leigos, numa comunicação direcional entre professor e alunos no qual o material didático preparado por especialistas objetivas a desenvolver hábitos c atitudes dc estudo, com u semi presença do professor, levava o aluno u construir o seu autodidatismo. utilizando poucos recursos tecnológicos, numa pn'posta metodológica diferenciada, visava uma sequência ordenada de conteúdos, que assegurava o aprendizado do educando.

CURSO BACHARELADO F.M CIÊNCIAS CON 1 ÁBE1S LM Nov« Lucerdn- 2014 CARGA HORÁRIA 3J6Ü IIORAS INTEGRAI. IZAÇÃO 08 SEMES I RFS MODALIDADE MÕDÜLÃR CURSO DA TURMA UNICA I URN0 DE FUNCIONAMENTO NOTURNO QUANTIDADE DE ALUNOS 47______[

Atualmente, o município em parceria com o Campus da UNEM AT de Cáccres desde 2014, oferece um curso de Ciências Contábeis _ Núcleo Pcdagugico dc Nova Laccrda-MT, na modalidade de ensino modular tem por objetivo preparar os acadêmico* paru uma atividade profissional. com u finalidade de i registro dos fatos contábeis, os atos de planejamento c controle do patrimônio das organizações, e . a pesquisa para o desenvolvimento para o desenvolvimento dn ciência contábil, bem como atuação na docência do Magistério Superior

A formação de profissionais com conhecimentos mtilndisciplinures. capacitados c qualificados no exercício profissional, dotados de senso analítico c crítico, em

95 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA Ml NTCIPAL DL NOVA LACERDA SECREI ARI A MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CiinsonAnCia com o» valores éticos, com visão ampla e abrangente e com conhecimento» específicos em Contabilidade geral. gerencial, pública c social.

ALUNOS QUE BUSCAM FORMAÇÃO NO Ml N1CÍPIO DF PON I ES E LACERDA 2012 A 2015

INST1TI UÁO CURSO V DL ALUNOS | UNEMAT LETRAS 114 CTENCIAS CONTÃBEIS(Nova 50 alunos laiccrdai

PEDAGOGIA 15 EDI ICAÇAO 1ISTCA 04 UNOPAR ESTÈ FICA 05

MICROLINS • w F.AD t'AB ADMINISTRAÇÃO PUBLICA 10

Além desse curso u município, fornece um ônibus para transportar diariamente 05 alunos até o município de Pontes e Lacerda que buscam formação cm diferentes cursos i Microhns. UNFMAÍ. UNOPAR, IFEI. SKII L. LAD) com o intuito de cada vez mais incentivai os ^us munieipes a busca por novos cursos e graduações, na certeza de cumprir o I ema Educação paru Todos.

Para que a Educação esteja realmente uu alcance de todos, sâo necessárias que •<‘ium ampliadas e estendida n oferta dc cursos dc graduação segundo a demanda Vale dizer que, devido a distancia e u necessidade dc trabalho, muitos jovens terminam n EnsinO Médio e Assistem em tempo real suas expectativas de estudos sendo roladas pelo*, suores que a vida lhes impõem, frente os dificuldades financeiras.

Frente a essa problemática, vê-se a necessidade da Oéslfio municipal Cumprir o disposto nas constituições federais e leis orgânicas municipais, referentes aos percentuais mínimos a serem aplicados nu educação, estabelecendo para isso, uma política de fi nane lamento vinculada n manutenção e desenvolvimento do ensino a cooperação entre União, Estado e município lormas que assegure e garanta as finalidades da educação superior, bein como a qualidade du ensino n ser ofertado no município de Nova Lacerda.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL F. TECNOLOGIAS

DIAGNÓSTICO

X educação Tecnológica no Brasil desenvolvida nas escolas das ledes púhllcas tem a participação do Minisléiio do Trabalho, Secretaria bsiudiinl de Educação, como também de empresas privadas. A oferta dessa modalidade de ensino tem sido insuficiente para atender a demanda.

96 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNK IPAL DE EDUCAÇÃO I CUl U RA O município de Nova Lacerda apresenta uma enorme carência profissional, em diversos aspectos produtivos, tanto no campo como na zona urbana Por issu. o processo evolutivo atual exige formação inicial e continua, principulmente nas área* dc Agropecuária, áreas dc I Iccnciaturu-s, Administração. Contabilidade. Computação Meio ambiente. Segurança no trabalho. Apesar dos vários programas desenvolvidos por diferentes instituições publicas c privados, ainda não atende u demanda do Município, já que a população trabalhadora precisa se profissionalizar e se rcadcquur as exigências de qualificação que o setor produtivo exige Sendo a região sudoeste um grande polo produtixo e empresarial, há possibilidades concretas da parceria com o poder público e empresarial na busca dc implantação c desenvolvimento dc instituições de ensino técnico e tecnológico com fins de suprir as carências e exigências apresentadas nu região. Apoiai e lazer parcerias com instituições de Ensino Superior. Pos graduação e lêcnico Profissional dc Nível Médio a fim dc elevar o nível de escolaridade dos munícipcs novalaccrdenscs.

\ Al.ORlZAÇÃO DO MAGISTÉRIO

D1AGNOSTIC O Para relutarmos sobre n vnlori/açâo du Magistério c importante destacarmos que por um lado depende das políticas instituídas pelos poderes públicos para a garantia das condições dc trabalho que entre outros. Inclui espaço tísico condizente com o processo educativo, equipamentos, instalações adequadas, acervo bibliográfico, recursos pedagógicos c novos meios de comunicações c Informações. Dc outro lado exige do profissional du educação respeito ao.s alunos, compromisso com o processo dc aprendizagem destes. Interesse c dedicação ao seu trabalho, participação eletiva nas atividades da escola como componente de uma ação mais global desenvolvida cm equipe. Mus para nos aprofundarmos mais sobre a Valorização do Magistério c importante retrocedermos um pouco no passado c destacarmos alguns fatos importantes que aconteceram em nosso município. Vale destacar que na década dos anos Ríi. quando àramos Distrito dc Vila Bela nós educadores não éramos valorizados como profissionais da educação, durante esta época iodos recebiam o mesmo salário, não existia então uma diferença dc nível c classe Um educador com nível superior recebia o mesmo salario de um com apenas o Magistério , o que não condizia com a nossa formação. Atualmente podemos afirmar que houve um grande avanço, graças ao esforço da SMEC. instituída em 1997 e com o surgimento do FUNDFF começou-se a estudar propostas que mudnrium nossa vida profissional, e que fossemos rcahnentc valorizados Neste momento elaborou-se, aprovou-se e foi implantado em 1998 o Plano

97 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEIn RA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA Ml NICIPAL DE EDI ( AÇÃO l CUl H RA de Cargos e Remuneração dos Profissionais da Educação de Nova I acerdii denominados como Lei n 005/97. de 28 Janeiro de IW , o qual, classifica todos em Classe c Nllvel e cada um com seu salário de acordo com O grau de escolaridade Visto que. todo esse avanço na educação se deu u partir do Plano National dc Educação que tem como um dos objetivos centrais du seu desenvolvimento a melhoria da qualidade dc ensino que é tema de debates e reivindicações de ioda a sociedade civil organizada e elemento dc preocupação dos Governos Federal. Estadual e

Municipal Mas esse objetivo só poderá ser alcançado se for promovida concumitantemcnte. com a valorização do Magistério.

Essa qualidade de ensino na formação e construção de cidadãu sc efetiva,

a medida que as questões como u formação profissional Inicial, as condições de

trabalho, salário c carreira c a formação continuada furem consideradas

simultaneamente, como condições básicas para a promoção da mesma. Estabelecer

condições paia u desenvolvimento dn profissionalização docente constitui-se questão

fundamental para uma política educacional comprometida com a organização de

projetos pedagógicos que atendam as dimensões econômicos e sociais que marcam a

SOcicdnde atual Um dos pontos importante para que isso aconteça e u

reconhecimento efetivo da atividade docente como trabalho intelectual, cuja natureza

exige furmoçfto permanente, com remuneração e condições dc trabalho condizente ao

desempenho profissional.

Dc modo que. u formação du educador aliada às condições de trabalho u

ele oferecido, o tempo para estudo, pesquisa c preparação de suas nulas deve

possibilitar .1 criação dc métodos de aprender que relaciona teoria e prática ação c

reflexão, para que cada educador possa consuiuir-sc em competente organizador de

situações ile aprendizagem onde exerça o pnpel de cúmplice, que interroga, orienta.

98 ESI ADO DE MAIO GROSSO PREFEITURA Ml NICIPAL DE NOVA LACERDA SECRFI ARIA MUNTCIPAI DE EDUCAÇÃO E CULTURA esclarece. mas não substitui o aluno nn apropriação do» conhecimentos e na

elaboração dc concepções.

A sociedade exige mudanças da escola tradicional pura cscubts com

equipamentos e profissionais melhor qualificados cm constante processo de

formação paru u atendimento de todos os níveis e modalidades dc ensino.

Com uma população dc aproximadamente 4 675 habitantes, o município

de Nova Lacerda conta com 0 total dc 74 professores atuando nus rede de ensino

Municipal tomando por base todos us níveis e modalidades dc ensino

Segundo dados da Secretaria Municipal dc I ducaçâo, w» funções docentes

estão assim distribuídas em Nova Lacerda, considerando iodas ús redes dc ensino do

município1

DOCENTES DISI RIBUÍDAS NAS REDES DF ENSINO

Arca urbana Área rural

2014 2015 2014 2015

F. letivos 46 47 6 6

Contratados 24 15 9 9

Sc tomar por base os dados relativos ao numero de professores por nível dc formação, é possível perceber que ainda ha um mimem significativo de professores que necessitam de Formação Inicial c todos de Formação Continuada. I mu vez que a Formação Continuada c um caminho para as reflexões cm grupo, nu errteza de planejar melhorias nu qualidade do ensino propondo mudmiças necessárias e cabíveis nn própria prática du educador pura que haja progresso no ensino aprendizagem du educando

99 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITT RA Ml NICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA Ml NICIPAL DE EDI ( AÇÃO E CHI I URA

NÚMERO DE PROFESSORES POR NÍVEL DE FORMAÇÃO

ÁREA URBANA ART A DO CAMPO

Ano 2IH 2013 20 N 2015 2012 2013 2014 2015 2

Ensino medio 41 01 01 08 07 07 07

Cum licenciatura 05 05 05 05 05 6 06 06

Com 62 63 65 57 03 02 02 02 Especialização

Total

No Plano Municipal de Educação um dos grandes desafios a ser superado e u valorização e formuçâú dos professores para o atendimento du Educação Fundamental e Ensino Médio neste município. Fstc deve ter como prioridade o desenvolvimento de ações voltadas ü solução deste problema. ítindumcnlaiido-se em novas bases sócio históricas, do contexto mundial, gestora de novos paradigmas do conhecimento e de novas exigências pura o desempenho du educação escolar municipal. Considerando que a formação continuada do professor representa uma das condições du produtividade escolar no contexto do avanço científico e tecnológico, a implementação de políticas públicas voltadas para essas formações cria possibilidade do ensino escolar oferecer ú população deste município melhor qualidade na sua formação e. consequentemente, maior possibilidade dc inserção nus atividades produtivas» com

vistas li melhoria da qualidade dc vida Xcompanha essa prioridade umu política salarial condizente com a profissionalização du professor, cuja atividade exige dedicação, compromi&so social e constante inovações pedagógicas. Conforme o Plano Municipal de Educação. it valorização do professot implica alguns requisitos e aponta os seguintes: “I ma formação profissional que assegure o desenvolvimento du pessoa do educador enquanto cidadão c profissional, 0 domínio dos cutilicctmcmos objeto de trabalho com os alunos c dos métodos pedagógicos que promovam o aprendizagem; um

100 I S I ADO DE MATO GROSSO 1’REFETR RA Mt NIC IPAL PE NOV \ La( ERDA SECREIAWA MUNK IPAI DF EDI ( AÇÃOECl LTHR.A nistemu de educação continuada que permita no professor um crescimento constante de seu domínio sobre a cultura letrada, dentro de uma vlsâa critica c da perspectiva de um novo humanismo; Jornada de trabalho organizada dc acordo com u jornada dos alunos, concentrada num único estabelecimento de ensino e que inclua o tcinpo necessário paro as atividades complementares ao trabalho cm nula de aula; salários condignos, cumpeiiiivos. no mercado dc trabalho, com outras ocupações que requerem nivcl equivalente de formação; compromisso social e político do magistério*’ A valorização du magistério, por um lado, depende dos políticas instituídas pelos poderes públicos para a garantia das condições dv trabalho que. entre outros, inclui espaço ílsico condizente com o processo educativo, equipamentos, instalações adequadas, acervo bibliográfico, recursos pedagógicos e novos meios de comunicação c informação Por outro, exige dos profissionais da educação respeito pelos seu» alunos, compromisso com o seü processo de aprendizagem, interesse e dedicação ao seu trabalho, participação efetiva nas atividades da escola como componente de uma ação mais global desenvolvida cm equipe A política de valorização do magisieno. pehix exigências da qualificação e desempenho profissional, linpÔe afastamentos periódicos do professor paru estudos, plano de careira com previsão de sistemas de ingresso e dc promoção pautado cm avaliação do desempenho das atividades docentes; u unificação de piso sulanul paru lodo o município associada A jornada de trabalho do professor Paru a concretização du política dc valorização do magistério, o Plano Municipal de Educação prevê formulação de uma política global de profissionalização pautada na definição de competências e de articulações entre União, l ítado e Municípios. A formação inicial centrada na relação tcuria\pratica deve possibilitar a apreensão e construção dc conhecimentos específicos necessários ao desempenho du trabalho em saiu de «ula lendo a pesquisa como base du formação, cabe principulmente as universidades u responsabilidade por esse processo, pois há, indissociabilidndc entre ensino, pesquisa c extensão como suas funções basilares, possibilitando um putumur de qualidade social e pedagógica considerada necessária ao desempenho da atividade docente em quaisquer dos seus níveis c modalidades. A exigência du sociedade atual de aprofundamento c ampliação dos conhecimentos impõe u educação permanente do professor, pura o exercício da

101 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITl RA MUNICIPAL Dl NOVA LACERDA SEC RE I \R1A MI NÍCIPAI DE EDUC AÇÃO F < l’LTI RA profissão. Nesse sentido, n formação conlinuudii da profissional de educação ganha dignificado e relevância fondamentalmente frente aos avanços científicos e tecnológicos. Na relação entre formação e remuneração. 05 níveis mais altos desta, devem corresponder aos mais elevados de qualificiição profissional e de desempenho C de fundamental importância que a busca dc profissionalização do magistério sc constitua em programa conjunto entre estado e municípios. O Plano Municipal de Educação reafirma as proposições das Associações Cientificas c Profissionais do campo da educação paru u formação de professores, em quaisquer de seus níveis c modalidades, Essas proposições são assumidas pelo Plano Municipal de Educação como princípio» a serem obedecidos pelos cursos de formação de professores SÜo elas a) Sólida formação teórica nos conteúdo* especificas u serem ensinados na luiucação Básico, bem como nos conteúdos específicos pedagógicos: b) Ampla formação cultural; c) Atividade docente como foco lormtuivo; d) ( ontato com a realidade escolar desde o inicio ate o final do curso, integrando a teoria ã pratica pedagógica; e) Pesquisa como principio tbrmntivoi I) Domínio das novas tecnologias de comunicação e da informação c capacidade paru Integrá-los à pratica do magistério, g) Análise dos temos atuais du xociedade. da cultura c dn economia; h) Inclusão das questões relativas â educação dos alunos com necessidades especiais e das questões de gênero e dc etnia nos programas dc formação: I) I rabalho coletivo intcrdisciplinar; |) Vivência, durante o curso dc formos de gestão democrático du ensino; k) Dcscnvolv imento do compromisso social e político do magistério. l) Conhecimento c aplicação das diretrizes curriculares nacionais dos níveis e modalidades da Educação Unsicn: Considerando que a ação educativa no interior do escola envolve a participação de todos os seus trabalhadores, a qualidade dos cursus de formação dos profissionais que atuam nus áreas técnicas e administrativas tombem é dc importância fundamental para o desenvolvimento du qualidade du educação escului. cujo objetivo é criar mecanismos

102 ESTADO DF MA IO GROSSO PREFEITURA Ml NICIPAL DE NOV A I.A( ERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO F ( ULTl RA para que todos os munlcipes novalncerdcnscs, desde u Infância â terceira idade, independente dc cor, raça, etnia, gênero e classe social, tenham oportunidades Igualitária, dc obter unia educação de qualidade, com profissionais meramente qualificados, bem valorizados e empenhado* no ato dcensinar

FIN ANCIA.ME.N I O F GESTÃO

DIAGNÓSTICO

Ao falar da problemática da educação no município de Nova Lacerda, devemos levar em consideração vários I atores como u contexturtlizaçAo dos problemas na conjuntura nacional e estadual. j«i que. dificilmente os fato*, principalmente políticos c econômicos não acontecem de forma Isolada O que acontece na economia nacional tem repercussão na esfera F stadual c. por que não, na Municipal ( abe ressaltar também que. o estabelecimento das metas neste plano, depende du definição dos recursos, assim como u identificação das Fontes dos mesmos e ax estratégias para a sua ampliação Os percentuais legiilmenle constitucionais referentes â manutenção e desenvolvimento do ensino são considerados como pomo de partida pum a implementação v tbmnilaçãu das metas educacionais em nosso município Financiamento r Gestão estão IndisMiluvelmcnte ligados. Isto è, u transparência da gestão de recursos financeiros e o exercício do controle social, e efetiva aplicação do controle interno, permitirão u aplicação dos recursos destinadas à educação. Nesse sentido, a Lei dc Diretrizes e Basca da Educação Nacional facilita essa tarefa ao enfatizar no J 5y do art. 69. o repasse automático dos recursos ao órgão gestor e ao regulamentar quais a.% despesas admitidas como gostou du manutenção e desenvolvimento do ensino.

Nova I ucerda ê um município com aproximadamente 4 675 mil habitantes, e vem apresentando um crescimento significativo na demanda educacional e nas despesas com a manutenção c desenvolvimento do ensino Podemos perceber esse crescimento nu tabela abaixo com salário- educação do ano de 2012 H 2015 ESTADO DE M ATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNKTPAI DE EDUCAÇÃO E Cl LTURA

Repasse do Salário Educação paru t» Município

ANO 2012 2013 2014

VALOR 166.935,57 196.029,61 244.943J2

SAI ÁR1O EDUCAÇÃO - ÍNDL

b unia contribuição social prevista no art 212, § 5o, da Constituição I cdernl, que serve como lontc adicional de recursos do Ensino Fundamental público, permitindo as três instâncias do Governo investir em programas, projetos c ações que qualifiquem profissionais du educação e estimulem alunos a permanecerem cm sala dc aula O valor arrecadado direlmnentc pelo FNDE e o valor arrecadado pelo INSSiPRFVINOVAi sâo somados, constituindo a Arrecadado Bruta Noventa por cento (90%) desse total c repartido da seguinte forma* • 1/3 dos 90% constitui a Cota Federal, l onie de recursos porn diversos programas, projetos e açòes educacionais do Ensino Fundamental publico, implementado pelo FNDE, segundo diretrizes traçadas pelo Ministério da Educação • 2/3 dos 90°i. sâí» repassadas mcnsalmcntc as Secretaria Municipais e Estaduais de Educação, bem como para ü Secretaria do Distrito Federal ♦ Os 10% restantes serão empregados no custeio c pagamento dc serviços terceirizados do transporte escolar para alunos do campo matriculados no ensino fundamental c também para custear a I J A, de acordo com a determinação du Medida Provisória n" 173, dc 16 de março dc 201)4 A transferência sern feita em parcelas mensais c depositada automaticamente, sem necessidade de convênio

(Fonte: MEC)

Fl NDFSCOLA

O Fundescula, Fundo Jc Fortalecimento da Escola, d um programa do Departamento de Projetos Educacionais da Secretaria de Educação Fiindaincntal do Ministério da Educação (SEIFzMb(). desenvolvido em parceria com os secretarias estaduais e municipais de educação das regiões Norte, Nordeste c Centro-Ucslc lem por objetivo promover um coniunlu de ações para a melhoria da qualidade das escoloâ

Iü4 ESTADO DF. MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SH RE I ARIA MUNK IPAL DE EDUC A< ÃO F Cl I I I R A dn ensino fundamental. ampliando a permanência das crianças nas escolas públicas. a>sim como .1 escolaridade nessas regiões

(Fonte: MFC)

RECURSOS DE PROGRAMAS FEDERAIS (PNAE r PDDE)

Implantado cm 1995, o Programa Dinheiro Direto na Escola é uma açflo do Ministério du Educação. executada pelo I N DE. que consisle no repasse de recursos dircüimcmc as escolas estaduais, do Distrito Federal e municipal do Ensino Fundamental, com mais dc 20 alunos matriculados, alem dc escolas dc Educação Especial mantidas por Organizações N3o-(iovemamentai.s (ONGS), desde que registradas no t onselho Nacional dc Assistência Social - CNAS. A descentralização dos recursos assegura autonomia às escolas dando-lhes ugilidude \ eliminação da burocracia garante o funcionamento de suas decisões e favorece u exercido du cidadania, uma vez que mobiliza u comunidade c promove o Keu envolvimento nas atividades escolares

- Rcpussc do PDDE para o Município

ANO 2012 2013 2014 2015 PROGRAMA PDDE 82630 1,680.00 990.00 N." ALUNOS (Censo Anu 1300 14112 1206 Anterior)

O Programa Naciunal de Alimentação Escolar (PNAE) repassa recursos Financeiros pura garantir a oferta da alimentação escolar, de tomui n suprir, no mínimo, 15% das necessidades nutricionais dos alunos durante o período de permanência na escola. São atendidos pelo PNAE todos os alunos da Educação Infantil (creche c pré- escola) e du Ensino Fundamental matriculados cm escolas públicas e filantrópicas cadastradas no censo escolar do Ministério da Educação, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais i IN IP).

105 ESI \l)() DF MATO GROSSO PRlil EU 1 RA Ml NIC 1PAL DE MOV \ LACERDA SECRETARIA MUNICIPAl DF EDUC AÇÃO E( UI TIRA U repasse dos recursos ê feito com base no censo escolar, realizado no uno anterior ao do atendimento. O Programa Nacional de Alitnenuçâo Escolar 1PNAE.1 e um dos mais antigos programas sociais do Governo Federal Teve origem na década dc 40, com umn primeira proposta do Instituto de Nutrição, cuja concretização foi Impedida par interesses políticos e escassez de recursos financeiros. Nos anus 50. foi elaborado um abrangente Plano Nacional de Alimentação e Nuinçâõ, uma prnposui que. pela primeira vez, concebia e estruturava um programa dc alimentação escolar em âmbito nacional, sob responsabilidade pública Fm 1955, a Comissão Nacional de Alimentos regulamentou a Campanlta du Merenda Escolar, dando um novo impulso c abrangência nacional ao programa. Uma década depois, a Campanha Ja Merenda Escolar sofreu reformulações, ao ser criada a Campanha Nacional de Alimentação Lscolar Dc 1954 até 1979, u ( ampanhu recebeu várias denominações, quando passou a se chamar Programa Nacional de Alimentação Escolar» coma hoje é conhecido

Em 1981. passou a ser gerido pelo Instituto Nacional de Assiméncia no Fstudanlc. Em 1983, a Fundação de Assistência ao Estudante — resultado da fusão do Instituto Nacional de Assistência uo Estudante com a Fundação Nacional dc Material Escolar— assumiu a gestão do Programa O direito á alimentação escolar para todos os alunos Jv Ensino Fundamental foi assegurado cm 1988. com a promulgação da nova ( onsniutçãn Federal Este uno foi integrado ao PNAF os alunos da pré-escola e das creches O Programa passou a ser gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento du Educação em 1997, quando foi extinta a Fundação de Assistência ao Estudante (TAE), RcpttMv do PNAE puni o Município ANO PROGRA 1012 2013 2014 2015 MA PNAF 138.936,00 101.380.00 103.878,00 N.° ALUNOS (Censo 1300 1402 1206 An<» Antenor) Fonte MF(

106 ESTADO DF MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MIJNK IPAl DE EDUCAÇÃO E ( ULTURA

II VANTAMENTÒ DOS RE( URSQS FINANCEIROS

- Manutenção e Desenvolvimento do Ensino 2014 RECE1T \ RESULTANTE DE IMPOSTOS VALOR (RS)

IPTI - Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana RS 86.920.4t) ITBI Imposto sobre 1 ran.nmissflo dc Bens luler Vivos" RS 299.977,22 ISSQN— Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza R$ 2.050583,97 Recebimento du Divida Ativa Proveniente de Impostos RS 82.71538 Juros e multas provenientes de Impostos RS 57,978.3b Juros c multas provenientes du Dívida Ativa Tributaria de Impostos RS2L593J7 RECEITA RESULTANTE DE TRAIXSIERÉNCIAS

FPM Fundo dc Participação dos Municípios RS 5.6M23UJU Cota Parte ICMS RS 6.687.65X65 Desoneração ICMS (LC 87/96) RS 36.197.52 Lota Parte 1PI Exportação (Imposto sobre Produtos Industrializados) RS 0.00 Lota Parte 1TR - Imposto Territorial Rural RS 530.747,73 t ota Parte 1PV A Imposto sobre Propriedade dc Veículos Automotores RS 196.518.73 Cota Parte IOI ti oun» Imposto Sobre Operações Financeiras RS 49.397,68 IUIA1 RECEITA BASE RS 15.724.51331 VÜiõrmininui - 25% (EDUCAÇÃO) RS 3.931.12833

Pum haver êxito na execução doi» PFF e PME. o regime dc colaboração entre Falado e Município deve scr implementado de forma a havei mais parceria nu manutenção e expansão do transporte escolar. nu qualificação dos profissionnig dn educação v na definição de estratégias de atendimento da clientela no inicio de cada ano letivo A responsabilidade para com o ensino fundamental nas modalidades dc educação rural, educação especial, educação indígena e educação de jovens e adultos, deve sei

107 ES I ADO |)E MATO GROSSO PREFE1 U RA MUNICIPAL DE NOS A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DF EDUC AÇÃO E Cl LTUR.A compartilhada entre eMudü e município de lormu justa c equilibrada pura que um dor. entes federados não fique sobrecarregado cm relação ao outro. Cumprir o disposto nas Constituições Federal, Estadual c Lei Orgânica Municipal referente nos percentuais mínimo» a serem aplicados na educação. Mtubclccendü, paru isso, uma política dc financiamento vinculada à manutenção c no desenvolvimento do ensino, que garanta as finalidades da educação nacional Assegurar autonomia financeira da Secretaria Municipal de Educação, mantendo desvinculadas as contas da Educação das demais contas da Prefeitura Municipal. Trabalhar de forma integrada com os demais órgãos da Prefeitura Municipal, a fim de encontrar meios eficazes de aumentar n arrecadação municipal de impostos

FUNDEI

O Fundo dc Manutenção e Desenvolvimento do da Educação Básica e e Valori/ação do Magistério (I UNDE1) foi instituído pela Emenda Constitucional n ” 14. de setembro dc 1996, e regulamentado pela Eci 11/ 9.424, de 24 de dezembro do mesmo ano, c pelo Decreto rf 2.264. de junho dc 1997 0 FUNDEF foi implantado, nucionolmcnte, cm 1“ dc janeiro de 1998, quando passou u vigorar a nova sistemática dc rcdistribuiçflo dos recursos destinados no Ensino Fundamental A maior Inovação do IUNDEF consiste na mudança da estrutura de financiamento do Ensino Fundamental no Pius (1* a 8* series do antigo l‘‘ grau), ao subvincular a esse nivcl de ensino uma parcela dos recursos constitucionalmentc destinados ú Educação. A Constituição dc I 9X8 vincula 25% das receitas dos Estados e Municípios h Educação. ( om a Emendo Constitucional 11“ 14/96. 60% desses recursos (o que representa 15% da arrecadação global dc Estados e Municípios) ficam resenudos no Ensino Fundamental. Com 11 mudança do I-UNDEF para 0 FUNDEI) alterou o percentual dc 15% para 20% Além disso, introduz novos critérios de distribuição e utilização dc 20% dos principais impostos de Estado* c Municípios, promovendo .1 sua partilha de recursos entre o Governo Estadual c seus municípios, de acordo com o numero de alunos atendidos em cada rede de ensino. Os recursos do FENDEU destinam-sc cxclusivaineme ao Ensino Fundamental publico, devendo sei aplicados nas despesas enquadradas como de “manutenção e desenvolvimento do ensino”, previstas no artigo 70 da Lei Federal n° 9,394 96 (I ei de

108 ESTADO DF. MATO GROSSO PREI EITUR \ MUNICIPAL DE NOVa LACE RDA SECRETARIA MI'N1< IP Al DE EDUCAÇÃOF ( I I l*URA Diretrizes e Bases da Educação), sendo no Município dc Nova I iicerdu assim distribuída

ANAL1SEDASRECEI! AS

CONTRIBUIÇÃO AO FIINDEB

Reeuraos enviados ao Lundeb poi Nova Lacerda/ 2014 l undct dc Participação dos Municípios (FPM) 1.077,071.81 ITR 100.149,45 Lei ( omplcmentar 87'96 (Lei Kandiri 7.239.48 ICMS 1.337,530*30 IP VA 39 303,26 FiHuI 2.567.294.30

Rclumu do Fundo u Nova Lacerda Valor do retorno do fundeb puni u município dc Nova Lacerda. 2(114: com base na mnirícnhi e nus valores por aluiu» em MT. 1” ao 5» Ano 6U ao 9o Ano Educação Especial Incluso no fundamental Eju 1 otal 3.049.253.41 3 040253.41 j Fonte Prefeitura Municipal SinitM- du Contribuição Nova Lacerda recebe mais recursos do que contribui

( ontribuiçflo dc Nova Lacerda ao Fl JNDEB 2.567.294.30

Retomo do Fl :NDEB para Nova luicerdit 3 649,253.41

Diferença ( valor do retomo menos valor da contribuição) 1 081 959,11

Fonte Prefeitura Municipal

109 ESI UH) DE MA IO GROSSO PREFEITURA Ml NIC IPAl DE NOVA LAC ERDA SECRE I ARIA MUNICIPAL DF. EDU( AÇÀO E CUL 11 RA Quanto nos recursos do Fundeb podemos notar na utbcla acima que há um ‘ganho” significativo com o aumento de matriculas no ensino fundamental. Pam definir u capacidade dc atendimento da rede municipal de ensino de Nova Lacerda, tanto na educação infantil quanto no ensinu fundamental, devemos fazer o levantamento dos recursos financeiros predestinados A educação, e definir um custo-aluno-qualidude para cada umn das etapas du educação básica a ser atendida

26 - Recunos do FUNDEB no período dc 2002 a 2014,

VALOR valor ORÇADO VALOR EXFCI.n ADO 0 ARREl ADADO INICIAI ■i.ir- 650,000,00 74 U41.00 784.844.00

2003 720.000.00 1.096.445.00 1 097.440.00

2004 1.050,000,00 1.107 472,011 1 R3.558.OO

2005 1 078.000.00 1.190,303.00 1 259.526,00

2012 2.800.000.00 2.963 735.00 3.278.688,40

2013 3 100.000,00 3.171.336.10 3.296.966.44

2014 3 454.000,00 3.649 253.41 3.828.888.45

2015 •ONI E PREFEITURA MUNICIPAL

A legislação do FUNDEB pre\ê que no mininiu 60% dos recursos anuais creditados na conta do Fundo devem scr aplicados na rcmuneinção do magistério, em rletivo exercício na Educação Infantil e Ensino l undaincntal publico

Seguindo orientações constantes da Resolução nü 03, de WIO/IW. du Conselho Nacional de Educação, nesta rubrica potlerAu ser realizados no Âmbito do F.nsitio Fundamental: Despesas com remuneração dc prúfeswires. Outras Despesas dc Manulcnçíki e Desenvolvimento do Ensino lundumental (MÁXIMO DE 40% DO FUNDEB)

Deduzida a remuneração do magistério, o restante dos recursos (correspondente ao máximo de 40% do FUNDEB) devera ser Utilizado na cobertuni das demais despesas previstas no urt 70 da Lei tf 9.394/96 (LDB), que permite;

I UI ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDI CAÇÃO I CULTURA “Remuneração c aperfeiçoamento dc demais profissionais dn Educação” O FITNDLU representou uma autêntica rcvnluçfln no atendimento a Fducaçflo Iniantil c ao Ensino Fundamental nas redes públicas do pais, especialmcnte pelo seu critério rcdiMrlbutivo de recursos. O modelo tornou possível direcionar os recursos reservados a Educação pura onde, de foto, catavam o> alunos, *\ partir da Instituição do Fundo, movimentaram-se recursos dos governos com maior capacidade financeira cou com um baixo nível de participação no atendimento escolar par i os Municípios cm situação inversa.

A manutenção constitucional da vinculnção de recursos tem sido uma maneira histórica de tentar garantir verbas para viabilizar a educação de boa qualidade cm lodo o pais e superar, progressivamentc. os desequilíbrios regionais No município de Nova Lacerda - M I pode-se constatar que nos anos dv 2(102 u 2014. houve uma diferença, para mais, entre valor orçado e valor aplicado Porém, ao analisai o percentual aplicado neste período, dc acordo com a receita, verifica-se que a aplicação de recursos \eni aumentando consideravelmente, a cada uno,

RI ( URSOS APUCADÍ)S N A EDUCAÇÃO -2013 / 2014

Receita % % Liquida p/ Difcrcnç Valor Orçado Valor Aplicado Matricu •I.VO Educação u Inicial Executado Orçado/cx Ias R.C.LZe ccutado xccuiudo 2002 1 0(16 762,79 1.096,0110,00 1.408,495.27 28.51 39,90 826

2003 1 464.424,36 1.449.500.00 1.474 891.81 1.75 0,70 817

2004 1 670 709.02 1.727.000.00 1.732.274,65 0.30 3,68 921

2005 1,972.600.92 1.893.000.00 2.125944.42 12,30 7,77 971

2012 3.203.64923 2.920.962.50 3.520 915.04 20.54 9.90 939

2013 3.450.934.51 3.098.912,50 3.607 467.8(1 16,41 4.54

2014 3.931,128.33 3.853.635,03 4 334.545,84 12,48 10.26

2015 Fonte: Prefeitura Municipal ESTADO DE MATO GROSSO PREEI ITURA ML MC1PAL DE NOS A L \CERDA SECRETARIA Ml N1CIPAL DE EDI CAÇÃO E Cl LTVRA Considerando ainda que as matriculas no período destacado vieram aumentando prugressivamente, deatnca-sc a necessidade dc se manter os recursos adicionais nos definidos pela legislação (25%) parti a mnnutençlh' c desenvolvimento do ensino, com vistas ii melhorar as condições que inx lahilizam o acesso c a permanência de estudantes na*, escolas. Vale ressaltar que as políticas e ações do governo federal nos últimos anos, no que se refere ao financiamento da educação, fragmentaram e dissociaram « educação nacional. focalizando apenas o ensino fundamental. Essas políticas du educação brasileira. emanadas dos organismos internacionais, sobretudo do Banco Mundial, ao privilegiarem esse nível de ensino, estabeleceram a fragmentação do Sistema Educacional.

A Educação Básica dexc ser compreendida como um instrumento de formação do povo e pais, sendo tratada em sua especificidade e em sua totalidade. Nilo se nata apenas dc priorizar níveis dc ensino em detrimento de outros, mu.*; de implementar uma política dc financiamento pública que reconheça o direito de todos a educação de boa qualidade em todos os níveis e modalidades. •X participação popular melhora a qualidade das decisões tomadas nu área da educação e tem um papel fundamental na democratização da gestão municipal.

I corrente n classificação da educação como ü muis importante das políticas públicas, num pais como o Brasil. Todas as prefeituras apontam a educação como area de destaque, a legislação obriga os municípios a aplicarem 25% dos seu? recursos em educação Os cidadãos, no entanto, sabem muito pouco sobre o que rcalmcnte está acontecendo. Apenas verificam u perda dc qualidade do ensino publico, convivendo cotidianamente com as suas consequências. Além de receber poucas informações, lambem são raras as oportunidades que a sociedade tem dc participar da> decisões sobre a política educacional Sua cidadania é duplamente atingida: como o direito a Informação e à participação aparece como secundários para muitos governos, u sociedade perde sua torça nu luta pelo seu direito u educação dc boa qualidade. No final da década de 1970 e nos unos 80, deu-se um aprofundamento da perspectiva teórica na área du administração educacional, que Introduziu a critica aos seus fundamentos originados dos teorias empresariais. Esse esforço teonco empreendido por um grupo significativo de estudiosos permitiu Identificar os nexos du ESI U)O DE MATO GROSSO PRF.FEITI RA MUNIÍ 1P.AL DE NOS A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO I < l I I I RA administração. tiinto empresarial como educacional, com o processo de desenvolvimento do capitalismo em termos mundiais c no Brasil No caso du Brasil, nu õrea du educação, foi possível apreender uma relativa sincronia entre o desenvolvimento da arca de administração dc empresas e o “modelo" de sistema educacional implementado pelas reformas realizadas durante os governos militares. No âmbito mais geral do sistema, foram se introduzindo os parâmetros da burocracia privada e, de certa forma, esse proces.su era validado levando-se em conta o que ocorria nu prática do trabalho fabril, cm que a produtividade, a eficiência e a racionalidade se concretizavam matvnalinente no resultado da produção. L importante ressaltar que na medida cm que foram se criando as condições históricas dc superação do regime militar c quando Isso efetivamente ocorreu, em meados dos unos RO, o debate entre a perspectiva conservadora na árcu da administração edueuciutud e umu perspectiva critica, progressista, foi *»c ampliando, a ponto de se eleger n temática da democratização du educação e n sua gestão democrática, como eixo fundamental das ações políticas das diversas entidades que constituiram o Fórum Nacional cm Defesa da Escola Pública, durante e após o Congresso Constituinte

Embora esse marco permite-nos avaliar, do ponto de vista histórico, n nçâo untcciputoriu dos educadores, através diis entidades do Fórum, na tentativa de conceber um sistema de educação de cnniici nacional, democrático e de qualidade em todos os níveis dc ensino, us ganhos relativos consagrados na L onstituição dc ll>88 não lograram alcançar regulamentação especifica que garantisse no bojo dt uma nova LDB c dc um Plano Nacional dc Educação, dar materialidade au3 avanços teóricos atingidos. Ao mesmo tempo, essas restrições dc caniter legal não poderíam se constituir em futorc- absolutamente impeditivos pnra que se aprofundassem experiências democráticas. na maioria dos estudos c municípios onde se instalaram governos de oposição, apesar das limitações pulíücas dadas pela própria correlação dc forças que sc estabelecera no processo de sua constituição e dinâmica, nus anos 80. Desse modo, começaram a se criar mecanismos de participação da comunidade escolar c da comunidade de pais dentro dn escola, a partir de eleições para d escolha dc diretores e da constituição dc conselhos escolares, comunitários e até dos conselhos municipais de educação. Esses mecanismos apresentam limites c po-.«ibilIdades que têm dc certa forma se confrontado permancniemente. ampliando ou restringindo resultados durante ESTADO DF MATO GROSSO PRF.FF.ITl RA Ml NIC IPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO F CULTURA üs unos 90, conforme análises divulgados nos publicações da Anpac. além das diversas dissertações c leses elaboradas sobre n temática. na década passada e na atual Na realidade, enquanto se elaboravam do ponto de vista dos setores progressistas na área du educação, a», concepções que seriam consagradas nos anteprojetos dc I DH pela sua participação efetiva no debate nas Comissões du Cantara c do Senado, estavam sendo formulada ü política do Banco Mundial pura America Latina, neste linnl de século, sob a ótica do modelo “democrático atualizado”, segundo a perspectiva hegemônica do ncolíberalismo no campo econômico c político. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental c de Valorização do Magistério (Fundei*) e um dos exemplo- du tendência dc que poderão ser restringidas us possibilidades dc democratização mais plena do sistema educacional, considerando-se que se tornam reduzidas às possibilidades de gerenciamento dos recursos, ainda insulicientes. que para cie são canalizado», com d eletiva participação das entidades das categorias dos educadores, e, lambem, dos setores populares da sociedade Apesar dessa centralização do gerenciamento dos recursos globais, o governo adota a

medida de descentralizar parcelas du recurso do salário-educaçao paru as lscoIus de Ensino Fundamental, anunciando essa medida como podendo garantir a autonomia da e-cula. a partir de uma gestão democrática que deve necessariamente produzir resultados satisfatórios em lermos du rendimento escolar e realizar u qualidade total Sabe-se, entretanto, que até o momento permanece a condição de formação, dc trabalho e de remuneração da maioria dos professores do Ensino Fundamental, que não podem se alterar, como num passe dc mágica, somente pela reprodução de dezenas de treinamento*, desarticulados entre si. como vem ocorrendo, por exemplo, cm alguns estados do Nordeste, como e o c«XO do Maranhão, por meio da Implementação dos programa.-, do Projeto Nordeste, que se constitui num dos instrumentos políticos dos governos pós-ditadura, para incrementar a municipall/açãu do ensino nos regiões menos desenvolvidos.

Desse modo, o conceito de gestão democrática compreende n redefinição da estrutura de poder, desde u nível macro do Ministério da Educação nu sua turma de organização e funcionamento, ate o nível micro de cada escola Aâ ações do MEC deveríam estai adequadas ã.i deliberações de um I o rum Nacional de Educação que pudesse definir, a partir dc amplo debate nacional, us diretrizes polllico-pcdagògiciis. u.s

114 ES I ADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DF. NOVA LACERDA S|.< RI I ARIA MUNICIPAL Dl I Dl ( A< Ad E Cl LI I HA prioridades educacionais. u garantia dc recursos puni iodos os uiveis dc crismo considerados cama um todo, e as formas de .tvnliaçao dos mcvmus» com a participação de diversos setores sociais. Por outro lado, as questões relativas â concepção dos conteúdos c de metodologia dc ensino» principulmente no limbito do Ensino Fundamental c medio, dexem estai compreendidas como pane do processo de socialização dos conhecimentos científicos Nesse sentido, Fóruns Intrrdisciplinurex com professores c cspecialiMas dc todos os níveis de ensino deveríam luncionor paia produzir propostas curriculares que poderíam ser analisadas e normalizados pelo Conselho Nacional dc Educação, no qual deveríam estar representadas, maioritanamente, ns categorias profissionais responsáveis pela execução das propostas curriculares, lambem a dimensão relinivn nu processo de arrecadação e aplicação dc recursos para o funcionamento dn sistema educacional deve sei lunphuncnte debatida, no âmbito das entidades nacionais, reunindo especialistas na arca da educação, economia e financiamento. pum criar mecanismos de controle dos fluxos financeiros, de modo que os conselhos municipais c os conselhos escolares tenham a competência para supervisionar o processo dc administração dos recursos orçamentários e extra-orçamenláriox, estabcleecndo-sc. portanto, procedimentos de controle social sobre M ações do Executivo e do Legislativo. Nova Lacerda deve criar a l ei dc Gestão Democrática pois esta garante o principio inscrito nu Art 206. inciso VI da Confitituíçflo Federal, e Art. 14 du Lei I cdcral n‘ 9 394/96 esta devera obedecer aos seguintes preceitos: I- co-responsabilidade entre poder público c sociedade nu gestão du escola, II Autonomia pedagógica, administrativa du escola, mediante organização c funcionamento dos ( onselhos Deliberativos dn Comunidade Escolar do rigor na aplicação dos critérios democráticos para escolha do diretor dc escola c transferencia automática c sistemática de recursos ás unidades escolares; III transparência dos mecanismos administrativos, financeiros e pedagógicos; IV - eficiência no u.w dos recursos financeiros. Nosso Plano Municipal dc Educação define-se como instrumento em função de políticas a serem Incrementadas da legislação que lhe dá .sustentação c condições, humanas, materiais e financeiras a que se dispõe a sociedade, tendo como diretrizes:

II* ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITl RA Ml NIC IPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO I ( UI I I RA I Garantir 0 desenvolvimento du Educação Bíisicii nu município, assegurando o modelo de gestão que contenha os princípios fundamentais dc caráter público de educação. o rcprcscntuiividade social e u formação da cidadania, 2. lunçfto democrática com todas as esferas do Poder Público I ederal, Estadual c Municipal visando a integração dc seus planos educacionais, L A criação dc políticas de gestão dc ensino publico orientado pela democratização c cooperação 4 Cobrar dos entes federados o disposto na Constituição I ederal c Estadual referente aos percentuais u serem aplicados na educação, estabelecendo pura isso uma política que garanta: - salário* dignos nus profissionais da educação, políticas dc formação continuadas e dignas condições dc trabalho I- $ó assim teremos uma "Educação" de qualidade. Esta pesquisa tem a intenção dc trazer dados c rcllexôe* relativos ás condições de trabalho pedagógico e administrativo realizado pelos professares e demais pessoas envolvidos no PME e a necessidade cada vez maior de existência de um urgâo quo garanta um planejamento n medio c longo prazo para a Educação Municipal Este trabalho foi çrescentementc focalizado nas duas últimas década*, não >ó no Brasil, mus em outros países, constituindo uma importante fonte pnru a compreensão du realidade educacional vivida e sofrida pela grande maioria das populações mais desprivilegiadu econômica, social e culturalmente A análise feita pela equipe, relérindo-sc ns causas de tal situação no Ambtto do País, como tem dados negativo* internos n escola, ou seja, as condições Itsicus das escolas e dos materiais pedagógicos, ao problemático desempenho dos professores e suu formação, aliada as condições sócio-cconómicu do alunado Outro ponto destacado pela equipe se refere á estruturação de um sistema educacional nôo discriminadur. dissimulador da diferenciação social no âmbito das escolas. Como se vê. n busca da melhoria da qualidade de ensino e a solução dos problemas das escolas públicas hoje passam por muitos caminhos, desde 4 recuperação dc prédios e construção de espaços específicos, requipamentos das escolas e salas de aula, chegando aos processos educativos e de gestão. Queremos enfatizai. entretanto neste momento, os caminhos internos n própria escola, ou seja, os caminhos voltados para ns professores c seus parceiros Imediatos de trabalho. pois vislumbramos aí espaços dc alteração e de enfrenlamento da realidade

116 ESTADO DF MATO GROSSO FREIIII URA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇAO E CULTURA como dado tundamcntal a ser assumido paru o trabalho produtivo c dc boa qualidade e o estabelecimento dc uma Educação Cidadã Pondera-se. contudo, como podemos compreender durante n realização dos estudos que, a educação è um dever social, pela qual os munícipes deverão sei incentivados a atualizarem seus cadastros imobiliãnos regularizando suas dividas ativas, oferecendo a estes vantagens. Com o aumento du população no município este numero deverá *er utilizado para cálculo de repasse a educação, possibilitando seu incremento l.sttmuliuemos a campanha da Nota I iscai, com incentivo ú circulação de rnercadurius. de mesma fonna o IPVA de todos os veículos, i carros, motos, caminhões, etc), pura que sejam emplacados no município. Conscientizando destft fonna a população dc que as verbas reservadas no ensino são proporcionais a arrecadação de impostos, onde 25% dos mesmos sío destinados a educação METAS

15 Metas com 125 Estratégias sobre: 8 Educação Indígena (10 i estratégias

1 Educação infantil ( 18 ) estratégias 00 Educação Integral ( 07 ) estratégias

7 Ensino l undumental ( 04 l 10 Ensino Medio ( 03 ) estratégias estratégias

3 Ensino Fundamental t 13» II Gestão Democrática (04 ) estratégias estratégias

4 Ensino Fundamental (05 I 12 Educação Profissional ( 06 1 estratégias estratégias

5 Educação Especial (08 ) estratégias 13 Educação Superior ( 07 i estratégias

6 Educação no Campo (16 jcstmtégias 14 Valorização dos Profissionais ( lü ) estratégias

7 Educação de Jovens e Adultos 15 Financiamento c Gestão t 08 ) estratégias

( (18 ) eMnitégias

117 ESTADO DE MA IO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DF. NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDI ( A(, ÃO I < UI TI RA METAS E ESTRATÉGIAS

EDUCAÇÃO INFANTIL META 1 Universalizar, uté 2016, educação infuntil mi pré -escola puni as criunça.h de 04 (quatro ) u <»5 (cinco) apn.s dc idade c ampliar n oferta dc udiiciição mluntil em creches de tbrniu a atendei no mínimo 80% em tempn integíaI as crianças de 0 u 03 (liè.si unos ate 2018.

EstrúlCenis

1.1 Estabelecer parcerias com ns. secretarias dc Saude. Secretarias Bem Estai Social. Ambiental e Secretaria de Cultura, para o pleno atendimento das necessidades das crianças de zero n cinco unos;

1.2 Estabelecer parâmetros de qualidade dos serviços de educação inluntil, como referencia pura a supervisão, o controle c a avaliação. e como instrumento para u adoção das medidas de melhoria da qualidade

1.3 Garantir que o numero de alunos em sala dc aula lifiü ultrapasse u que esta determinado no plano Nacional dc educação.

1.4 Garantir atendimento durante lodo o ano letivo, para Oá alunos dc tempo integral:

1.5 Garantir que a Secretaria Municipal de Educação crie um banco de dados por meto do censo educacional interno, das crianças fora d:i escola, por bairro» residência e?ou locais dc trabalho dos pais visando localizar u demanda c ampliar u oferta de educação infantil.

1.6 Garantir que ns unidades escolares de educação infantil façam a devida adequação de seu funcionamento, atendendo as necessidades da comunidade em que estão inseridas.

1.7 Ampliar o prédio jâ existente e construir uma quadra pura desenvolver atividades dc Inzer c momentos ( uliurais ate 2017

I 8 Assegurar que. eni um ano. n Município dc Nova Lacerda tenha definido sua política paru educação infantil, com ba.se nus Diretrizes Curriculares Nacionais dn Educação Basicn c nos fundamentos noneadores;

1.9 Garantir que. todos as instituições que ofertam educação Infantil tenham sempre definido, com a participação dos profissionais dc educação neles envolvidos seus Projetos Pedagógicos;

I 10 Garantir ações complementar sócio - educativas dc apoio As famílias dc crianças de 0 a 5 anos, tais como palestras sobre desenvolvimento inlhnlil, oficinas pedagógicas, promovendo interação escola/puis/crianças:

118 ESTADO DE .M ATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NO\ A LACERDA SEC RETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOF CULTURA 1 11 Garantir. infnicstrurura c material didático adequados tu» processo educativo, considerando as características das distintas faixas etárias, conforme os padrões do CAQ ( Custo Aluno QualidadeI

1.12 Garantir que a partir da aprovação deste plano, a Prefeitura Municipal poderá somente autorizar n construção e funcinnnmentu dc Instituições de educação infantil, públicas ou privadas, que atendam aos requisitos dc infra-estrutura definidos sub as exigências do MFC/I NDE:

L13Gnruntir equipamentos de informática e multimídia*. mut escolas de educação infantil

1.14 Implementar a proposta pedagógica das instituições dc Educação Infantil, observando os seguinte» fundamentos norteadores: a. Princípios óticos da autonomia, da responsabilidade. da solidariedade c do respeito ao bem comum;

b. Princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à Ordem Democrática;

c Princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações artísticos e culturais,

I 15 Garantir a alimentação escolar adequada paru as crianças atendidas na educação infantil;

1. 16 Promovei no prazo da vigência deste PMF. a universalização du atendimento escolar a demanda manifesta pelas famílias de crianças de 0 u U3 (irêsi unos com deficiências, transtornos globais du desenvolvimento e altas habilidades ou superdotaçüo, observado o que dispõe a lei nu 9394/96 , que estabelece as diretrizes e bases sobre o educação nacional.

I 17 Garantir que M partir de 02 anos da aprovação deste plano, somente admitir funcionários na educação infantil que possuam a titulação minimu em nível medio, dando-se preferência á admissão de profissionais graduado*

I IK Construir até 2020 na sede do município outro ( entro dc Educação Infantil, no Bairro São José.

IH ES I ADO Dl MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE N()Va LACERD \ SEC RETAR1A MUNICIP AL DE EDI C AÇ ÃO E C ULTl R \ ENSINO FUNDAMENTAL

ALFABEIIZACAü NA IDADE CERIA Ml TA 2 Allubcüzai ç Ictrar todas os crianças, nu maximu, alé u linal do 3o (terceira) iiiiudi.» ensino fundamental, de modu que a partir de 2017, todas us crianças que çonduirçnvno_tenham todos os direitos dc aprendizagem consolidados, conforme requero PACTONACIONAI PF! A ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

2.1 Onruntir por meios de Programas I ederuis, Estaduais e Municipais, formação inicial e continuada de professores pura ulfahelizjiçâit de crianças. com o conhecimento dc novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação entre programas de pós graduação strictu umsu c ações dc formação continuada de professores paru alfabetização;

2.2 Garantir relação professor ■criança, Infraestrutura e material didático adequados ao processo educativo, considerando as características das disimias faixas etárias, conforme oh padrões du CAQ (Custo Aluno Qual idade i

2.3 Estruturar oh processos pedagógicos de alfabetização, nus anos iniciais de ensino fundamental. articulando-os com us estratégias desenvolvidas iw pré- escola com qualificação e valorização dos professores alfabetizadores c com apoio pedagógico especifico, a fim dc garantir a allabcti/ação plena de todas ha crianças,

2.4 Garantir apoio pedagógico e materiais puradidálicus aos professores dos unos Iniciais, para que estes planejem suas aulas seguindo uma sequência didática, conforme orientação do o FACTO NACIONAL PELA Al FADE I IZAÇAO NA IDADE CERTA;

120 LS I ADO 1)1 MAIO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DF. NOVA LACERDA NEC RETAR1A MUNICIPAl 1)1 EDUCAÇÃO E CULTURA

ENSINO Fl NDAMENTAL DE 09 ANOS MEE A 3 I jnhcr.Milizar o ensino fundamental de IJ9 unos para toda a população dc Oh a 14 anos c eurunür que 95% dos alunos concluam essa çtapa im idade recomendada ute o último anu d.i vigência do PN11 3.1 Ampliar c adequar a Escola Municipal situada no Bairro Sfio José, para atender alunos do ln no 5ft que residem em suas proximidades,

3.2 Garantir que as unidades escolares fuçam u devida adequação dc seu funcionamento, pani ntender as necessidades da comunidade em que estão inseridas 3 3 Criar mecanismos para o acompunliumenlo individualizado dos alunos do ensino fundamental.

3.4 Desenvolver e implementar programas dc incentivo u auto estima e dc Combate as drogas c violência a comunidade escolar em parceria com outras Instituições;

3.5 A>segurar que, cm um ano, todas as escolas, independente de modalidades, tenham formulado seus Projetos Político 1’cdngogicos. com observância dns Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básicos para o ensino fundamental

3.6 Realizar palestras, seminários, estudos e implementações du Lei 10,639/03 - Estudo du historia e cultura africana c atro brasileira com toda comunidade escolar:

3 7 Garantir a oferta de livra didáticos a todos u\ alunos dos anos iniciais c finais, de forma u cobrir as arcas que compõem as Diretrizes Curriculares Nacionais paru u Lducaçno Básica:

3.8 Reduzirem 100% (cem par cento) u repetência c a evasão nu ensino fundamental, primando pela qualidade da Lducaçfto ate o final dn vigência deste plano,

3.9 Reduzir em 100% a distorção idade/ano. com qualidade nu aprendizagem, nte o final du v igénci.i deste plano;

3.1 ü Fortalecer o acompanhamento c o monitoramento do acesso da permanência c do a aproveitamento escolar dos beneficiários dc programas dc transferência dc renda, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violência na escola visando ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos alunos em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção á infnncia. adolescência e juventude

3 11 Incentivar a participação dos punt ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações enire as escolas e as famílias.

3 I2 I stnbcleccr e implantar, uma Proposta Curricular Municipal para o Ensino lunduinemal utcJOló ESI ADO DF MATO GROSSO PR ITT ITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRF FARIA MUNICIPAL DF EDUCAÇÃO E CULTl RA 3,13 Ampliar u Escola Municipal Gctúlio Vargas, com apoio financeira Ml ( ”TNDF por meio das ações do PAR e o programa nacional de reestruturação e aquisição dc equipamentos pnrn escolas públicas, visando à equalizaçâo regional das oportunidades educacionais,

QUALIDADE DA EDI CA(, ÂO BÁSÍCA MF.l A 04 1 omcntar a qualidade da educação básica em Iodas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e du aprendizagem de modo a nunmr its seguinte:’ media » nacionais para o IDEB

IDEB 2015 2017 2019 2021 ANOS INICIAIS ENSINO 5.4 5.6 6.0 6.2 Fl NDAMFNTAL ANOS FINAIS ENSINO 4.7 £0 5.2 5.5 11 NDAMFNTAL ENSINO MEDIO 4.3 4.7 5 0 5.2 4.1 Orientar as políticas da rede públicas dc ensino de forma a atingir as metas do IDEB. garantindo aprendizagem;

4 2 Garantir apoio financeiro e pedagógico ás escolas que apresentarem projetos que visem ao desenvolvimento significativo dos estudantes, bem como u participação cm Jogos estudantis intermunícipiiis.

4 1 Fomentai o desenvolvimento de tecnologias educacionais e dc prática:, pedagógicos inovadoras que assegurem u alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (iis) alunas (as). considerando ns diversas abordagens metodológicas e sua afelividudc;

I 4 Estabelecer parcerias entre I 'niflo c Estado . envolvendo as Secretarias, de Saude, de Bem Estar Social, Ambiental, dc Cultura, de Ação Social Conselhos Iniciares e Conselhos Municipais de Educação parn o pleno atendimento dus necessidades dus estudantes da educação básica, incluindo equipe Mulnprulissional ipedagogo», assistente social. psicólogo, oftalmologista, fonoaudiòhigos e outros), sem ftnua para u educação;

4.31’ixar. acompanhar e divulgar bicnulmcnle OS resultados pedagógicos dos indicadores du sistema nacional de avaliação da educação básica c do IDEB relativa iis escola» da rcdc publica do município, assegurando a conlextualização desses resultados .com relação u indicadores social» relevantes, como de níveis Bociocconômico das famílias dos alunos, c transparência e o acesso público ih Informações técnicos de concepção c operação do sistema dc avaliação;

4.0

T7 ESTADO DE MA I O GROSSO PREFEITURA Ml NICIPAL DF NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA

EDUCAÇÃO ESPECIAL META 5 Universalizar. para a população dc 04tquatroi a 17 [dezessete i unos aos estudantes com de ti ciências. transtornos g h >hai.% do desenvnlv imcnto e alias habilidades inj Miperdotação, »» acesso u educação bflMca c m> atendendo educacional especializado, preferencial mente na rede regular dc çmmiu, com u garantia do sislenia educacional inulusivo, dc salas de recursos multifuncionais ,classes. escolas ou serviços especializados. públicos ou conveniados

5.1 Implantarão longo deste PME. sala dc recursos multifuncionais, na Educação Infantil e se for possível nus escolas do Campo onde houver mais de 2UUulunu% e fomentar a fórmaçto continuada dc professores pnra o atendimento educacional especializado;

5.2 Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão du ensino regulai sob alegação dc deficiência c promovida a articulação pedagógica entre u ensino regular e u atendimento educacional especializado

5 3 fortalecer u acompanhamento e u monitoramenln du acesso a escola e no atendimento educacional especializado, bem como da permanência e do desenvolvimento escolar dos alunos com deficiências, transtornos globais du desenvolvimento c altas habilidades ou superdotaçAo beneficiários dc programas dc transferência dc renda . junlumenle com combate us situnções dc discriminação, preconceito e violência . com vistas art estabelecimento dc condições adequadas para o sucesso educacional, em colaboração cum as famílias c com os órgãos públicos de assistência social .saúde e proteção a infância, à adolescência e a juventude;

5.4 Manter e ampliar programas suplementares que promovam aa acessibilidade nas instituições públicos para garantir o acesso e n permanência dos alunos com deficiência por meio du adequação arquitetônica dn c oferta de transporte acessível e da tiispunibílizüçâo do material didático próprio c de recursos de tecnologia assistiva, assegurando, ainda no contexto escolui em todas as etapas níveis e modalidades de ensino, a identificação dos alunos de altas habilidades ou supcrdoiação:

5.5 Estabelecer parcerias com n saude e assistência social para a realização dc mapeamento e busca ativa de pessoa» cum deficiências fom da escola;

5.6 Disponibilizar monitor uos alunos com necessidades dc apoio nas atividades de higienizaçflo, alimentação e lucomuçãu entre outras, que exijam auxilio constante nu cotidiano escolar

5.7 Garantir monitores para apoiarem os alunos que apresentam transtorno de aprendizagem ou qualquer deficiência que requer cuidados especiais que estâu Inclusos nas salas de ensino regular, cuja escola, nflu oferece sala de recursos

5.8 Organizar no Município e cm parceria com as áreas de saude e assistência, programas destinados a ampliar a oferta de estimulação precoce (interação educativa adequada) pôra os crianças com necessidades educacionais especiais, em instituições especializadas ou regulares de educação infantil:

123 ESTADO DE MATO GROSSO PREEEII URA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL Dl EDUCAÇÃO F Cl LTURA

EDI ( AÇÃO NO CAMPO ME1A 6 Ofcnar Educação Bãsiça a todn população cscolnnzavcl que mora no campo, EM ESCOLAS DO L NO CAMPO Al E 2020

6.1 Estabelecer parceria» entre Estado/município, saúde e associação tLu comunidade local, para u realização de mapeamento e busca ativa de pessoa» com idade c&colnrizúvel. fora dn escola:

6.2 Garantir alimentação escolar adequada a todos os alunos atendidos nas escolas do campo; 6 1 Prover nas escolas do Campo, equipamentos de informática e multimídia», conforme a necessidade da escola

6.4 Prover, no prazo de dois anos, padrões mínimos de mtra-estruiuni para funcionamento das escolas do campo, adequando-as para atenderem u educação infantil (prê-cscolu), respeitando as dimintax faixa» etárias e as necessidades do processo educativo ;

6.5 Garantir relação prolessor/criança, infrnestniturn e material didático adequados ao processo educativo, considerando as características das distintos faixas etárias, conforme OS padrões do CAQ ( Custo Aluno Qualidade)

6.6 (Mertur da educação básica no e do campo, respeitando as peculiaridades de cada região, com inlruestniluru apropriada, estimulando a prática agrícola c tecnológica

6 7 Garantir transporte escolar nos alunos do campo, com colaboração financeira du União c do Estado, de forma a garantir o acesso e a permanência dos alunos n» escola.

6.8 Fomentar cursos profissionalizantes nas escolas do campo, de acordo com u demanda, com profissionais capacitados nas áreas técnicos, atendendo u singularidade dc cada comunidade c/ou região e suas diferentes formos de produção, por intermédio de parcerias firmadas entre Estado, outro» órgãos e instituições di versus, visando o sustcniabilidade no uso da terra de forma equilibrada

6.9 Criar Projetos cm parcerias com órgão» ligados ao Meio Ambiente, para fomentar u comunidade escolar do campo, quanto u importância dn preservação das nascentes dos córregos c rios, bem como das matas ciliares.

6.1 ii Garantir u ampliação dn Escola do Campo Vale do Guaporé. com apoio financeiro MEC I NDE por meio das ações do PAR e o programa nacional dc reestruturação e aquisição dc equipamentos pum escolas públicas, visando ã equalização regional das oportunidades educacionais .ité 2017;

124 ESTADO DE MATO GROSSO PREFl1FURA MUNICIPAL DE NOV A LACERDA SECRETARI \ MUNICIPAL DL EDUCAÇÃO E C ULTURA o. 11 Garantir n construção dc uma quadra Ppliexportiva coberta, na Escola do ( ampo Vista Alegre até 2019;

(>, 12 Garantir aquisição dc materiais permanentes ãs escolas do ( ampo conforme as necessidades apresentadas;

6 13 Garantir um monitor para o transporte escolar dc acordo com a necessidade;

0 14 (iaraniir aula dc reforço e acompanhamento pedagógico especifico. aos alunos que apresentarem dificuldades de aprendizagem seguida de uma avaliação médica e psicológica;

0.15 Garantir formação inicial e continuada aos profissionais em exercício do magistério e demais profissionais:

6 16 Incentivar u participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das mi\ idades escohtrcs dos filhos por meio do estreitamento das relações entre a escola e a família.

EI>U< AÇÃO DE JOVENS L ADU1 IOS ML VA 7- Elevar a taxa de allaheiizaçâo da população com 15 anos ou mais para KOuv da população até 21)20. erradicando o analfabetismo absoluto, reduzindo cm 20% o analfabetismo funcional ç ofertar vagiis de educação dc Jovens c Adultos lUA» para |»HI% du demanda existente

7.1 Assegurar em parceria com o Estudo, a oferta gratuita da educação de jovens c adultos a todos os que não tiveram acesso u educação básica na idade própria,

7 2.giimntir que a SMFC realize a cada 02 anos um mini censo de tuda comunidade novulaeerdcnse do campo c urbana para mapear o nível educacional dos municipes. afim dr tomar medidas pura erradicação do analfabetismo c elevar a escolaridade do grupo alvo. 7.3 Assegurar cm regime de colaboração com os demais entes federativos, programas de formação continuada específica para educadores de jovens e adultos; 7.4 Buscar parcerias com as instituições de Educação Superior e Cursos I cênicos Profissionalizante para n otcnii de cursos de extensão, de acordo com a demanda apresentada, para prover as necessidade'- de educação continuada dc jovens c adultos; 7.5 Estimular a terceira idade com baixa escolaridade d frequentarem aulas du educação de jovens e adultos: 7.6 Atender nas escolas indígenas que solicitarem curso de EJA e que. de preferência, o curso seju ministrado pelo próprio índio ou um profissional com perfil c formoçâii especifica;

125 ESI VDODE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOV A LA( ERDA SECRETARIA MUNICIPAL DF F.DUC AÇÃO L Cl L 11 RA 7.7 Realizar . n cndn dois anos. avaliação e divulgação dos resultados dos programas de Educação de Jovens e Adultos, como instrumento puni assegurar u cumprimento das metas do Plano; 7.8 Incentivar as profissionais dn educação que não tenham ensino médio, a conclui-lo e oportuniZiMos a cursarem o ensino superior EDUCAÇÃO INDÍGENA

ML I A 8 -Atender cm parceria com o Estado a população indígena, na educação básica em 100% da demanda em jdade apropriada até 2020.

8.1 Realizar anualmente em parceria com o Estada, o mapeamento dn população cscolurizâvel que see encontra tora du escola,

8.2 Construir até 2017 escolas indígenas nas aldeias onde houver demandas;

8 3 Elaborar u Proposta Curricular puni as escola* indlgemu conforme orientação das I firetrizes Curriculares Nacionais da Educação Busiuu: 8.4 Elaborar Projeti* Político Pedagógico__ PPP das escolas indígenas com a participação da comunidade indígena. conforme onenuiçfin das Diretrizes Curriculares Nacionais dn Educação Básica; 8 5 Buscar parcerias com as linha* de financiamento existentes nu Ministério du Educação e I I N XI para implementação de programas de educação escolar indígena:

8.6 Instituir e regulamentar no sistema municipal de ensino, o reconhecimento e u valorização da criaçfiü du categoria de professares indígenas como carreira específica do magistério, com concurso de provas c títulos adequados às particularidades linguísticas e culturais da sociedade indígenas, garantido n esses professores os mesmos direito atribuídos aos demais do mesmo sistema de ensino, com níveis de remunerações correspondentes ao «eu nível dc qualificação profissional, até o término deste plano;

8 7 Estabelecer parcerias Junto as Instituições dc Ensino Superior que oferece formação de professores dc educação 4 distancia dc nível fundamental c médio e superior inicial e continuada du modo n assegurar n qualidade na formação sistemática do proles sorado indígena. 8 8 Criar, estruturar e fortalecer, ate o final deste plano, na Secretária de Educação, um setor responsável pela educação indígena, com a incumbência dc promove-In e gerencia-lu.

126 ESTADO DE MATO GROSSO 1’RE FEITURA MUNICIPAL Dl NOV A LACERDA SECRETARLA MÜNICIPAI DE EDUCAÇÃO F CULTURA 8.9 Propor parceria junto n Secretaria dc Agricultura Familiar e assistência social cursos de capacitação, visando à auto - sustentação c a»» uso du terra de lurma equilibrada.

8 Kl Promover o Intercâmbio multicultural com a cultura indígena à correta c ampla Informação du população brasileira em geral, sobre as sociedades e culturas indígenas* como meio de combater o desconhecimento, a intolerância e •» preconceito cm rclaçfln u essas populações; EDUCAÇÃO INTEGRAL Ml IA 9-Oferecet educação çm tempo Internai dc forma a atender, pelo menus 3

9.1 Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos nu cscolu, direcionando u expansão du jornada pura o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas. esportivas e culturais.

9 2 Assegurar o desenvolvimento de projetos curriculares articulados com u base nacional comum, relacionados a Educação Ambiental, a I ducaçflo das Relações f tnicos-Raciais c dos direitos humanos c musica

9.3 Implantar um sistema de acompanhamento c avaliação dos resultado» obtidos nu implementação do Currículo com carga horária ampliada

9.4 Assegurar estrutura ílsicn adequada, materiais pedagógicos* recuntos financeiras c profissionais dn cducnçflo necessários pura o atendimento cm tempo integral

9.5 Desenvolver projetos de incentivo u autoestima e de Combate às drogas c violência na comunidade vsculai cm parceria com entidades privados e publicas u partir du aprovação do plano;

9.6 Garantir formação continuada aos profissionais que ulcndcrftu os alunos na Educação Integral;

9.6 garantir, no mínimo três refeições diárias em todas as escolas que implantarem carga horária dc sctc horas;

ENSINO MEDIO META III Universalizar, em parceria com o Estudo buscando atendimento escolar paru todli a população dc I 5 (quinze) a 17( dezessete) anos e elevar, ate o final dc 2024 a iflxn liquida de inuincuhi do ensino medio pura 85%i oitenta v cinco por cento)

10.1 Piuniuvci u busca ativa du população dc I5(quinze) u |7 (dezessete) anu» fora du escola, cm articulação no com serviço de assistência social. saude e proteção à adolescência e juventude.

127 ESTADO DF M ATO GROSSO PREFEI R RA Ml M( IP AL DE NOVA LACERDA SECRETARIA Ml Nl( IPAL DE EDI CAÇÃO ECILTUR\ 10.2 Implementar cm parceria com o Estado política de prevenção a evasão inclusive u causada por preconceito e por quaisquer forma e discriminação criando rede proteção contra forma associada dc exclusão.

10.3 Fomentar em parceria com o Estado e Instituições privados u fruição dc bens c espaços culturais dc forma regular bem como a ampliação da prática desportiva e Projetos Culturais;

GESTÃO DEMOCR ÁTICA META II Assegurar condições, no prazo dc 3 itrcsi anos, para u efetivação da gestão democrâtiça da educação, associada a critérios técnicos de meri|ç» c desempenho c a consulta núbhcn a comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico.

11 I .Ampliar 08 programas de apoio c formação aos conselheiros do Conselho de acompanhamento e controle social do I I.IN D EB. do Conselho de alimentação escolar CAL. Conselho de Transporte, dos Conselhos escolares, garantindo u esses colegiadus meios dc transportes para visitas a rede escolar, formação continuada. com vistas ao bom desempenho de suas funções,

11.2 Estimular a participação dos profissionais da educação dos alunos c seus familiares nn formulação dos Projetos Político Pedagógicos, l urrlculos Escolares, Plano dc gestão escolar Regimento escalares.

11 3 Favorecer processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira nos estabelecimentos de ensino;

11 4 Garantir a cada 02 (dois) unos, eleição para diretores das escolas municipais que possuam mun de 200 alunos;

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL./ NÍVEL MÉDIO ME LA 12 Estabelecei parcerias cum as instituições federal i privadas objetivando u impIuntação dos curM»s técnico profissionalizante

12 I Firmar parcerias com entidades públicas e privadas no incentivo u infra estrutura logístico na Educação profissional técnica de nível médio.

128 ESI ADO DE M ATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DF. NOVA LACERDA SE( RE FARIA MUNICIPAL DE EDLC AÇ ÃO F ( UI. 11 RA 12.2 Incentivar e apoiar as escalas que ofertam curso técnico dc nível medio no município, considerando a localização da demanda c as especificidade*» regionais,

113 Elaborar programas para garantir n acesso e a permanência dos jovens e adultos em cursos dc Educação Profissional e Tecnológica;

12.4 Ampliar o numero du bolsas de estudos ofertadas aos jovens e adultos que buscam formação profissional de Nível técnico dentro do município

12.5 Propor parcerias junto as Instituições do Ensino Superior para implantarem curso:, profissionalizantes. dc modo a atender ii demanda do municipio;

12.6 Incentivar c apoiar as escolas do nível medio técnico profissionalizante a buscar parceria com a escola estadual do Ensino Médio , u fim de oportunizur aos Jovens a uma profissão sem precisar ausentar-se du cidade;

EDUCAÇÃO SUPERIOR

ME IA 13 Buscar parceria com jtâ universidades, estado e l mão, visando atender ns demandas.

13 1 Garantir transporte público aos alunos que buscam formação em nível superior nos municípios vizinhos.

13.2 Incentivar os profissionais da educação que não tenham ensino superior a vursá-lo;

13 3 Iniciar logo após a aprovação do plano em todas as áreas do conhecimento u busca de cursos â distância, cm nível de graduação paru aqueles que ainda nâ<» as possui e pós-graduação espccialmentc nu itrea dc formação dos professores, cm Instituições de Ensino Superior mais próximas do município :

13 4 Identificar e mapear, nos estabelecimentos escolares e órgãos educacionais Jo município, ns necessidades de formação inicial e com inunda do pessoal técnico e iidininistrativo, elaborando e dando inicio à implementação, a partir da vigência deste PME.

13.5 Buscar c oferecer juntos us instituições publicai- de nível «uperior, a oferta, no municipio através da SMEC, cursos dc especialização voltados puni u formação dc pessoal para na diferentes àreus de ensino e. cm particular, para educação especial, gestão escolar, a formação dc jovens e adultos, a educação infantil, informática na educação e educação ambiental

13.0 Garantir, por meio dc programa conjunto da I Iniflo, du Estado, que, no prazo de cinco unos. 100% dos professores de Educação Infantil e de Ensino f undamental íem todas as modalidades i possuam formação específica de nível superior, dv licenciatura plena, cm Instituições qualificada.-».

I2U ESTADO DF MA I O GROSSO PREIEI I I RA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SECRETARIA MI NK IPAL DE EDI C AÇÃO I <1'1 11 RA 13.7 Incentivar c apoiar ut> Instituições formadoras. u proporcionar cursos ao nível de Especialização, Mestrado e Doutorado nos Professores integrantes do Sistema Publico dc Ensino, de acordo com os critérios du legislação cm vigor.

VALORIZAÇÃO DOS PROF1SSION \IS

ME I A 14 Assegurar u exislènciii do plano dc carreira para iimusj profissionais du l.ducaçüo tuinnr conto referencia o piso salarial nacional profissional, definido çm lej federal, nos termos do inciso VIII do nrt. 206 da Constituição federal c zelar em cumpri-lo.

14.1 Garantir a implementação do plano de carreira dos protissionuis du Educação podendo ter revisto sempre que necessário com a aprovação geral;

14 2 Assegurai' o direito à liccnçu-prêmio por assiduidade aos profissionais da rede pública municipal nu implementação do mesmo;

14 3Garantlrconcursos públicos para a rede municipal de ensino , respeitando o plano dc carreira, a habilitação c aâ qualificações exigidas para os cargos c as disponibilidades de vagas reais,

14 4< iarnntir direitos e condições dignas dc atendimento uo profissional da Educação Municipal e agilidade nos processos dc aposentadoria para que seja publicada em no máximo 03 meses» a punir do momento da solicitação:

14 Mnsiitulr no município uma comissão para acompanhar c avaliar a Empresa administradora dos recursos da Nova Previ e garantir a participação de todos os profissionais na assembléia geral para u eleição do conselho du mesma,

l4.6Cruir e implantar através da SMEC. no primeiro ano dc v igênctu deste plano, um Programa de Formação Continuada com um profissional habilitado na área educacional que conheça ns particularidades du Inzer didático pedagógico de todos os professores dn rede municipal, bem como a Proposta Curricular da Educação Infantil e Ensino Fundamental, visando melhoria na qualidade do ensino:

l4.7Gnrantir e manter, u participação dos profissionais nos programas de formação continuada e ãreas especificas comando com a parceria das instituições de ensino superior, em regime de colaboração com União e Estado;

I4.8(íarantir afastamento para qualificação profissional remunerado c doutorado na área da educação;

!4.9Gurantir que o reajuste do piso do magistério público municipal seja revisto em 2(H6 no mês de abril, em 2017 no mês dc março, cm 2018 no mes dc fevereiro c a piinir dc 2019 em janeiro dc acordo com o prazo estabelecido nu Lei que rege <» pisu nacional:

14. |0 Garantir aos profissionais da educação em exercício do magistério, n ano sabâtico paru atualização profissional, ao final dc cada parlado dc sele unos:

130 ESI ADO DF MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LACERDA SEC RETARIA MUNICIPAL DE EDI ( AÇÃO E ( I I.TURA

FINANCIAMENTO E GESTÃO Mvta 15 Üarantú. imediutamente. u aplicabilidade integral dos recursos firmnevimh públicos, conforme previsto em Lei, destinados n Educação. 15.1 Implementai, em cooperação com o Estado e a União, a partir do primeiro ano dc vigência deste Pluno, políticas de ampliação da oferta da Lducução Básica. de forma u atender as melas estabelecidas neste Plano, visando a promoção du eqüidude social, buscando iniciativas inovadoras no tocante às formas dc cooperação entre as esferas públicas:

152 Assegurar outras lontes de receita à educação, incluindo nu vinculução todos os tributos. 15.3Gnrantir que os mecanismos de fiscalização e controle que assegurem o rigoroso cumprimento do art 212 da Constituição Federal em termos de aplicação dos percentuais mínimos vinculados íi manutenção e desenvolvimento do ensino Entre esses mecanismos estâ o demonstrativo de gasto elaborado pelo poder executivo e apreciado pelo legislativo com i> auxílio do tribunal dc contas respectivo, discriminando os valores correspondentes a cada uma das alíneas do art. 70duLDB.

15 4 Assegurar mecanismos destinados ao cumprimento aos artigos 70 e 71 du LDB. que definem dos gastos admitidos como dc manutenção e desenvolvimento do ensino e aqueles que não podem scr incluídos nesta rubrica

15.5 Garantir, entre as metas dos planos plurianuais vigentes, nos próximos dez anos, a previsão de suporte financeiro pura execução das metas constantes neste PME

15.6 Assegurar as políticas públicas que possibilitem garantir os programas de financiamento de recursos educacionais, como sulàrio-educação. PNAL, PNATE, PNAC, PNAP, ÍJA, PAR entre outros

15 7 Implementar programas de apoio financeiro e têvnico-admmistraiivo. em parcerias com a União e o Estado para garantir o atendimento escolar especifico pura que não teve acesso no ensino fundamental na idade própria, através de investimentos em programas para aumentar a oferto, prefercncialmentc, da educação dejovens e Adultos para a população de 15 unos e mais.

15 R Garantir que os 75% dos Royahies do Petróleo sejam gastos com pagamentos dos profissionais da educação em exercício do magistério.

131 ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA LAC ERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO F CULTURA

ACOMPANHAMENTO E AX ALIAÇÂO

O Plano Municipal dc Educaçfio dc Nova I acerdn foi elaborado a partir dc reuniões com todos os segmento* da sociedade civil, onde furam discutida,% a> reivindicações que os municipes desejam. Este e um plano paru dez anos, a partir da data dzi sua aprovação pela Câmara Municipal e sancionado pelo Prefeito. As suas meias estão ajustadas ún metas du Plano Nacional de Educação aprovado pela Lei 13 005 2014 e Plano Estadual dc Educação Lei |0.l 11'2014. O PME e um documento dc estratégias de políticas de educação que incluem O Plano Municipal dc Educação será acompanhado e executado pela Secretaria Municipal de educação de Nova Lacerda v o mesmo scra avaliado bremilmcme por Fórum Municipal dc educação, que será instituído logo após a aprovação deste plano

132 Fs I ADO DF. MATO GROSSO PREFL11l RA Ml NICIPAL DL NOS A LACERDA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA

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26 • VERZA. Severino Batista Políticas pública* da educação c da cidadania Espaços da Escola. Ijui. v.4. n.2ü. p.5-13. abr/jun. 19% 27 - WERNEí K. I lamllton. Ensinamos demais aprendemos dc menos. Vozes. 1

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