Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música

Martin André direcção musical

08 Jan 2021 · 19:30 Sala Suggia 10 Jan 2021 · 11:00 Sala Suggia

CONCERTO DE ANO NOVO

MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA Entrevista com o maestro Martin André sobre o programa. VIMEO.COM/497233672

A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DE Johann Strauss II Morgenblätter, op. 279 (valsa) (1863)

Annen‑­ , op. 117 (polca francesa) (1852)

“Czardas”, da ópera Ritter Pázmán (1892)

Keiser-Walzer, op. 437 (valsa) (1888)

Leichtes Blut, op. 319 (polca rápida) (1867)

Contos dos Bosques de Viena, op. 325 (valsa) (1868)

Johann Strauss II e Pizzicato-Polka (1869)

Johann Strauss II Perpetuum Mobile, op. 257 (1861)

Abertura da opereta O Morcego (1874)

Duração aproximada do concerto: 1 hora sem intervalo. Johann Strauss II também uma valsa à supracitada associação, ST. ULRICH, 25 DE OUTUBRO DE 1825 deixando aos dirigentes a escolha do título, VIENA, 3 DE JUNHO DE 1899 que acabou por ser Morgenblätter (Jornais da manhã). O baile teve lugar na sala Sofienbad- Os concertos de Ano Novo estão intimamente -Saal, a 12 de Janeiro de 1864, com Strauss a ligados à interpretação de obras da família dirigir ambas as valsas, que foram bem recebi- Strauss pelas grandes orquestras mundiais, das pelo público. Morgenblätter inicia-se com tendo como grande marco o concerto de ano uma secção tranquila que parece anunciar, de novo da Filarmónica de Viena, em 1939, no forma firme, a melodia sedutora e elegante da Musikverein, com direcção musical do maes- primeira valsa. Com a mestria habitual, Strauss tro Clemens Krauss (1893-1954). Esse con- apresenta depois outras valsas, cada uma com certo influenciou muitos outros que incluiriam o seu carácter, entre um espírito romântico, maioritariamente as obras de Johann Strauss majestoso ou festivo e o clímax da quinta valsa, II, num alinhamento semelhante ao que hoje é antecedendo uma coda que introduz alguma apresentado na Casa da Música (com excep- tensão antes do final exuberante e alegre que ção da ausente Marcha Egípcia, op. 335). nos remete para o ambiente do baile. Este programa percorre algumas das obras mais icónicas de Johann Strauss II, conhecido Segue-se Annen-Polka, composta em 1852 por como o Rei da Valsa — compôs cerca de 500. ocasião do Annenfest (as comemorações do Além das valsas, também as polcas e as ope- dia de Santa Ana, celebrado a 26 de Julho) e retas revelam a sua considerável produção, apresentada no parque municipal do Prater, em assim como o estatuto ímpar que alcançou Viena. Durante o séc. XIX, as celebrações tinham na sociedade vienense e nos principais palcos grande visibilidade naquela cidade, incluindo mundiais. Ouviremos, assim, as valsas Morgen‑ vários concertos e outras actividades artísticas blätter, Kaiser‑­ Walzer­ e Contos dos Bosques e lúdicas. Fora também neste âmbito que o pai de Viena, as polcas Annen-Polka, Leichtes But compora, dez anos antes, uma e Pizzicato Polka, passando pelos frenéticos obra com a mesma denominação. Após a morte Perpetuum mobile e “Czardas” da ópera Ritter deste, em 1849, o jovem Johann procurava afir- Pázmán, terminando com a fascinante abertura mar-se como um dos mais promissores com- da opereta O Morcego. positores vienenses — o que viria a acontecer e abrir-lhe inclusive o caminho para se tornar O programa abre com a valsa Morgenblätter, director musical dos bailes da corte. A Annen‑ que apresenta um contexto de composição -Polka viria a tornar-se uma das suas obras mais particular. Em 1863, o compositor Jacques icónicas, recebida com grande entusiasmo pelo Offenbach (1819-1880) ofereceu uma valsa público vienense. Este terá pedido que fosse para ser apresentada no baile da Associação repetida várias vezes, devido à sua curta dura- de autores e jornalistas “Concordia”, de Viena, ção. Musicalmente, a obra aproxima­‑se da polca como resultado da sua visita àquela cidade. francesa, cativando o ouvinte através de quatro A obra receberia, por parte da associação, o melodias elegantes apoiadas por uma exemplar título Abendblätter (Jornais da noite). Strauss, orquestração, traço que viria a tornar-se uma que iria dirigir a orquestra no baile, dedicou marca do compositor.

2 A obra seguinte integra uma secção da única concebida para a inauguração da sala de con- ópera do compositor. Strauss ficou também certos Königsbau, em Berlim, sendo estreada conhecido pela composição de várias operetas sob a batuta do compositor a 21 de Outubro que alcançaram considerável visibilidade no seu desse ano. A inspiração surgiu da visita reali- tempo. No campo da ópera, compôs Ritter Páz‑ zada pelo Imperador da Áustria, Franz Joseph I, mán quando contava já 66 anos. A estreia teve ao Kaiser alemão Wilhelm II, representando lugar na Hofoper, em Viena, no dia de Ano Novo um brinde entre ambas as nações, um aperto de 1892. O libreto foi escrito pelo poeta e jorna- de mãos de amizade. A primeira denomina- lista húngaro Lajos Dóczi (1845-1918), a partir do ção da obra (Hand in Hand) fazia referência poema narrativo Pázmán Lovag de János Arany a essa ideia, tendo sido proposta pelo editor (1817-1882). Apesar da expectativa, a obra não foi Fritz Simrock a sua alteração com o intuito recebida com grande entusiasmo pelo público de homenagear ambos os soberanos, o que e pela crítica, mesmo apresentando seduto- agradou ao compositor. A estreia foi marcada ras melodias e danças húngaras. No entanto, o por um grande sucesso junto do público, que influente crítico musical Eduard Hanslick (1825- solicitou ouvi-la novamente. 1904) ficou agradado com as “Czardas” que A valsa inicia-se com uma introdução, uma integram um conjunto de danças no terceiro marcha lenta, à qual se segue a primeira valsa, acto, numa secção destinada ao bailado, des- em tom mais vienense, com destaque para o tacando-as como a “jóia da coroa” desta ópera, violoncelo, seguindo-se um trabalho orques- numa construção musical quase extasiante que tral que amplia, em forte, a melodia principal. A considerou simplesmente extraordinária. De segunda valsa apresenta uma melodia elegante, resto, o crítico referiu no seu artigo publicado com apontamentos das flautas e dos oboés em no Neue Frei Presse, a 3 de Janeiro de 1892, que escalas ascendentes e secções com dinâmicas Strauss deveria presentear os seus ouvintes contrastantes. As duas valsas seguintes invo- com um bailado completo. cam sonoridades verdadeiramente triunfantes, As “Czardas” introduziram naquela ópera explorando os metais e a restante orquestra o ambiente sonoro nacional húngaro — não mas convocando também algum do material apenas pelo contraste lento­‑rápido, culmi- das valsas anteriores. nando num final frenético, mas também pelo destaque conferido ao clarinete e aos violinos. No âmbito das polcas, surge em programa Strauss constrói esta dança com uma intro- , op. 319, composta em 1867 e dução, seguindo-se uma parte mais lenta e que nos invade com a sua vivacidade. Strauss típica das czardas intitulada lassan. Após uma pretendia compor uma polca com um ambiente transição animada, surge uma secção mais leve e jovial, facto que transparece ao longo viva e cada vez mais rápida, denominada friss. desta curta peça musical apresentada com A obra termina com uma coda exuberante mais obras suas e dos seus irmãos num con- e arrebatadora. certo de Carnaval, em Março de 1867, no Volks- garten de Viena. A obra foi interpretada em Também entre as obras mais tardias encon- Paris no Verão seguinte e ganhou considerável tramos Kaiser-Walzer, op. 437, composta por visibilidade internacional. Strauss em 1889, quando contava 64 anos. Foi

3 Ao nível musical, trata-se de uma schnell‑ Petersburgo. De modo a conseguir a atenção -polka, ou seja, uma polca com o tempo mais do público, Johann Strauss propôs ao seu rápido. Comparando-a com outras das suas irmão que compusesse uma polca em pizzi‑ polcas, aqui Strauss opta por reduzir o material cato, sugestão rejeitada prontamente por Josef. musical a quatro melodias que explora com a Foi quando Johann propôs que a compuses- habitual festividade orquestral, em momentos sem em conjunto que Josef ponderou aceitar, ritmicamente marcados pelos pratos e pela juntando esforços com o seu irmão para criar eloquência das cordas e da restante orquestra. uma obra cativante para cordas, com a adi- ção do glockenspiel. Finalizada a obra, foi apre- Segue-se, no programa, a valsa Contos dos sentada a 24 de Junho desse ano, causando Bosques de Viena, op. 325, composta em 1868 grande furor junto do público, que solicitou a e uma clara referência a uma zona de floresta sua repetição várias vezes. A obra seria apre- no sopé dos Alpes, na Baixa Áustria, frequen- sentada em Viena nesse mesmo ano, a 14 de tada por muitos vienenses. Ao longo da obra, Novembro, sob a direcção de Josef Strauss. O Strauss invoca diferentes imagens sonoras que início algo enigmático da Pizzicato‑Polka­ parece vão desde a música popular dos camponeses preparar-nos para um mundo sonoro pleno de que habitam aquela região, passando pela esco- pequenas surpresas e bem-humorado. As cor- lha da cítara, que adquire destaque nesta obra, das apresentam-nos quatro melodias distintas até à inspiração do ländler, combinando depois que permitem captar diferentes humores. com a elegância do imaginário associado às val- sas vienenses. A introdução desta valsa é uma Prosseguindo com o bom humor, o programa das mais longas que compôs, iniciando-se com apresenta-nos Perpetuum Mobile, op. 257. A um diálogo entre os instrumentos e um tema obra é baseada na ideia do movimento perpé- leve que remete para o cenário mais campestre, tuo, em jeito de desafio, como revela o subtítulo incluindo um pequeno solo de violino. O apon- “Ein Musikalischer Scherz”, e foi concretizada tamento da flauta parece remeter-nos para o por Johann Strauss em 1861. Foi estreada a 4 canto dos pássaros, antecedendo a melodia na de Abril desse ano, embora não existam muitas cítara, numa clara invocação do ländler, depois referências acerca da sua recepção. Partindo replicado pela orquestra. Com a mestria habi- de um tema curto, Johann Strauss impõe um tual, Strauss brinda depois o ouvinte com uma tempo rápido para uma sucessão de aponta- melodia bem delineada conhecida do grande mentos solísticos que dão um colorido ímpar público, seguindo-se outras melodias nas res- à obra, passando por instrumentos como o tantes valsas, até ao final num clímax com os fagote, os violinos, a flauta, o glockenspiel e metais e a percussão em grande intensidade. os timpani, para nomear apenas alguns, numa sucessão de eventos de boa disposição parti- Num ambiente diferente surge Pizzicato-Polka, lhada por toda a orquestra. Apesar de se impor op. 234, composta por Johann Strauss e pelo a questão de como terminar um movimento seu irmão Josef Strauss (1827-1870). A ideia perpétuo, Strauss fá-lo ao fim de 210 compas- para esta polca surgiu quando os irmãos se sos, com os solos do clarinete e do fagote. encontravam na Rússia, em 1869, para uma série de concertos em Pavlovsk, perto de São

4 O programa termina com a abertura da opereta O Morcego (), estreada a 5 de Abril de 1874, no Theater an der Wien. O libreto ficou a cargo de Carl Haffner e Richard Genée, baseado na comédia em três actos Le Réveillon, da autoria de Henri Meilhac e Ludovic Halévy, esta última apresentada no Théâtre du Palais-Royal, em Paris, a 10 de Setembro de 1872. A estreia da opereta foi um estrondoso sucesso, levando a várias récitas e à subida aos palcos de vários teatros europeus e dos Esta- dos Unidos da América, constando em diversas temporadas líricas nos anos que se seguiram. O público ficou de imediato cativado pelo modo como a trama explora os jogos de identidade das personagens, os encontros e desencon- tros, os elementos cómicos, as vinganças e outros elementos que prendem a atenção. Em concerto, apresenta-se a abertura que reúne alguns dos temas mais marcantes da opereta. O início é decisivo e forte, seguindo-se uma secção com uma melodia nos violinos e depois uma valsa com um tema bem conhecido do público. Strauss apresenta, posteriormente, outras ideias musicais, em particular melodias mais líricas nas cordas, retomando depois o material já exposto e desaguando numa coda intensa e enérgica. PEDRO RUSSO MOREIRA, 2021

5 Martin André direcção musical Nielsen, Chostakovitch e Tchaikovski. Desen- volve relações especialmente duradouras com Martin André apresenta-se com igual à-vontade a Sinfónica de Limburgo (Holanda), a Orquestra nos teatros de ópera e nas salas de concerto de Sinfónica do Porto Casa da Música e o Colle- todo o mundo. Prossegue com afinco o trabalho gium Musicum Bergen (Noruega). Trabalhou com o Artisti con Brio, formação que fundou com muitas das principais orquestras britâni- e que apresenta projectos especiais em toda cas e de países como Austrália, Israel, México, a Europa. Holanda, Noruega e Portugal. Depois de estudar violino e piano na Yehudi Martin André tem um interesse particular Menuhin School, prosseguiu os estudos musi- em ajudar a nova geração de músicos, espe- cais na Universidade de Cambridge e estreou- cialmente maestros. Tem uma relação próxima -se profissionalmente a dirigirAida na Ópera com o Royal College of Music (Londres), onde Nacional de Gales, em 1982. Tem trabalhado criou um Programa de Treino de Repertório regularmente em países como Áustria, Canadá, Orquestral. Em 2006, fundou a orquestra portu- República Checa, Dinamarca, Alemanha, guesa de jovens Momentum Perpetuum, que Holanda, Israel, Itália, Nova Zelândia, Portu- dirigiu durante cinco anos e com a qual fez uma gal, África do Sul e EUA. digressão a Itália. Tem um repertório de ópera vasto, mas é Entre 2010 e 2013, foi Director Artístico particularmente conhecido pelas suas inter- do Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa. pretações de Janáček, Verdi e Mozart. É um Como tal, foi Director Executivo de duas das dos raros maestros que dirigiu todas as prin- maiores instituições portuguesas: a Ópera cipais companhias de ópera britânicas, apre- Nacional e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. sentando obras como Un ballo in maschera Para além das funções executivas, dirigiu várias (Royal Opera House) e as estreias britânicas produções entre as quais uma trilogia de La de Cornet Christoph Rilke de Matthus e The traviata, Il trovatore e Rigoletto para come- Makropoulus Case (Glyndebourne Touring morar o Bicentenário de Verdi em 2013. Com a Opera). Dirigiu ainda obras de Lehár, Mozart Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigiu a inte- e Janáček (Ópera Escocesa), Prokofieff, e ainda gral das Sinfonias de Mozart e outras grandes a estreia mundial de Bakxai de John Buller na obras sinfónicas e corais. English National Opera. Com a Opera North, Desenvolveu depois dois grandes projec- dirigiu produções com música de Falla, Gounod, tos na Dinamarca com as óperas Lucia di Janáček, Lehár, Martinů, Puccini, Rachmaninoff, Lammermoor e L’amico Fritz para a Den Jyske Ravel e Verdi. Em 2000 dirigiu uma transmissão Opera, tendo dirigindo 5 orquestras diferentes em directo de As Bodas de Fígaro para a BBC. na digressão nacional das produções. Com No festival Garsington Opera, dirigiu óperas de a Sinfónica da BBC e os BBC Singers, fez a Stravinski, Martinů, Mozart e Humperdinck. estreia mundial de A Christmas Carol de Neil Foi Director Musical da English Touring Opera Brand. Dirigiu também a Orquestra Sinfónica entre 1993 e 1996. de Banguecoque. No domínio da música sinfónica, o seu reper- tório é também extenso e variado, destacan- do-se particularmente as obras de Mozart,

6 Orquestra Sinfónica Bruckner; dos Concertos para piano e orquestra do Porto Casa da Música de Beethoven e Rachmaninoff; e dos Concertos para violino e orquestra de Mozart. Em 2011, o Stefan Blunier maestro titular álbum “Follow the Songlines” ganhou a categoria Christian Zacharias maestro convidado principal de Jazz dos prestigiados prémios Victoires de Leopold Hager maestro emérito la musique, em França. Em 2013 foram editados os concertos para piano de Lopes-Graça, pela A Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música Naxos, e o disco com obras de Pascal Dusapin tem sido dirigida por reputados maestros, de foi Escolha dos Críticos na revista Gramophone. entre os quais se destacam Stefan Blunier, Olari Nos últimos anos surgiram os discos monográ- Elts, Peter Eötvös, Heinz Holliger, Elihau Inbal, ficos de Luca Francesconi (2014), Unsuk Chin Michail Jurowski, Christoph König, Reinbert de (2015), Georges Aperghis (2017) e Harrison Leeuw, Andris Nelsons, Vasily Petrenko, Emilio Birtwistle (2020), além de obras de composi- Pomàrico, Peter Rundel, Michael Sanderling, tores portugueses e da integral dos Concertos Vassily Sinaisky, Tugan Sokhiev, John Storgårds, para piano e orquestra de Rachmaninoff (2017), Joseph Swensen, Ilan Volkov, Jörg Widmann, todos com gravações ao vivo na Casa da Música. Ryan Wigglesworth, Antoni Wit, Christian Zacha- A origem da Orquestra remonta a 1947, ano rias e Lothar Zagrosek. Diversos composito- em que foi constituída a Orquestra Sinfónica do res trabalharam também com a orquestra, no Conservatório de Música do Porto, que desde âmbito das suas residências artísticas na Casa então passou por diversas designações. Após a da Música, destacando-se os nomes de Emma- extinção das Orquestras da Radiodifusão Portu- nuel Nunes, Jonathan Harvey, Kaija Saariaho, guesa, foi fundada a Régie Cooperativa Sinfonia Magnus Lindberg, Pascal Dusapin, Luca Fran- (1989-1992), vindo posteriormente a ser criada cesconi, Unsuk Chin, Peter Eötvös, Helmut a Orquestra Clássica do Porto e, mais tarde, a Lachenmann, Georges Aperghis, Heinz Holli- Orquestra Nacional do Porto (1997), alcançando ger, Harrison Birtwistle, Georg Friedrich Haas, a formação sinfónica com um quadro de 94 Jörg Widmann e Philippe Manoury. instrumentistas em 2000. A Orquestra foi inte- A Orquestra tem pisado os palcos das grada na Fundação Casa da Música em 2006, mais prestigiadas salas de concerto de Viena, vindo a adoptar a actual designação em 2010. Estrasburgo, Luxemburgo, Antuérpia, Roterdão, Valladolid, Madrid, Santiago de Compostela e Brasil, estando programada para 2021 a sua primeira actuação na emblemática Philhar- monie de Colónia. Ainda este ano, interpreta a integral das sinfonias de Sibelius e novas enco- mendas da Casa da Música aos compositores Luca Francesconi, Francesco Filidei, Pedro Amaral e Carlos Lopes. As temporadas recentes da Orquestra foram marcadas pela interpretação das integrais das Sinfonias de Mahler, Prokofieff, Brahms e

7 Violino I Clarinete Martyn Jackson Carlos Alves Veliyana Yordanova* João Moreira Radu Ungureanu Ianina Khmelik Fagote Emília Vanguelova Maria Castro* Vladimir Grinman Robert Glassburner Roumiana Badeva Alan Guimarães Trompa Nuno Vaz Violino II Eddy Tauber Ana Madalena Ribeiro Hugo Carneiro Tatiana Afanasieva José Bernardo Silva Lilit Davtyan Bohdan Sebestik Karolina Andrzejczak Mariana Costa Trompete Francisco Pereira de Sousa Ivan Crespo Domingos Lopes Rui Brito Nikola Vasiljev Trombone Viola Dawid Seidenberg Alexander Znamenskiy Zeferino Pinto* Anna Gonera Nuno Martins Jean Loup Lecomte Biliana Chamlieva Tuba Luís Norberto Silva Sérgio Carolino Theo Ellegiers Tímpanos Violoncelo Jean-François Lézé Nikolai Gimaletdinov João Cunha Percussão Bruno Cardoso Bruno Costa Hrant Yeranosyan Nuno Simões

Contrabaixo Harpa Florian Pertzborn Ilaria Vivan Nadia Choi Altino Carvalho *instrumentistas convidados Flauta Paulo Barros Alexander Auer

Oboé Tamás Bartók Roberto Henriques

APOIO INSTITUCIONAL MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA