PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA

VENCEDORES 2012

PORTO ALEGRE 2012 Assembleia Legislativa do Estado do Palácio Farroupilha - Praça Marechal Deodoro, 101 , RS – CEP 90010-300 - Brasil Fone: (51) 3210 2000 http://www.al.rs.gov.br

Dados Internacionais de Catalogação na Fonte (CIP – Brasil)

R585p Rio Grande do Sul. Assembleia Legislativa PrêmioVitor Mateus Teixeira : vencedores 2012 / Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul ; organização Divisão de Biblioteca. -- Porto Alegre: CORAG, 2012. -- 72 p. : il.

Contém dados biográficos.

1. Prêmio artístico. I. Título. II. Teixeira, Vitor Mateus.

CDU 869.0(816.5)

CDU: edição média em língua portuguesa Sônia Domingues Santos Brambilla CRB-10/1679 Biblioteca Borges de Medeiros - ALRS

Capa: Bruna Machado Fotografias: Divisão de Fotos - ALRS; imagens do Teixeirinha cedi- das pela Fundação Vitor Mateus Teixeira; fotos enviadas pelos premi- ados para compor as biografias.

Os textos biográficos são de inteira responsabilidade dos autores.

Realização do Projeto e Revisão Final: Divisão de Prêmios - Departa- mento de Relações Públicas e Atividades Culturais (DRPAC) - ALRS

Organização: Divisão de Biblioteca - DRPAC - ALRS

Impressão: Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas - CORAG ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

MESA 2012

PRESIDENTE: Dep. Alexandre Postal - PMDB

1a VICE-PRESIDENTE: Dep. Zilá Breitenbach - PSDB

2º VICE-PRESIDENTE: Dep. Alceu Barbosa - PDT

1º SECRETÁRIO: Dep. Pedro Westphalen - PP

2º SECRETÁRIO: Dep. Luis Lauermann - PT

3o SECRETÁRIO: Dep. José Sperotto - PTB

4º SECRETÁRIO: Dep. Catarina Paladini - PSB

1º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Álvaro Boessio 2º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Luciano Azevedo 3º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Raul Carrion 4º SUPLENTE DE SECRETÁRIO - Carlos Gomes

Superintendência Geral Superintendente: Fabiano Geremia Superintendência de Comunicação Social e Relações Institucionais Superintendente: Marcelo Villas Boas Departamento de Relações Públicas e Atividades Culturais Diretor: Luiz Carlos Barbosa da Silva Divisão de Prêmios - DRPAC Coordenador: Flávio Dalbosco de Oliveira

SUMÁRIO

Apresentação 7

Vida e Obra de Teixeirinha 9

Cronologia 14

Imagens de Teixeirinha 17

Vencedores do Prêmio Vitor Mateus Teixeira 23

Documentos do Prêmio Vitor Mateus Teixeira 63

Resolução nº 2.708 de 19 de agosto de 1997 65

Resolução de Mesa nº 1.130 de 13 de novembro de 2012 67

Comissão Julgadora 69

Resolução de Mesa nº 1.146 de 11 de dezembro de 2012 70

APRESENTAÇÃO

Ao realizar o Prêmio Vitor Mateus Teixeira, neste ano de 2012, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul reafirma a pe- renidade de seu envolvimento com a cultura em duas dimensões. Por um lado, mantém vivo o tributo que gaúchos e gaúchas prestam a Teixeirinha, como ficou consagrado o cantor, músico e cineasta que arrebatou plateias no Rio Grande, no Brasil e mesmo fora do País. De outro lado, a distinção homenageia os artistas contemporâneos de su- cesso justamente com o nome de alguém cuja trajetória foi coroada de êxito, divulgando a cultura regionalista e o jeito do povo gaúcho viver.

Pois o Prêmio Teixeirinha é um estímulo para que instrumentistas, cantores e cantoras, declamadores e declamadoras, compositores e compositoras, além de veículos de comunicação que divulgam a nos- sa música, prossigam neste caminho, pesquisando e criando obras musicais nas mais diversas vertentes da cultura gaúcha, seja ela regionalista, nativista ou urbana.

Afinal, nosso Estado é feito de uma enorme diversidade musical, onde se destaca a vitalidade dos gêneros tradicionalista e nativista, in- fluenciados tanto pela cultura dos países vizinhos (Argentina e Uruguai) como pela contribuição dos imigrantes alemães e italianos, dentre as várias etnias que marcam nossas características. E essas raízes con- vivem harmonicamente com uma consistente e consolidada produção musical urbana, que inclui todos os gêneros, do samba à MPB, pas- sando pelo rock e pelo jazz.

Este volume da sétima edição do Prêmio Teixeirinha registra e homenageia a todos esses artistas que, no dia a dia do seu trabalho, desenharam e desenham esta rica paisagem de nosso horizonte cul- tural.

Deputado Alexandre Postal Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul

VIDA E OBRA DE TEIXEIRINHA

TRIBUTO A TEIXEIRINHA

Houve um tempo sem Internet, quando a TV recém prosperava no Brasil e a comunicação tinha na distância seu maior obstáculo. Foi nessa época, pelas ondas do rádio, na cidade de , que a voz de Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, alcançou o país. O cantor, músico e compositor e, mais tarde, ator e cineasta, embora nascido em , em 3 de março de 1927, adotou Passo Fundo, antiga paragem de tropeiros paulistas no planalto médio do Rio Grande do Sul, como se fosse o seu rincão natal, celebrando o município como símbolo do Rio Grande do Sul e do povo gaúcho. “Me perguntaram se eu sou gaúcho/ E tá na cara repare o meu jeito/ Sou gaúcho do Rio Grande lá de Passo Fundo / Trato todo mundo com o maior respeito/ Mas se alguém me pisar no pala/ O meu revólver fala/ E o bochincho tá feito/...” Ao entoar versos simples como na letra da música “Gaúcho de Passo Fundo”, com acentuado ufanismo e ultrapassando os limites da música regional propriamente gaúcha, Teixeirinha transformou-se em um fenômeno da comunicação de massas, extrapolando inclusive as fronteiras nacionais, com apresentações em países da América do Sul, nos Estados Unidos e no Canadá, além de discos lançados em países de língua portuguesa. O professor e historiador passo-fundense Ney Eduardo Possapp d’Avila, estudioso da história do município com vários livros publicados, lembra-se da chegada de Teixeirinha na cidade, em meados dos anos 50. “Ele andava por aí com o violão e tinha um tiro ao alvo onde hoje se localiza o shopping Bella Citta. Alugávamos as espingardas dele para as quermesses que a gente fazia para arrecadar dinheiro para o grêmio estudantil”, detalha.

Teixeirinha em Paris

Segundo o historiador Ney d’Avila, diziam que Teixeirinha era de porque sua principal música na época era “Xote de Soledade”. Na verdade, o artista já havia passado por Santa Maria e , onde teve um programa de rádio. “Ele tinha sido operador de máquinas do DAER, mas quando chegou aqui já vivia da música e do tiro ao alvo”. Recorda ainda que um programa de Teixeirinha teria sido recusado na Rádio Carazinho, mas na Rádio Passo Fundo conseguiu um espaço. 11 Em Passo Fundo, segundo o advogado e escritor Israel Lopes, no livro Teixeirinha, O Gaúcho do Rio Grande (2007): “Teixeirinha cantava em teatros, circos e parques de diversões que apareciam na cidade, ganhando cachê. Apresentava diariamente o programa “Entardecer no Rio Grande”, das 17h30 às 18 horas, na Rádio Municipal”. Mas Teixeirinha venceu barreiras e conquistou uma projeção surpreendente, conforme mencionou o professor D’Ávila: “Em 1959, quando fui em um congresso de estudantes no , ao dizer que era de Passo Fundo, o pessoal logo associou: Ah! Terra do Teixeirinha”. Anos mais tarde, na sua temporada de 17 anos na Europa, o historiador admirou-se em uma feira de discos usados nos arredores de Paris. “Encontrei uns dois ou três discos do Teixeirinha, perguntei quem comprava e o sujeito respondeu que os imigrantes portugueses viviam pedindo os discos deste tal de Teixeirinha”, relata. Mais recentemente, lendo a biografia do líder dos seringueiros Chico Mendes, outra surpresa. “Há um trecho sobre o trabalho na floresta, onde diz que levava um radinho toca-fita e escutava as músicas de Teixeirinha”, indica d’Avila.

A Porta da Chanteclair

“Coração de Luto”, inicialmente gravada em 1960 em disco de 78 rotações, vendeu mais de 1 milhão de cópias. Há quase 50 anos deste sucesso, o repertório do autor de “Saudades de Passo Fundo”, “Tropeiro Velho”, “Tordilho Negro” e “Querência Amada”, para citar algu- mas músicas de seu acervo de 1.200 composições – está sedimentado no imaginário popular, particularmente no Interior do Estado. Mas esse êxito teve na origem o apelo de um tal de Dionísio. Segundo Israel Lopes, no livro citado, “eram cartas e mais cartas que Teixeirinha recebia em seu programa de rádio, todas pedindo que fosse gravar. Conta o Pe. Antônio da Gruta que foi o vendedor paulista Dionísio de Souza, que mais tarde batizou a filha de Teixeirinha, Elizabeth, quem conversou com o pessoal da Chantecler, encaminhando-o para gra- var”. Conforme Elizabeth Teixeira, advogada e diretora da Fundação Vitor Mateus Teixeira, “o próprio Teixeirinha, em entrevista à RBS TV em 1985, contou que conheceu, em 1959, Dionísio, um paulista mas- cate, vendedor de imagens de santos, de passagem por Passo Fundo, que o levou até São Paulo, de trem (“Maria-fumaça”)”. 12 A Chantecler, através do Palmeira, na época diretor artístico da gravadora, foi quem produziu o disco de 78 rpm, contendo de um lado o Xote Soledade e do outro Briga no Batizado, lançado em 1959. Ainda neste ano, Teixeirinha, segundo Lopes, “viajou à Capital paulista e gravou o segundo disco de 78, lançado em novembro de 1959, com a canção Cinzeiro Amigo e a rancheira Tiro de Laço. Deixou gravado mais dois discos. Um deles, com Milonga da Fronteira e a valsa Velha Estância, teve lançamento em dezembro de 1959. O outro, com o xote Gaúcho de Passo Fundo e a toada-milonga Coração de Luto, foi lançado em junho de 1960, de acordo com Santos Barbalho, Severiano e Azevedo (1982)”.

Tributo ao Artista

Passo Fundo tornou-se o pólo mais importante da Região Norte do Estado. Mas a comunidade local não esqueceu o protagonista desta história que atravessou os anos 60 e 70 e, como se diria em fala gauchesca, deixou o pago em 4 de dezembro de 1985. Prova disto é que quatro anos após falecer, sua figura foi imortalizada em uma escul- tura no canteiro central da Avenida Brasil Oeste, no centro de Passo Fundo, que leva o nome de Praça Vitor Mateus Teixeira. Na base da escultura realizada por Paulo Siqueira está gravado no bronze mais um verso de Teixeirinha alusivo ao município: “Para ver as prendas mais lindas do mundo/ Chego a Passo Fundo no cantar do galo”. Vitor Mateus Teixeira expressa singularmente a história de um artista popular bem-sucedido, com mais de 700 músicas gravadas em 64 LPs em vinil, 22 discos de 78 rpm (de julho de 1959 a junho de 1964), e compactos duplos – vinis de 15 cm de diâmetro com duas músicas de cada lado. Foi um dos precursores na produção do cinema gaúcho. Após a estréia do filme “Coração de Luto”(setembro de 1967), homônimo de seu primeiro grande sucesso musical, protagonizou doze filmes de longa metragem, sendo que, desses, produziu dez. “Moto- rista sem Limites”, realizado em 1969 e produzido por Itacir Rossi, da Interfilmes, teve grande destaque. Simultaneamente a essa produção, nunca abandonou o rádio, veículo no qual atuou por 20 anos e que foi outra porta de entrada de sua carreira artística. Durante uma trajetória de mais de 27 anos, em boa parte em parceria com a cantora Mary Teresinha, Teixeirinha cole- cionou prêmios, troféus, discos de ouro e títulos de cidadão emérito. 13 CRONOLOGIA

1927 – Nasce em 3 de março, na cidade de Rolante/RS, filho de Ledurina e Saturnino Teixeira.

1949 – Consegue o primeiro emprego fixo, como operador de máqui- nas do DAER. Conhece Ezi Pereira, com quem teve dois filhos: Líria e Vitor Mateus Teixeira Filho. Apresenta-se na Rádio Progresso, em Novo Hamburgo.

1950 a 1956 – Passa a atuar regularmente em programas da Rádio Taquara, Rádio Independente de Lageado, Rádio Rio Pardo, Rádio Alto Taquari e Rádio Santa Cruz.

1957 a 1960 – Assume seu primeiro programa próprio de rádio, o Entardecer do Rio Grande, na Rádio Municipal de Passo Fundo. Casa- se com Zoraide Ferreira Lima, com quem teve quatro filhas. Passa a apresentar-se em importantes programas de rádio da Capital, como o Festança na Querência, apresentado por Paixão Côrtes e Dimas Cos- ta, na Rádio Gaúcha. Entre 1959 e 1960, grava quatro discos de 78 rpm.

1961 – A música Coração de Luto, gravada originalmente em disco de 78 rotações, em 1960, considerada um fenômeno de vendagens de discos, é incluída no primeiro LP O Gaúcho Coração do Rio Grande. Grava os LPs Um Gaúcho Canta para o Brasil e Assim é nos Pampas. Conhece Mary Terezinha, que compôs dupla com ele por 22 anos e com quem teve um casal de filhos.

1962 a 1965 - Grava diversos LPs, entre eles Bate, Bate, Coração. Em 1965, recebe a “Taça de Prata da Parada de Sucessos”, pela marca de dois milhões de cópias vendidas de Coração de Luto.

1966 – Escreve e encena o filme Coração de Luto, um retumbante sucesso de bilheteria.

1967 a 1971 - Grava diversos LPs, como Teixeirinha, o Rei. 14 1972 – Cria a Teixeirinha Produções Cinematográficas, tornando-se pro- dutor, ator e roteirista de seus filmes. Grava dois LPs.

1973 a 1982 – Grava mais de quinze LPs no período e realiza diversos filmes, entre os quais Carmen, a Cigana e Tropeiro Velho.

1983 – Grava o LP Chegando de Longe. Termina a união com Mary Terezinha. Lança o LP Quem é Você Agora, tendo como tema principal sua separação. Sofre enfarte em janeiro desse ano.

1984 a 1985 – Grava dois LPs: Guerra de Desafios e Amor aos Passa- rinhos.

1985 – Sua saúde sofre novo abalo, vindo a falecer no dia 4 de dezem- bro. É velado no Estádio Olímpico do “Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense” e sepultado no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia. Seu túmulo é, até hoje, um dos maiores pontos de visitação do Rio Grande do Sul.

REFERÊNCIAS

LOPES, Israel. Teixeirinha: o Gaúcho Coração do Rio Grande. Porto Alegre: EST: Fundação Vitor Mateus Teixeira, 2007.

MANN, Henrique. A História da Música do Rio Grande do Sul no Século XX. Porto Alegre: Tchê, 2002.

SILVA, Luiz Carlos Barbosa da. Passo Fundo Presta Tributo a Teixeirinha. Porto Alegre, Agência de Notícias da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, 8 set. 2006. Disponível em: . Acesso em: 9 nov. 2009.

Teixeira, Elizabeth. Teixeirinha: entrevista concedida ao jornalista Cunha Júnior. Porto ALegre: RBS TV, 1985.

15

IMAGENS DE TEIXEIRINHA

(Cedidas pela Fundação Vitor Mateus Teixeira)

Teixeirinha, cantor e radialista.

19 Teixeirinha recebe o Troféu Chico Viola, em 1961.

Sua figura foi imortalizada em uma escultura na Praça Vitor Mateus Teixeira, no centro de Passo Fundo.

20 O artista Teixeirinha

Na música

No cinema

21 PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA EDIÇÃO 2011

Cerimônia de premiação, dia 9 de dezembro de 2011, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do RS. Foto de Marcelo Bertani / Agência de Notícias - ALRS.

22 VENCEDORES DO PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA

EDIÇÃO 2012 VENCEDORES 2012

Cantor: Adair de Freitas Cantora: Marlene Pastro Declamador: Patrocínio Vaz Ávila Declamadora: Jurema Pereira Chaves Trovador: Santo de Castilhos Homem Trovadora: Xirua Compositor(a): João Sampaio Instrumentista: Maurício Marques Arranjador(a): João Bosco Ayala Pajador(a): Jadir Oliveira Produtor(a) Musical: Ayrton dos Anjos Capa de Disco: Guilherme Almeida - “Assim na Terra”, disco de Vinicius Brum Veículo de Divulgação de Artista Gaúcho(a): Programa América Canta - Valdir Ribeiro - Guaíra FM Santa Rosa Grupo de Show: Grupo de Danças Populares Andanças/UFRGS Grupo de Baile: Os Bertussi Grupo de Dança Gaúcha: CTG Rancho da Saudade Bandinha Típica Alemã: Fritz 4 Conjunto ou Intérprete de Música Teuto-rio-grandense: Os Três Xirus Conjunto ou Intérprete de Música Ítalo-rio-grandense: Délcio Tavares

24 CATEGORIA CANTOR

ADAIR DE FREITAS

O mais campeiro dos compositores campeiros da música de raiz do Rio Grande do Sul, na opinião da maior parte da crítica especializa- da, Adair de Freitas é natural de São Gabriel e radicado, desde menino, em Santana do Livramento, no extremo sul do Brasil, fronteira com o Uruguai. Letrista, musicista e cantor, exímio tocador de gaita ponto, já gra- vou 13 discos e um DVD, exclusivamente com sua obra, estando entre os artistas mais solicitados nos estados do sul e do centro-oeste do país, onde grande parte da população, dedicada à agropecuária, é com- posta de gaúchos e seus descendentes. Afinal, ninguém melhor do que Adair sabe interpretar a alma gaúcha, desde o amor até as lidas do povo do campo. Premiadíssimo em festivais, entre seus grandes sucessos cita- se Pampeanos, De Já Hoje, Previsão, Meu Canto, Vento Xucro, Meu Ranchinho, Changueiro de Vida e Lida, Searas de Paz, Mocito, entre centenas de músicas com incomum qualidade poética, regravadas por grupos de baile e outros intérpretes. Foto: divulgação do artista

25 CATEGORIA CANTORA

MARLENE PASTRO

Natural de Porto Alegre, RS, cantora, compositora e instrumentista, de formação semierudita, com maior projeção na mú- sica nativa do Rio Grande do Sul, onde possui mais de 200 obras registradas e premiadas nos mais importantes eventos do estado. Entre elas, as mais conhecidas são: “Prece de Mate”, com Airton Pimentel; “Anita Garibaldi”, com Alcy Cheuiche; e “Grito de Maria”, com Antonio Augusto Fagundes e Vera Lúcia Pastro. Primeira cantora nativista a apresentar-se com uma orquestra sinfônica como autora e intérprete. Estreou em 1987, com a OSPA, “A Missa Nativa”, em parceria com seu marido, o maestro alemão Alfred Hülsberg. A obra concebida para orquestra, coral, grupo nativista e solista, segundo a crítica especializada, universaliza a música de ca- ráter gauchesco. Além da OSPA, apre- sentou-se com a OSESP, uma das mais importantes orques- tras brasileiras, sob a regên- cia do exigente maestro

Eleazar de Carvalho, assim artista da como nos principais teatros do país, e na Sala Cecilia Meireles, Rio de Janeiro, tem- plo sagrado da música erudi-

ta, cantando temas regionais. divulgação Foto: 26 Marlene Pastro realizou cursos de dramaturgia com Beatriz Segal e Edson Nequete. Recebeu elogios do grande ator em uma apresentação em homenagem à no Teatro São Pedro. Dela diz Waldemar Henrique, compositor maior do Amazonas: “precisou a garra e essa incrível voz de uma gaúcha para que eu vol- tasse a ouvir algumas das minhas canções assim como um dia as idealizei” (Jornal “O Liberal”, Sebastião Godinho). Seu disco “Divisor de Águas” é em muitos anos um marco referencial na música regionalista gaúcha. Foi convidada pelo Ministério da Cultura para representar o Rio Grande do Sul no palco da Expo 98, LISBOA/, dividindo a noite com Jorge Mautner. Marlene Pastro compartilhou o mesmo palco com Artur Moreira Lima e Luiz Vieira. Participou de programas como Som Brasil, com Rolando Boldrim, e representou a Voz do Rio Grande na minissérie “A Casa das Sete Mulheres”, Rede Globo, divulgando para todo o Brasil o Hino Riograndense. Recentemente, dedica-se às trilhas dos documentários da cine- asta Luzimar Stricher sobre os principais escritores gaúchos. Em resumo, segundo as palavras de Ilmar de Carvalho, profes- sor de Antropologia da música da Universidade do Rio de Janeiro, e jornalista, “Marlene Pastro é uma cantora e intérprete que se destaca pela invejável versatilidade”.

27 CATEGORIA DECLAMADOR

PATROCÍNIO VAZ ÁVILA

Natural de Santana do Livramento, mas radicado em Cachoeira dos Sul, militar da reserva, único declamador agraciado com o troféu hours concours pelo movimento tradicionalista gaúcho - MTG, Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore - IGTF, por ser vencedor do festival do Mobral e do Festival Gaúcho de Arte e Tradição - Fegart. Foi duas vezes campeão do rodeio de Vacaria, várias vezes campeão em festivais de poesia e, recentemente, vencedor, pela terceira vez, da Sesmaria de Osório. Foi bi-campeão do “Bivaque” de Campo Bom. Possui mais de dez CD’s gravados em festivais de poesia, com um CD gravado em homenagem a Aparicio Silva Rillo. Atua até os dias de hoje nos palcos dos festivais e também dando aula aos jovens

que queiram declamar. Foto: divulgação do artista do divulgação Foto:

28 CATEGORIA DECLAMADORA

JUREMA PEREIRA CHAVES

Natural de Encantado, RS, poetisa, declamadora, ativista cultural, membro de comissões avaliadoras em festivais como FEGART, ENART, Rodeio de Vacaria e Rodeios de Campeões. Diretora da Cultura Sul- rio-grandense da Secretaria Municipal de Cultura de São Leopoldo, RS, entre 2005 e 2007. Membro de Academias e Centros Literários como: Estância da Poesia Crioula - Academia do Verso Xucro - POA; ALVALES; e Associação Cultural Ramiro Frota Barcelos de São Leopoldo. Participação em antologias e músicas gravadas em CDs por vários artistas. Livros editados: Buscan- do Horizontes (1988); Canto da Terra (1988); Pedaços de Mim (1990); Encantos do Sul (1993); Antologia Poética (1996), ed. Martins Livreiro; Ciranda de Ver- sos - para prendas e peões mi- rins (2003), ed. Martins Livreiro; Tropilha de Afagos (2004), ed. MTG; Versos de Amor à Terra (janeiro 2006) – ed. MTG; Alma de Campo e Céu (Janeiro 2008) – ed. MTG; Quando Floresce a Poesia (Julho 2011) e Um Bu- quê de Versos (Setembro 2011) – ed. Martins Livreiro. CD Autoral: Jurema Cha- ves “Entre Amigos” - Produzi- do por AMERICANTO, dirigido Foto: divulgação da artista por Raul Quiroga (2012). artista da divulgação Foto: 29 Poemas em CDs de Festivais: 1º Sesmaria da Poesia, Osório, RS – “Poncho de Ausência” (1996); 3º Sesmaria da Poesia, Osório, RS – “Tropilha de Afagos” (1998); 1º Festival de Poesia Pedra Moura, Pelotas, RS – “Rastros e Sonhos” (1998); 6º Bivaque da Poesia Gaúcha, Campo Bom, RS – “A Volta do Anjo Guerreiro” (2001); 7.º Bivaque da Poesia Gaúcha, Campo Bom, RS – “Promessas” (2003); Natal Gaúcho – Porto Alegre, RS – “Papai Noel” (2010); Querência Amada, Rolante, RS – “Quando a Vida Leva um Sonho” (2010); Querência Amada, Rolante, RS – “A Lenda de Um Guitarreiro” (2011); 16º Sesmaria da Poesia, Osório, RS – “Tropeiro da Minha Infância” (2011). Troféus, medalhas e menções honrosas em poesia (últimos 10 anos): Convidada de Honra e Palestrante do XX Seminário Nacional da Trova Clube CTC do Espírito Santo, ES (2000 e 2003); Menção Honrosa da Bibl. Unificada Pau de Ferro em São Benedito, RN (2000); Troféu Honra ao Mérito – 10 Anos do Jornal Buenas Chê, Blumenau, SC (2001); Troféu Destaque Cultural de Encantado, RS (maio 2001); Título “Cônsul da Querência da Poesia Xucra” de Caxias do Sul, RS (2001); Fã Clube oficializado pelo CTG Tomaz Luiz Osório de Pelotas, RS (2000); Certificado de “Honra ao Mérito” da 6.ª RT - Chuí, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e São José do Norte, RS (2000); Troféu Mensageira da Cultura Gaúcha, Pelotas, RS (2003); Troféu “Essas Mulheres Maravilhosas” Revista Rua Grande, São Leopoldo, RS (abril 2004); Homenageada na XIV Feira do Livro de Caçapava do Sul, RS (2004); Diploma “Amiga do Batalhão da Serra”, São Leopoldo, RS (agosto 2005); Destaque Cultural Jornal Cidade - São Leopoldo, RS (setembro 2005); Patrona da Feira do Livro de Sapucaia do Sul, RS (2004); Prêmio Literário Editora Komedi - São Paulo, SP (outubro 2005); Prêmio Literário Editora Taba Cultural - São Paulo, novembro 2005; Homenageada pelo CTG Aparício Silva Rillo com o troféu Recital Poético - Jurema Chaves - São Leopoldo, RS (novembro 2005); Troféu Personalidade do Ano - Esteio, RS (dezembro 2005); Troféu Sinos da Poesia - CTG Aparício Silva Rillo – São Leopoldo, RS (2006); Cruz do Mérito Cultural da Casa do Poeta de Esteio - Grupo Monalisa e Casa da Cultura Latina do Brasil - Esteio, RS (2006); Homenageada pelo CTG Descendência Farrapa, Porto Alegre, RS (2006); 1° Lugar Poesia - Concurso Nacional de Poesia Caxias do Sul, RS (2007); Prêmio Literário, Editora Taba Cultural, RJ, (2007); Troféu RS Mulher Farroupilha, Governo do Estado (2008); Troféu Lanceiro Negro, EPC, Porto Alegre,

30 RS (2009); Homenageada na Sesmaria da Poesia Gaúcha (2010); Troféu 1° Lugar Poesia, Rio Grande Lírico - EPC, Porto Alegre, RS (2010); Troféu 2° Lugar Poesia - Exalt ando o Rio Grande - EPC, Porto Alegre, RS (2010); Troféu 1° Lugar Poesia Rio Grande Lírico - EPC, Porto Alegre, RS (2011); Troféu Melhor Tema – Sesmaria da Poesia Gaúcha - Osório, RS (2011); Troféu 2°Lugar Poesia - Sesmaria da Poesia Gaúcha - Osório, RS (2012); vale ressaltar várias apresentações em rádio e TV no Brasil e na Argentina, tendo o nome citado entre as 10 melhores poetas do mundo pela Writers Associations of Blufton USA. Adaptação de poema para o teatro: “A Volta do Anjo Guerreiro”, recital teatralizado com participação do músico e cantor Leonardo Char- rua, apresentado em várias cidades (1998 a 2003). Recital: “Essências da Alma” - com Renato Kruel e Luiz Kur, apresentado desde 2003.

31 CATEGORIA TROVADOR

SANTO DE CASTILHOS HOMEM

Santo de Castilhos Homem nasceu em 1º de novembro de 1954, filho de Walter Antônio Homem (in memoriam) e Vanilda de Castilhos. Natural de Jacinto Machado, em Santa Catarina, reside em Caxias do Sul há 37 anos, onde constituiu sua família. É casado há 28 anos com a professora Líria. Desta união vieram seus dois filhos: Vinícius e Pablo. No bairro São Ciro, Santo destacou-se nas lutas comunitárias, trabalhando fortemente pelos direitos básicos de todos: moradia, água, transporte, educação, saúde, segurança e traba- lho. Por um breve perío- do, chegou a ocupar uma cadeira no legislativo mu- nicipal caxiense, em janei- ro de 1993. É servidor público municipal, tendo ocupado o cargo de diretor do Meio Ambiente. Atualmente tra- balha em setor ligado à Secretaria de Educação. É no campo das tra- dições gaúchas, porém, que corre sua veia cultu- ral. Sócio-fundador do CTG Relíquias de Gaú- cho, ocupa atualmente a condição de Patrão da

entidade. artista do divulgação Foto: 32 É reconhecido no meio tradicionalista como um dos grandes repentistas desta terra. Vê na trova a oportunidade de fazer amigos e proporcionar momentos de descontração e felicidade a tantas pesso- as. Santo costuma dizer que o dom da trova é uma cadeira na faculda- de da vida. Através do verso, pode estudar e desenvolver temas impor- tantes, históricos e atuais da cultura gaúcha. Além da participação em concursos oficiais, dedica-se a apre- sentações em eventos beneficentes realizados em CTGs, escolas, creches, igrejas, centros comunitários, entre outros. Seus versos lhe renderam, além de reconhecimento e calorosos aplausos, uma quantidade considerável de troféus (em torno de 70), que conserva com muito zelo e carinho em um pequeno museu construído em sua casa. Além disso, escreve letras de músicas destinadas principalmen- te aos novos talentos que surgem no meio tradicionalista. Para isso, apoia um grupo de crianças, não só com suas letras, mas também através de conselhos e orientações, baseados em sua experiência de vida. Acredita que “a cada talento descoberto, vem a certeza de que seguirão vivas nossas tradições”. Participa das comissões de avaliação de trova nos principais even- tos da região serrana, ao lado de grandes nomes do tradicionalismo, como Cabeleira, João Freitas, Volnei Corrêa, Tio Guri, dentre outros. Atua na organização de eventos tradicionalistas, priorizando as modalidades de trova e a música regionalista. Pelos relevantes serviços prestados à comunidade caxiense e ao tradicionalismo, a prefeitura de Caxias do Sul, através da Secretaria de Cultura, lhe conferiu homenagem durante os festejos da Semana Farroupilha de 2011.

33 CATEGORIA TROVADORA

XIRUA

Edilamar Azevedo, popular Xirua, 54 anos, natural de São Lou- renço do Sul, desde 1980, começou a trabalhar com a cultura do Rio Grande do Sul. Sua primeira experiência foi como acordeonista da Invernada Artística do CTG Sepé Tiarajú. Em 1982, veio trabalhar em Porto Alegre e, como acordeonista atuou no CTG Porteira da Restinga e no Grupo da PUC, na época Sen-

tinela da Cultura, se não lhe falha a memória. Foto: divulgação da artista da divulgação Foto:

34 Em 1984, fundou o seu primeiro Grupo: Os Filhos de Aparecida, com crianças da comunidade Nossa Senhora Aparecida, na Lomba do Pinheiro, de Porto Alegre. Um trabalho voluntário, bastante importante naquela comunidade. No final dos anos 80, mudou-se para Sapucaia do Sul. Trabalhou no comércio e nas horas vagas fundou o Grupo Califórnia, com jovens da comunidade. Mais tarde, ainda na cidade de Sapucaia do Sul, foi convidada a fazer um trabalho na Escola Rosane Amaral Dias, também com crian- ças da comunidade. Em parceria com a Diretora da Escola, criou o Grupo Os Filhos do Sul. Na mesma época, no Colégio Lasalle, em Esteio, criou o Grupo Filhos do Rio Grande. Durante este período, par- ticipou ativamente de Festivais de Trovas, onde colecionou derrotas e vitórias. Em 1992, foi campeã do 9º Mi Maior de Gavetão. Na época, prê- mio máximo da trova no Rio Grande do Sul. Considera a trova uma das modalidades mais bonitas do Folclore Gaúcho. Atividade que exige vo- cação, talento e dedicação. Em 1993, voltou para São Lourenço do Sul, reuniu os jovens da comunidade e fundou o Grupo Reculuta, que durante oito anos traba- lhou com sucesso, fazendo apresentações turísticas e mandando men- sagens, vídeos e fotos da cultura gaúcha para americanos, franceses, alemães, costa-riquenhos, etc. Em 2001, em Lindolfo Collor, através de convite, enfrentou mais um desafio. Com o apoio total da Prefeitura Municipal, criou o Grupo Relíquia Serrana de Arte Gaúcha. Em 2006, na cidade vizinha, Picada Café, também com o apoio total da Prefeitura, criou o Grupo Sentinela da Serra. Em 2011, na cidade de Santa Maria do Herval, criou o Grupo Querência Amada, na Escola Amizade, mais uma vez com o apoio da Prefeitura do local. Os três últimos grupos são formados por alunos da rede esta- dual e municipal de ensino destes municípios, os quais coordena até hoje. Como trovadora e coordenadora de grupos, é muito grata a Deus, por ter permitido, nesta cruzada, entre erros e acertos, sempre ter feito o melhor.

35 CATEGORIA COMPOSITOR

JOÃO SAMPAIO

João Sampaio, nome artístico de José João Sampaio da Silva, nasceu em Itaqui, em 14 de agosto de 1957. Poeta, compositor, historiador, tradutor, escritor, filólogo e estudioso da cultura e dos dialetos nativos da América Latina, tem 10 livros editados e vários inéditos na área do folclore, do anedotário, da cultura afro e ameríndia. Com 4 CDs gravados, lançou em 2001, pelo Instituto Estadual do Livro (IEL) o livro de poemas Vinte e Seis Poemas Guaranis e Cinco Canções do Rio, onde resgata poética e etimologicamente as lendas etiológicas da fauna e da flora, bem como as crendices, superstições, mitos e toda a urdidura complexa do povo guarani, cuja cultura

pesquisou no Brasil, na Argentina e no Paraguai. Foto: divulgação do artista do divulgação Foto:

36 Na área musical, João Sampaio tem parcerias com os maiores nomes da musicalidade contemporânea do sul do Brasil. Além de ter textos publicados no Uruguai, Argentina e Paraguai, poemas traduzi- dos no Japão e letras gravadas na Suíça, de sua pena saíram suces- sos antológicos e clássicos como Entrando no Bororé, O Sul é meu País, Bagual Corcoveador, Criado em Galpão e inúmeras outras de um acervo de quase mil músicas gravadas. Juntamente com Aureliano de Figueiredo Pinto e Jayme Caetano Braun, foi o letrista mais gravado por Noel Guarany, prefaciou inúmeros livros e guias turísticos e telefônicos no Brasil e na Argentina; escreveu os textos de apresentação dos CDs de Luiz Marenco (inclusive o pri- meiro), César Oliveira, Jorge Guedes, Xirú Missioneiro, Xiruzinho, Jor- ge Leal e Aroldo Torres, Luiz Carlos Borges e de vários eventos do circuito dos festivais. Defensor pioneiro e precursor da integração cultural da América Latina, João Sampaio, além de escrever em guarani e espanhol, tradu- ziu e adaptou obras dos uruguaios Serafín J. Garcia, Osíris Rodrigues Castillos, Juan Zorrilla de San Martin, Aníbal Sampayo e El Viejo Pancho; dos argentinos Atahualpa Yupanqui, Ramón Ayala, Ernesto Che Guevara, Antônio Tarragô Rós e Teresa Parodi e dos paraguaios A. Pelala, Ascêncio Gabriel e Ramón Rodriguez. Pertence a Academia Itaquiense de Letras, a Sociedade Brasileira de Autores Compositores e Escritores de Música, a Casa do Poeta Rio-Grandense, a Associacíon de Los Escritores Sín Fronteras e a Associação Nacional dos Compositores e Intérpretes de Músicas . Disponível na maior biblioteca virtual do mundo, The Free Encyclopedia, uma biografia sua em inglês bem como algumas músi- cas de sua autoria. João Sampaio, ex-Diretor de Cultura do Município de Itaqui, Ad- ministrador do Theatro Prezewodowski (o segundo mais antigo do Bra- sil), ano passado lançou o CD duplo João Sampaio: Iluminado e Eclético - 26 Anos de Arte, que teve a participação especial de Jorge Guedes, Luiz Marenco, Elton Saldanha, João de Almeida Neto, Lisandro Amaral, Antônio Gringo, Noel Guarany, Pedro Jr., José Cláudio Machado, Os Catarinas, Jorge Freitas e da jovem cantora Argentina Gicela Méndez, atualmente residindo na França. Atualmente está com dois CDs duplos lançados respectivamen- te pelos selos USA/DISCOS e MEGA TCHÊ, onde comparecem alguns

37 dos astros de maior brilho da constelação do canto terrunho.O primeiro CD duplo é Querência II - Amigos do João Sampaio, que tem um texto inédito de apresentação do payador Jayme Caetano Braun e como con- vidados especiais: César Oliveira, Luiz Marenco, Antonio Tarrago Ros, Jorge Guedes, Alemão do M’Bororé, Ricardo Portto, Jorge Freitas, Mar- co Lima, Valdomiro Maicá, Juliano Moreno, Xirú Missioneiro, Elton Saldanha, Guilherme Piantá, Érlon Péricles, André Teixeira, Cristiano Quevedo, Marco Aurélio Vasconcellos, Carla Zambiasi, Grazi Andriotti, Adriano Posai, Índio Ribeiro, Juliano Javoski, Clenio Bibiano da Rosa, Pedro Júnior da Fontoura e Gentil Félix da Silva Neto. O segundo CD duplo recentemente lançado é uma seleção de 35 Mega Sucessos de João Sampaio, onde além dos nomes citados no CD anterior também se fazem presentes Shana Müller, Mano Lima, João de Almeida Neto, Jarí Terres, Roberta Ensslin e outros. Em fase de formatação final, um CD em parceria com o mago do acordeon Oscar dos Reis, que colocou melodia em várias letras de João Sampaio que serão cantadas por convidados especiais.

38 CATEGORIA INSTRUMENTISTA

MAURÍCIO MARQUES

Formado em Violão na Universidade Federal de Pelotas, Maurício Marques é Compositor, Professor de Música, Arranjador e Instrumentista, com trabalho voltado à música gaúcha e brasileira. Vencedor de inúmeros festivais de música, já foi condecorado com o Troféu Milton de Lemos (1998), Troféu Vitória (1998), Prêmio Açorianos de Música (2004) pelo seu disco “Cordas ao Sul”. Escolhido para participar do 7º Prêmio Visa de Música Instrumental Brasileira (2004), Projeto Rumos Itaú Cultural (2005), Violões do Brasil (2005) ao lado de Paulo Belinatti, Duo Assad, entre outros. Integra o Quarteto Maogani e atua no cenário da música re- gional do Rio grande do Sul, ao lado de Renato Borghetti, Luiz Carlos Borges, Celau Moreyra entre outros. Desenvolve reper- tório voltado ao Violão de Oito Cordas. Em 2007, tem um livro com suas composições editado na França, pela Editora Henry Lemoine (coleção Sergio Assad). Em 2009, lança o disco Milongaço, com sucesso de pú- blico e critica e turnê em Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo, pa- trocinado pela Petrobrás Cultural. Foto: Ligia Tiemi Sumi

39 Em 2010, recebe o Troféu Teixeirinha, de melhor Produtor, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Em 2011, é selecionado novamente para o Projeto Rumos Itaú Cultural (2011). Além disto, mantém seus projetos de música solo e lança o show ”Tango”, em Duo com Carlitos Magallanes. Também nes- te ano, tem uma apresentação como solista junto à Orquestra da Ulbra. Trabalha na produção de composições para Violão de Oito Cor- das e apresenta-se em formato solo e em grupo, tendo por base os ritmos do Folclore Gaúcho, com muita técnica e arranjos elaborados.

40 CATEGORIA ARRANJADOR

JOÃO BOSCO AYALA

João Bosco Ayala Rodriguez atua na música nativista há quase 20 anos. É compositor, músico, instrumentista, produtor, arranjador e professor de História. Vencedor de festivais como Círio de Pelotas, Guyanuba de Sapucaia, Galponeira e Canto sem Fronteira de Bagé, Ceara de Carazinho, Musilabor, Acorde de Camaquã, Terra e Cor de Pedro Osório, Tafona de Osório, Reponte de São Lourenço do Sul, Ramada de Encruzilhada do Sul, Pampa e Cerrado de Brasília (DF), Rio Grande Canta o Cooperativismo, entre outros. Como jurado, atuou em festivais, entre os quais a Reculuta da Canção Crioula e Tropeada, ambos em Guaíba, Guyanuba de Sapucaia, Canto dos Cardeais de Canguçu, 25ª Coxilha Nativista (edição come- morativa do centenário de Érico Veríssimo) e Reponte de São Louren- ço do Sul.

Atuou como Consultor de Mú- sica da UNESCO no Projeto Escola Aberta para a Cidadania, onde foi responsável pela implantação de um festival reunindo mais de 150 escolas no Rio Grande do Sul. Foto: divulgação do artista

41 CATEGORIA PAJADOR

JADIR OLIVEIRA

Jadir Adolfo Soares de Oliveira (Jadir Oliveira), Apresentador, Trovador, Poeta e Pajador, nasceu na Cidade de Vicente Dutra, RS (Alto Uruguai), em 18 de maio de 1968, sendo o décimo filho de uma família de onze irmãos. Viveu sua infância nas barrancas do Rio Uru- guai, vindo já adolescente para a Grande Porto Alegre, para a cidade de Portão, onde vive até hoje. Desde criança, já se via sua facilidade para as coisas da poesia e da música, mas foi aos 18 anos que subiu pela primeira vez em um palco num festival de trovas, onde se sagrou campeão. Influenciado fortemente por Cenair Maicá, Noel Guarany e, princi- palmente, por Jayme Caetano Braun, venceu consecutivamente as seis primeiras edições do 1º Festival de Pajadas do Rio Grande do Sul, Foto: divulgação do artista

42 que leva o nome do imortal Pajador Missioneiro. Foi campeão do “Ro- deio Internacional de Vacaria” nas modalidades Trovas, Poesia e Pajada. Também venceu os festivais: Caríjo da Canção, de Palmeira das Mis- sões, Seival da Poesia, de São Lourenço, entre tantas outras premiações... .. Já representou o Brasil e o Rio Grande do Sul em Portugal, Chile, Uruguai e em vários estados da federação. Possui atualmente quatro CDs gravados: Pajadores do Brasil, em 2001, Quando Canta um Pajador, em 2002, Coração Missioneiro, em 2004, e Com Alma de Campo e Rio, em 2007. Está em fase de gravação do seu quinto trabalho discográfico: Jadir Oliveira de Pai pra Filho, com Jadir Oliveira Filho, um trabalho onde terá uma mescla de canções, pajadas e uma trova. Jadir Oliveira hoje atua como apresentador de eventos, faz espe- táculos musicais junto com seu filho e grupo, sempre levando mensa- gens positivas e de grandes reflexões em suas músicas e pajadas. Protestos políticos, as Missões, os rios e a espiritualidade são alguns dos temas comumente abordados em seus trabalhos.xxxx xxxx

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43 CATEGORIA PRODUTOR MUSICAL

AYRTON DOS ANJOS

Ayrton dos Anjos, produtor fonográfico do RS. Em 50 anos de trabalho, produziu diversos artistas, discos e CDs dos mais variados estilos, sempre lutando pela preservação e divulgação da música gaúcha. Aqui e em outros Estados. Suas produções reúnem mais de 500 gravações, nas quais figuram nomes nacionais como Elis Regina que, na época, foi conduzida por Ayrton à gravadora Columbia e para o Rio de Janeiro. No cenário da música regional, criou o projeto do disco do Programa Galpão Crioulo e lançou artistas como: Jaime Caetano Braun, Nico Fagundes, Os Serranos, Telmo de Lima Freitas, Luis Carlos Borges, César Passarinho, Mano Lima, Gilberto Monteiro, Os Angüeras, Os Araganos, Os Teatinos, Mário Barbará, Glênio Fagundes, Neto Fagundes, Luis Marenco, João de Almeida Neto, Berenice Azambuja, Rui Biriva, Garotos de Ouro, Porca Veia, Os Mirins, Os Bertussi, Eco do Minuano & Bonitinho, Os Três Xirús, José Cláudio Machado, Os Monarcas, O Grande Rodeio (Darci Fagundes/Rádio Farroupilha), Luiz Menezes, Elton Saldanha, Pirisca

Grecco e muitos outros. Foto: divulgação do artista

44 Gildo de Freitas, José Mendes, Teixeirinha e Paixão Cortes também tiveram seus nomes em suas produções, além de projetar a figura e o talento inconfundível de Renato Borghetti, hoje artista de renome nacional, lançado por Ayrton. Resultado: mais de 170.000 cópias vendidas e um Disco de Ouro, o primeiro instrumental do Brasil, à Borguettinho. Ayrton antecipou-se ao Mercosul, gravando Raulito Barboza, Antônio Tarragô Ros, Pepe Guerra, Gilberto Monteiro e Os Serranos. Ainda entre os projetos gravados e lançados no exterior estão: Gaúchos em Sanary, França, Renato Borghetti, Paris, França, Juntos (Bebeto Alves, Totonho Velleroy, Gelson Oliveira e Nelson Coelho de Castro), em Viena, Áustria. Ayrton dos Anjos lançou os principais discos e artistas que revelaram a música urbana do Rio Grande do Sul, como: MPG, lançado no Rio de Janeiro - projeto 6:30 Theatro João Caetano; Projeto Unimúsica, Samba Enredo de Porto Alegre; Projeto Música dos Gaúchos, Eles os Intérpretes, Nós os Chorões; Ilha de Todos os Sons; Túlio Piva, Alcides Gonçalves (Prêmio Brasil); Pentagrama, Bixo da Seda; Almôndegas, Bebeto Alves, Nelson Coelho de Castro; Carlinhos Hartlib, Geraldo Flach, Saracura; Adão Pinheiro, Orquestra de Sopro Eintracht; Kako Xavier, Jerônimo Jardim e muitos outros. Produziu, em 1982, o MPG (Música Popular Gaúcha) num nobre espaço cultural da cidade do Rio de Janeiro, o Teatro João Caetano, dentro do Projeto Seis e Meia, onde reuniu os maiores nomes da música gaúcha. Entre as bandas atuais de MPB, pop-rock, samba e reggae que foram lançadas por Ayrton estão: Produto Nacional, Hard Working, Se Ativa, Bataclan F. C.; Vera Loca, Segunda Maluca, incentivo a início da carreira, primeira prensagem, Chimarruts, Fresno. Grande defensor dos festivais de música, tão tradicionais no RS, Ayrton dos Anjos foi o primeiro a incentivar o movimento, participando das Califórnias até as suas recentes edições, sendo o produtor do maior número de discos e de todas as suas reprises, como no Gigantinho (com lotação esgotada), Rio de Janeiro (Teatro João Caetano, Projeto Seis e Meia) e em Porto Alegre, na Ospa, Reitoria e Assembleia Legislativa. Em 2005, idealizou e produziu o projeto “Seis e Trinta e Quatro”, colocando no palco do Teatro Renascença, Porto Alegre, as vencedo- ras das Calhandras e as músicas mais populares. Gravou também 45 em suas primeiras edições os Festivais: Tertúlia, Ciranda, Sapecada - SC, Coxilha, Seara, Musicanto, Vindima da Canção e outros. Atuando em festivais nacionais, foi jurado em 10 eliminatórias do MPB Shell, no Rio de Janeiro e do Festival Carrefour. Ayrton dos Anjos fundou e incentivou a criação de gravadoras gaúchas, atuando como divulgador, representante comercial da CBS, Continental e produtor musical da K-Tel, Continental, Warner, Polygran, Som Livre/RBS Discos e Atração. Seu Selo atual leva o nome de Virtual Musix Mídia Brasil. Em 1982, recebeu o troféu de melhor produtor musical e produtor de eventos, escolhido pela Zero Hora. Recebeu, em 1987, o troféu de melhor produtor regional do Brasil da Associação Brasileira de Produ- tores Fonográficos. Ayrton dos Anjos também recebeu do Instituto Gaúcho de Tradi- ção e Folclore o troféu Destaque da Década e, de um grupo de artistas gaúchos, recebeu o Troféu Gaúcho 2000. Em 2004, recebeu o troféu Calhandra de Ouro da Califórnia da Canção Nativa, por seu empenho determinante no festival. Troféus Musicanto, Troféu Coxilha Nativista, 4 Troféus Açoriano de Música, Troféu Acorde Brasileiro-SESC RS, Tro- féu Guri-RBS, Troféu Festa Nacional da Música 2007 (homenageado), entre muitos outros troféus e homenagens de vários setores musicais do RS. Entre os projetos mais importantes estão: Cinema Gaúcho (CD Neto Perde sua Alma, prêmio de melhor trilha no Festival de Cinema de Gramado); O Brasil Canta o Rio Grande, com os maiores intérpretes brasileiros como Gil, Caetano, Bethânia, Fafá, , Belchior, etc.; Buzina do Gasômetro - Rádio Web, reunindo vários astros de vá- rias gerações; Theatro - Bailei na Curva (disco); 100 anos de Gerdau; 100 anos da Souza Cruz; CD Miguel Proença; 100 anos de Leal San- tos; 80 anos Thonart, com Pixinguinha, Porto Alegre é Demais, Con- certos Comunitários Zaffari; Música dos Gaúchos, Orquestra Filarmô- nica da PUC RS - Viva esse Mundo, Concertos CEEE - Orquestra de Câmara Theatro São Pedro. É o produtor dos 30 anos da Música Popular Gaúcha (MPG) em 2012.

46 CATEGORIA CAPA DE DISCO

ASSIM NA TERRA - VINICIUS BRUM

Luis Vinícius Brum da Silva, compositor, violonista, intérprete, fun- dador do grupo musical Tambo do Bando, responsável pela renovação da música regional gaúcha ao final dos anos 80. Um dos mais premia- dos compositores gaúchos, tem em sua galeria de troféus vitórias nos maiores e mais importantes festivais do Rio Grande do Sul. Reconhecido autor de milongas, ritmo apreciado ao sul da Amé- rica Latina, de origem andaluz, popular no subúrbio de Montevidéu e Buenos Aires nos fins do século XIX, que veio a ser absorvido pela atual musicalidade gaúcha. Tem parcerias com figuras exponenciais do ce- nário musical riograndense, como: Sérgio Metz, Luiz Carlos Borges, Beto Bollo, Apparício Silva Rillo, Antônio Augusto Ferreira, entre outros. Possui dois discos gravados com o grupo Tambo do Bando: “In- gênuos Malditos” (1990) e “Tambo do Bando” (1992), relançadas emCD Almeida Projeto Gráfico: Guilherme

47 pela gravadora RGE. Seu primeiro disco individual foi lançado pela gra- vadora Atração em 1997, sob o título “Milonga-me”, com as participa- ções de Geraldo Flach, Luiz Carlos Borges, Alegre Corrêa, Fernando do Ó, entre outros consagrados músicos do cenário gaúcho. “Milonga- me” reúne os maiores sucessos de sua trajetória na música popular e nativista do Rio Grande do Sul. Entre suas conquistas e destaques temos: em 1º lugar, Sinuelo da Canção Nativa, 1983 e 1992, São Sepé, RS; Seara da Canção Nati- va, 1987, Carazinho, RS; Musicanto Sul-Americano, 1988 e 1999, San- ta Rosa, RS; Candeeiro da Canção Nativa, 1990, Restinga Seca, RS; Eco dos Festivais, 1990, Tramandaí, RS (este festival reunia todas as canções vencedoras do ano); Coxilha Nativista, 1992, 1999, 2000, Cruz Alta, RS; Grito do Nativismo, 1992, 1995 e 1997, Jaguari, RS; Canto do Vacacaí, 1992, 1993, 1995, 1998, Passo das Tunas/ Restinga Seca, RS; Califórnia da Canção Nativa, 1994, 1997, Uruguaiana, RS (a Califórnia completou em 1995 seu Jubileu de Prata, sendo o mais im- portante festival gaúcho e um dos mais antigos da América Latina); Coxilha Negra, 1994, 1998, Butiá, RS; Festival da Barranca, 1995, 1998, 2000, São Borja, RS; Tertúlia Nativista, 1996, 2010, Santa Maria, RS; Minuano da Canção Nativa, 2007, Santa Maria, RS; Moenda da Can- ção, 1996, 1997, 1998, Santo Antônio da Patrulha, RS; Finalista da Fampop, 1996, Avaré, SP; Troféu Destaque da Década de 80 (com a música Um Mate Por Ti, com Apparício Silva Rillo e Beto Bollo); Desta- que Prêmio Açorianos, 1992, Porto Alegre, RS (nas categorias compo- sitor e letrista); Troféu Vitória, 1997, Melhor Letrista, Porto Alegre, RS. Em 1998, interpretou, ao lado de Chico Saratt, a canção O Medo, considerada a melhor do ano pelo júri do Troféu Vitória. Em dezembro de 1999, apresentou-se em São Paulo, no teatro Denoy de Oliveira, dentro do projeto Cantarena, promovido pela União Municipal dos Estu- dantes Secundários (UMES) paulista. Sua participação está registrada em CD no 5o volume da coleção UMES Cantarena. Em 2001, lançou o CD Alma Regional, onde interpreta clássicos da música gaúcha com Piazito Carreteiro, João Campeiro, Rancho da Estrada. Também em 2001, montou em parceria com Luiz Carlos Borges o espetáculo Palco do Rio Grande, que consiste em visitação à música do grupo Os Gaudérios e do Conjunto Farroupilha, passando pela obra de Barbosa Lessa e Paulo Ruschell. Vinícius Brum é um dos mais talentosos compositores gaúchos. Considera-se natural de Formigueiro, RS, residindo em Porto Alegre 48 desde 1983. De 2003 até 2006, respondeu pela Direção Técnica do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore. A partir de outubro de 2006 assumiu a Coordenação de Tradição e Folclore da Secretaria Munici- pal de Cultura de Porto Alegre e atualmente é o Secretário Adjunto da Cultura da capital. Possui Mestrado em Letras com a dissertação “A canção regional gaúcha: escutando a letra e lendo a melodia”.

Guilherme Almeida

O responsável pelo projeto gráfico do CD “Assim na Terra” é Gui- lherme Almeida, guitarrista e baixista, residente em São Paulo, inte- grante da banda Pública (vencedora VMB 2009 banda de Rock Alterna- tivo, na qual concorreu também como clipe do ano e de 3 prêmios Aço- rianos do mesmo ano, além de ter aberto shows de Franz Ferdinand e Television), também toca com Martin (carreira solo do guitarrista de Pitty), Tita Lima, FLU (De Falla), Daniel Groove e o Sonso, Mairena (Apollonio), Totonho e os Cabra, Quarto Negro, fundador do Império da Lã (união de bandas do sul como Bide ou Balde, Pública, Cartolas, Volantes, Ultramen, Groove James, etc.).

Toca com importantes no- mes da cultura regional gaúcha, tais como, Érlon Péricles, Ewerton Ferreira, Eraci Rocha, etc. Produziu e tocou no ultimo disco de Vinícius Brum (“Assim na Terra”, que contou com Luiz Carlos Borges e Texo Cabral). Atualmente tem um estú- dio de gravação em parceria com Guri Assis Brasil (Pública), na Vila Mariana, em São Paulo. Foto: divulgação do artista

49 artista Foto: divulgação do CATEGORIA VEÍCULO DE DIVULGAÇÃO DE ARTISTA GAÚCHO

PROGRAMA AMÉRICA CANTA VALDIR RIBEIRO - GUAÍRA FM - SANTA ROSA

A Rádio Guaíra FM - 97.7 - foi fundada em 25 de março de 1986 e com ela nasceu o Programa de cultura nativa gaúcha e sul-americana America Canta, sob responsabilidade de Valdir Nilson Ribeiro, produ- ção e apresentação, diariamente das l8 às l9 horas, de segundas a sábados, e aos domingos das 11 às 15 horas. Antes disso, já existia o programa Ecos da Terra, com o mesmo formato, porém na Radio Noroeste AM, apresentado também por Valdir Ribeiro. A Rádio Guaíra FM pertence à Empresa Jornalística Noroeste, dirigida pelo Dr. Sergio Ambros Mallmann. Foto: divulgação do artista

50 Valdir Ribeiro tornou-se profissional da comunicação cursando a Fundação Padre Landell de Moura, em Porto Alegre, nos anos de 1968 e 1969. Foi Secretário de Imprensa durante 11 anos na Prefeitura Muni- cipal de Santa Rosa. Integrou o Grupo que criou o Festival, lMusicanto Sul Americano de Nativismo e foi seu apresentador. Fundador do Grupo Os Costeiros, Amigos do Rio Uruguai e do Grupo Amador de Cultura Nativa Os Quarteadores. Em todos, foi Pre- sidente e é membro ativo até hoje. Compositor de algumas canções gravadas por cantores e grupos de música gaúcha regional. Mora no interior do município de Santa Rosa, onde, com os Quarteadores, se dedica à música e povoa uma área de 4 hectares com mudas de árvo- res nativas frutíferas e de sombra.

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51 CATEGORIA GRUPO DE SHOW

GRUPO DE DANÇAS POPULARES ANDANÇAS - UFRGS

O Andanças é um projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, criado em maio de 1999, inicialmente com alunos da Escola Superior de Educação Física. Hoje, fazem parte do elenco músicos, bailarinos e pessoas da comunidade. Atualmente, o grupo é composto por 30 bailarinos e seis músicos. As montagens coreográficas buscam representar ritmos popula- res, proporcionando a quem assiste um agradável contato com a histó- ria das danças e, por consequência, dos povos e sociedades. Em seus quadros, o grupo apresenta danças do Brasil (Forró, Samba, Capoeira e Maculelê, Frevo, danças do Pará e danças gaúchas), da Argentina (tangos, milongas e folclore pampeano), da Itália, México, Estados Uni- dos, Alemanha e ritmos caribenhos (salsa e merengue ). Foto: divulgação dos artistas

52 O Andanças tem o apoio da Associação Brasileira de Organizadores de Festivais de Folclore e Artesanato (ABRASOFFA), entidade ligada ao IOV e UNESCO, já tendo sido convidado a represen- tar o Brasil em festivais no Paraguai (Ypacarai) e na Coréia, durante as Festividades da Copa do Mundo de Futebol. Representou o Brasil em vários festivais na França durante o mês de julho de 2002. Em junho de 2004, representou o Brasil em festivais na República Tcheca, participou de festivais no Chile, em 2010, festi- vais na Grécia, em julho de 2011, e Argentina, em 2012. É o grupo realizador do Iº Festival Internacional de Folclore de Porto Alegre, de 1º a 8 de agosto de 2003, e do II° Festival, dias 21 e 22 de agosto de 2004. Em 2010, organizou o 3° Festival e, em 2012, o 4º Festival Internacional de Folclore de Porto Alegre. Participou de vários eventos representando o Rio Grande do Sul em outros estados. Como exemplos, o Festival de Campina Grande, festival de Arte e Folclore de Blumenau e São Paulo, no SESC, com uma média de 20 espetáculos por ano. O Grupo tem como objetivo estudar e realizar apresentações ar- tísticas em Porto Alegre e em festivais, mostras de danças e folclore, dando oficinas e palestras, apresentando e ensinando o folclore da for- ma mais fidedigna, como o gaúcho e o brasileiro contido no frevo, sam- ba, forró, capoeira, carimbó, maçariquinho, maculelê, além de danças internacionais, como, argentina pampeana, tango, salsa, country, italiana. O diretor do grupo é Clóvis Rocha, também coreógrafo, junta- mente com Rosa Volkweis, Juan Sunde e Ederson Dorneles.

53 CATEGORIA GRUPO DE BAILE

OS BERTUSSI

A trajetória da música Bertussi iniciou-se em 1918, com Fioravante Bertussi (pai de Honeide e Adelar). Em 1940, Fioravante formou um grupo para animar festas e bailes na região de Caxias do Sul, RS, com seus filhos Honeide,Valmor,Vilson e Adelar. Posteriormente, em meados de 1950, iniciou-se a dupla Irmãos Bertussi, até 1964, quando juntou-se ao grupo a dupla Daltro Bertussi (filho de Honeide). Formou-se aí Os Bertussi. Mais adiante, Adelar des- ligou-se do grupo e formou com Itajaiba Mattana a dupla Os Cobras Do Teclado. Mais tarde, desfez-se esta dupla e Adelar formou o grupo Adelar Bertussi e os Reis do Fandango. Depois de alguns anos, Adelar desli- gou-se e formou com seu filho Gilney o grupo Adelar Bertussi e Grupo Coração Gaúcho. dos artistas Foto: divulgação

54 Mais adiante, com Honeide já aposentado e não fazendo mais uso do nome Os Bertussi, Adelar passou usar o nome Os Bertussi Pai e Filho (com seu filho Gilney) até 1998, quando aposentou-se dos bailes (continua fazendo shows individuais). Gilney deu continuidade à música Bertussi, cantando e tocando os principais sucessos, desde os primeiros até o último, gravando discos e fazendo mais ainda a alegria de seus incontáveis admiradores. Hoje, usa o nome Gilney Bertussi - Os Bertussi - Nova Geração. Os Bertussi tem, até 2012, gravados 50 discos, incluindo recentemente participação no DVD da gravadora ACIT FESTCHÊ III. E a mesma gravadora ACIT lançou recentemente o DVD sob título Adelar Bertussi (O Tropeiro da Música Gaúcha). Atualmente, Gilney Bertussi - Os Bertussi é formado por uma equipe de músicos profissionais de alta competência, contando com estrutura de aúdio, luz, transporte e equipe técnica, de acordo com o que requer o mercado. O grupo continua com a mesma autenticidade, mantendo o estilo musical que identifica a cultura gaúcha.

55 CATEGORIA GRUPO DE DANÇA GAÚCHA

CTG RANCHO DA SAUDADE

O Centro de Tradições Gaúchas Rancho da Saudade de Cachoeirinha, Rio Grande do Sul, foi fundado em 28 de outubro de 1986, tendo como lema “gaúcho da ilhapa à presilha”, que significa a extensão das raízes do tradicionalismo no coração dos seus associados. Ou seja, ser gaúcho de uma ponta a outra. Ilhapa é o termo usado para uma ponta do laço, que termina em outra ponta denominada Presilha. O Patrão atual (2010/2013) é Henio Vallandro. O quadro social é de 110 membros, nas categorias sócios- contribuintes, patrimoniais, patrimoniais remidos e beneméritos. Oferece escolinha, invernadas mirim, juvenil, adulta e veterana, departamento de bocha, truco e campeira. Foto: divulgação dos artistas

56 Possui área própria com as seguintes estruturas: galpão Fran- cisco de Medeiros - artística - capacidade para 300 pessoas - utilizado para ensaios das invernadas; galpão da campeira - capacidade para 150 pessoas - com cancha de bocha - atividades campeiras; galpão Anildo Gomes Alano - esportes - capacidade para 200 pessoas - cancha de bocha, mesa de sinuca, mesas de carteado, etc.; galpão Telomo Dornelles - capacidade para 1.100 pessoas - galpão principal; área de acampamento com 22 cabanas; área de estacionamento para 500 car- ros. O Centro de Tradições Gaúchas Rancho da Saudade foi o cam- peão do Encontro de Arte e Tradição - ENART nos anos de 2004, 2007, 2011 e 2012. Em 2011, participou com a invernada adulta no 38º festival de Gannat - culturas do mundo, de 19 a 31 de agosto; do festival do centro da França, de 1 a 4 de agosto; e do festival da Bretanha, de 4 a 7 de agosto, divulgando a cultura da sua cidade, estado e país. Em julho de 2013, estará nos festivais da Alemanha, Holanda e Oriente Médio.

57 espectadores. emocionantes, aorelembrarmúsicasquefizerampartedahistóriados adultos detodasasidades,muitasvezesocasionandomomentos proposta simples:trazeraalegriaedescontraçãodesdecriançasaté dicção simplesedivertidadalínguaalemãemsuasmúsicas,comuma cidade deNovoXingu,RS,nasceuemabril2006,enfatizandoa sátira, ondeainteraçãocomopúblicofazp Frida”; osegundo,jáem2009,comtítulo“ADançadoCaneco”, O primeirotrabalhofoiem2007,comotítulo“NãoV A bandaFRITZ4tocamúsicasdaculturaalemãcomumtoquede C A TEGORIA B ANDINHA F RITZ 58 4 T ÍPICA arte doshow A LEMÃ . A Banda,da Foto: divulgação dos artistas ai Embora qual levou o grupo a programas de televisão, como o Jornal do Almoço, e tornou-o a banda oficial do Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho, SC. Neste periodo, a banda já se apresentava com artistas de nome nacional. Em 2010, veio “A Dança da Batatinha”, que levou a banda ao programa Raul Gil, no SBT, em março de 2012. A banda é composta por Anselmo Toledo (anselfritz), Luciano Thums (nenefritz), Rudinei Krolow (rudifritz) e Gilson Rano (Gilsonfritz). FRITZ4 divulga a cultura alemã em todos os seus eventos, no visual, com suas roupas típicas, e ao som do trombone, que faz todos se divertirem.

59 so especial pelosido- anos umcarinho trado nosúltimos Xirus temdemons- de terceiraidade. se hinoentregrupos sucessos, tornou- um dosseusmuitos ve aterceiraidade”, cais. composições musi- pela maioriadas ele éresponsável além defundador figura principal,pois em BrunoNehersua humor muitas noestiloteuto-riograndense,comsotaquealemãoedebom CDs eDVD. anos decompanheirismo. escolhido pelopadrinhodogrupoPaixãoCortes. s. Aliás, Os3 A música“Sal- O grupotem O repertórioécompostopormúsicagaúcha,alemãe Os 3XirusjágravarammaisdeoitocentasmúsicasentreLPs, A palavraxiruvemdoguarani,significaamigo,companheiro,nome . C A DE TEGORIA M , ÚSICA C O T S ONJUNT T EUTO RÊS 60 - X RIO O IRUS

OU - GRANDENSE I NTÉRPRETE São quarentaeoito

Foto: divulgação dos artistas na Itália,nomêsdemaio2005. it Nativist tado, comoaCalifórniadaCançãoNativadeUruguaiana,Coxilha terno egravata. tintos emarcantes,indodastradicionais“pilchas”gaúchasaoelegante suas performancesnopalcoumespetáculoúnico,commomentosdis- cha comoromantismodamúsicaitalianaéasuamarca,fazendode bém comorepresentanteoficialdoBrasilno39 alianos, éoqueDélcio Um espetáculomaravilhoso,comamisturaderitmosgaúchose Considerado comomaiorvencedordefestivaisnativistasdoEs- a deCruz C A TEGORIA DE M Alt a, ÚSICA T ertúlia deSant T C D avares levaaop ÉLCIO Í ONJUNT T ALO T 61 - RIO AV a Maria,tendosidoindicadot O ARES

- OU alco. Mesclaratradiçãogaú- GRANDENSE I NTÉRPRETE o FestivaldeSanRemo,

Foto: divulgação do artista am- Em 2006, Délcio foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul com o Prêmio Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha), na categoria Ítalo-gaúcho. A discografia de Délcio Tavares é composta por 16 discos, entre eles “Délcio Tavares - Ao Vivo no Theatro São Pedro” em dois volumes, “Gaúcho” e “Italiano”, e no DVD “Ítalo-Gaúcho”, com músicas consa- gradas do nativismo gaúcho, como Mate de Esperança, de Francisco Castilhos, A Primeira Vez, de Elton Saldanha, Que Saudade (À Honeide Bertussi), de Leonardo, Oh! De Casa, dos Irmãos Bertussi. No segun- do, com sucessos vindos da Itália, “hits” como Al Di Lá, Volare, Tarantelas e Vivo per Lei, entre outros, além de inúmeras participações em CDs coletivos. Délcio também está com programa de TV pela CATVE em Toledo, no Estado do Paraná, produzindo, dirigindo e apresentando o programa Délcio Tavares, que vai ao ar todos os domingos no horário das 11h15 às 12h15. O programa apresenta integração musical gaúcha e italiana.

62 DOCUMENTOS DO PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA

EDIÇÃO 2012

RESOLUÇÃO Nº 2.708, DE 19 DE AGOSTO DE 1997. (atualizada até a Resolução nº 3.079, de 5 de outubro de 2011)

Institui o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira” a ser conferido pela Assembléia Legislativa e dá outras providências.

Art. 1º - Fica instituído o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”, que será conferi- do, anualmente, pela Assembléia Legislativa do Estado, a cantor, compo- sitor, instrumentista, arranjador, produtor musical, capa de disco, veículo de divulgação do artista gaúcho, grupo de show, grupo de baile, bandinha típica alemã, conjunto ou intérprete de música teuto-riograndense e ítalo- rio-grandense, que se destacarem na divulgação da música regionalista, nativista e de projeção urbana no Rio Grande do Sul. Art. 1º - Fica instituído o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”, que será conferi- do, anualmente, pela Assembleia Legislativa do Estado ao cantor e à cantora, ao declamador e à declamadora, ao trovador e à trovadora, e ainda, a compositor(a), a instrumentista(a), a arranjador(a), a pajador(a), a produtor(a) musical, à capa de disco, a veículo de divulgação de artista gaúcho(a), ao grupo de show, ao grupo de baile, ao grupo de dança gaúcha, à bandinha típica alemã, ao conjunto ou intérprete de música teuto-rio-grandense e ítalorio-grandense, que se destacarem na divul- gação da música regionalista, nativista e de projeção urbana no Rio Grande do Sul. (Redação dada pela Resolução nº 3.034/09) Art. 2º - O Prêmio “Vitor Mateus Teixeira” objetiva: I - reconhecer e valorizar o trabalho dos artistas e veículos de comunica- ção que enaltecem a música gaúcha; II - incentivar ações que divulguem a música e o artista gaúcho; III - firmar compromisso da Assembléia Legislativa de valorizar as pesso- as que fazem a música do Rio Grande do Sul. Art. 3º - O Prêmio será conferido mediante proposição de 1 (um) ou mais deputados, obedecendo os procedimentos dispostos a seguir: I - as indicações dos deputados restringir-se-ão a apenas uma por cate- goria, devendo ser encaminhadas por escrito e protocoladas nesta Casa até o dia 04 de setembro de cada ano. II - a Mesa Diretora da Assembléia nomeará comissão com a finalidade de avaliar e escolher os vencedores nas respectivas categorias, que será constituída por: a) dois (2) representantes do Sindicato dos Compositores Musicais do Estado do Rio Grande do Sul - SICOM/RS; b) dois (2) representantes da Associação Gaúcha dos Músicos Profissionais de Porto Alegre; 65 b) dois (2) representantes do Sindicato dos Músicos Profissionais do Rio Grande do Sul; (Redação dada pela Resolução nº 2.969/06) c) dois (2) representantes da Associação Gaúcha de Artistas Regionais - AGAR; c) dois (2) representantes do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore - IGTF; (Redação dada pela Resolução nº 2.969/06) d) um (1) representante do Movimento Tradicionalista Gaúcho - MTG; e) um (1) representante da Diretoria de Atividades Culturais da Assem- bléia Legislativa. f) um (1) representante da Fundação Vitor Mateus Teixeira. (Incluído pela Resolução nº 2.969/06) Parágrafo único - Em caso de empate na escolha de qualquer categoria premiada, a Mesa Diretora da Assembléia exercerá o voto de qualidade. III - A comissão de que trata o parágrafo anterior terá prazo até o dia 04 do mês seguinte para entregar à Mesa Diretora o resultado final. IV - O Presidente da Assembléia Legislativa promulgará o resultado final e constituirá objeto de resolução. Art. 4º - Publicada a resolução, o Presidente fará a entrega do prêmio, em solenidade especial, para a qual serão expedidos convites às autori- dades, representantes de veículos de comunicação, representantes de entidades ligadas aos setores premiados, personalidades, familiares de Vitor Mateus Teixeira, bem como a população em geral. Parágrafo único - O Prêmio será entregue por ocasião do aniversário da morte de Vitor Mateus Teixeira - dia 04 de dezembro, na semana de sua comemoração, em data a ser definida pela Mesa da Assembléia Legislativa. Art. 5º - O prêmio será registrado em livro especial, onde constará, detalhadamente, as causas do Prêmio, a síntese e os dados biográficos do premiado. Art. 6.º - O Prêmio será constituído de: (Redação dada pela Resolução n.º 3.079/ 11) I - diploma, contendo o brasão da Assembleia Legislativa, uma fotografia de Vitor Mateus Teixeira em marca d'água, a categoria e a identificação nominal do premiado; e (Redação dada pela Resolução n.º 3.079/11) II - troféu com o busto de Vitor Mateus Teixeira. (Redação dada pela Re- solução n.º 3.079/11) Art. 7º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8º - Revogam-se as disposições em contrário. Assembléia Legislativa do Estado, em Porto Alegre, 19 de agosto de 1997.

Legislação compilada pelo Gabinete de Consultoria Legislativa. 66 RESOLUÇÃO DE MESA N.º 1.130/2012

(Publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa de 16 de novembro de 2012)

Homologa o resultado final da edição 2012 do Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1.º Nos termos do inciso IV do art. 3.º da Resolução n.º 2.708, de 19 de agosto de 1997, ficam aprovados os seguintes nomes indica- dos pela comissão julgadora para receberem o Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”, nas respectivas categorias:

I - Cantor: Adair de Freitas II - Cantora: Marlene Pastro; III - Declamador: Patrocínio Vaz Ávila; IV - Declamadora: Jurema Pereira Chaves; V - Trovador: Santo de Castilhos Homem; VI - Trovadora: Xirua; VII - Compositor(a): João Sampaio; VIII - Instrumentista: Maurício Marques; IX - Arranjador(a): João Bosco Ayala; X - Pajador(a): Jadir Oliveira; XI - Produtor(a) Musical: Ayrton dos Anjos; XII - Capa de Disco: Assim na Terra - Vinicius Brum; XIII - Veículo de Divulgação de Artista Gaúcho(a): Programa Amé- rica Canta - Valdir Ribeiro - Guaíra FM - Santa Rosa; XIV - Grupo de Show: Grupo de Danças Populares Andanças/ UFRGS; XV - Grupo de Baile: Os Bertussi; XVI - Grupo de Dança Gaúcha: CTG Rancho da Saudade; XVII - Bandinha Típica Alemã: Fritz 4; XVIII - Conjunto ou Intérprete de Música Teuto-rio-grandense: Os Três Xirus; e 67 XIX - Conjunto ou Intérprete de Música Ítalo-rio-grandense: Délcio Tavares.

Art. 2.º Esta Resolução de Mesa entra em vigor na data da sua publicação.

Sala de Reuniões, em 13 de novembro de 2012.

Firmaram este documento:

Deputado Alexandre Postal, Presidente. Deputada Zilá Breitenbach, 1.ª Vice-Presidente. Deputado Alceu Barbosa, 2.º Vice-Presidente. Deputado Pedro Westphalen, 1.º Secretário. Deputado Luis Lauermann, 2.º Secretário. Deputado José Sperotto, 3.º Secretário. Deputado Catarina Paladini, 4.º Secretário.

68 COMISSÃO JULGADORA

- Adair Batista Antunes e Luiza Helena de Lima Rode, pelo Sindicato dos Músicos Profissionais do RS – SINDIMUS/RS;

- Paulo Roberto de Fraga Cirne, pelo Movimento Tradicionalista Gaú- cho – MTG

- Izabel L’Aryan e Airton Pimentel, pelo Sindicato dos Compositores Musicais do Estado do Rio Grande do Sul – SICOM/RS;

- Álvaro Luis Oliveira Goldofrim pelo Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore – IGTF;

- Lairton Salles Pinheiro, pela Fundação Vitor Mateus Teixeira;

- Décio Magalhães Duarte, representante da Assembleia Legislativa/ DRPAC.

69 RESOLUÇÃO DE MESA N.º 1.146/2012

(Publicada no Diário Oficial da Assembleia Legislativa de 12 de dezembro de 2012)

Altera a Resolução de Mesa n.º 1.130, de 13 de novembro de 2012, que homologa o resultado final da edição 2012 do Prêmio “Vitor Mateus Teixeira”.

A MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1.º O inciso XII do art. 1.º da Resolução de Mesa n.º 1.130, de 13 de novembro de 2012, para a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1.º ...... XII - Capa de Disco: Guilherme Almeida – “Assim na Terra”, disco de Vinicius Brum; ...... ”

Art. 2.º Esta Resolução de Mesa entra em vigor na data da sua publicação.

Sala de Reuniões, em 11 de dezembro de 2012.

Firmaram este documento:

Deputado Alexandre Postal, Presidente. Deputada Zilá Breitenbach, 1.ª Vice-Presidente. Deputado Alceu Moreira, 2.º Vice-Presidente. Deputado Luís Lauermann, 2.º Secretário. Deputado José Sperotto, 3.º Secretário. Deputado Catarina Paladini, 4.º Secretário.

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