Pesquisas em Geociências, 40 (3): 209-232, set./dez. 2013 ISSN 1518-2398 Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil E-ISSN 1807-9806

Descrições morfológicas de palinomorfos holocênicos de um fragmento da Savana Estépica Parque em Barra do Quaraí, Rio Grande do Sul, Brasil

Andréia Cardoso Pacheco EVALDT1,2, Soraia Girardi BAUERMANN1 & Paulo A. SOUZA2

1. Laboratório de Palinologia, Universidade Luterana do Brasil. Av. Farroupilha, 8.001, CEP 92.425-900, Canoas, RS, Brasil. E-mail: [email protected], [email protected]. 2. Laboratório de Palinologia Marleni Marques Toigo, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Av. Bento Gon- çalves, 9.500, CEP 91.501-970, Porto Alegre, RS, Brasil. E-mail: [email protected].

Recebido em 02/2013. Aceito para publicação em 11/2013. Versão online publicada em 02/12/2013 (www.pesquisasemgeociencias.ufrgs.br)

Resumo - Apesar de sua área relativamente pequena no extremo oeste do Rio Grande do Sul, a Savana Estépica -

Parque14 constitui uma unidade singular na fitogeografia do Estado, com carência de investigação sobre sua his- tória florística e vegetacional. Um perfil sedimentar (30º16’27.9”S e 57º26’33.6”W), com idade basal de 7.660 C anos AP, foi realizado, com extração de 86 amostras, além de 15 amostras superficiais coletadas, provenien tes desta formação vegetacional, no município de Barra do Quaraí, para análises palinológicas. Neste trabalho, gênerossão apresentadas e espécies descrições que caracterizam e ilustrações a vegetação de 97 Savana palinomorfos Estépica (10 Parque, fungos, tais quatro como Aspidospermaalgas, dois briófitos, quebracho seis- -blancopteridófitos, Schltdl., uma Parkinsonia gimnosperma, aculeata 73 angiospermas L., Prosopis L., e Tillandsia um zooclasto) L. e Vachellia registrados caven na (Molina) área de Seiglerestudo, & incluindo Ebinger, Lemna L., cuja descrição é inédita para América Latina. Palavras-chave: Pólen, Parque do Espinilho, Bioma Pampa, Holoceno, Sul do Brasil. além da macrófita aquática Abstract - Despite its relatively small area in west- Morphological descriptions of Holocene palynomorphs from a fragment of the “Savana- Estépica Parque” in Barra do Quaraí, Rio Grande do Sul, Brazil. ernmost portion of Rio Grande do Sul, the “Savana Estepica Parque” constitutes a14 singleC years unit BP, in and the 15 phytoge surface ography of the State, lacking research on its floristic and vegetation histories. A total of 86 samples from a analysis.sedimentary In this profile paper, (30º descriptions 16’27.9”S andand 57ºillustrations 26’33.6” W)of 97 with palynomorphs a basal age of are 7,660 presented (10 fungi, four algae, twosamples bryophytes, were collected six ferns, from one this gymnosperm, vegetational 73 formation, angiosperms in Barra and one do zooclast)Quaraí Municipality, including genus for palynological and species that characterizes Aspidosperma quebracho-blanco Schltdl., Parkinsonia aculeata L., Prosopis L., Tillandsia L. and Vachellia caven (Molina) Seigler & Ebinger, besides the macrophyte Lemna the L., which“Savana description Estépica Parque” is unknown vegetation, for the Latinsuch asAmerica. Keywords: Pollen,NO “Parque do Espinilho”, “BiomaPRELO Pampa”, Holocene, Southern Brazil.

1 Introdução gra na região de ecótono entre os biomas Mata Atlân- tica e Pampa (Behling et al., 2005). Além disso, não há registros da ocorrência de turfeiras não antropizadas região da Campanha, oeste do Rio Grande do Sul (RS), nas áreas cobertas pela Savana Estépica Parque, que O conhecimento da palinologia do Quaternário da- comportam, de maneira geral, depósitos quaternários quando comparado com as demais regiões fitofisiográ - ficas do Estado, mostra-se incipiente, uma vez que a oclimáticasde origem aluvial e paleoambientais e fluvial (Da-Rosa, ocorridas 2009). no Holoceno e algumasmaioria doscontribuições estudos sobre pontuais palinologia na região do Quaternáriodo Planalto Com o objetivo de entender as modificações pale- (Bauermanndo Estado foi et desenvolvida al., 2009). A maior na Planície parte Costeira,dos trabalhos com to de savana estépica localizado do extremo oeste do suas consequências na fitofisionomia de um fragmen- é advinda de perfurações em turfeiras, que documen- de palinologia do Quaternário desenvolvidos no Brasil Estado, foram realizadas análises polínicas em uma se bem como suas implicações paleoclimáticas. Para a umção projetosedimentar de maior (composta âmbito, por que depósitos visa à reconstituição fluviais) e em Campanhatam de forma Gaúcha significativa não existem a sucessão trabalhos vegetacional, completos paleoambientalamostras de superfície. e paleovegetacional Este trabalho deste constitui ecossistema parte de - no Estado, incluindo implicações paleoclimáticas. disponíveis, com apenas um estudo publicado na ínte209 Evaldt et al.

2 Área de estudo - tares, em uma estreita faixa adjacente ao Rio Uruguai, Província do Espinhal, vinculada às planícies sedimen 2.1 Caracterização da área de estudo Esta formação vegetacional está registrada em outros entre os rios Quaraí e Ibicuí (Alves & Marchiori, 2011).- A formação vegetacional Savana Estépica Parque et al., 2010). A (IBGE, 1992) encontra-se restrita à área da Unidade de Savanapaíses da Estépica América Parque do Sul: é caracterizada Argentina e Uruguai. pela associação No Bra Conservação Parque Estadual do Espinilho (PESP). Si- desil, Aspidospermaocorre somente quebracho-blanco no RS (Watzlawick, Parkinsonia acule- tuado na porção sudoeste da região do Planalto da Cam- ata, Prosopis, Tillandsia e Vachellia caven. Dentro da panha (Galvani & Baptista, 2003), o PESP localiza-se área do PESP ocorre também Mata Ciliar, nas margens do Estado e mais distante da capital, Porto Alegre (717 fundamental Cfa2 de Köppen, com temperatura média km).em Barra Constitui do Quaraí uma unidade (Fig. 1), peculiarmunicípio sob mais os pontos ocidental de dos rios Quaraí e Uruguai. Na região predomina o clima - - lhoanual (Rio em Grande torno de do 20 Sul, ºC, 2012). média máxima chegando a 34 vista florístico e vegetacional, o que justifica a sua se °C, em janeiro, e média mínima registrando 8 °C, em ju gregação em uma província fitogeográfica distinta: a

NO PRELO

Figura 1. Área de estudo: (A) Mapa de localização da área de estudo; (B) aspecto geral da vegetação atual da formação vegetacional Savana Estépica Parque.

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2.2 Materiais e métodos 3 Resultados

A cobertura holocênica da qual foram coletadas as São apresentadas descrições e ilustrações de 97 amostras está assentada sobre duas unidades estrati- 14C e a Formação Touro Passo. No solo que recobre a Alo- palinomorfos provenientes do perfil sedimentar e das formaçãográficas quaternárias Guterres foram distintas, coletadas a Aloformação 15 amostras Guterres super- anosamostras AP, posicionando de superfície. o Aintervalo datação amostrado radiocarbônica no Holo - da base do perfil sedimentar apontou a idade de 7.660 férteis são oriundos do intervalo correspondente ao 455ficiais, cm em de diferentesprofundidade ambientes foi obtido, do PESP,pelo método enquanto de umco- Holocenoceno médio. tardio, Entretanto, cuja amostra os níveis mais antiga palinologicamente datou 3.380 letaperfil em sedimentar trincheiras (30°16’27.9”S; (Salgado-Labouriau, 57°26’33.6” 2007), W) na porcom- ção da cobertura holocênica que recobre a Formação 109. Informações sobre as respectivas numerações das lâminasanos AP. eTodos coordenadas os táxons ‘England estão ilustrados Finder’ dos nas espécimesfiguras 2 a ilustrados são fornecidos no apêndice 1. A distribuição Touro Passo. A partir deste perfil, 86 amostras foram utilizadaextraídas apara metodologia análise palinológica proposta por (em Faegri intervalos & Iversen de 5 - (1989),cm cada). pela Para qual o tratamentoas amostras químico são tratadas das amostras, com HCl, HF,foi daestratigráfica parte desta dos contribuição táxons no (Evaldt perfil e et suas al., submetido). ocorrências KOH e acetólise, com retenção da fração menor que 250 nas amostras superficiais estão disponíveis na segun µm por peneiramento. As lâminas foram montadas em seguem após a respectiva descrição. gelatina glicerinada e encontram-se depositadas nos Dados ecológicos de cada espécie, quando disponíveis, laboratórios de Palinologia da Universidade Luterana Fungi do Brasil (ULBRA) e Laboratório de Palinologia Marle- Filo Glomeromycota ni Marques Toigo da Universidade Federal do Rio Gran- Classe Glomeromycetes de do Sul (UFRGS). Ordem Glomerales microscopia óptica em aumento de 400x utilizando-se Glomus Tus. & C. Tus. microscópioA identificação Leica DMLB, dos palinomorfos com base na foi coleção realizada de sobre- (Figs.Família 2-3) Glomeraceae ferência (palinoteca) do Laboratório de Palinologia da Descrição: - lada e coloração variando de amarelo claro a escuro, clamidósporo elipsoidal, de superfície psi HooghiemstraULBRA e consulta (1984), à bibliografia Roubik especializada: & Moreno Heusser(1991), Behling(1971), Markgraf(1993), Lorscheitter & D’ Antoni et(1978), al. (1998, van Geel1999, (1978), 2001, Dimensõespreso a um filamento(25 espécimes): de hifa cenocítica formando um 2002, 2005), Colinvaux et al. (1999), Kapp et al. (2000), entremicélio 45 ramificado. e 58 µm. Melhem et al. (2003), Neves & Bauermann (2004), Pire Observações: citado anteriormentediâmetro como das Rhizophagi vesículas- et al. (2006), Leonhardt & Lorscheitter (2007), Cancelli tes Rosendahl (Lorscheitter, 1988) e Rhizophagus Dang et al. (2007, 2010, 2012a, 2012b), Roth & Lorscheit- (Neves & Lorscheitter, 1992; Neves & Bauermann, ter (2008), Scherer & Lorscheitter (2008), Evaldt et 2003). al. (2009, 2011), Macedo et al. (2009), Bauermann et Dados ecológicos: - al. (2010) e Radaeski et al. (2011). A descrição segue metodologia propostaNO por Barth & Melhem PRELO (1988). fanerógamas (Trufem,são 1999). fungos micorrízicos arbuscula - res que vivem principalmente associados às raízes das âmetros polar e equatorial em 25 espécimes. A termi- Filo Ascomycota nologiaSempre segueque possível, proposição foram de realizadas Barth & Melhem medidas (1988) dos di e Classe Dothideomycetes Punt et al. (2007). Os autores das espécies foram con- Ordem Pleosporales sultados em banco de dados especializado: The Inter- national Name Index (2005) e Lista de Espécies Tetraplosphaeria tetraploa (Scheuer) Kaz. Tanaka & da Flora do Brasil (2012). HiraymaFamília Tetraplosphaeriaceae Os palinomorfos são apresentados em ordem evo- (Fig. 4) lutiva, utilizando-se Hibbett et al. (2007) para fungos, Descrição: Guiry & Guiry (2012) para algas, Tryon & Tryon (1982) escuro, provido de quatro apêndices septados, psilado de tamanho conídiovariável. verrucoso, de coloração castanho animais e APG III (2009) para angiospermas. As foto- Dimensões (25 espécimes): - para pteridófitos, van Geel (1978) para os táxons de dio entre 36 e 55 µm e diâmetro menor entre 20 e 30 µm. sob aumento de 1000x, com máquina digital acoplada. Observações: citado anteriormentediâmetro como maior Tetraploa do coní Asmicrografias ilustrações foram foram realizadas concebidas em utilizando-se microscópio os óptico sof- aristata Berk. & Br. (Neves, 1998; Bauermann, 2003, twares Corel DRAW e Corel PHOTO-PAINT, versões 12.0. Macedo et al., 2009). Dados ecológicos: ocorre comumente sobre as folhas da serrapilheira (van Gell, 1978).

211 Evaldt et al. Classe Leotiomycetes - Ordem Helotiales Dimensõesnho escura e (25 margens espécimes): lobadas; diâmetro superfície do psilada, esporângio mui Bryophytomyces sphagni (Navashin) Cif. entreto fina, 13 apresentando e 27 µm. poro central. (Fig.Família 5) Helotiaceae Observações: Entho- Descrição: esporo esférico, tênue, com estrias anasto- phlyctis lobata mosadas que formam estruturas poligonais; distância Dados ecológicos:citado anteriormente como “cf. entre as placas de 4 a 6 µm. ” por van Geel (1978). Dimensões (10 espécimes): diâmetro entre 20 e 33 µm. são fungos parasitas ou saprófitas Observações: citado anteriormente como Tilletia Esporosde caules indeterminados de raízes de Poaceae (von Arx, 1974). sphagnii Navashin, ou tipo 27 de van Geel (1978). (Figs. 10-18) Dados ecológicos: espécie parasita do gênero Sphag- Descrição: esporo de fungo unicelular, bicelular ou num (Dill.) Hedw (van Geel, 1978). multicelular, formato elipsoidal ou esférico, coloração amarelo claro à marrom escura, hialina, apresentando Classe Sordariomycetes - Ordem Sordariales triada ou reticulada; mono ou diaperturado com aber- turasuperfície em forma psilada, circular, levemente alongada escabrada, ou hemiconvexa. verrucada, es Ascósporo tipo Chaetomium Kunze Dimensões (36 espécimes): diâmetro maior entre 19 (Fig.Família 6) Chaetomiaceae e 118 µm e diâmetro menor entre 6 e 32 µm. Descrição: ascósporo de cor castanha, elipsoidal com Dados ecológicos: segundo van Geel (1978) a maioria - das estruturas de fungos encontradas nos sedimentos rado em uma das extremidades, com a parede adelga- podem ser consideradas autóctones. çandoápices nacônicos extremidade em cada oposta uma de ao suas poro. extremidades; po Dimensões (25 espécimes): diâmetro entre 10 e 15 µm. Frutificação de fungo (Fig. 19) Descrição: Gelasinospora adjuncta Cain - (Fig.Família 7) Sordariaceae corpo frutífero de fungo marrom escuro no Descrição: ascósporo elipsoidal, asseptado, de colora- centro, tornando-se hialino na periferia; ostíolo medin ção castanho escura e exina psilada; pequenas perfu- dasdo cerca primeiras de 8 µm hifas. e células próximas ao ostíolo medindo rações medindo aproximadamente 3 µm, regularmente Dimensõesentre 2 e 3 µm; (3 espécimes): nas bordas é diâmetro possível vermaior a localização entre 70 e 93 µm e o diâmetro menor entre 50 e 60 µm. Dimensão (1 espécime): diâmetro maior 26 µm, diâ- Dados ecológicos: segundo van Geel (1978), este metrodistribuídas. menor 19 µm. exemplar pode ser considerado em um estágio inter- Dados ecológicos: espécie decompositora de madei- - ras carbonizadas, lignina e excremento de animais (van Geel, 1978). mediário, pois já formou o ostíolo, mas ainda não apre Hifassenta hifasde fungo desenvolvidas nas bordas do corpo frutífero. Ordem Trichosphaeriales (Fig. 20) NO PRELODescrição: Khuskia H.J.Huds - (Fig.Família 8) Trichosphaeriaceae tanho claro a filamento escuro, fragmentado. celular simples ou ramificado, Descrição: Dimensões:septado/hemisseptado variável, o exemplar ou cenocítico, ilustrado de coloração mede 88 casµm. uma fenda longitudinal. conídios elípticos, de coloração castanho Algae Dimensõesescura, apresentando (25 espécimes): superfície diâmetro espessa, maior psilada entre e com 20 Divisão Chlorophyta e 32 µm. Classe Trebouxiophyceae Observações: citado anteriormente como Nigrospora Ordem Trebouxiales Zimm. (Macedo et al., 2009; Cancelli et al., 2012a). Dados ecológicos: ocorrem amplamente em solos Botryococcus Kützing (Fig.Família 21) Botryococcaceae (Domsch et al., 1980). Descrição: - de florestas, pastagens, manguezais, solos arenosos - Ordem Magnporthales colônia irregularmente lobada, de colora Dimensõesção castanho (6 claro, colônias): formada diâmetro por indivíduos maior entre unicelula 78 e Gaeumannomyces cf. caricis 92res µm.concentricamente dispostos de superfície psilada. (Fig.Família 9) Magnaporthaceae Dados ecológicos: alga relacionada a ambientes de Descrição: esporângios discoides,J. Walker de coloração casta-

212água doce, encontrados em corpos d’água de tamanhos Pesquisas em Geociências, 40 (3): 209-232, set./dez. 2013 variados (Torgan et al., 2001; Medeanic, 2006) Dimensões (1 espécime): diâmetro equatorial 33 µm. Dados ecológicos: - Divisão Charophyta rência registrada para o Bioma Pampa (Lista de Espé- Classe Zygnematophyceae cies da Flora do Brasil,briófita 2012). nativa do Brasil, com ocor Ordem Zygnematales Divisão Anthocerotophyta Debarya Classe Anthoceratopsida (Fig.Família 22) Zygnemataceae Ordem Anthocerotales Descrição:Wittrock zigósporo formado por dois hemisférios Phaeoceros laevis (L.) Prosk. em cada um deles, em vista frontal; região equatorial (Fig.Família 26) Anthocerataceae hialinos com um espessamento anelar característico Descrição: esporo trilete (raios com extremidade dis- Dimensões (2 espécimes): diâmetro maior 35 e 47 µm. tal bifurcada), heteropolar, radiossimétrico, circular a Observações:com estrias finas os dispostas zigospórios longitudinalmente. encontrados apresen - subtriangular em vista frontal, convexos em vista po- tam apenas um dos hemisférios, fato também observa- lar; exospório microequinado a psilado no polo distal; do por Scherer & Lorscheitter (2008) e Macedo et al. (2009) para outras localidades no RS. Dados ecológicos: a ocorrência dos zigósporos está re- serespinhos visualizados finos, escassos poucos espinhos. a abundantes, irregularmente - Dimensõesa regularmente (25 distribuídos; espécimes): no diâmetro polo proximal equatorial podem en- sos e estagnados (van Geel & van der Hammen, 1978). tre 43 e 50 µm. lacionada a ambientes dulciaquícolas, mesotróficos, ra Dados ecológicos: ocorre em solos úmidos (Hässel de Spirogyra Link Menéndez, 1962, 1987). (Fig. 23) Descrição: zigósporo elipsoidal, psilado hialino de co- Pteridophyta loração amarelo claro, com parede celular lisa e fenda Classe Filicopsida - Ordem Polypodiales ro. Dimensõescaracterística (25acompanhando espécimes): o maiordiâmetro eixo doequatorial zigóspo tipo Microgramma vacciniifolia (Langst & Fisch.) Co- maior entre 37 e 41 µm, diâmetro menor entre 20 e 24 pel.Família Polypodiaceae µm. (Fig. 27) Dados ecológicos: segundo van Geel & van der Ham- Descrição: esporo monolete, grande, bilateralmente men (1978) este tipo de zigósporo representa um gru- po de espécies que não pode ser distinguida, através da - simétrico, elíptico em vista polar; exospório verrucado com verrugas irregularmente distribuídas na superfí Pseudoschizaeaidentificação do zigósporo, rubina Rossignol em nível ex genérico. Christopher Dimensõescie do esporo; (6 espinhosespécimes): finos, diâmetro escassos equatorial a abundantes, entre (Fig. 24) 43irregularmente e 52 µm. a regularmente distribuídos. Descrição: zigósporo hialino, circular em vista frontal, Dados ecológicos: a espécie Microgramma vaccinii- folia ocorre em ambientes sombreados e abertos, com formando anéis ou espirasNO sobre cada hemi-célula. PRELO ampla distribuição no RS (Lorscheitter et al., 2005). Dimensõesinaperturado, (25 apresentado espécimes): estrias diâmetro finas eem concêntricas vista fron- tal entre 33 e 42 µm. Dados ecológicos: - Cyatheaceae las ou sobre solos úmidos (Rossignol, 1962; Rich & Pi- (Fig.Família 28) Cyatheaceae rkle, 1994). ocorre em ambientes dulciaqüíco Descrição: esporo trilete, médio a grande, heteropolar, oblato, convexo na face distal, âmbito triangular, exos- Bryophyta pório psilado com pequenos elementos disformes dis- Classe Bryopsida Ordem Bryales Dimensões (2 espécimes): diâmetro polar 29 e 36 µm,tribuídos diâmetro irregularmente. equatorial 49 e 55 µm. Bartramia Hedw. Dados ecológicos: - (Fig.Família 25) Bartramiaceae tas tropicais, úmidas e nebulares (Lorscheitter et al., Descrição: esporo esferoidal, heteropolar, radiossimé- 1999). ocorrem comumente em flores trico, circular a subtriangular em vista frontal, conve- xos em vista polar; exospório microequinado a psilado tipo Blechnum L. (Fig.Família 29) Blechnaceae proximalno polo distal; ocorrem espinhos alguns finos, espinhos. escassos a abundantes, Descrição: esporo monolete, grande, bilateralmente irregularmente a regularmente distribuídos; no polo 213 Evaldt et al. simétrico, de coloração amarelo claro a escuro; exospó- Dados ecológicos: árvore exótica introduzida no RS rio psilado; esporoderme medindo em média 2,7 µm. para cultivo, sendo considerada invasora nos ecossis- Dimensões (23 espécimes): diâmetro polar entre 28 temas naturais por se propagar autonomamente (Lo- e 33 µm e diâmetro equatorial entre 49 e 55 µm. renzi, 2003). Dados ecológicos: plantas terrestres ou rupestres, - Angiospermae pical. Ocorrem em pântanos, interior de matas palus- Magnolídeas raramente epífitas, com distribuição na América tro Ordem Laurales & Tryon, 1982). No PESP é registrada a ocorrência de Blechnumtres, bordas sp. de (Galvani florestas & Baptista, e áreas 2003).antropizadas (Tryon Nectandra Rottb. (Fig.Família 34) Lauraceae Adianthaceae Descrição: - (Fig. 30) cular, esférico, inaperturado, exina microequinada; ne- Descrição: esporo trilete médio, convexo na face dis- xina com o dobromônade, de espessuragrão de pólen da sexina. médio, âmbito cir tal, suboblato, âmbito subtriangular, marca trilete com Dimensões (2 espécimes): diâmetro 27 e 33 µm. margo, exósporio psilado medindo 2 µm e perispório Dados ecológicos: Lauraceae representa uma das fa-

Dimensões (2 espécimes): diâmetro polar 26 e 30 - µm,com diâmetro pequenas equatorial projeções 36distribuídas e 40 µm. irregularmente. tasmílias da Regiãode maior Sul destaque (Souza & na Lorenzi, composição 2008). florística Espécies dos do Dados ecológicos: - gêneroecossistemas Nectandra florestais são árvores da Mata que Atlântica geralmente e em crescem flores bem na vegetação secundária (Backes & Irgang, 2002). (Lista de Espécies dapteridófita Flora do Brasil, nativa, 2012). de hábito her Nec- báceo, de ocorrência associada às formações florestais tandra angustifolia (Scharader) Ness. (HERULBRA Esporo trilete indeterminado 1 4318),Durante que as podesaídas chegar a campo a até foi 12 coletada m de altura a espécie e têm sua (Fig. 31) ocorrência registrada em toda Região Sul (Backes & Descrição:esporo trilete, âmbito subcircular, marca Nardino, 2003). - cabrado e perispório ausente. Ordem Piperales Dimensõestrilete de difícil (25 visualização,espécimes): exospóriodiâmetro equatorialfinamente enes- tre 57 e 68 µm. Peperomia Ruiz & Pav. (Fig.Família 35) Piperaceae Esporo trilete indeterminado 2 Descrição: (Fig. 32) circular, subprolato, monocolpado ocasionalmente ina- Descrição: esporo trilete, âmbito subtriangular, mar- perturado, exina mônade, verrucada grão demedindo pólen 1 pequeno, µm de espessu âmbito- ra. Dimensões (25 espécimes): diâmetro equatorial en- Dimensõesca trilete de difícil(5 espécimes): visualização; diâmetro verrugas equatorial regularmente entre tre 9 e 14 µm, diâmetro polar entre 9 e 12 µm. 100distribuídas e 130 µm. ao longo de todo o esporo. Observações: existem dois gêneros ocorrentes na re- gião sul do Brasil (Peperomia e Piper). Peperomia apre- Gimnospermae NO PRELOsenta grãos de pólen com ornamentação verrucada, Divisão Coniferophyta enquanto Piper têm ornamentação escabrada. Classe Coniferopsida Dados ecológicos: - Ordem Coniferales temente tropical. O gênero Peperomia é composto por a família Piperaceae é predominan- Pinus L. renzi, 2008). (Fig.Família 33) Pinaceae ervas terrestres ou epífitas não volúveis (Souza & Lo Descrição: - Monocotiledôneas do, de tamanho grande, heteropolares, de simetria bi- Ordem Alismatales mônade, grão de pólen vesiculado, bissaca de leptoma no polo distal; sacos aéreos reticulados, de Lemna L. lateral, corpo central de forma elíptica com a presença- (Fig.Família 36) Araceae dos (padrão heterobrocado). Descrição: Dimensõesfina espessura (25 com espécimes): retículos irregularmente diâmetro total distribuí (incluin- circular, oblato esferoidal, monoporado, poro circular, do os sacos aéreos) entre 87 e 96 µm; corpo central me- exina microequinada mônade, medindo grão de pólencerca de pequeno, 1,5 µm com âmbito es- dindo aproximadamente 53 µm. Observações: espécie exótica cultivada no RS. Por ser do grão de pólen. - Dimensõespículos regularmente (4 espécimes): distribuídos diâmetro em polar toda entresuperfície 21 e sora (Lorenzi, 2003; Backes & Irgang, 2004). 23 µm e diâmetro equatorial entre 24 e 25 µm. adventícia no Estado é considerada uma espécie inva 214 Pesquisas em Geociências, 40 (3): 209-232, set./dez. 2013

Dados ecológicos: (Fig. 40) Descrição: - ocorrem Lemna gibbasão L. macrófitas e Lemna valdivianaaquáticas flutuantes Phil (Gal- tico, subprolato, monosulcado com uma ectoabertura vanilivres & queBaptista, ocorrem 2003). na superfície da água. No Parque latitudinal (sulco) mônade, localizada grão de pólennum dos médio, pólos; âmbito exina elíp mi- crorreticulada com 1,6 µm de espessura. Dimensões (2 espécimes): diâmetro polar 20 e 26 Echinodorus grandiflorus (Cham. & Schltdl.) Micheli µm, diâmetro equatorial 31 e 36 µm. (Fig.Família 37) Alismataceae Dados ecológicos: herbácea com ocorrência no PESP Descrição: registrada para a Savana Estépica Parque (Galvani & circular, esférico, pantoporado (12 poros), exina tecta- Baptista, 2003). da medindo 1 mônade, µm de espessura; grão de pólen sobre pequeno,o teto, observam âmbito- -se pequenos espinhos (1 µm) de bases largas conten- Comilenídeas do escabras entre eles; poros levemente deprimidos, Ordem Arecales circulares medindo 2,5 µm de diâmetro recoberto por uma membrana granulada; nexina com o dobro da es- tipo Butia Becc. pessura da sexina. (Fig.Família 41) Arecaceae Dimensões (13 espécimes): diâmetro entre 23 e 25 Descrição: µm. a grande, bilateralmente simétricos, oblato, âmbito pi- Dados ecológicos: - riforme, monosulcado; mônade, grão exina de pólencom 2 de µm tamanho de espessura, médio rem enraizadas no substrato, com partes vegetativas microrreticulada; sexina e nexina de mesma espessura. inteiramente submersas são macrófitas ou emergentes, aquáticas sendo que ocortam- Dimensões (10 espécimes): diâmetro equatorial bém tolerantes à seca (Galvani & Baptista, 2003). maior entre 44 e 56 µm, diâmetro equatorial menor entre 27 e 36 µm. Sagittaria montevidensis Cham. & Schltdl. Observações: distingue-se do tipo Syagrus romanzo- (Fig. 38) ffiana por apresentar um grão de pólen de maior ta- Descrição: - manho (Bauermann et al., 2010). Material muito seme- cular, esférico, pantoporado (12-14 poros), exina tecta- Arecaceae et al. (2009). da medindo mônade,1,2 µm de grão espessura; de pólen sobre médio, o teto, âmbito ocorrem cir Dados ecológicos: são palmeiras, de estipe geralmen- pequenos espinhos (1 µm) de bases largas contendo telhante lenhoso, à “ com distribuição” descrito predominantementepor Macedo pan- escabras entre eles; poros algumas vezes deprimidos, tropical (Souza & Lorenzi, 2008). subcirculares medindo 5 µm de diâmetro podendo es- tar recoberto por uma membrana granulada; sexina Ordem Commelinales com o dobro da espessura da nexina. Dimensões (17 espécimes): diâmetro entre 33 e 37 Tradescantia L. µm. (Fig.Família 42) Commelinaceae Dados ecológicos: - Descrição: rem enraizadas no substrato, com partes vegetativas - inteiramente submersas são macrófitas ou emergentes, aquáticas sendo que ocortam- da medindomônade, 1,5 µm; sexinagrão de e pólen nexina de com tamanho a mesma médio, es- bém tolerantes à seca (Galvani & Baptista, 2003). pessura.âmbito elíptico, esférico, monosulcado, exina reticula NO PRELODimensões (1 espécime): diâmetro equatorial maior 29 µm, diâmetro equatorial menor 23 µm. Potamogeton L. Dados ecológicos: no PESP ocorre Tradescantia al- (Fig.Família 39) Potamogetonaceae biflora Kunth, espécie herbácea associada a borda da Descrição: mata e interior da Mata Ciliar (Galvani & Batista, 2003). âmbito circular, esférico, tetraporado, exina grosseira- mente reticulada mônade, com grão padrão de pólenirregular pequeno medindo a médio, apro- ximadamente 1,5 µm. Pontederia L. Dimensões (2 espécimes): diâmetro 22 e 28 µm. (Fig.Família 43) Pontederiaceae Dados ecológicos: - Descrição: rem enraizadas no substrato, com partes vegetativas inteiramente submersas.são macrófitas No PESP aquáticasocorrem quatro que ocor es- sexina e nexinamônade, com agrão mesma de pólen espessura. de tamanho médio, pécies: Potamogeton ferrugineus Hagstr, P. gayi A. Ber- Dimensõesâmbito elíptico, (1 espécime): esférico, monosulcado, diâmetro equatorial exina psilada; maior nn., P. polygonus Chamess. & Schltdl. e P. pusillus L. (Gal- 54 µm. vani & Baptista, 2003). Dados ecológicos: - rem enraizadas no substrato, com as partes vegetativas Ordem Asparagales emergentes sendo tambémsão macrófitas tolerantes aquáticas a seca. que No ocorPESP ocorre a espécie Pontederia cordata L. (Galvani & Bap- Sisyrinchium L. tista, 2003). Família Iridaceae 215 Evaldt et al.

NO PRELO

Glomus; 4. Tetraplosphaeria tetraploa; 5. Bryophytomyces sphagni; 6. Ascósporo tipo Chaetomium; 7. Gelasinospora adjuncta; 8. Khuskia; 9. Gaeumannomyces cf. caricis; 10-18. Esporos indeterminados; 19. Figuras 2-20. Fotomicrografias de palinomorfos selecionados: 2-3.

Frutificação de fungo; 20. Hifa de fungo. Escala gráfica correspondente a 10 µm.

216 Pesquisas em Geociências, 40 (3): 209-232, set./dez. 2013

NO PRELO

Botryococcus; 22. Debarya; 23. Spirogyra; 24. Pseudoschizaea rubina; 25. Bartramia; 26. Phaeoceros laevis; 27. tipo Microgramma vacciniifolia; 28. Cyatheaceae; 29. tipo Blechnum; 30. Adianthaceae; 31. Esporo trileteFiguras indeterminado 21-43. Fotomicrografias 1; 32. Esporo de palinomorfostrilete indeterminado selecionados: 2; 33. 21. Pinus ; 34. Nectandra; 35. Peperomia; 36. Lemna; 37. Echinodorus gran- diflorus; 38. Sagittaria montevidensis; 39. Potamogeton; 40. Sisyrinchium; 41. tipo Butia; 42. Tradescantia; 43. Pontederia correspondente a 10 µm. . Escala gráfica

217 Evaldt et al. Ordem Poales da Savana Estépica Parque, borda da Mata Ciliar e ba- - Tillandsia L. trato com tolerância à seca (Galvani & Baptista, 2003). (Fig.Família 44) Bromeliaceae nhado ou às macrófitas aquáticas enraizadas no subs Descrição: - tico, esférico, monosulcado, exina reticulada hetero- 38. Poaceae mônade, grão de pólen médio, âmbito elip Fig.Família 48 Poaceae maiores no mesocolpo e menores no apocolpo; sexina Descrição: - ebrocada nexina com medindo a mesma até 1,5espessura. µm de espessura, retículos no a médio, heteropolar, âmbito circular, esférico, mo- Dimensões (25 espécimes): diâmetro equatorial noporado, poro mônade, com ânulo,grão de exina pólen psilada, de tamanho escabrada peque ou maior entre 33 e 45 µm, diâmetro equatorial menor microrreticulada. entre 20 e 29 µm. Dimensões (25 espécimes): diâmetro entre 30 e 65 µm. Dados ecológicos: - Dados ecológicos: no PESP ocorrem 18 espécies de rem seis espécies: Tillandsia aeranthos (Loisel.) Smith, Poaceae que são associadas à vegetação herbácea pre- T. duratii Vis., T. geminifloraepífitas Broun,vasculares. T. ixioides No PESP Griseb., ocor T. ferencialmente da formação Savana Estépica Parque ou recurvata (L.) L. e T. usneoides (L.) L., em ambientes de Savana Estépica Parque, borda e interior da Mata Ciliar tolerância à seca (Galvani & Baptista, 2003). (Galvani & Baptista, 2003). às macrófitas aquáticas enraizadas no substrato com Eudicotiledôneas núcleo Ordem Caryophyllales Eriocaulaceae (Fig.Família 45) Bromeliaceae tipo Amaranthus L./Chenopodiaceae Descrição: - (Fig.Família 49) Amaranthaceae no, isopolar, radiossimétrico, esferoidal, espiroaper- Descrição: turado; exina mônade, tectada grão medindo de pólen 2 µm,de tamanho equinada, peque com apolar, radiossimétrico, pantoporado (20 poros por pequenos e esparsos espinhos medindo aproximada- mônade, grão de pólen de tamanho médio,- mente 1 µm; entre os espinhos observam-se escabras mente escabrada; sexina com metade da espessura da em todo o grão; sexina com o dobro de espessura da exina.face) esférico, circular; exina espessa (1,9 µm), fina nexina. Dimensões (3 espécimes): diâmetro entre 23 e 28 µm. Dimensões (1 espécime): diâmetro 23 µm. Dados ecológicos: no PESP ocorre a espécie Amaran- Dados ecológicos: thus quitensis H.B.K., erva associada à Savana Estépica ocorrem em banhados e campos úmidos (Cronquist, Parque (Galvani & Baptista, 2003). 1981). herbácea heliófitas e higrófilas que Froelichia tomentosa (Mart.) Moq. (Fig. 50) Juncaceae Descrição: - (Fig.Família 46) Juncaceae diossimétrico, âmbito circular, esférico, pantoporado, Descrição: - 12 poros observadosmônade, em grão cada de face, pólen exina médio, lofada apolar, medin ra- no a médio, heteropolar, âmbito circular, esférico, ina- do 1,8 µm; sexina mais espessa que nexina. perturado, exina mônade, escabrada NOgrão de ou pólen microrreticulada. de tamanho PRELO peque Dimensões (1 espécime): diâmetro 47 µm. Dimensões (18 espécimes): diâmetro entre 23 e 33 µm. Dados ecológicos: no Brasil há registros para o muni- Dados ecológicos: no PESP ocorre a espécie Juncus se- - lowianus Kunth, uma erva que vegeta na Savana Estépi- tina e Uruguai. Segundo Marchioretto et al. (2004), a ca Parque e na borda da Mata Ciliar. cípio de Alegrete, ocorrendo também na Bahia, Argen Espinal, que apresenta muitos elementos comuns com aespécie Savana ocorre Estépica no DomínioParque. Chaqueño e na Província do Cyperaceae (Fig.Família 47) Cyperaceae Pfaffia Mart. Descrição: - (Fig. 51) no a médio, heteropolares, radiossimétricos, prolato Descrição: - esferoidais amônade, prolatos, grão monoporados de pólen de no tamanho polo distal peque ou diossimétrico, âmbito circular, esférico, pantoporado, tritremados; polo distal mais largo que o proximal; po- exina lofada; mônade, sexina mais grão espessade pólen que pequeno, nexina. apolar, ra dem apresentar de 1 a 3 sulcos paralelos ao diâmetro Dimensões (13 espécimes): diâmetro entre 33 e 37 µm. polar; sexina escabrada a granulada. Dados ecológicos: no PESP ocorrem Pfaffia gnapha- Dimensões (25 espécimes): diâmetro equatorial en- loides (L.) Mart. e P. tuberosa (Spreng.) Hicken., ambas tre 22 e 36 µm. ervas associadas à Savana Estépica Parque (Galvani & Dados ecológicos: no PESP ocorrem 13 espécies de Baptista, 2003). Cyperaceae que são associadas à vegetação herbácea

218 Pesquisas em Geociências, 40 (3): 209-232, set./dez. 2013

Ordem Opuntia Mill. (Fig.Família 52) Cactaceae L. Descrição: - (Fig.Família 56) lar, âmbito circular, esférico, pantoporado, 16 poros (8 Descrição: - em cada face) mônade, medindo grão aproximadamente de pólen muito grande,18 µm de apo di- triangular, prolato esferoidal, tricolpado, colpos longos âmetro, exina reticulada medindo 4 µm de espessura; mônade, grão de pólen médio, âmbito sub- columelas maiores nas regiões interporais; poros oper- culados. levementee com aproximadamente mais espessa que 2 μm a nexina.de largura, exina reticu Dimensões (2 espécimes): diâmetro 100 e 110 µm. Dimensõeslada homobrocada (6 espécimes): medindo 1diâmetro μm de espessura; polar entre sexina 25 e Dados ecológicos: no PESP ocorre Opuntia bonaeren- 30 µm e diâmetro equatorial entre 23 e 28 µm. sis Speg., de hábito arbustivo associado à Savana Esté- Dados ecológicos: no PESP ocorrem três espécies: pica Parque (Galvani & Baptista, 2003). Oxalis brasiliensis Lodd., O. perdicaria (Mol.) Bertero e Oxalis sellowianna Zucc., todas de hábito herbáceo e Polygonaceae ocorrência associada à Savana Estépica Parque (Galva- Polygonum cf. hydropiperoides Michx. ni & Baptista, 2003). (Fig.Família 53) Descrição: - Ordem Celastrales cular, esférico, pantoporado, exina microreticulada me- dindo 5,5 µ m.mônade, grão de pólen grande, âmbito cir Maytenus Molina Dimensões (11 espécimes): diâmetro entre 47 e 53 µm. (Fig.Família 57) Celastraceae Dados ecológicos: erva de ocorrência no PESP asso- Descrição: ciada ao banhado ou à borda da Mata Ciliar (Galvani & subtriangular, oblato esferoidal, tricolporado, exina (1 Baptista, 2003). mônade, grão de pólen pequeno, âmbito

Ordem Santalales Dimensõesμm) reticulada, (3 espécimes): homobrocada diâmetro retículos polar medindo entre 20 1,9 e 26μm µm, de espessura; diâmetro equatorial sexina mais entre espessa 20 e que29 µm. a nexina. Struthanthus Mart. Dados ecológicos: no PESP ocorre a espécie Maytenus (Fig.Família 54) Loranthaceae ilicifolia Mart. ex Reiss., espécie arbórea que ocorre Descrição: tanto na Savana Estépica Parque quanto na borda da triangular, oblato, tricolpado, sincolpado com colpos Mata Ciliar (Galvani & Baptista, 2003). Segundo Sobral longos, exina mônade, reticulada grão medindo de pólen 2,9 µ médio,m; sexina âmbito mais et al. (2006) esta espécie ocorre, ainda que esporadi- espessa que nexina. Dimensões (5 espécimes): diâmetro polar entre 20 e 26 µm, diâmetro equatorial 32 e 37 µm. Ordemcamente, Malpighiales em todas as formações florestais do Estado. Dados ecológicos: - tada a espécie Struthanthus uraguensis (Hook. et Arn.) Janusia guaranitica (A.St.-Hil.) A.Juss. G.Don (HERULBRA 4457).Durante Com as saídashábito a lianescente, campo foi cole esta (Fig.Família 58) Malpighiaceae - Descrição: - guai, Paraguai e BrasilNO nos estados de MG, SP,PRELO RJ, PR, SC bito quadrangular, esférico, pantoporado apresentan- eplanta RS (Reif têm & distribuiçãoAndreata, 2011). geográfica registrada no Uru mônade, grão de pólen médio, apolar, âm

4do µm 6 poros de diâmetro, com colpoides 7 colpoides (3 em sendo cada face)1 longo distribuídos na região Myriophyllum L. equatorialao longo de que toda divide a superfície o grão em do duasgrão; metadesporos circulares e 6 cur- (Fig.Família 55) Haloragaceae tos associados aos poros, livres ou fusionados entre si; Descrição: exina psilada medindo 5 µm; sexina 4 vezes mais es- circular, suboblato, 4-5 brevicolpado, colpos com mar- pessa que a nexina. go e ápices mônade,arredondados; grão deexina pólen escabrada pequeno, medindo âmbito Dimensões (12 espécimes): diâmetro equatorial en- 1,5 µm de espessura; sexina mais espessa que a nexina. tre 45 e 48 µm. Dimensões (7 espécimes): diâmetro polar 32 e 37 µm Dados ecológicos: liana com ocorrência associada entre diâmetro equatorial 18 e 20 µm. tanto na Savana Estépica Parque quanto na borda da Dados ecológicos: no PESP ocorre a espécie Myrio- Mata Ciliar (Galvani & Baptista, 2003). phyllum aquaticum - tica enraizada no substrato, com as partes vegetativas Malpighiaceae inteiramente submersas(Vell.) ou Verd.como emergentes macrófita (Galvani aquá & (Fig. 59) Baptista, 2003). Descrição: -

exina ornada mônade, medindo grão aproximadamente de pólen médio, 5 âmbitoµm. cir cular, esférico, porado com poros de difícil visualização, 219 Evaldt et al.

Dimensões (2 espécimes): diâmetro equatorial 40 e 46 µm. da, muros simples, columelados, lisos e sinuosos com Dados ecológicos: - cal e subtropical. No Brasil ocorrem 45 gêneros e apro- lúmens. ximadamente 300 espécies,a família depossui hábito distribuição principalmente tropi Dimensõesbáculos livres (10 (de espécimes): difícil visualização) diâmetro no polar interior entre dos 54 herbáceo, podendo ser também árvores, arbustos ou e 56 µm, diâmetro equatorial entre 43 e 46 µm. lianas (Souza & Lorenzi, 2008). Observações: - ra Grupo II de Evaldt et al. (2011). Dados ecológicos: compatível Passiflora com é a odescrição principal de gênero Passiflo de Acalypha L. (Fig.Família 60) Euphorbiaceae espécies no Rio Grande do Sul. São lianas que podem Descrição: Passifloraceae, ocorrendo 140 espécies no Brasil, 15 - mônade, grão de pólen pequeno, âmbito- (Mondinocorrem et em al. todas, 2011). as regiões fisiográficas do Estado veiscircular, em aumentosuboblatos, de tricolporados,1000x), poros colpos com áspide, de difícil exina vi estão associadas às formações florestais e campestres sualização, muito curtos e inconspícuos (somente visí- Passiflora (sp. 2) xina levemente mais espessa que a nexina. (Fig. 64) Dimensõesfinamente escabrada (3 espécimes): medindo diâmetro 1 μm de polar espessura; entre 10 se e Descrição: - 13 µm, diâmetro equatorial entre 12 e 15 µm. diossimétrico, esférico, âmbito circular, 6-sincolpado, Dados ecológicos: mônade, grão de pólen grande, isopolar, ra- as mais comuns nas formações naturais brasileiras. Es- tudinalmente nas extremidades formando um anel ao pécies do gênero Acalypha,a família são Euphorbiaceae ervas utilizadas está comoestre colpos longos distribuídos aos pares, unindo-se longi- ornamentais (Souza & Lorenzi, 2008). larmente ao longo de todo o grão de pólen; exina es- pessaredor do(5 µm),pseudopérculo, semitectada, sincolpos reticulada distribuídos heterobrocada regu Euphorbiaceae com muros simples, columelados, lisos sinuosos e com (Fig. 61) báculos livres no interior dos lúmens. Descrição: - Dimensões (1 espécimes): diâmetro 63 µm. triagular, subprolato, tricolporados, colpos longos com Observações: - mônade, grão de pólen médio, âmbito sub ra Grupo I de Evaldt et al. (2011) que inclui a espécie Dimensões (25 espécimes): diâmetro polar entre 25 Passiflora caerulea compatível L. com a descrição de Passiflo eápices 33 µm, afilados, diâmetro exina equatorial reticulada. entre 22 e 27 µm. Dados ecológicos: no PESP ocorre a espécie Passiflora Dados ecológicos: - caerulea L., liana associada tanto à Mata Ciliar quanto lias mais comuns nas formações naturais brasileiras e é à savana Estépica Parque (Galvani & Baptista, 2003). Euphorbiaceae estão entre as famí (Souza & Lorenzi, 2008). No PESP ocorrem principal- menteuma das espécies mais complexas de hábito do arbóreo ponto de associadas vista taxonômico à Mata Salix humboldtiana Ciliar (Galvani & Baptista, 2003). (Fig.Família 65) Salicaceae Descrição: Willd. Sebastiania Spreng. subtriangular, prolato, tricolporado; exina reticulada (Fig. 62) heterobrocada mônade, com lúmens grão de maiores pólen na pequeno, região equato âmbito- Descrição: NO PRELO- rial dos mesocolpos; sexina mais espessa que a nexina. triangular, prolato esferoidal, tricolporado, colpos lon- Dimensões (6 espécimes): diâmetro polar entre 21 e gos com margo, mônade, endoabertura grão de pólen lalongada, médio, exina âmbito micro sub- 25 µm, diâmetro equatorial entre 15 e 19 µm. reticulada medindo 2 µm de espessura. Dados ecológicos: ocorre desde o México até o sul da Dimensões (5 espécimes): diâmetro polar entre 30 e América do Sul. No Rio Grande do Sul ocorre em todas 40 µm, diâmetro equatorial entre 26 e 34 µm. et Dados ecológicos: no PESP ocorre a espécie Sebastia- al. nia commersonia (Baillon.) L.B. Smith. De hábito arbó- aquáticaas formações tolerante florestais à seca ribeirinhas (Galvani & do Baptista, Estado (Sobral2003). reo esta espécie está sempre associada à Mata Ciliar ou , 2006). No PESP a espécie é citada como macrófita ao banhado (Galvani & Baptista, 2003). Ordem Fabales

Caesalpinia L. Passiflora (sp. 1) (Fig.Família 66) Fabaceae (Fig.Família 63) Passifloraceae Descrição: - Descrição: - to subtriangular, prolato esferoidal, sincolpado, colpos to, âmbito subcircular, 12-colporado, colpos curtos e longos, endoabertura mônade, grão lalongada, de pólen exina tricolporado, reticulada âmbi hete- mônade, grão de pólen grande, subprola robrocada medindo 2 µm de espessura; sexina e nexina de mesma espessura. expessaestreitos (5distribuídos µm), semitectada, aos pares reticulada com um opérculo heterobroca para- Dimensões (2 espécimes): diâmetro polar 52 e 57 cada par de colpos, poro de difícil visualização; exina 220 Pesquisas em Geociências, 40 (3): 209-232, set./dez. 2013

µm, diâmetro equatorial 51 e 55 µm. Dados ecológicos: árvore que ocorre no Brasil desde o Dados ecológicos: no PESP ocorrem espécies desta Nordeste até o Rio Grande do Sul, onde cresce em cam- pos secos do sudoeste do Estado (Sobral et al., 2006). (Galvani & Baptista, 2003; Souza & Lorenzi, 2008). No PESP tem ocorrência associada à borda e interior da subfamília na Savana Estépica Parque e na Mata Ciliar Mata Ciliar (Galvani & Baptista, 2003). Erythrina L. (Fig. 67) Prosopis L. Descrição: - (Fig. 71) triangular, oblato, triporado, exina reticulada hetero- Descrição: brocada. mônade, grão de pólen médio, âmbito sub âmbito subtriangular, prolato, tricolporado, colpos lon- Dimensões (2 espécimes): diâmetro equatorial 31 e gos constrito mônade, no equador, grão porode pólen esférico, pequeno exina a psiladamédio, 35 µm. medindo 1,5 µm; sexina e nexina de mesma espessura. Dados ecológicos: no PESP ocorre a espécie Erythrina Dimensões (25 espécimes): diâmetro polar entre 26 crista-galli - e 35 µm, diâmetro equatorial entre 17 e 25 µm. rante à seca (Galvani & Baptista, 2003). A espécie tem Dados ecológicos: no PESP ocorrem duas espécies, L., registrada como macrófita aquática tole Prosopis affinis Spreng. e P. nigra (Griseb) Hieron, am- e Brasil, do Maranhão ao Rio Grande do Sul, habitando ocorrência registrada para Argentina, Bolívia, Paraguai (Galvani & Baptista, 2003). inundáveis (Sobral et al., 2006). bas arvores características da Savana Estépica Parque locais muito úmidos, em florestas ribeirinhas e várzeas Vachellia caven (Molina) Seigler & Ebinger Fabaceae (Figs. 72-73) (Fig. 68) Descrição: Descrição: - em cada face), âmbito eliptico, esférica, co-aperturada, no, âmbito subtriangular, prolato, tricolporado, colpos grãos de pólen políade medindo formada entre por 14 32 e 16grãos µm de apresentan pólen (16- longos, endoabertura mônade, grão lolongada, de pólen porode tamanho esférico, peque exi- do aberturas sincolpadas formando uma marca carac- na reticulada nos mesocolpos e psilada na região das µm. aberturas; sexina e nexina de mesma espessura. Dimensões (25 espécimes): diâmetro entre 50 e 55 µm. Dimensões (25 espécimes): diâmetro equatorial en- Observações:terística, exina microrreticuladaespécie anteriormente medindo 1,5denominada tre 21 e 23 µm. Acacia caven. Dados ecológicos: - Dados ecológicos: juntamente com Prosopis affinis e pical, no Brasil ocorrem 175 gêneros e 1500 espécies. P. nigra, esta árvore caracteriza a associação da Savana São ervas, arbustos, aárvores família outem lianas. distribuição Na maioria pantro dos Estépica Parque (Galvani & Baptista, 2003). -

Noecossistemas PESP ocorrem naturais 25 espécies brasileiros, de Fabaceaehábitos variados está incluí em Polygalaceae ambientesda entre as associadosprincipais famílias tanto a (SouzaMata Ciliar & Lorenzi, quanto 2008). à Sa- (Fig.Família 74) Polygalaceae vana Estépica Parque (Galvani & Baptista, 2003). Descrição: - cular, prolato esferoidal, 14 estefanocolporado, colpos Mimosoideae longos endocingulados; mônade, grão exina de pólenpsilada médio, com perfurações âmbito cir (Fig. 69) NO PRELOque se concentram principalmente em vista polar; ne- Descrição: xina mais espessa que a sexina. Dimensões (25 espécimes): diâmetro polar 43 e 57 tricolporadas, políade exina formada psilada medindo por 32 grãos 1,5 µ dem. pólen (16 µm, diâmetro equatorial 38 e 45 µm. Dimensõesem cada face), (25 âmbito espécimes): elíptico, diâmetro esférica, entre grãos 43 de e 47 pólen µm. Dados ecológicos: planta herbácea encontrada em Dados ecológicos: no PESP ocorrem espécies desta áreas abertas (Souza & Lorenzi, 2008). No PESP ocor- rem duas espécies, Polygala campestris Gardner e Poly- - gala paniculata L., ambas ervas de ocorrência associa- picasubfamília Parque na de Savana hábito Estépica arbóreo Parque e herbáceo e na Mata(Galvani Ciliar, & da à borda da Mata Ciliar (Galvani & Baptista, 2003). Baptista,incluindo 2003; as espécies Souza & características Lorenzi, 2008). da Savana Esté Ordem Rosales Parkinsonia aculeata L. (Fig. 70) Rosaceae Descrição: - (Fig.Família 75) Rosaceae triangular, subprolato, tricolporado, endoabertura la- Descrição: - longada, exina mônade, reticulada grão de heterobrocada pólen médio, âmbitomedindo sub 2 triangular, prolato esferoidal, tricolporado, colpo com µm; sexina mais espessa que a nexina. margo, endoabertura mônade, grão lalongada, de pólen exina médio, estriada âmbito medin sub- Dimensões (25 espécimes): diâmetro polar 28 µm, do 2 µm com estrias de 1 µm mais evidentes nos pólos; diâmetro equatorial 23 µm. sexina menos espessa que a nexina.

221 Evaldt et al.

NO PRELO

Tillandsia; 45. Eriocaulaceae; 46. Juncaceae; 47. Cyperaceae; 48. Po- aceae; 49. tipo Amaranthus L./Chenopodiaceae; 50. Froelichia tomentosa; 51. Pfaffia; 52. Opuntia; 53. Polygonum cf. hydropiperoides; 54. StruthanthusFiguras 44-75.; 55. Fotomicrografias Myriophyllum; 56.de Oxalispalinomorfos; 57. Maytenus selecionados:; 58. Janusia 44. guaranitica; 59. Malpighiaceae; 60. Acalypha; 61. Euphorbiaceae; 62. Sebastiania; 63. Passiflora (sp. 1); 64. Passiflora (sp. 2); 65. Salix humboldtiana; 66. Caesalpinia; 67. Erythrina; 68. Fabaceae; 69. Mimosoi- deae; 70. Parkinsonia aculeata; 71. Prosopis; 72-73. Vachellia caven, 74. Polygalaceae; 75. Rosaceae.

Escala gráfica correspondente a 10 µm.

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Dimensões (1 espécime): diâmetro polar 25 µm, diâ- Sorocea bonplandii metro equatorial 24 µm. (Fig. 80) Dados ecológicos: - Descrição: (Baill.) W.C.Burger giospermas, com distribuição cosmopolita concentra- subcircular, suboblato, triporado, poros providos de da no Hemisfério Norte,é uma ocorrendodas maiores oito famílias gêneros de Anno áspide e operculados. mônade, grãoExina de granulada, pólen pequeno, sexina mais âmbito es- Brasil e cerca de 25 espécies (Souza & Lorenzi, 2008). pessa que a nexina. Dimensões (2 espécimes): diâmetro polar 11 e 15 µm, diâmetro equatorial 12 e 16 µm. Celtis L. Dados ecológicos: árvore de até 15 m de altura, com (Fig.Família 76) Cannabaceae ocorrência registrada do Pernambuco ao Rio Grande do Descrição: circular, suboblato, triporado, exina escabrada medin- mônade, grão de pólen pequeno, âmbito OrdemSul, em Fagalesformações florestais (Backes & Nardino, 2003). Dimensões (25 espécimes): diâmetro polar entre 18 edo 24 2 μmµm, de diâmetro espessura; equatorial sexina mais entre espessa 23 e 27 que µm. a nexina. Nothofagus Blume Observações: Cel- (Fig.Família 81) Fagaceae tis iguanea (Evaldt et al., 2009). Descrição: - Dados ecológicos:descrição no PESP compatível ocorre a com espécie a espécie Celtis tala cular, oblatos, estefanocolpado, colpos curtos e de ápi- Gillies associada à Savana Estépica Parque e a borda da ces arredondados, mônade, com grão margo; de pólen exina médio, microequinada âmbito cir Mata Ciliar (Galvani & Baptista, 2003). Árvore também - registrada no RS para Depressão Central, em Santa Ma- ção obscura. ria e Lavras do Sul (Backes & Nardino, 2003). Dimensõescom espinhos (15 regularmente espécimes): distribuídos diâmetro equatorial e estratifica en- tre 29 e 35 µm. Trema micrantha (L.) Blume Dados ecológicos: táxon exótico. Fagaceae tem distri- (Fig. 77) buição predominantemente no Hemisfério Norte, An- Descrição: des e Oceania (Souza & Lorenzi, 2008). circular, oblato esferoidal, diporado ocasionalmente mônade, grão de pólen pequeno, âmbito- Ordem Myrtales ra; sexina mais espessa que a nexina. Dimensõestriporado, exina (7 espécimes): escabrada medindo diâmetro 1 polarμm de entre espessu 17 e Cuphea P. Browne 20 µm, diâmetro equatorial entre 18 e 21 µm. (Fig.Família 82) Lythraceae Dados ecológicos: ocorre na América Central e do Sul. Descrição: triangular, suboblato, tricolporado, colpos longos com endoabertura mônade, lalongada, grão exina de pólen estriada; pequeno, nexina âmbito mais GrandeNo Brasil do éSul encontrada (Sobral et al. em, 2006). todas as regiões do país, espessa que sexina. sendo comum em todas as formações florestais do Rio Dimensões (4 espécimes): diâmetro polar entre 16 e 20 µm, diâmetro polar entre 21e 24 µm. Dorstenia L. Dados ecológicos: no PESP ocorre Cuphea sp., erva (Fig.Família 78) Moraceae que vegeta a Savana Estépica Parque e a borda da Mata Descrição: NO PRELOCiliar (Galvani & Baptista, 2003). pantoporados com 10 a 12 poros pequenos elipsoidais por grão; exina mônade, granulada. grão de pólen pequeno, esférico, Heymia Link. Dimensões (20 espécimes): diâmetro entre 19 e 23 µm. (Fig. 83) Dados ecológicos: no PESP ocorre a espécie Dorstenia Descrição: brasiliensis Lam., erva de ocorrência associada à Sava- subtriangular, subprolato, tricolporado colpos longos e na Estépica Parque (Galvani & Baptista, 2003). cobertos por mônade, membrana grão granular, de pólen endoabertura pequeno, âmbito circu-

Moraceae/ Urticaceae Dimensões (5 espécimes): diâmetro polar entre 22 e (Fig. 79) 24lar µm,com diâmetro fastígio exina equatorial levemente entre17 reticulada. e 19 µm. Descrição: Dados ecológicos: no PESP ocorre a espécie Heimia salicifolia Link & Otto, arbusto de ocorrência associada mônade, grão de pólen pequeno, âmbito à Savana Estépica Parque (Galvani & Baptista, 2003). Dimensõessubcircular, suboblato,(25 espécimes): diporado. diâmetro Exina polarcom espículosentre 9 e 12de difícilµm, diâmetro visualização, equatorial sexina entre mais espessa12 e 16 µm.que a nexina. (Backes & Nardino, 2003). Dados ecológicos: são preferencialmente ervas po- Ocorre no RS e SC em áreas pioneiras de origem fluvial dendo ser também árvores, arbustos e lianas. Comuns nos ecossistemas naturais brasileiros (Souza & Loren- Onagraceae L. zi, 2008). (Fig.Família 84) Onagraceae

223 Evaldt et al.

Descrição: cular, esférico, pantoporado, exina equinada medindo 6 triangular, suboblatos, triporados, com membrana µm de espessura; espinhos grandes (6 µm) com ápices mônade, grão de pólen grande, âmbito atenuados e bases largas associadas à microespinhos Dimensões (2 espécimes): diâmetro equatorial 57 e 62 µm. em torno da base; sexina mais espessa que a nexina; Dadosapertural; ecológicos: poros com no fastígio; PESP ocorrem exina verrucada. duas espécies her- - báceas Ludwigia grandiflora (Michx.) Zard., Gu & Haven regular, sendo maiores na região abaixo do espinho. e L. longifolia Dimensõescolumelas delgadas, (25 espécimes): longas e diâmetro distribuídas entre de 92 forma e 97 µm. ir aquáticas tolerantes à seca (Galvani & Baptista, 2003). Dados ecológicos: erva que ocorre no PESP associada (DC.) Hara, ambas consideradas macrófitas à Savana Estépica Parque e à borda da Mata Ciliar (Gal- vani & Baptista, 2003). Combretum fruticosum (Fig.Família 85) Combretaceae Ordem Sapindales Descrição: (Loefl.) Stuntz circular, prolato esferoidal, tricolporado, heterocolpa- Anacardiaceae do sendo 3 colpos mônade, com grão os lalongado de pólen e pequeno, 3 pseudocolpos, âmbito (Fig.Família 90) Anacardiaceae exina aparentemente psilada, mas levemente reticu- Descrição: - lada medindo 1,5 µm; nexina levemente mais espessa triangular, tricolporado, colpos longos com margo, que a sexina. exina reticulada-estriadamônade, grão comde pólen estrias médio, não organizadasâmbito sub Dimensões (11 espécimes): diâmetro polar entre 18 medindo 1,5 µm; sexina mais espessa que a nexina. e 22 µm, diâmetro equatorial entre 20 e 25 µm. Dimensões (1 espécime): diâmetro polar 23 µm, diâ- Dados ecológicos: liana lenhosa que ocorre no RS e metro equatorial 29 µm. Dados ecológicos: arbustos ou árvores (Souza & Lo- Nardino, 2003). renzi, 2008). No PESP ocorrem de Lithraea molleoides SC sempre associada às formações florestais (Backes & (Vell.) Engl. e Schinus terebinthifolius Marchand, cujo hábitat está associado à borda de mata e interior de Myrtaceae mata, respectivamente (Galvani & Baptista, 2003). A (Fig.Família 86) Myrtaceae Lithraea molleoides é Argen- Descrição: - polares, âmbito triangular, oblatos, trisincolporados, edistribuição Bahia até o geográficaRio Grande de do Sul. Para Schinus terebinthi- colpos longos mônade, e anastomosados grãos de pólen nos pequenos, pólos, formando hetero foliustina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil, do Mato Grosso um pequeno triângulo no apocolpo, endoabertura com - Grandea distribuiçãodo Sul (Sobral geográfica et al., 2006). registrada é Argentina, dindo 1 µm de espessura; sexina levemente menos es- Paraguai, Uruguai, Venezuela e no Brasil do Piauí ao Rio pessafastígio, que aparentemente a nexina. circular, exina escabrada me Dimensões (25 espécimes): diâmetro equatorial en- Sapium P. Browne tre 20 e 25 µm. (Fig.Família 91) Sapindaceae Dados ecológicos: no PESP são registradas nove espé- Descrição: - cies de hábito arbóreo ou arbustivo que ocorrem na bor- triangular, prolato, tricolporado, colpos longos com da ou interior da Mata Ciliar (Galvani & Baptista, 2003). margo que semônade, espessa grão junto de aopólen poro, médio, endoabertura âmbito sub la- NO PRELOlongada, exina microrreticulada medindo aproximada- Eurosídeas II mente 3 µm com lúmens maiores nos polos e menores Ordem Brassicales no equador; sexina com o dobro da nexina. Dimensões (3 espécimes): diâmetro polar entre 45 e Raphanus L. 50 µm, diâmetro equatorial entre 30 e 35 µm. (Fig.Família 87) Brassicaceae Dados ecológicos: árvores de mais de 13 m de altura Descrição: - - triangular, subprolato, tricolpado, exina reticulada me- restais e campestres (Backes & Nardino, 2003). dindo 2 µm mônade,de espessura. grão de pólen médio, âmbito sub com ocorrência registrada no RS para formações flo Dimensões (2 espécimes): diâmetro polar entre 28 e Clado Asterideas 32 µm, diâmetro equatorial entre 23 e 26 µm. Ordem Ericales Dados ecológicos: gênero introduzido no Brasil que ocorre de forma subespontânea (Souza & Lorenzi, 2008). Chrysophyllum L. (Fig.Família 92) Sapotaceae Ordem Malvales Descrição: - bito circular, tricolporado, exina psilada mais espessa Sida cf. rhombifolia L. nos polos. mônade, grão de pólen médio, isopolar, âm (Figs.Família 88-89) Malvaceae Dimensões (2 espécimes): diâmetro polar 27 e 30 Descrição: - µm, diâmetro equatorial 13 e 18 µm.

mônade, grão de pólen grande, âmbito cir224 Pesquisas em Geociências, 40 (3): 209-232, set./dez. 2013

Dados ecológicos: no PESP ocorre a espécie Chriso- giões temperada e tropical; no Brasil ocorre 12 gêneros e phyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. na borda e cerca de 100 espécies (Souza & Lorenzi, 2008). Embora interior da Mata Ciliar (Galvani & Baptista, 2003). São ár- não tenha ocorrência registrada no levantamento botâni- vores ou arbustos de até 15 m de altura com distribuição - registrada desde a Bahia ao RS (Backes & Nardino, 2003). te depositada no Herbário da ULBRA (HERULBRA 4330). co, a espécie foi coletada em saída a campo, posteriormen Ordem Gentianales Myrsine L. (Fig.Família 93) Myrsinaceae Aspidosperma quebracho-blanco Schltdl. Descrição: (Fig.Família 97) Apocynaceae âmbito subquadrangular, tetracolpado, exina levemen- Descrição: - te escabrada.mônade, grão de pólen pequeno, isopolar, cular, oblato esferoidal, heterocolpado sendo quatro Dimensões (1 espécime): diâmetro equatorial 23 µm. colpos longos mônade, com ós grãolalongado de pólen e quatro médio, pseudocolpos, âmbito cir Dados ecológicos: de hábito arbóreo e arbustivo, exina microrreticulada medindo 3 µm de espessura. Dimensões (21 espécimes): diâmetro polar entre 29 diretamente sobre o campo, com boa regeneração em e 33 µm, diâmetro equatorial entre 31 e 34 µm. vegetaçãoconstituem secundária espécies pioneiras, (Backes & formadoras Irgang, 2002). de florestas Dados ecológicos: de hábito arbóreo, Aspidosperma quebracho-blanco é uma das espécies que caracteriza Ericaceae a Savana Estépica Parque (Galvani & Baptista, 2003). (Fig. 94) Descrição: tétrade tetraédrica, calimada, coapertura- Ordem Lamiales unidas, formando pares em seis pontos da tétrade, en- Plantago L. doaberturada, em que oslalongada, grãos de exina pólen escabrada, contíguos têm2,5 µmaberturas de es- (Fig.Família 98) Plantaginaceae pessura; sexina mais espessa que a nexina. Descrição: Dimensões (1 espécime): diâmetro da tétrade 40 µm. circular, esférico, pantoporado (10 poros); exina tec- Dados ecológicos: a maioria das espécies ocorre no tada (1,1 µm), mônade, verrucada grão e decom pólen columelas pequeno, indistintas; âmbito Brasil em áreas de maior altitude, entretanto existem poros circulares medindo 2 µm de diâmetro ou 3 µm espécies como Gaylussacia brasiliensis que ocorrem em se contado juntamente com o ânulo; verrugas mais ou menos circulares medindo de 2 a 3 µm; sexina e nexina mar (Souza & Lorenzi, 2008). de mesma espessura. áreas alagáveis, desde grandes altitudes até o nível do Dimensões (4 espécimes): diâmetro entre 22 e 25 µm. Ordem Solanales Dados ecológicos: as Plantaginaceae são mais comuns em áreas abertas, nos campos sulinos e em áreas pe- Solanum L. riodicamente inundadas da caatinga (Souza & Lorenzi, (Fig.Família 95) Solanaceae 2008). No PESP ocorrem uma espécie, Plantago tomen- Descrição: - tosa Lam., erva de ocorrência restrita à Savana Estépica cular, oblato esferoidal, tricolporado, colpos longos com Parque (Galvani & Baptista, 2003). membrana proeminentemônade, grão no de poro, pólen endoabertura médio, âmbito lalonga cir- da com margem não NOdelimitada, exina psilada PRELO medindo Scoparia L. (Fig. 99) Dimensões (3 espécimes): diâmetro polar entre 24 e Descrição: 311 μm µm, de diâmetro espessura; equatorial sexina mais entre espessa 17 e 22 que µm. a nexina. subcircular, subprolato, tricolporado, colpos com mar- Dados ecológicos: no PESP ocorrem duas espécies, go, endoabertura mônade, lalongada; grão de pólenexina pequeno,microrreticulada âmbito Solanum americanum Mill. e S. commersonii Dunal, er- medindo 1 µm de espessura. vas que vegetam preferencialmente na Savana Estépica Dimensões (2 espécimes): diâmetro polar 13 e 15 Parque (Galvani & Baptista, 2003). µm, diâmetro equatorial 11 e 13 µm. Dados ecológicos: Scoparia é uma erva de ocorrên- cia preferencial em áreas abertas dos campos sulinos Echium plantagineum L. (Souza & Lorenzi, 2008). (Fig.Família 96) Boraginaceae Descrição: subtriangular, heteropolar, prolato, tricolporado, endo- Justicia laevilinguis (Nees) Lindau abertura circular, mônade, colpos grão longos, de pólen exina pequeno, levemente âmbito mi- (Fig.Família 100) Acanthaceae crorreticulada medindo 1 µm de espessura. Descrição: Dimensões (12 espécimes): diâmetro polar entre 18 circular, prolato, dicolporado, colpos curtos estreitos e e 20 µm, diâmetro equatorial entre 13 e 18 µm. mônade, grão de pólen pequeno, âmbito- Dados ecológicos: - dente; exina microrreticulada medindo 2 µm de espes- de difícil observação; endoabertura lalongada bem evi a família Boraginaceae ocorre em re225 Evaldt et al. sura; nexina mais espessa que a sexina no pólo e sexina Descrição: mais espessa que a nexina no equador. isopolares, radiossimétricos, prolato, circular, tricolpo- Dimensões (9 espécimes): diâmetro polar entre 19 e rado com endoabertura mônade, grão lalongada. de pólen deColpos tamanho longos médio, com 27 µm, diâmetro equatorial entre 14 e 21 µm. ápices arredondados. Exina psilada. Dados ecológicos: - Dimensões (25 espécimes): diâmetro polar entre 35 tribuição pantropical. No Brasil ocorrem cerca de 200 e 45 µm, diâmetro equatorial entre 15 e 20 µm. a família Acanthaceae possui dis Dados ecológicos: no PESP ocorrem três espécies: Eryn- gium balansae E. ebracteatum Lam., E. floribundum coletadagêneros eno 500 PESP espécies, a espécie em Justicia áreas laevilinguis abertas e florestais(HERUL- - BRA(Souza 4462). & Lorenzi, 2008). Durante saídas a campo foi ticas tolerantes Wolff., à seca (Galvani & Baptista, 2003). Chamess. & Schltdl., todas citadas como macrófitas aquá Ordem Asterales Verbenaceae (Fig.Família 101) Verbenaceae Ambrosia L. Descrição: - (Fig.Família 105) Asteraceae triangular, suboblato, tricolporado, endoabertura la- Descrição: - longada, exina mônade, microrreticulada grão de pólen medindo médio, 2 âmbito µm; nexina sub dio, esférico, tricolporado, colpos curtos, endoabertura mais espessa que a sexina. lalongada, exina mônade, cavada grão medindo de pólen 5 µm de tamanhode espessura, mé Dimensões (6 espécimes): diâmetro polar entre 26 e - 33 µm, diâmetro equatorial entre 27 e 33 µm. Dados ecológicos: no PESP ocorrem quatro espécies Dimensõesespículos distribuídos (5 espécimes): de forma diâmetro uniforme entre em 22 etoda 26 µm.su herbáceas: Glandularia subincana Tronc., Lipia asperri- Dadosperfície ecológicos: da exina. ervas anuais ou perenes, invasoras ma Cham., Verbena gracilescens (Cham.) Herter e V. mon- de culturas ou ruderais (Mondin, 2004). tevidensis Spreng., associadas à Savana Estépica Parque e borda da Mata Ciliar (Galvani & Baptista, 2003). Dasyphyllum cf. spinescens (Less.) Cabrera (Fig. 106) Descrição: - Hyptis Jacq. triangular, prolato esferoidais, tricolporado, colpos lon- (Fig.Família 102) Lamiaceae gos, endoabertura mônade, lalongada, grão de pólenexina médio,microequinada âmbito sub não Descrição: - cavada medindo 2,5 µm; pseudoporos presentes na circular, prolato esferoidal, hexacolpado (estefanocol- região do mesocolpo, limitando-se a sexina; sexina de pado), colpos mônade, longos, grão exina de reticulada pólen médio, heterobrocada; âmbito sub duas a três vezes mais espessa que a nexina. - Dimensões (2 espécimes): diâmetro polar 32 e 35 sentando pequenas variações em relação ao tamanho µm, diâmetro equatorial 33 e 37 µm. elúmens forma; com, sexina aproximadamente, levemente mais espessa 1 μm de que largura, a nexina. apre Dados ecológicos: árvore de até 10 metros de altura Dimensões (3 espécimes): diâmetro polar entre 33 e que habita preferencialmente solos úmidos e rochosos 37 µm, diâmetro equatorial entre 29 e 35 µm. onde a vegetação não é muito densa. Bastante frequen- Dados ecológicos: erva nativa, no PESP ocorre sempre te nos capões e submatas (Cabrera & Klein, 1973). associada à Savana Estépica Parque (Galvani & Baptis- ta, 2003). NO PRELOPamphalea DC. (Fig. 107) Scutellaria L. Descrição: - (Fig. 103) no, âmbito subtriangular, prolato esferoidal, tricolpo- Descrição: rados, colpos mônade, grandes, grão endoabertura de pólen de tamanholalongada, peque exina subtriangular, prolato esferoidal, tricolpado, colpos microequinada não cavada; sexina mais espessa que a longos, exina mônade, microrreticulada grão de pólenmedindo pequeno, 1,2 µm âmbito de es- nexina. pessura; sexina e nexina de mesma espessura. Dimensões (1 espécime): diâmetro polar 33 µm, diâ- Dimensões (3 espécimes): diâmetro polar entre 22 e metro equatorial 31 µm. 25 µm, diâmetro equatorial entre 20 e 23 µm. Dados ecológicos: erva anual ou perene nativa (Mon- Dados ecológicos: erva nativa, no PESP ocorre sempre din & Baptista, 1996). associada à Savana Estépica Parque (Galvani & Baptis- ta, 2003). Verbesina L. (Fig. 108) Euasterídeas II Descrição: Ordem Apiales subtriangular, prolato esferoidal, tricolporado, endoa- bertura lalongada, mônade, exina grão equinada de pólen apresentando médio, âmbito cava Eryngium L. estreita com 1 µm de espessura em VP; presença de (Fig.Família 104) Apiaceae 15 espinhos em VP medindo 4 µm de altura e 2 µm de

226 Pesquisas em Geociências, 40 (3): 209-232, set./dez. 2013

NO PRELO

Celtis; 77. Trema micrantha; 78. Dorstenia; 79. Mora- ceae/ Urticaceae; 80. Sorocea bonplandii; 81. Nothofagus; 82. Cuphea; 83. Heymia; 84. Onagraceae; 85. Combretum fruticosum; 86. Myrta- ceae;Figuras 87. 76-109. Raphanus Fotomicrografias; 88-89. Sida cf. derhombifolia palinomorfos; 90. Anacardiaceae;e outros táxons 91. selecionados: Sapium; 92. 76. Chrysophyllum ; 93. Myrsine; 94. Ericaceae; 95. Solanum; 96. Echium plantagineum; 97. Aspidosperma quebracho-blanco; 98. Plantago; 99. Scoparia; 100. Justicia laevilinguis; 101. Verbenaceae; 102. Hyptis; 103. Scutellaria; 104. Eryngium; 105. Ambrosia; 106. Dasyphyllum cf. spinescens; 107. Pamphalea; 108. Verbesina; 109. Tecameba.

Escala gráfica correspondente a 10 µm.

227 Evaldt et al. largura na base. : APG III. Botanical Journal of the Linnean Society, Dimensões (8 espécimes): diâmetro polar entre 28 e 161: 105-121. 30 µm, diâmetro equatorial entre 26 e 30 µm. Backes, A. & Nardino, M. 2003. Árvores, arbustos e algumas Dados ecológicos: no PESP ocorre a espécie Verbesina lianas nativas do Rio Grande do Sul. São Leopoldo, Ed. Uni- sinos, 213 p. subcordata DC., associada à Savana Estépica Parque (Gal- Backes, P. & Irgang, B. 2002. Árvores do Sul. Porto Alegre, Ins- vani & Baptista, 2003). São subarbustos eretos que ocor- tituto Souza Cruz, 325 p. rem em solos secos de campos, capoeiras, ambientes ro- Backes, P. & Irgang, B. 2004. Árvores cultivadas no Sul do Bra- chosos, ruderal em beira de estrada (Mondin, 2004). sil: Guia de identificação e interesse paisagístico das prin- cipais espécies exóticas. Porto Alegre, Ed. Paisagem do Sul, Outros palinomorfos 204 p. Tecameba Barth, O.M. & Melhem, T.S. 1988. Glossário ilustrado de pali- (Fig. 109) nologia. Campinas, Editora da Universidade Estadual de Descrição: em vista apical podem ser observados dois Campinas, 76 p. Bauermann, S.G. 2003. Análises Palinológicas e Evolução Pa- - leovegetacional e paleoambiental das Turfeiras de Barro- círculos concêntricos: o círculo interno representa o cadas e Águas Claras, Planície Costeira do Rio Grande do ponde à expansão da parte oral. . Porto Alegre. 137p. Tese de Doutorado, Pro- pseudostome (tubo bucal) e o círculo externo corres Sul, Brasil Dimensões (25 espécimes): grama de Pós-graduação em Geociências, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. entre 40 e 50 µm. diâmetro do círculo Bauermann, S.G., Behling, H. & Macedo, R.B. 2009. Biomas Dadosmaior entre ecológicos: 113 e 135 segundo µm e diâmetro Bonnet (1974), do círculo aproxima menor- regionais e evolução da paisagem no Rio Grande do Sul damente 80% das espécies viventes ocupam biótopos com base em paleopalinologia In: Ribeiro, A.M., Bauer- aquáticos associados à vegetação marginal e ao sedi- mann, S.G. & Scherer, C.S. (Eds.). Quaternário do Rio mento do fundo dos corpos de água. Grande do Sul e Integrando Conhecimentos. Porto Alegre, Monogra as da Sociedade Brasileira de Paleontologia, p. 81- 93. 3 Considerações finais Bauermann, fiS.G., Evaldt, A.C.P., Zanchin, J.R. & Bordignon, S.A.L. 2010. Butia, Euterpe, Geo- Este artigo apresenta as primeiras descrições noma, Syagrus e Thritrinax e implicações paleoecológicas morfológicas de palinomorfos ocorrentes na Savana de ArecaceaeDiferenciação para o Rio Grandepolínica do de Sul. Iheringia, Série Estépica Parque. Além de atestarem a diversidade po- Botânica, 65: 35-46. - Behling, H. 1993. Untersuchungen zur spätpleistozänen und dos desenvolvidos nesta formação vegetacional apre- holozänen Vegetations- und Klimageschichte der tropis- línica local, os resultados permitirão que futuros estu chen Küstenwälder und der Araukarienwälder in Santa Adicionalmente aos táxons descritos e ilustrados, Catarina (Südbrasilien).Berlin, 149 p. Dissertationes Bo- sentem maior resolução taxonômica. tanicae 206, J. Cramer, Berlin. - nesta publicação uma vez que os poucos espécimes encontradosforam identificados estavam outros fragmentados 17 palinomorfos, e/ou muito ausentes amas- Behling,dynamics, H., Pillar, studied V.D. &by Bauermann, pollen, charcoal S.G. 2005. and Latemultivariate Quater sados: Apocynaceae, Asteraceae subf. Asteroideae, Ba- analysisnary grassland of the São (Campos), Francisco gallery de Assis forest, core fire in westernand climate Rio lanophoraceae, Bromeliaceae, Cephalanthus, Eclipta Grande do Sul (Southern Brazil). Review of Palaeobotany cf. bellidioides, Erythrina, Gomphrena, Haloragaceae, and Palynology, 133: 235-248. Hydrocotyle, HypochaerisNO PRELOBonnet, L. 1974. Les Thecamoebiens. In: Puytorac, P. (Eds.) Pluchea, Rubiaceae, tipo Baccharis e tipo Senecio. Quelques aspects de la faune des mousses. Annales du Cen- , Iridaceae, Monocotiledônea, tre Régional de Documentation Pédagogique (C.R.D.P.) de Agradecimentos- Este trabalho constitui parte da Disser- l’Académie de Clermont-Ferrand, 21-30. tação de Mestrado da primeira autora, desenvolvida junto Cabrera, L.A. & Klein, R.M. 1973. Plantas compostas – Tribo: ao Programa de Pós-graduação em Geociências da Univer- Mutiseae. Flora Ilustrada Catarinense, Compostas: 1-124. sidade Federal do Rio Grande do Sul. Os autores agradecem Cancelli, R.R., Evaldt, A.C.P. & Bauermann, S.G. 2007. Contri- - nov, no Rio Grande do Sul – Parte I. Pesquisas, Série Botâ- à Fundação O Boticário de Proteção à Natureza (Projeto Nº nica,buição 58: à morfologia347-374. polínica da família Asteraceae Marti Meio0809_20082) Ambiente e pela à FAPERGS concessão (Processo da licença Nº 1012119)para realização pelos Cancelli, R.R., Evaldt, A.C.P., Bauermann, S.G., Souza, P.A., Bo- destasubsídios pesquisa. financeiros recebidos e à Secretaria Estadual do dignon, S.A.L. & Matzenbacher, N.I. 2010. Catálogo pali-

Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, Série Botânica, 65: Referências nológico201-280. de táxons da família Asteraceae Martinov, no Cancelli, R.R., Souza, P.A. & Neves, P.C.P. 2012a. Fungos, crip- Alves, F. da S & Marchiori, J.N.C. 2011. O inhanduvá no Rio tógamas e outros palinomorfos holocênicos (7908±30 . Ciência & Ambien- - te, 42: 39-70. sil. Acta Botanica Brasilica, 26(1): 27-44. Grande do Sul - Enfoque fitogeográfico APG III. 2009. An update of the Angiosperm Phylogeny Group Cancelli,anos APR.R., - atual) Souza, da P.A. Planície & Neves, Costeira P.C.P. sul-catarinense,2012b. Grãos de Bra pó- len de angiospermas do Holoceno (7908±30 anos AP- classification for the orders and families of flowering 228 Pesquisas em Geociências, 40 (3): 209-232, set./dez. 2013

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230 Pesquisas em Geociências, 40 (3): 209-232, set./dez. 2013

- ciais;Apêndice AT: amostras1. Lista dos do táxons testemunho. identificados nos sedimentos holocênicos e superficiais da Savana Estépica Parque, Barra do Quaraí (RS), com respectivas fontes das ilustrações (código das lâminas: Palinoteca da ULBRA) e indicação de figura neste trabalho. AS: amostras superfi

Palinomorfos Ocorrências Lâmina Coordenada Ilustração AS AT England Finder Glomus X X P-1206b, P-1114a C393-e, C244-f Fig. 2-3 Tetraplosphaeria tetraploa X P-1205d B335-c Fig. 4 Bryophytomyces sphagni X X P-1138a B147-e Fig. 5 Ascósporo tipo Chaetomium X X P- 1211c B608-h Fig. 6 Gelasinospora adjuncta X P-1133a B312-c Fig. 7 Khuskia X X P-1205a B734-e Fig. 8 Gaeumannomyces cf. caricis X X P-1211c B199-f Fig. 9 Esporo indeterminado 1 X X P-1123d C124-e Fig. 10 Esporo indeterminado 2 X X P-1145c B38-g Fig. 11 Esporo indeterminado 3 X X P-1123d B297-a Fig. 12 Esporo indeterminado 4 X X P-1133b B851-b Fig. 13 Esporo indeterminado 5 X X P-1185d B624-c Fig. 14 Esporo indeterminado 6 X X P-1114a C167-f Fig. 15 Esporo indeterminado 7 X X P-1158c B158-a Fig. 16 Esporo indeterminado 8 X X P-1159c B281-g Fig. 17 Esporo indeterminado 9 X X P-1158c B403-f Fig. 18 X X P-1209c B643-f Fig. 19 Hifa de fungo X X P-1205d B664i Fig. 20 BotryococcusFrutificação de fungo X X P-1211c B541-d Fig. 21 Debarya X X P-1145b B407-e Fig. 22 Spirogyra X X P-1217c B72-h Fig. 23 Pseudoschizaea rubina X X P-1158c B802-g Fig. 24 Bartramia X P-1123d B267-g Fig. 25 Phaeoceros laevis X X P-1211b B270-e Fig. 26 tipo Microgramma vacciniifolia X X P-1217a B346-f Fig. 27 Cyatheaceae X P-1207a A690-d Fig. 28 tipo Blechnum X P-1207a B433-d Fig. 29 Adianthaceae X P-1207b B197-b Fig. 30 Esporo trilete indeterminado 1 X P-1214a B40-b Fig. 31 Esporo trilete indeterminado 2 X P-1214a B105-c Fig. 32 Pinus X P-1216d B867-c Fig. 33 Nectandra X P-1207a B132-i Fig. 34 Peperomia X P-1290a B291-b Fig. 35 Lemna X X P-1200b B597-c Fig. 36 Echinodorus grandiflorus X X P-1214a C751-d Fig. 37 Sagittaria montevidensisNO PRELOX X P-1213b B425-g Fig. 38 Potamogeton X P-1200a B197-d Fig. 39 Sisyrinchium X X P-1213a B307-b Fig. 40 tipo Butia X X P-1217b B61-a Fig. 41 Tradescantia X P-1290b B72-a Fig. 42 Pontederia X X P-1137c B510-d Fig. 43 Tillandsia X X P-1214a B222-h Fig. 44 Eriocaulaceae X X P-1205a C32-g Fig. 45 Juncaceae X X P-1208 B771-e Fig. 46 Cyperaceae X X P-1206b B242-d Fig. 47 Poaceae X X P-1217a C34-g Fig. 48 tipo Amaranthus L./Chenopodiaceae X P-1211a B565-b Fig. 49 Froelichia tomentosa X P-1204a B299-c Fig. 50 Pfaffia X X P-1290a B500-a Fig. 51 Opuntia X P-1216b B333-e Fig. 52 Polygolum cf. hydropiperoides X P-1207b B623-i Fig. 53 Struthanthus X X P-1205a B372-e Fig. 54 Myriophyllum X X P-1211c B304-i Fig. 55 Oxalis X X P-1209a C331-c Fig. 56 Maytenus X P-1210c B320-b Fig. 57

231 Evaldt et al.

Apêndice 1. Continuação.

Janusia guaranitica X X P-1216a A60-c Fig. 58 Malpighiaceae X X P-1211a A119-e Fig. 59 Acalypha X P-1211a B118-f Fig. 60 Euphorbiaceae X X P-1139b B402-h Fig. 61 Sebastiania X X P-1200b B297-e Fig. 62 Passiflora (sp. 1) X P-1214b B217-f Fig. 63 Passiflora (sp. 2) X P-1211b B183-c Fig. 64 Salix humboldtiana X X P-1208a B205-c Fig. 65 Caesalpinia X P-1208d B327-a Fig. 66 Erythrina X P-1216d B487-e Fig. 67 Fabaceae X X P-1214b B333-c Fig. 68 Mimosoideae X X P-1212c A210-c Fig. 69 Parkinsonia aculeata X X P-1290a B536-g Fig. 70 Prosopis X X P-1217a B259-h Fig. 71 Vachellia caven X X P-1137b B415-a Fig. 72-73 Polygalaceae X X P-1137b B477-c Fig. 74 Rosaceae X X P-1205d B361-d Fig. 75 Celtis X X P-1217b B77-i Fig. 76 Trema micrantha X X P-1210a B457-b Fig. 77 Dorstenia X X P-1135a B291-c Fig. 78 Moraceae/ Urticaceae X X P-1137b B415-e Fig. 79 Sorocea bonplandii X P-1170c B592-e Fig. 80 Nothofagus X P1207a B-397-c Fig. 81 Cuphea X X P-1135a B291-c Fig. 82 Heymia X X P-1137c B700-d Fig. 83 Onagraceae X P-1214b B270-b Fig. 84 Combretum fruticosum X X P-1170c B592-d Fig. 85 Myrtaceae X X P-1139a B286-b Fig. 86 Raphanus X X P-1216d B457-e Fig. 87 Sida cf. rhombifolia X X P-1206a B124-e Fig. 88-89 Anacardiaceae X X P-1211a B61-h Fig. 90 Sapium X X P-1211a B192-a Fig. 91 Chrysophyllum X P-1217b B243-i Fig. 92 Myrsine X P-1207a B115-c Fig. 93 Ericaceae X P-1205a C153-c Fig. 94 Solanum X X P-1214b B72-h Fig. 95 Echium plantagineum X P-1125b B561-h Fig. 96 Aspidosperma quebracho-blanco X X P-1211c B192-a Fig. 97 Plantago X X P-1214b B72-h Fig. 98 Scoparia NO PRELOX P-1211a B98-e Fig. 99 Justicia laevilinguis X X P-1211a B309-f Fig. 100 Verbenaceae X X P-1210c B-35-g Fig. 101 Hyptis X X P-1217 B560-c Fig. 102 Scutellaria X X P-1211a B98-e Fig. 103 Eryngium X X P-1211c B463-c Fig. 104 Ambrosia X P-1211c B204-i Fig. 105 Dasyphyllum cf. spinescens X X P-1217b B210-i Fig. 106 Panphalea X X P-1216b B114-a Fig. 107 Verbesina X P-1217b B196-g Fig. 108 Tecameba X X P-1114c B64-i Fig. 109

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