Ricardo De Saavedra Peregrino Da Liberdade Dalai Lama XIV

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Ricardo De Saavedra Peregrino Da Liberdade Dalai Lama XIV Ricardo de Saavedra Peregrino da Liberdade Dalai Lama XIV QUETZAL Sumário Abreviaturas usadas ................................................................... 9 Aos mortos pela Liberdade .................................................. 11 1. KUNDUN: A PRESENÇA ....................................................... 17 Uma casa de telhas azul-turquesa ........................................ 17 O alto preço da descoberta ................................................... 22 A caminho do Trono do Leão ............................................ 32 A entronização ...................................................................... 40 2. CREPÚSCULO DE UM MUNDO NOVO .................................. 47 No palácio das mil salas, o mocho ...................................... 47 Brincadeiras e engenhocas .................................................... 53 Vínculos e guerras intestinas ................................................ 62 Ser livre na Cidade Proibida ................................................ 73 Crescer em sabedoria e paz de espírito ............................... 88 3. A TEMPESTADE .................................................................. 99 Sinal que veio das entranhas da terra .................................. 99 A vergonha em dezassete pontos ......................................... 115 Da invasão à resistência passiva ........................................... 126 Procurar na China o futuro do Tibete ................................ 137 4. O MONGE QUE FUGIU PARA SER LIVRE ............................. 157 Angústia e medo no Tecto do Mundo ............................... 157 Lições da Mãe Índia e do Supremo Buda .......................... 172 Da crescente revolta contra a tirania ................................... 195 Fuga para manter viva a esperança ...................................... 209 5. À CONQUISTA DO OCIDENTE ............................................ 225 A «história do século» ........................................................... 225 Tempo de adaptação à nova realidade ................................ 237 Desmantelar a supremacia inatacável .................................. 250 Um deus feito homem .......................................................... 267 Para erguer o templo da Paz Universal ............................... 284 6. «SINTO-ME UM PEREGRINO» .............................................. 307 Encontro nas faldas dos Himalaias ...................................... 307 Aprender com os outros ..................................................... 310 Espiritualidade e política .................................................. 316 O último Dalai Lama ...................................................... 320 ONU, jornalistas, políticos e mulheres .............................. 323 A convite do Buda Vivo ....................................................... 329 Novembro, em Portugal ....................................................... 334 Novamente em Lisboa ...................................................... 344 O fascínio de Dhasa .............................................................. 346 «O centro do universo» ...................................................... 352 Sementes do futuro ............................................................... 357 Mundialmente famosa ...................................................... 361 Uma enorme família ........................................................ 366 7. ABECEDÁRIO DO PENSAMENTO ......................................... 369 8. ANEXOS ............................................................................... 393 Símbolos Auspiciosos ........................................................... 393 Para saber mais ...................................................................... 396 Bibliografia ............................................................................ 397 Agradecimentos ..................................................................... 403 Abreviaturas usadas PARA OS LIVROS REFERENCIADOS Do Dalai Lama CPL – O Caminho para a Libertação EPNM – Ética para o Novo Milénio LNE – Liberdade no Exílio MTMP e MTMP.a – Minha Terra e Meu Povo OCPL – O Caminho para a Liderança OPC – O Poder da Compaixão PADD – Para Além dos Dogmas SAM – Samsara SI – Sabedoria Infinita De outros autores APDL – A Palavra dos Dalai Lamas, escolha de Gilles Van Grasdorff AVDDL – A Vida do Dalai Lama por Mayank Chhaya BNA – Le Dalai Lama, La biographie non autorisée por Gilles Van Grasdorff DLMS – Dalai Lama, My Son – A Mother’s Story por Diki Tsering DLXIV – Dalai Lama XIV por Sabine Wienand DRNPL – Do Reino das Neves para a Liberdade por Stephan Talty HP – Horizonte Perdido por James Hilton LDDL – Le Dernier Dalaï Lama? por Michael Harris Goodman MG – Mahatma Gandhi por Susmita Arp OCCC – Os Caminhos Cruzados da Consciência. Conversas com o Dalai Lama sobre Ciência do Cérebro e Budismo por Houshe- mand, Livingston e Wallace ODL – O Dalai Lama, uma política de bondade por Sydney Piburn RAT – Regresso ao Tibete por Heinrich Harrer SAT – Sete Anos no Tibete por Heinrich Harrer TOMV –Tibete, O Momento da Verdade por Frédéric Lenoir UVT – Uma Vida pelo Tibete por Jetsun Pema PARA AS FOTOS REFERENCIADAS (AC) – Foto de Amin Chaar (CA) – Foto de Carlos Alberto (CTA) – Central Tibetan Administration (DR) – Direitos Reservados (OHHDL) – Office of His Holiness The Dalai Lama (TBI) – The Better India (TCV) – Tibetan Children’s Villages (TIE) – Tibetans in Exile (TM) – Tibetan Museum (TN) – Tibet.net (TO) – Tibet Office Aos mortos pela Liberdade A 27 de Outubro de 1939, o astrólogo do governo tibetano interpretou a linguagem das estrelas e decidiu que o menino de quatro anos do palanquim dourado podia finalmente seguir para Lhasa. Estavam em Rigya, no gigantesco acampamento que se formara a cinco quilómetros da Cidade Santa. O menino chama- va-se Lhamo Dhondup e acabara de ser reconhecido como tulku, a encarnação de Sua Santidade o Dalai Lama XIII. Formou-se então a procissão e a multidão, entre orações e cânticos, acompa- nhou-o em delírio até Norbulingka, o Parque das Jóias, não se cansando de, em manifestações de regozijo, gritar que «chegou o dia da nossa felicidade». Em 2019 completam-se 80 anos sobre este tão auspicioso acontecimento. O menino Lhamo Dhondup foi entronizado no Palácio de Potala em Lhasa cerca de quatro meses mais tarde, sendo-lhe de- pois atribuídos tantos nomes e títulos que difícil é a todos recor- dar num simples apontamento. Além de Dalai Lama, em que as duas palavras quando juntas significam Oceano de Sabedoria, tornou-se mais conhecido como Tenzin Gyatso, embora sejam Kundun (a Presença) ou Precioso Soberano as expressões com que mais afectuosamente os tibetanos o invocam. Depois a lista é longa e aplicada conforme as ocasiões ou os inúmeros países onde 12 PEREGRINO DA LIBERDADE DALAI LAMA XIV Sua Santidade se desloca, partilhando ensinamentos e distribuindo afectos e compaixão, numa incansável peregrinação de paz e liber- dade. Então, surgem-nos designações como Buda Vivo, Grande Ser, Defensor da Fé, Precioso Vencedor, Coração Nobre ou Senhor do Lótus Branco. Tenzin Gyatso começou a estudar aos seis anos e doutorou-se em estudos búdicos aos 23. À sua volta costuma reunir cientistas de renome mundial e com eles discute abertamente os meandros do corpo e da mente. Em 2001 veio a Portugal receber um grau de doutor honoris causa, a juntar aos mais de 80 que já possui e não consegue enumerar de seguida metade dos que lhe atribuíram. Tal como os prémios, galardões, chaves de cidades e outras distinções, em número ligeiramente superior. Entre elas sobressai o Prémio Nobel da Paz em Dezembro de 1989. Há três décadas, exactamente. A data verdadeiramente histórica e que tudo mudou foi a de 10 de Março de 1959. São 60 anos de sofrimento, marcados para sempre pela invasão e tirania chinesas. A 17 de Março o Kundun iniciava a fuga da «libertação pacífica» que a China propunha ao Tibete e a 31 a Mãe Índia acolhia-o, permitindo-lhe que mantivesse o governo no exílio. Líder político e espiritual do seu povo, carretou atrás de si, nestes últimos sessenta anos, cerca de 130 mil refugiados. Mas todos os dias chegam mais. E, graças a um renovado esforço, à proposta de entendimento mútuo e de não-violência, o mundo começou a acreditar que a China terá de repensar a sua funesta política de genocídio étnico e cultural. Sem esquecer que mais de um milhão de tibetanos foram mortos e 6000 mosteiros destruídos ou reduzidos a quartéis, cavalariças e até casas de prostituição. O 10 de Março transformou-se num dia histórico para os tibetanos e é comemorado em todo o mundo com apelos pacífi- cos, embora por vezes as manifestações descambem em excessos, porque um povo escravizado ao longo de décadas nem sempre consegue dominar a cólera. Foi o que aconteceu em 1989, há AOS MORTOS PELA LIBERDADE 13 30 anos, depois de uma intervenção que o Oceano de Sabedoria tivera na Convenção dos Direitos Humanos do Congresso norte- -americano, onde propôs um Plano de Paz em Cinco Pontos. Viveram-se meses de desgraça e tragédia, antes de a China impor a lei marcial. Pior ainda foi em Março de 2008 quando até sangue espirrou pelos luminosos cinco aros olímpicos dos Jogos de Pequim. Um apelo de 30 intelectuais chineses, colocado online no site Rue89.com, a 22 de Março, merece ser lembrado como se os últi- mos 11 anos nunca tivessem existido, porque realmente nada foi feito: «Se um país pretende evitar o desmembramento, deve primeiro evitar a fractura étnica. Por esta razão, apelamos aos diri- gentes chineses
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