MAPEAMENTO E ANÁLISE DA EXPANSÃO DA AGRICULTURA IRRIGADA POR PIVÔ CENTRAL NA MESORREGIÃO NOROESTE GOIANO – GOIÁS - BRASIL

Alécio Perini Martins (a), Cleonice Batista Regis Soares (b) , Beatriz de Lima Morais (c)

(a) Professor, Unidade Acadêmica Especial de Estudos Geográficos, Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí, [email protected] (b) Mestranda, Unidade Acadêmica Especial de Estudos Geográficos, Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí, [email protected] (b) Graduanda, Unidade Acadêmica Especial de Estudos Geográficos, Universidade Federal de Goiás – Regional Jataí, [email protected]

Eixo: 9 - Geotecnologias e modelagem aplicada aos estudos ambientais

Resumo Entre os anos de 1988 e 2018, sobretudo nos últimos 10 anos, houve uma alteração significativa no uso e cobertura da terra na mesorregião Noroeste Goiano, principal fronteira agrícola do estado de Goiás, onde a pecuária cada vez mais cede espaço para a agricultura. Neste sentido, a pesquisa apresentada visa analisar a expansão da agricultura irrigada por pivô central no Noroeste Goiano. Para identificação destas áreas, bem como a análise de sua dinâmica territorial em 30 anos, foram utilizadas imagens dos sensores TM e OLI dos satélites Landsat 5 e 8 e o software ArcGIS 10.1®.A área plantada com soja na região aumentou 460% a partir de 2010, sendo identificados atualmente 301 pivôs centrais, em uma área irrigada de 31.010 ha, com destaque para a Microrregião do Rio Vermelho. Esta expansão gera preocupação em relação a disponibilidade de recursos hídricos e a fiscalização do uso indiscriminado dos mesmos.

Palavras chave: Geotecnologias; Agricultura irrigada; Monitoramento ambiental.

1. Introdução

A ocupação do território goiano data do século XVIII com o declínio da mineração em diversas regiões do Brasil, quando alguns mineradores organizam uma expedição no sertão dos “Goyazes” em busca de ouro (PALACÍN, 1994 apud PÁDUA, 2008). Nesse mesmo período, Bartolomeu Bueno da Silva, conhecido como o segundo “Anhanguera”, fundou o Arraial de Santana (Cidade de Goiás), “localizado entre morros, numa quebrada ao sopé da Serra Dourada, muito próximo das nascentes do Rio

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Vermelho” (PÁDUA, 2008, p. 16), posteriormente convertido em Vila e depois em cidade.

Barreira (1997) destaca que as atividades de mineração do ouro deram origem às atuais cidades de Goiás (Vila Boa) e Crixás e que, no século XX, viriam a exercer um importante papel na ocupação da região

Com relação à ocupação da região da Estrada do Boi, Barreira (1997) destaca três momentos, que coincidem com o processo de ocupação de todo o Noroeste Goiano: um primeiro momento, nos anos 50; um segundo momento, nos anos 60; e um terceiro momento, nos anos 70-80. Na década de 1950, a região começa a ser incorporada no processo produtivo, principalmente pela presença de vastos espaços vazios, capazes de receber grandes levas de migrantes e investidores, respondendo a uma preocupação do Estado em promover uma certa regularização fundiária destas terras. Neste período, foram registrados loteamentos rurais nos municípios de Mozarlândia, São Miguel do Araguaia, Crixás, Aruanã e , embora a atividade pecuária já fosse registrada há algumas décadas (BARREIRA, 1997).

O segundo momento de ocupação da região, se inicia no começo da década de 1960, quando a região recebe um fluxo de pecuaristas do sul de Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Aspectos jurídicos relacionados à posse das terras já estavam solucionados e o processo de ocupação destas terras foi intensivo e extremamente rápido, com um incremento no rebanho bovino na ordem de 193%. Neste período tem início a implantação da GO-422 (Estrada do Boi), entre as cidades de Goiás e São Miguel do Araguaia, além de outras vias de acesso extremamente importantes para o desenvolvimento da região (BARREIRA, 1997).

O terceiro momento de ocupação acontece nas décadas de 1970/1980, com aumentos significativos no rebanho bovino, apresentando relação direta com a construção da

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Estrada do Boi e com a integração de municípios como Mozarlândia e Aruanã à atividade pecuária. Surgem também novas aglomerações urbanas como Nova Crixás, Mundo Novo, Araguapaz e (BARREIRA, 1997).

A partir destas considerações, podemos pensar em um quarto momento de ocupação regional, iniciando na década de 1990, e intensificado nos anos 2000 pelo cultivo de grãos, inclusive com o uso de irrigação na produção, objeto de estudo deste artigo. Localizada na fronteira com o estado de Mato Grosso, a mesorregião Noroeste Goiano é composta por três microrregiões de planejamento: Aragarças, Rio Vermelho e São Miguel do Araguaia, com 23 municípios ao todo (Figura 01).

Figura 01 - Localização da área de estudo Fonte: IBGE, 2014.

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Em 2017, a população estimada na mesorregião foi de 227.957 hab., sendo uma das regiões menos populosas de Goiás (3,4% da população do Estado). Os municípios de Goiás, São Miguel do Araguaia e Aragarças figuram como polos regionais, embora estes municípios apresentem populações inferiores a 25.000 habitantes (IBGE, 2017).

Embora a principal atividade econômica da região seja a pecuária, têm-se observado na última década um crescimento significativo nas áreas de produção agrícola, sobretudo o cultivo de grãos. No município de , por exemplo, a área colhida de soja aumentou de 600 ha em 2010 para 10.256 ha em 2016. Na mesorregião, o aumento na área colhida com soja de 2010 para 2016 foi de 460%, levando à conclusão de que esta é a principal área de expansão da atividade agrícola no Estado de Goiás (IBGE; IMB, 2017).

O trabalho aqui apresentado integra um projeto que visa analisar a matriz de mudança do uso e cobertura da terra na mesorregião Noroeste Goiano nos últimos 40 anos. Especificamente neste artigo, pretende-se mapear e analisar as áreas irrigadas por pivô central entre os anos de 1988 e 2018 utilizando Geotecnologias. Este mapeamento é importante para subsidiar futuras análises geoambientais que serão feitas na região.

2. Material e métodos Inicialmente, foram levantados dados secundários no sitio do Instituto Mauro Borges (IMB), setor da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento de Goiás (SEGPLAN) que disponibilizam dados online de diferentes fontes como IBGE, MTE, etc.

As informações sobre outorgas de uso da água para irrigação foram obtidos junto a SECIMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura Cidades e Assuntos Metropolitanos) disponibilizados na forma de planilhas por bacias higrográficas compondo o estado de Goiás, publicados em maio/2017 e atualizados em

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setembro de 2018, reportando dados referentes ao número do processo aberto, data, coordenadas geográficas da capitação, vazão (l/s), e outros.

Para o mapeamento das áreas irrigadas por pivô central utilizou-se como base imagens do sensor TM/Landsat 5 para os anos de 1988, 1998 e 2008 e do sensor OLI/Landsat8 para o ano de 2018, obtidas gratuitamente junto ao sitio do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), predominantemente do mês de julho por apresentar uma menor cobertura de nuvens e imagens sem ruidos atmosféricos. A composição colorida considerou as bandas com respostas espectrais nas faixas do vermelho, infravermelho próximo e infravermelho médio.

A partir da realização de mosaico e composição colorida, as imagens passaram por uma pré-classificação por componentes principais, isolando as áreas de agricultura irrigada e, posteriormente, por um processo de classificação visual e mapeamento das áreas irrigadas por pivô central que apresentam forma circular, textura lisa e coloração uniforme. Todos os procedimentos foram realizados no software ArcGIS 10.1®, licenciado para o Laboratório de Geoinformação da UFG – Regional Jataí.

3. Resultados e discussão A mesorregião Noroeste Goiano apresenta-se atualmente como a principal área de expansão da fronteira agrícola no Estado de Goiás, com um aumento da ordem de 460% da área cultivada com soja entre os anos de 2010 e 2016, embora a principal atividade econômica ainda esteja fundamentada na criação de gado de corte (Tabela I).

Com relação às áreas irrigadas por pivô central, os dados Mapeamento dos pivôs centrais instalados no Estado de Goiás e no Distrito Federal no ano de 2016 realizado pela SEFAZ - Coordenação de Agronegócio da Secretaria de Estado da Fazenda e disponibilizados pelo sítio do SIEG, apresentam 258 aparelhos com área total de 26.547,61 ha na mesorregião Noroeste Goiano.

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Comparado com as informações sobre outorgas disponibilizadas pela SECIMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura Cidades e Assuntos Metropolitanos), têm-se o registro de 123 autorizações para o uso da água em irrigação. Mesmo considerando que uma outorga pode atender vários pivôs e/ou propriedades, o número é muito discrepante, sendo necessário uma maior atuação da SECIMA no sentido de fiscalizar as autorizações para uso da água, questão cada vez mais complexa na região da depressão do Rio Araguaia.

Tabela I – Produção Agropecuária na Mesorregião Noroeste Goiano (2008/2017)

Área colhida (ha) 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Bovino 833.000 883.800 927.800 912.280 881.500 865.600 884.185 909.800 931.100 860.895 Vacas ordenhadas 65.500 65.000 62.750 65.850 72.480 78.800 86.100 74.390 75.900 72.600 Soja 13.450 13.533 17.050 19.713 35.596 47.700 62.300 71.962 73.000 69.840 Aragarças Milho 2.950 2.525 2.160 2.320 8.174 4.828 5.710 4.810 4.280 5.486 Feijão 935 890 666 1.701 1.786 2.560 3.031 4.030 3.530 0 Arroz 1.595 1.585 1.570 1.460 1.650 940 815 198 0 0 Lenha (m³) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 220 Bovino 1.815.570 1.871.275 1.940.139 1.862.230 1.854.460 1.810.700 1.810.000 1.850.046 1.865.723 1.901.154 Vacas ordenhadas 103.480 106.665 109.625 110.045 111.210 110.280 127.639 120.950 101.660 89.151 Soja 2.540 2.650 2.650 6.556 13.755 13.451 19.805 21.435 22.039 18.428 Rio Vermelho Milho 6.670 8.070 8.630 6.050 6.786 3.234 5.457 3.750 3.790 4.072 Feijão 1.250 1.300 3.320 5.638 2.780 5.944 7.492 4.137 3.948 12.911 Arroz 4.540 4.980 5.270 1.900 20 20 40 30 70 10 Lenha (m³) 0 0 0 0 0 0 45.000 39.000 40.750 36.000 Bovino 1.977.000 2.058.936 2.094.660 2.102.000 2.151.260 2.047.973 2.149.000 2.129.682 2.180.746 2.117.015 Vacas ordenhadas 77.120 79.090 80.840 89.480 92.260 87.357 63.098 55.513 42.341 26.750 Soja 1.950 2.600 2.000 2.808 11.150 11.920 14.566 19.379 26.590 23.748 São Miguel Milho 5.550 5.300 5.400 5.530 4.575 1.955 2.490 2.270 3.811 1.963 do Araguaia Feijão 30 20 15 35 0 0 0 0 0 100 Arroz 4.200 4.730 5.450 2.970 3.030 2.680 3.090 3.090 2.910 2.900 Lenha (m³) 0 0 0 0 0 0 35.000 45.000 45.000 30.000 Fonte: IBGE, 2017, organizado pelo Instituto Mauro Borges, 2018. A partir da análise da tabela II, além do aumento de 460% na área colhida com soja, observa-se um acréscimo de mais de 500% da área colhida de feijão, possibilitado graças à implementação da irrigação. Em contrapartida, observa-se uma redução gradativa em cultivos tradicionais como o arroz e o milho, indicando um possível enfraquecimento da agricultura familiar e das pequenas propriedades na região. A

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atividade pecuária mantém-se como a mais importante na economia regional, com pequenas oscilações no rebanho nos últimos 10 anos e uma gradual redução na atividade leiteira na microrregião de São Miguel do Araguaia, conincidindo com o aumento na produção de grãos.

Tabela II – Comparativo das áreas irrigadas por pivô central na Mesorregião Noroeste Goiano entre os anos de 1988 e 2018.

1988 1998 Taxa (%) 2008 Taxa (%) 2018 Taxa (%) Microrregião Município Qtde Área Qtde Área 1988/1998 Qtde Área 1998/2008 Qtde Área 2008/2018 Aragarças 0 0 0 0 0 0 0 0

Arenópolis 0 0 0 0 0 0 0 0

Baliza 0 0 0 0 0 0 0 0

Bom Jardim de Goiás 0 0 0 0 0 0 1 100 Aragarças Diorama 0 0 0 0 0 0 0 0

Montes Claros de Goiás 0 0 2 240 12 1350 338 25 2600 93

Piranhas 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 0 0 2 240 12 1350 463 26 2700 100

Araguapaz 0 0 0 0 0 0 0 0

Aruanã 0 0 1 120 8 1000 733 12 1450 45

Britânia 0 0 2 280 9 1050 275 28 2950 181

Faina 0 0 0 0 0 0 0 0

Goiás 0 0 7 450 19 1000 122 29 1450 45 Rio Vermelho Itapirapuã 0 0 6 510 6 510 0 8 800 57

Jussara 10 1160 47 5410 366 74 7100 31 120 13300 87 Matrinchã 0 0 14 1300 17 1520 17 23 1900 25

Santa Fé de Goiás 2 250 2 250 0 13 1500 500 29 3450 130 TOTAL 12 1410 79 8320 490 146 13680 64 249 25300 85 Crixás 0 0 0 0 0 0 0 0

Mozarlândia 0 0 2 250 4 500 100 7 750 50

Mundo Novo 0 0 0 0 1 100 2 240 140

Nova Crixás 0 0 0 0 11 1350 16 1970 46 São Miguel do Araguaia Novo Planalto 0 0 0 0 0 0 0 0

São Miguel do Araguaia 0 0 0 0 0 0 1 50

Uirapuru 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 0 0 2 250 16 1950 680 26 3010 54

Noroeste Goiano 12 1410 83 8810 525 174 16980 93 301 31010 83 O crescimento mais significativo das áreas cultivadas com soja e feijão foi registrado nas microrregiões do Rio Vermelho e Aragarças, sobretudo nos municípios de Montes Claros de Goiás, Britânia, Goiás, Matrinchã, Santa Fé de Goiás e Jussara. Nos últimos anos observou-se, ainda, um aumento considerável na microrregião São Miguel do

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Araguaia (Nova Crixás e Mozarlândia), indicando o avanço da área agrícola em direção ao extremo Noroeste do Estado de Goiás (Figura 2).

Figura 02 – Localização das áreas irrigadas por pivô central na Mesorregião Noroeste Goiano no ano de 2018.

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No mapeamento realizado nesta pesquisa, observa-se que a quantidade de pivôs aumentou de 12 no ano de 1988 para 301 em 2018, sobretudo nos municípios da microrregião do Rio Vermelho (Tabela II). É possível observar que, apenas no município de Jussara ocorre um aumento de 10 para 120 pivôs em um intervalo de 30 anos (figura 03), sendo que na microrregião do Rio Vermelho este aumento foi de 12 para 249 pivôs centrais. Atualmente, a área irrigada por pivô central na Mesorregião Noroeste de Goiás é de 31.010ha, correspondendo a 12,1% da área irrigada por pivô central em Goiás, números que tendem a crescer nos próximos anos considerando o avanço da fronteira agrícola no Estado.

Em atividade de campo realizada no município de Santa Fé de Goiás no mês de maio de 2018, constatou-se que o principal uso da terra destas áreas irrigadas é com o segmento de commodities agrícolas, destacando-se crescente aumento da conversão das áreas de pastagens para a atividade de agricultura, impulsionadas devido suas características edafoclimáticas e relevo favoráveis para a prática de uma agricultura tecnificada.

No levantamento foram identificados e espacializados 29 pivôs centrais, totalizando 3.296,38 ha, sendo 3 pivôs centrais utilizados com gramíneas/pastagem, totalizando 326,00 ha. No município são praticadas duas ou três safras/ano, com destaque para a cultura da soja como primeira safra – janela sanitária (26 pivôs), e com o predomínio na segunda safra da cultura do feijão, totalizando 19 pivôs centrais, a cultura do milho como segunda safra em 06 pivôs centrais, sendo 1 utilizado para milho silagem e a terceira safra em geral planta-se milheto com objetivo de formar cobertura de palhagem.

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Figura 03 – Avanço da área irrigada por pivô central nos municípios de Jussara e Santa Fé de Goiás entre os anos de 1988 e 2018.

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4. Considerações Finais O aumento cada vez mais significativo das áreas de cultivo irrigadas por pivôs centrais vem alterando de forma gradativa a dinâmica do uso e cobertura da terra na Mesorregião Noroeste de Goiás. Uma região inicialmente valorizada pela mineração e pela pecuária, nos últimos anos, vem cedendo espaço para a agricultura capitalista, com destaque para a agricultura irrigada. Observa-se, ainda, pela análise preliminar das imagens de satélite, que áreas de vegetação natural têm diminuído para abrir espaço para novas pastagens.

Entre os anos de 1988 e 2018, o número de pivôs centrais no Noroeste Goiano salta de 12 para 301, com aumento mais significativo a partir de 2008, configurando a principal área de expansão agrícola no Estado de Goiás. Com isso, há também um enfraquecimento da agricultura familiar e das pequenas propriedades quando se analisa as áreas colhidas com cultivos tradicionais como arroz, milho e mandioca, indicando que a agricultura intensiva tem sido cada vez mais valorizada nesta região.

Com o aumento da implantação de pivôs para a irrigação, surge uma preocupação no que diz respeito ao uso indiscriminado da água, uma vez que a quantidade de autorizações para uso da água para irrigação é inferior à quanidade de pivôs, mesmo considerando que uma mesma autorização pode atender a mais de uma área de irrigação. Isso sugere que deve haver uma maior fiscalização em relação a utilização da água para estes fins.

5. Agradecimentos

O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001. Agradecemos, ainda, ao CNPq pela concessão de bolsa de Iniciação Científica pelo programa PIBIC.

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