LITERATURA BRASILEIRA

Título: Páginas de Sombra Contos fantásticos brasileiros Autor: Braulio Tavares

Páginas: 168 Formato: 16 x 23 Editora: Casa da Palavra

Este livro reúne diferentes vozes narrativas e diversas abordagens estilísticas com que alguns escritores recuperaram temas clássicos do fantástico - a história de fantasmas, o erotismo sobrenatural, o absurdo kafkiano, a alegoria religiosa, os monstros, o terror gótico. Abarcando mais de um século entre o conto de e o de Heloisa Seixas, a seleção feita por Braulio Tavares abrange autores clássicos da literatura brasileira, escritores revelados nas décadas mais recentes e nomes pouco conhecidos do público leitor.

São 16 histórias fantásticas escritas por mestres da literatura brasileira, entre autores consagrados e gratas surpresas: Carlos Drummond de Andrade, Berilo Neves, Orígens Lessa, , Rubens Figueiredo, Adelpho Monjardim, Lygia Fagundes Telles, André Carneiro, Machado de Assis, Carlos Emílio Corrêa Lima, Amândio Sobral, Murilo Rubião, Humberto de Campos, Aluízio Azevedo, Lília A. Pereira da Silva e Heloisa Seixas.

Título: Mario Quintana - Poesia completa Autor: Mario Quintana

Páginas: 1016 Formato: 13 x 20 Editora: Nova Aguilar

Esta publicação reúne pela primeira vez os quinze livros de poesia publicados em vida por Mario Quintana, o livro póstumo "Água" e os cinco livros de poema para a infância. Destes, somente "O Batalhão das Letras" e "Pé de Pilão" são compostos exclusivamente de poemas inéditos, os demais resultam do agrupamento de poemas anteriormente publicados em outros livros, com alguns poucos que ali se editaram pela primeira vez. Na seção "Poemas Para a Infância" consta a indicação dos textos inéditos de cada livro. Decidiu-se pela publicação integral dos livros infantis por julgar-se que os poemas, mesmo tendo sido publicados antes, ganham em cada conjunto outro sentido e nova configuração. Título: O albatroz azul Autor: João Ubaldo Ribeiro

Páginas: 224 Formato: 13 x 20 Editora: Nova Fronteira

Vida, morte, renovação. Temas universais que são o eixo em torno do qual se desenrola a trama simples deste belo romance. É a história de um homem muito velho que, apesar de detentor da sabedoria trazida por todos os seus anos de existência, ainda busca apreender algum sentido na vida. Um romance magnífico, destinado a incorporar-se ao melhor patrimônio literário de nossa língua, um momento de rara beleza, daqueles cuja mágica se abre ao leitor desde a primeira página.

Título: Mundos de Eufrasia Autor: Claudia Lage

Páginas: 420 Formato: 16 X 23 Editora: Record

De forma atípica para os padrões da época, Eufrásia foi criada pelo pai para ser a herdeira e gestora de sua imensa fortuna. Com a morte dele, ela assume os negócios e surpreende a todos com um notável talento para administrar e multiplicar seu patrimônio e ainda garantir sua emancipação econômica em pleno Brasil Imperial. Mas a promessa feita no leito de morte do pai de que nunca iria se casar - sempre lembrada pela irmã, com quem teve uma relação de amor e ódio durante toda a vida -, tem um preço alto, condenando seu romance com o rebelde .

"O romance de Claudia Lage faz, de modo delicado, mas intenso, uma aposta no poder da literatura. Instrumento frágil e arredio, a literatura se abre, no entanto, como uma chance de liberdade. Arrastados pela grande máquina da História, muitas vezes nos sentimos amputados do que temos de melhor. Nessas horas, só a literatura, com suas fragilidades e lampejos, nos devolve a chance de viver." - José Castello

Titulo: Um beijo de Colombina Autor: Adriana Lisboa

Páginas: 140 Formato: 14x21 Editora: Rocco

Depois de ter se tornado a primeira brasileira a receber o Prêmio José Saramago, a escritora Adriana Lisboa lança Um beijo de Colombina, seu terceiro livro. Inspirado na obra poética de , o romance engrandece ainda mais o trabalho ficcional de Adriana, contemplada em 28 de outubro deste ano com a honraria da Fundação Círculo de Leitores, em Lisboa, por ter sido considerada importante para a divulgação e o enriquecimento do patrimônio literário em língua portuguesa.

Um beijo de Colombina é narrado por um homem cuja namorada, Teresa, morreu afogada recentemente. Como quem escreve para assimilar o que aconteceu e organizar os sentimentos, ele vai contando como a conheceu, o que sabe sobre seu passado, como acabou morando com ela, até o dia em que Teresa foi nadar numa praia de Mangaratiba (RJ) e nunca mais voltou – seu corpo não foi encontrado. "Como se afoga uma mulher que morreu afogada?", ele se pergunta, incapaz de pensar em outra coisa que não a trágica perda. Talvez para conhecer melhor a mulher que perdeu, ou para matar as saudades, ele mergulha no universo de Manuel Bandeira. No final do livro, uma bela surpresa joga nova luz sobre tudo o que foi lido.

LITERATURA ESTRANGEIRA

Título: O amor nos tempos do cólera Autor: Gabriel Garcia Marquez

Páginas: 429 Formato:17 X 25 Editora: Record

Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garciá se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse. Essa é a história real dos pais de Gabriel García Márquez e foi ponto de partida de O amor nos tempos do cólera, que acompanha a paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza.

Título: Equador Autor: Miguel Sousa Tavares

Páginas: 528 Formato: 15 X 23 Editora: Nova Fronteira

"Equador", romance de estréia do jornalista português Miguel Sousa Tavares, transporta o leitor para a colônia portuguesa de S. Tomé e Príncipe, no ano de 1905. Para lá segue o protagonista, Luís Bernardo Valença, deixando para trás sua vida de luxo em Lisboa para uma missão patriótica como governador nas ilhas africanas, onde tem a espinhosa missão de convencer um enviado do governo inglês de que não há trabalho escravo nas roças locais. O livro é leve, para se ler num fôlego só. Título: Memórias do subsolo Autor: Fiódor Dostoievski (Tradução de Boris Schnaiderman)

Páginas: 152 Formato: 14 x 21 cm Editora: Editora 34

Escrito na cabeceira de morte de sua primeira mulher, numa situação de aguda necessidade financeira, Memórias do subsolo condensa um dos momentos mais importantes da literatura ocidental, reunindo vários temas que reaparecerão mais tarde nos últimos grandes romances do escritor russo. Aqui ressoa a voz do "homem do subsolo", o personagem-narrador que, à força de paradoxos, investe ferozmente contra tudo e contra todos (a ciência, a superstição, o progresso, o atraso, a razão e a desrazão). Investe, acima de tudo, contra o solo da própria consciência, criando uma narrativa ímpar, de altíssima voltagem poética, que se afirma e se nega a si mesma sucessivamente. Não é por acaso que muitos acabaram vendo neste livro uma prefiguração das ideias de Freud acerca do inconsciente. O próprio Nietzsche, ao lê-lo pela primeira vez, escreveu a um amigo: "A voz do sangue (como denominá-lo de outro modo?) fez-se ouvir de imediato e minha alegria não teve limites".

Título: Os melhores contos da América Latina Autor: Flávio Moreira da Costa (Organizador)

Páginas: 584 Formato: 17 x 24cm Editora: Agir

Nesta obra, Flávio Moreira da Costa registra contos da literatura latino-americana desde o período colonial até o século XXI, de autores conhecidos até aqueles que foram esquecidos, mas cuja produção literária tem grande valor. Vão aparecer autores como Alfonso Reyes, Leopoldo Lugones, Mario Benedetti, Jorge Luis Borges, Horacio Quiroga, Roberto Bolaño… E os brasileiros Murilo Rubião e , entre outros. O livro é dividido em seções com nomes curiosos como: “O conto antes do conto”; “O conto aparece e amadurece”, e “O conto resplandece e continua”. Enfim, uma antologia de grande qualidade, para ler e colecionar.

Título: O Vendedor de passados Autor: José Eduardo Agualusa

Páginas: 208 Formato: 14 X 21 Editora: Gryphus

"Nada passa, nada expira / O passado é um rio que dorme / e a memória uma mentira multiforme." A letra da canção que aparece logo no primeiro capítulo do livro, resume a idéia central do mais recente romance de José Eduardo Agualusa. É a história de um albino que mora em Luanda, Angola, e que traça árvores genealógicas em troca de dinheiro.

Estranho ofício, estranho o personagem principal - o vendedor de passados falsos, Félix Ventura - e mais estranho ainda o narrador: uma osga, um tipo de lagartixa. É ela que vai contar como o albino Félix fabrica uma genealogia de luxo para seus clientes. São prósperos empresários, políticos e generais da emergente burguesia angolana que têm futuro assegurado, mas falta-lhes um bom passado. A vida de Félix anda muito bem, até que uma noite recebe a visita de um estrangeiro à procura de uma identidade angolana. E, então, numa vertigem, o passado irrompe pelo presente e o impossível começa a acontecer. Sátira feroz à atual sociedade angolana, O Vendedor de Passados é uma reflexão sobre a construção da memória e seus equívocos.