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SERVIÇO PUBLICO FEDERAL MJ - POLÍCIA FEDERAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO PARANÁ TERMO DE DECLARAÇÕES que presta SHINKO NAKANDAKARI

AO(S) 13 dia(s) do mês de setembro de 2016, nesta Superintendência Regional de Polícia Federal, em Curitiba/PR, perante ERIKA MIALIK MARENA, Delegada de Polícia Federal, Classe Especial, matrícula n° 10.491, comigo, Escrivão(ã) de Polícia Federal, ao final assinado e declarado, presente SHINKO NAKANDAKARI, sexo masculino, nacionalidade brasileira, divorciado(a), filho(a) de Jinsei Nakandakari e Tsuru Nakandakari, nascido(a) aos 23/09/1949, natural de Bauru/SP, instrução terceiro grau completo, profissão Engenheiro, documento de identidade n° 44204619/SSP/SP, CPF 760.303.008-06, residente na(o) Rua Flórida, 1790, apto 1914, bairro Brooklin, São Paulo/SP, celular (11 )976109009, email [email protected]. Inquirido(a) sobre os fatos em apuração pela Autoridade Policial, na presença de seu(sua, s) advogado(a, s) ROGÉRIO FERNANDO TAFFARELLO, inscrito na OAB/SP sob n° 242506, RESPONDEU: QUE quanto à empresa CERI ENGENHARIA LTDA, identificada como prestadora de serviços paraa LFSN CONSULTORIA, o declarante esclarece que se trata da empresa que cuidou do projeto e fiscalização das obras elétricas e hidráulicas no apartamento do declarante em São Paulo/SP, da Rua Flórida; QUE quanto à empresa APTA INFORMÁTICA e APTA CONTABILIDADE, se tratam de empresas do mesmo grupo que efetivamente prestaram serviços à LFSN CONSULTORIA; QUE trabalhou na empresa TALUDE ENGENHARIA a partir de 1999, vindo a ser administrador e posteriormente sócio minoritário; QUE em 2007 a TALUDE ENGENHARIA entrou em recuperação judicial em 2007, e, a fim de evitar eventualbloqueio desuas contas, deixou de movimentar recursos na conta da LFSN CONSULTORIA e nas contas bancárias pessoa física; QUE a TALUDE chegou a prestar serviços para a Petrobrás, mas de pequena monta, na área de obras civis; QUE foi nessa época que ficou conhecendo GLAUCO LEGATTI, funcionário da Petrobrás; QUE conheceu PEDRO BARUSCO e RENATO DUQUE em razão de assuntos que deveria tratar na época da TALUDE, já que era sócio e diretor da empresa; QUE a TALUDE nunca serviu para intermediar pagamentos de propinas e nem precisou pagar vantagens indevidas para conseguir qualquer contrato, ao menos no período em que o declarante lá trabalhoue no que tem conhecimento; QUE a TALUDE acabou entrando em dificuldades pois para conseguir alguns contratos acabou dando grande desconto nas obras, e na transição do governo FHC para Lula, houve uma instabilidade de preços na áreae uma dificuldade para conseguir aditivos, e tááo isso levou a uma defasagem nos preços dos contratos públicos que detinha, ocasionando um desequilíbrio econômico-financeiro; QUE a empresa TALUDE ainda se encontra sob/íecuperação judicial, sendo que o declarante não participa mais desua direção. Nada méis havendo a ser consignado, determinou a Autoridade que fosse encerrado o presente terrryf^e, lido e achado conforme vai por todos assinado, inclusive por mim, v ^rtur Masaki Kanada, Escrivão de Polícia Federal, 1a Classe, matrícula n° 15.894, que/o lavrei.

AUTORIDADE

DECLARANTE

ADVOGADO (A) IPLN0 0279/2015 fls. 1 /1 REPUBLICAFEDERATIVAPOBRASB.

ESTADODESÃOPAULO 4.420.461.-9 Ol/NOV/201: SECncT*ntADASEÜUJWWÇAPÚBLICA SHINKO NAKANDAKARI gAo«CAMO EUWRÍ.ETDHDOui

JINSEI NAKANDAKARI

E TSÜRU NAKANDAKARI

23/SEÍ?1^49

BAURU-SP BAURU CC:LV.B1O9/FLS.2O7/N.423261 '60303008/0^_

^173DelegadaOihinurta

CARTEIRADEIDEMTlOADe SERVIÇO PUBLICO FEDERAL MJ - POLÍCIA FEDERAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO PARANÁ TERMO DE DECLARAÇÕES que presta SHINKO NAKANDAKARI

AO(S) 13 dia(s) do mês de setembro de 2016, nesta Superintendência Regional de Polícia Federal, em Curitiba/PR, perante ERIKA MIALIK MARENA, Delegada de Polícia Federal, Classe Especial, matrícula n° 10.491, comigo, Escrivão(ã) de Polícia Federal, ao final assinado e declarado, presente SHINKO NAKANDAKARI, sexo masculino, nacionalidade brasileira, divorciado(a), filho(a) de Jinsei Nakandakari e Tsuru Nakandakari, nascido(a) aos 23/09/1949, natural de Bauru/SP, instrução terceiro grau completo, profissão Engenheiro, documento de identidade n° 44204619/SSP/SP, CPF 760.303.008-06, residente na(o) Rua Flórida, 1790, apto 1914, bairro Brooklin, São Paulo/SP, celular {11)976109009, email [email protected]. Inquirido(a) sobre os fatos em apuração pela Autoridade Policial, na presença de seu(suat s) advogado(a, s) ROGÉRIO FERNANDO TAFFARELLO, inscrito na OAB/SP sob n° 242506, RESPONDEU: QUE confirma suas declarações prestadas no acordo de colaboração no termo 4 (empresa CONTRERAS); QUE esclarece que foi avisado por ERTON MEDEIROS deque este havia pedido para a empresa CONTRERAS, na pessoa de seu diretor-geral da filial do Brasil, DANIEL ESCOLA, procurar o declarante para operacionalizar os pagamentos de propinas para funcionários da Petrobrás por conta dos contratos das obras GASDUCIII e GASJAP, feitas em consórcio com a GALVÃO ENGENHARIA; QUE de fato DANIEL ESCOLA fez contato com o declarante, e ambos agendaram um encontro no Rio de Janeiro, no hotel Sofitel, onde o declarante estava hospedado; QUE neste primeiro encontro não se recorda de DANIEL foi sozinho ou se foi junto com GUILHERMO CONTRERAS, que era um dos sócios minoritários; QUE DANIEL e GUILHERME residiam no Rio de Janeiro/RJ; QUE foi DANIEL quem disse ao declarante qual o valor deveria ser pago como propina e como seria parcelado; QUE não se recorda se DANIEL mencionou expressamente o nome de PEDRO BARUSCO ou apenas que seria o dinheiro para a "casa", daí se subentendendo se tratar de BARUSCO; QUE recebeu as parcelas que deveriam ser entregues a BARUSCO tanto no Rio de Janeiro como em São Paulo; QUE no Rio de Janeiro geralmente era DANIEL ESCOLA quem ia até o declarante levar os valores, e em São Paulo era GUILHERMO CONTRERAS; QUE as parcelas giravam entre R$75.000 e R$125.000; QUE a cada parcela entregue ao declarante, já lhe era dito o quanto dizia respeito ao seu pagamento e o quanto ao pagamento devido a BARUSCO; QUE notava que era mais importante para a empresa estar em dia com os pagamentos das propinas do que com os pagamentos devidos pelos serviços do declarante; QUE tanto DANIEL quanto GUILHERMO levavam os valores até o hotel onde o declarante estivesse hospedado; QUE quando recebia os valores em São Paulo, viajava até o Rio de Janeiro para entregá-los a BARUSCO; QUE não sabe comoDANIEL e GUILHERMO obtinham os valores em espécie e nem como isso era contabilizado na empresa CONTRERAS; QUE a CONTRERAS já tinha contratos mais antigos com a Petrobrás e cujos valores precisavam ser repactuados (MIRANGA, REPAR e GASAN); QUE então a CONTRERAS contratou o declarante para prestar essa assessoria, sendo que para tanto foi firmado um contrato, isso já no anode 2013; QUE nessa época BARUSCO e DUQUE já não estavam mais na Petrobrás; QUE por tais serviços, efetivamente executados, o declarante foi regularmente pago, emjtiu nota IPLN0 0279/2015 / \ / /íHfls. 1/2 fiscal, e não houve qualquer pagamento de propina. Nada mais havendo a ser consignado, determinou a Autoridade que fosse encerrado o presente terano que, lido e achado conforme vai por todos assinado, inclusive por mim, /y_ , Artur Masaki Kanada, Escrivão de Polícia Federal, 1a Classe, matrícula/K0 15.894, que o lavrei.

AUTORIDADE :

DECLARANTE :

ADVOGADO(A)

IPLN0 0279/2015 fls. 2 / 2 SERVIÇO PUBLICO FEDERAL MJ - POLÍCIA FEDERAL SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO PARANÁ TERMO DE DECLARAÇÕES que presta SHINKO NAKANDAKARI

Ao(S) 13 dia(s) do mês de setembro de 2016,nesta Superintendência Regional de Polícia Federal, em Curitiba/PR, perante ERIKA MIALIK MARENA, Delegada de Polícia Federal, Classe Especial, matrícula n° 10.491, comigo, Escrivão(ã) de Polícia Federal, ao final assinado e declarado, presente SHINKO NAKANDAKARI, sexo masculino, nacionalidade brasileira, divorciado(a), filho(a) de Jinsei Nakandakari e Tsuru Nakandakari, nascido(a) aos 23/09/1949, natural de Bauru/SP, instrução terceiro grau completo, profissão Engenheiro, documento de identidade n° 44204619/SSP/SP, CPF 760.303.008-06, residente na(o) Rua Flórida, 1790, apto 1914, bairro Brooklin, São Paulo/SP, celular {11)976109009, email [email protected]. Inquirido(a) sobre os fatos em apuração pela Autoridade Policial, na presença de seu(sua, s) advogado(a, s) ROGÉRIO FERNANDO TAFFARELLO, inscrito na OAB/SP sob n° 242506, RESPONDEU: QUE quantoà empresa EIT - EMPRESA INDUSTRIAL TÉCNICA, confirma suas declarações prestadas no âmbito do acordo de colaboração; QUE confirma que foram MARCO PINTO ROLA e PAULO CABRAL quem lhe pediram que fizesse os pagamentos a PEDRO BARUSCO e RENATO DUQUE para os contratos Gasene e Rnest; QUE já conhecia PAULO CABRAL ainda daépocaque trabalhava na empresa TALUDE; QUE na ocasião a EIT tinha a intenção de formar um consórcio com a TALUDE para então concorrerem juntos a uma obra da Petrobrás no Ceará, sendoque isso ocorreu antes de 2007, não se recordando o ano; QUE essa sociedade acabounão vingando uma vez que a Petrobrás cancelou a concorrência; QUE em 2007 a EIT havia assinado um contrato com a Petrobrás, na obra do Gasoduto Cacimbas - , e em várias frentes em que teria que atuar começou a ter problemas (falta de marcos topográficos, atrasos na liberação da área de meioambiente para a exploração das jazidas, dentre outras dificuldades); QUE então PAULO CABRAL, por já conhecer o declarante, a quem encontrava ocasionalmente, o convidou para serviços de engenharia na assessoria técnica e gerenciamento de obras, principalmente na administração contratual dos empreendimentos, verificando as alterações das condições iniciais da contratação, e buscando a recuperação/recomposição das onerosidades e custos não previstos por ocasião da assinatura do contrato, inclusive com treinamentos e seminários, ministrados na sede da empresa em São Paulo; QUE o declarante passou a auxiliar na área de inteligência e estratégica; QUE neste ato apresenta inclusive parte dos resultados de seu trabalho, relacionado ao reequilíbrio financeiro do contrato da EIT com a Petrobrás; QUE nesta época seu contato era com PAULO CABRAL, sendo que TANEL ABBUD NETO, era quem gerenciava a obra, e também tinha contato com o declarante; QUE MARCO PINTO ROLA erao dono da EIT, e PAULO CABRAL era o diretor da empresa; QUE quando se constatou que o contrato do gasoduto necessitaria de um aditivo, PAULO CABRAL e MARCOS ROLA procuraramo declarante a fim de que oferecesse a PEDRO BARUSCO e RENATO DUQUE algum "incentivo" para que o aditivo fosse aprovado; QUE DUQUE e BARUSCO exigiam que os pedidos viessem bem instruídos da área técnica da Petrobrás, não interferindo neste aspecto, contudo, uma vez que o pedido do aditivo chegasse^até suas mãos, havia a necessidade de um "incentivo" para que não colocassem^rienhum problemana aprovação; QUE o IPLN° 0279/2015 ^-^ // fls. 1/3 declarante ia quinzenalmente ao Rio de Janeiro nesta época, onde se encontrava com PAULO CABRAL, e também se encontrava com MARCO ROLA em São Paulo, pois este tinha escritório na cidade; QUE os valores que o declarante entregou a PEDRO BARUSCO foram recebidos em dinheiro diretamente de PAULO CABRAL no escritório da EIT no Rio de Janeiro; QUE se tratava de um prédio no centro onde a EIT ocupava algumas salas, e não tinha registro de portaria; QUE quanto ao contrato do gasoduto, nunca foi usada a sua conta, da LFSN ou de seus filhos para intermediar os valores que a EIT destinou a PEDRO BARUSCO; QUE as vezes em que o declarante recebeu valores de PAULO CABRAL e os entregou a PEDRO BARUSCO foramvezes em que foi até o Rio de Janeiro em viagens decorrentes da execução normal dos seus serviços para a EIT; QUE nunca foi até o Rio de Janeiro apenas para fazer a entrega dos valores a BARUSCO; QUE não sabe como PAULO CABRAL obtia os valores em espécie e nem como essa saída de dinheiro era lançada na contabilidade da empresa; QUE quanto ao contrato que a EIT teve em consórcio com a ENGEVIX nas obras da RNEST, o declarante foi contratado em razão de conhecer BARUSCO, DUQUE e GLAUCO LEGATTI, isto é, seu trânsito junto à Petrobras, além do seu conhecimento nas questões técnicas, demonstrado nas obras do gasoduto; QUE pelo bom serviço que TANEL ABBUD NETO teve à frente da obra anterior com a Petrobras, a EIT decidiu mantê-lo tambémcomo gestor do contrato relacionado a obras na RNEST; QUE MARCO ROLA e PAULO CABRAL conversaram com o declarante sobre o pagamento de incentivos a DUQUE e BARUSCO para que não houvesse problemas com o contrato; QUE acredita que nessa época a ENGEVIX, pelo consórcio, já havia pago alguma propina a PAULO ROBERTO COSTA, pela área de abastecimento da Petrobras; QUE então a EIT deveria fazer o pagamento à área de serviços, de RENATO DUQUE; QUE a decisão de fazer os pagamentos foi feita em uma reunião que o declarante teve com MARCO ROLA e PAULO CABRAL no escritório da EIT em São Paulo/SP; QUE para operacionalizar o pagamento, o declarante recebeu de TANEL uma cópia de uma nota fiscal da ENGEVIX com a MO CONSULTORIA e também de um contrato da ENGEVIX com a MO, para que o declarante visse quais seriam os valores devidos mensalmente a PEDRO BARUSCO e RENATO DUQUE; QUE todos sabiam que PEDRO BARUSCO representava também RENATO DUQUE; QUE apresenta cópia de tais documentos neste ato; QUE então o declarante sacava os valores que eram depositados pelo consórcio na conta de um de seus filhos, recolhia os impostos e, do valor líquido, setenta por cento ia para PEDRO BARUSCO, e o restante ficava para o declarante; QUE o declarante, por meio da sua empresa LFSN, emitiu nota fiscal de prestação de serviços para todos esses pagamentos; QUE o declarante nega as informações prestadas pela empresa EIT às fls. 133no sentido de que teria sido o declarante quem procurou a empresa propondo um contrato para assessoria técnica; QUE isso jamais ocorreu; QUE o que ocorreu é que a EIT embora estivesse preparada para fazer a obra, não tinha expertise em administração contratual, o que levou à série de problemas que estavam enfrentando; QUE também negaque tenha pedido à EIT que lhe fizesse pagamentos em espécie; QUE não se recorda de ter prestadoassessoria para a EIT em obra no município de Anchieta-ES; QUE quanto às obras da RNEST, a EIT pagou seis parcelas ao declarante pelo contrato de consultoria e encerrou o contrato; QUE o declarante foi chamado por MARCO ROLA e PAULO CABRAL entre a data da concorrênciae a data da assinatura do contrato com a Petrobras; QUE obteve com TANEL os detalhes da obra e então se reuniu com GLAUCO LEGATTI para tentar evitar os descontos que a Petrobras queria que houvesse no contrato; QUE quando o declarante foi dispensado dos serviços na IPLN0 0279/2015 \" ) // /Yíls. 2/3 obra da RNEST, a explicação que recebeu da EIT, nas pessoas de MARCO ROLA e PAULO CABRAL, em uma reunião em São Paulo/SP, foi quea EIT estava entrando em recuperação judicial e sairia do consórcio, e quea ENGEVIX já tinha seu próprio esquema com a Petrobrás. Nada maishavendo^ a ser consignado, determinou a Autoridade que fosse encerrado o presente termp^que, lido e achado conforme vai por todos assinado, inclusive por mim, / Artur Masaki Kanada, Escrivão de Polícia Federal, 1a Classe, matrícula n° 15*894, que o lavrei.

AUTORIDADE :.

DECLARANTE :

IPLN0 0279/2015 fls. 3 / 3 r —/

CE 44.1183-015/2008

Eunápolis, 19 de Maiode 2008.

À TRANSPORTADORA GASENE S/A.

Att.: Eng. Márcio Mattar Coutinho

Rei: CONTRATO n° 0275080068 Objeto: Execução dos Serviços de Construção e Operação das Áreas de

Armazenamento do Gasoduto Cacimbas - Catu (GASCAC).

C.c.: Eng. Jorge Luiz Baltazar de Jesus.

Ass.: Ressarcimento dasOnerosidades e Custos Adicionais.

Prezado Senhor,

Como é do conhecimento de V.Sa., o contrato em referência sofreu uma série de alterações em relação às condições iniciais da contratação. Este relatório tem por objetivo relatar os fatos que ocorreram no contrato em referencia, de suas premissas básicas inicialmente definidas na Carta Convite, no Memorial Descritivo (M.D.) e no desenvolvimento do Contrato, que serão descritas a seguir: 1. PROPOSTA DA E.I.T. E CONTRATO INICIAL;

O contrato com o valor inicial de R$ 83.509.265,71, foi firmado em 16/02/2007 e originado a partir da carta convite n.° 0275080068 emitida em 10/11/2006, e entrega da proposta da EIT na concorrência em 09/02/2007.

a) Do convite

O convite inicial previa a execução dos serviços de construção e operação das áreas de armazenamento do gasoduto Cacimbas - Catu (GASCAC) em 30 (trinta) meses corridos contados a partir da data de início fixada na primeira autorização de serviço, sendo que conforme definido no convite e seus anexos, o prazo para a fase de construção das respectivas áreas era de 45 (quarenta e cinco) dias.

A EIT baseada em seus conhecimentos, técnica e experiência em execução de obras de infra-estrutura, terraplenagem e pavimentação adquiridos ao longo dos seus57 anos de atuação, dos quais mais de 30 anosna região sul da (local

das obras), elaborou sua proposta com a logística, insumos, recursos e produtividades adequadas ao escopo da Licitação em atendimento ao prazo

estabelecido.

b) Da elaboração da Proposta

O processo licitatório previa a formação de um elaborado Demonstrativo de Formação de Preços (DFP), contendo todos os insumos, mão-de-obra, equipamentos, tributos, bonificação e demais itens necessários ao total cumprimento do objeto contratual, atendendo todas as exigências contidas no

convite e seus anexos conforme abaixo: ' f (

• CARTA CONVITE If^0- / • ANEXO I - Minuta Contratual / Contrato

• ANEXO II - Planilha de Preços Unitários - PPU

• ANEXO III - Critérios de Medição

• ANEXO IV - Cronograma • ANEXO V - Diretriz Contratual para Gestão de Qualidade

• ANEXO VI - Diretriz para Aplicação de LV - Lista de Verificação • ANEXO VII - Diretriz Contratual de SMS - Segurança, Meio Ambiente e

Saúde • ANEXO VIII - Projeto das Áreas de Armazenamento - Não anexado a este

relatório • ANEXO IX - Procedimento para Alteração do Escopo Contratual

• ANEXO X - Cartas Circulares

• ANEXO XI - MEMORIAL DESCRITIVO

Os quais doravante seguirão com a mesma nomenclatura e numeração acima, representando Anexos a este relatório.

Em atendimento ao preconizado na carta convite, a proposta foi elaborada considerando o período de45 dias para execuçãoda fase de construção das 6 (seis) Áreas de Armazenamento, Anexo IV, concomitantemente, conforme

identificadas abaixo;

• São Mateus - ES

- BA

• Eunápolis- BA

- BA

- BA

• Laje - BA

Estas premissas resultaram na formação de uma grande equação de trabalho abrangendo desde mão-de-obra qualificada a equipamentos adequados para a execução dos serviços em tempo hábil, visando sempre o pleno atendimento dos desejos da Contratante. H

Desta forma, após estudos das condicionantes contidas no Memorial Descritivo, foi elaborada a proposta comercial de atendimento ao objeto do convite, conforme Demonstrativo de Formação de Preços (D.F.P. - Anexo XII), parte integrante da proposta. Fi Jál JRLT No D.F.P. fica claro e evidenciado toda a logística, planejamento, recursos, insumos e equipamentos considerados para o cumprimento dos prazos estabelecidos bem como seus períodos de permanência.

Este documento é um retrato dos anseios da E.I.T. à pratica objetiva e conclusiva do objeto contratual, reproduzindo fielmente as intenções da Contratada em iniciar uma parceria que até o presente momento vem colhendo os frutos de obras com Qualidade, atendendo as expectativas da Transportadora Gasene S/A, com a abrangência do setor de SMS - Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacionai que se encontra adaptado e preparado à cultura Petrobras, resultados estes comprovados em ocasião de uma rigorosa auditoria realizada em uma das

Áreas de Armazenamento.

Foi com esta filosofia que foi elaborada nossa proposta comercial, inserindo a E.I.T. em um mercado cada vez mais promissor, aumentando gradativamente sua participação no setor produtivo nacional e que atua em todos os segmentos

econômicos com grande expressão.

2. DESENVOLVIMENTO DA EXECUÇÃO DO CONTRATO

Em 09/02/2007 na abertura do convite n.° 0275080068.a E.I.T. foi à empresa licitante possuidora do menor valor ofertado, valor este que totalizou R$ 83.509.265,71 tendo a Comissão de Licitação referendado a E.I.T. como

classificada em primeiro lugar no processo Licitatório.

A E.I.T. assinou o contrato de n.° 0275080068 na data de 16/02/2007 e deveria ter recebido as 6 (seis) autorizações de serviços simultaneamente, fato que não ocorreu, apesar de todos os esforços dispendidos pela Contratante junto aos

órgãos ambientais competentes, conforme verificamos no Anexo XIII - Autorizações de Serviços, onde é possível evidenciar as datas dessas

autorizações.

É inegável que tais liberações não ocorreram nos prazos previstos, em

função da falta de licenças ambientais, que não eram aprovadas pelos órgãos

competentes, causando onerosidade ao contrato com os atrasos das liberações

das Autorizações de Serviços, além de novas condicionantes construtivas, inclusive

é sabido por vossa senhoria que essas exigências ocasionaram alterações

significativas nos lay outs das áreas dearmazenamento.

A expectativa da liberação das 6 (seis) Autorizações de Serviços

concomitantemente não foi concretizada. As liberações defasadas em até quase

7 (sete) meses ocasionaram um completo descompasso em toda a logística,

estratégia e planejamento considerados, já que as Autorizações de Serviços foram

liberadas uma a uma.

Primeiramente com a Área de Armazenagem de Teixeira de Freitas - BA,

em seguida pela Área de São Mateus - ES, Eunápolis - BA, Laje - BA, Camacan -

BA e por fim Barra do Rocha - BA, apresentando atrasos bastante significativos

com relação aos previstos na proposta, com defasagens de até 200 (duzentos)

dias.

Tal situação pode ser verificada no ANEXO XIV - Cronograma de emissão

das autorizações de serviços e prazo para conclusão, que demonstra a diferença entre a liberação da construção da primeira área de armazenagem (Teixeira de Freitas - BA) para a última, (Barra do Rocha - BA), demonstrando a defasagem das liberações. Em complemento a este anexo, apresenta-se a defasagem ocorrida entre o término previsto e o término realizado da fase de construção. Também

neste anexo é possível visualizar graficamente esta ocorrência.

Os atrasos das Autorizações de Serviços atingiram diretamente todo o

planejamento da fase de construção, alterando todas as premissas inicialmente consideradas, impactando-as nos mais diversos custos, tais como horas paradas, ociosidades, mobilizações extras, perda de otimização, custos diretos, custos indiretos, recursos, equipamentos e permanência extremamente maior do que a inicialmente considerada.

RUB. / A logística das obras se tornou bastante complexa e difícil, pois além das incertezas que ficaram sobre a cronologia de liberação ambiental e posterior Autorização de Serviço paraa construção das áreas de armazenamento, exigiu por parte da contratada reforços extraordinários e imprevistos na busca de agilizar tais liberações visto que a prioridade contratual sempre foi com osprazos estabelecidos e o atendimento satisfatório do cliente, que sofria por vezes a postergação do

período da fase de construção.

Os recursos que haviam sido planejados foram alterados, redimensionados e principalmente foram disponibilizados em quantidades maiores doque se havia

planejado, tal qual exposto à época da licitação.

Os atrasos significativos nas liberações das Autorizações de Serviços (AS) resultaram em execuções de trabalhos em períodos chuvosos, de baixa praticabilidade e conseqüentemente com grandes reduções de produtividades,

altas ociosidades e necessidade de re-trabalhos.

Outros fatores, além dos atrasos nas emissões das Autorizações de Serviços, contribuíram para o maior prazo da fase de construção, tais como:

a) Reunião de abertura da obra na data de 14/03/07.

As primeiras Autorizações de Serviço, conforme informado, foram as de São Mateus - ES e Teixeira de Freitas - BA e nesta data, houve a reunião de abertura da obra.Foi o primeiro contato com os representantes da fiscalização. Nesta data foi realizada a apresentação dos documentos contratuais, abrangendo as áreas de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde e também os documentos legais exigidos contratualmente.

A partir da apresentação destes documentos a fiscalização autorizou o início efetivo dos serviços, conforme relatado em Ata de Reunião desta data. i

b) Ausência de marcos topográficos.

Face à autorização da fiscalização para início dos serviços, foi mobilizada a equipe de topografia da E.I.T. conforme registrado em RDO.

Faz parte das exigências contratuais a implantação demarcos topográficos

por parte da Contratante que por suavez mantinha um contrato com uma empresa

projetista para a instalação destes marcos.

À época da execução dos serviços, a ausência destes marcos topográficos em muito dificultou a marcação adequada da obra, sendoque em alguns momentos além de dificultar, ainda haviam incoerências que precisaram ser solucionadas, demandando esforços da equipe técnica da fiscalização e da equipe técnica da E.I.T. para sua resolução, impactando em ociosidadese períodos de trabalho perdidos, que não mais se recuperaram, onerando o prazo de execução e conclusão dos serviços, conforme pode ser verificado em RDO.

c) Paralisação dos serviços de topografia por divergências com o

projeto.

Complementando o exposto no item acima, por diversas vezes foram paralisados os serviços para solucionar problemas de topografia e adequação do

projeto à realidade de campo. Face às divergências encontradas a fiscalização local orientou a Contratada a procurara empresa projetista para correção destas divergências, também registrado em RDO. FL.: 20 RUB / Em contato com a empresa projetista, esta solicitou a alteração das coordenadas de campo, indicando novas coordenadas a serem utilizadas paraa locação da obra, tal alteração foi registrada em RDO.

Em todas as áreas de armazenamento ocorreram divergências topográficas, ocasionando remarcações, re-trabalhos e perda de tempo para adequação das notas de serviço ao local das obras, recorda-se ainda que em Eunápolis - BA, quando da marcação das pistas de aceleração e desaceleração de acesso ao pátio, utilizando-se as coordenadas fornecidas, a mesma encontrava-se locada no meio da BR 101, sendo necessário a correção e adequação das referidas cotas e

coordenadas ao local exato da rodovia.

Na área de Laje, foi necessária a vinda dos profissionais da empresa projetista para esclarecer dúvidas nas marcações orientadas no projeto.

d) Apresentação dos responsáveis pela fiscalização e entrega da nova remessa de projetos com revisões e projetos complementares.

Na apresentação dos responsáveis da fiscalização em 22/03/07 foi entregue a nova remessa de projetos e de alterações em substituição aos projetos da

licitação.

Constantemente houve revisões dos projetos executivos face às exigências dos órgãos ambientais que duranteo processo de licenciamento solicitavam adequações e alterações em prol do atendimento à sua legislação.

e) Ausênciade licenças ambientais das Jazidas indicadas no projeto.

As licenças ambientais emitidas não contemplavam a exploração das áreas de Jazida indicadas no projeto, constantemente foi necessário o empenho da fiscalização em flexibilizar e administrar a utilização de outras áreas de exploração, quando não recorrendo à utilização de outros materiais.

A exemplo pode-se citar as grandes movimentações de materiais que ocorreram nas áreas de expansão quando da verificação da ausência de licença das Jazidas para utilização nas áreas de São Mateus - ES e Teixeira de Freitas - BA, onde foi necessárioa utilização do material apropriado localizado abaixo da camada vegetal da área de expansão para complemento da terraplenagem, exigindo a remoção dos materiais de expurgo já dispostos neste local, movimentando estes materiais de um lado parao outro e depois retornando os mesmos para os locais de onde os materiais adequados à terraplenagem foram

retirados.

Cita-se também a área de Eunápolis - BA onde foi necessário a alteração do projeto de terraplenagem para se adequar a ausência de locais licenciados para

exploração.

Em Camacan - BA, esse impacto foi bem maior, devido à ausência de áreas de exploração licenciadas, foi alterado o local da área de armazenamento.

Na área de Barra do Rocha - BA, o local de exploração de materiais foi determinado através de coordenadas topográficas contidas nas condicionantes ambientais, inviabilizando qualquer alternativa de utilização da área prevista no

projeto, não deixando opções quanto a sua utilização.

E finalmente em Laje - BA, onde também foi necessária a utilização de uma Jazida com distância superior à prevista no projeto, também por ausência de licença ambiental do local previsto inicialmente em projeto.

f) Ausência de licenças ambientais das áreas de bota foras indicadas

no projeto.

A ausência de áreas licenciadas para a disposição de materiais também impactou na continuidade de execução dos serviços, além de impactar no dimensionamento, na produtividade e na logística dos equipamentos alocados, citamos as áreas de Eunápolis - BA e Camacan - BA onde foi necessária a utilização da faixa de domínio do DNIT paraa perfeita acomodação destes materiais, sendo que essa solução só foi possível devido ao bom relacionamento da fiscalização com este importante órgão.

Até o inicio dos serviços de construção, após a Autorização de Serviço, não havia áreaspara exploração e disposição de materiais licenciados, e em parceria com a fiscalização foi iniciado um trabalho de localização destas áreas, na qual sempre se procurou encontrar áreas que viabilizassem o atendimento àsquestões físicas e financeiras do empreendimento, objetivando ao máximo minimizar os impactos causados por estes fatores.

Em São Mateus - ES e Teixeira de Freitas - BA,a perda de produtividade, o tempo de localização / aprovação da utilização da área de expansão, somados à necessidade de remanejamento dos materiais impróprios que já se encontravam neste local, a reconstituição deste local, com o novo remanejamento dos materiais impróprios para fechamento das valas abertas para exploração, demandando equipamentose mão-de-obra que não foram contemplados no M.D., proposta e contrato, impactaram em muito no prazo daexecução das obras, o que resultou em onerosidades e custos adicionais à Contratada.

Em Eunápolis - BA, enquanto aguardávamos a liberação do local de bota fora, acondicionamos os materiais de expurgo na área de expansão, sendo necessário um novo carregamento e transporte quando da liberação destas áreas.

É importante citar que nas áreas de Eunápolis - BA e Camacan - BA, além dos fatores ambientais citados, os locais de disposição também foram alterados, onerando ainda mais a Contratada, em alguns casos a distância de transporte superou 5 km, e somos conhecedores que a distância prevista inicialmente para transporte destes materiais era até o acesso à BR 101.

Mais ainda, além dos serviços não previstos citados não serem ressarcidos, a pouca produtividade dos mesmos também foi fator importante nos períodos de duração destas atividades, estendendo o prazo contratual. g) Alterações nos projetos de terraplenagem, pavimentação e

drenagem e ocorrência de chuvas. j j (J RUB.: / As alterações de projeto foram objeto constante no decorrer da execução dos serviços, em todas as áreas de armazenamento houveram alterações, como mudanças de greide e alterações de materiais utilizados, ocasionando perdas irreparáveis de produtividade em nossos recursos.

Os estudos necessários para direcionar a melhor forma de solucionar esses problemas, ou seja, fatores que demandaram tempo, como por exemplo, para se realizar um determinado ensaio, para se levantar, cubar e quantificar uma alteração de greide, o quanto representa alterar o tipo de material a ser utilizado, e outros tantos, enfim, todas as possibilidades estudadas, que foram desmembradas, analisadas até que se esgotassem alternativas conhecidas, mesmo que em prol da melhor decisão, o que é conhecimento da Contratante e também da Contratada, demandaram tempo para se realizar, ou seja, impactaram no período de construção das áreas de armazenamento, causando perdas irreparáveis aos cronogramas e nas produtividades mensuradas inicialmente.

Com o impacto das alterações de projetos, que abrangeu todas as fases construtivas, desde a terraplenagem às alterações na disposição das edificações, ocasionou o acréscimo do prazo contratual, e a grande conseqüência disso foi a exposiçãoa um período maior de precipitações, uma exposição em número de dias chuvosos maior.

E em uma obra onde a principal fase da construção é a fase de terraplenagem, a dilação do prazo teve um impacto enorme, por diversas oportunidades fomos surpreendidos por longos períodos de chuvas, deixando completamente inacessível as frentes de serviços, e não somente pelo período de

chuva propriamente dito, mas também pela conseqüente impraticabilidade onerosa

destes períodos.

Por diversas vezes houve re-trabalhos oriundos das precipitações, re-

trabalhos que por vezes duravam mais de um dia, e não uma única vez, mas por diversas vezes, quando se conseguiam recuperar os serviços perdidos, novamente ocorriam chuvas e novamente se perdiam serviços, horas trabalhadas e insumos necessários. ~

Em Teixeira de Freitas - BA,à época de execução dos serviços d terraplenagem, quando da ocorrência de fortes chuvas, foi utilizado material calcário (cal) para acelerar o processo de secagem das camadas de terraplenagem. Decisão que mais uma vez expressou o comprometimento da E.I.T. com os prazos estabelecidos, sendo essa, uma medida que acelerou a conclusão destes serviços, viabilizando a continuidade dos serviços restantes e principalmente foi impactante para antecipar o início do recebimento de tubos, que sem dúvida era o objetivo principal naquele momento.

Com baseno Anexo XV - Evolução Temporal da Precipitação, pode se graficamente verificar como as alterações de projeto e principalmente as defasagens das autorizações de serviços, significativamente nas áreas de Camacan - BA, Barra do Rocha - BA e Laje - BA, comprometeram o período de execução das obras, direcionando-o para um período com alta freqüência de dias chuvosos, o que obviamente deixampoucas alternativas produtivas quando se tratam de obras de terraplenagem.

Esses dados foram obtidos do endereço da internet - site: http://www.cDtec.inDe.br/Droclima/evolprec.shtml do INPE - Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais, podendo a qualquer hora serem consultados.

Em resumo, as alterações de projeto e as defasagens das Autorizações de Serviços contribuíram para a dilatação e alteração do prazo contratual da fase de construção, resultando inclusive na mudança do período de execução destes serviços, e isso, em conjunto com as ocorrências de chuvas regionais, culminou em uma maior exposição a fatores climáticos desta fase, agravando ainda mais os prazos contratuais, onerando nossos custos e também diminuindo nossas

possibilidades de reação face a estas adversidades.

3. RESUMO [SF FL.L2Ít / * Diante do exposto acima retratando as ocorrências que ocasionaram os

desvios apontados no prazo de execução contratual, onde foram apresentados os

motivos que se entendem pertinentes, a Contratada relacionou todos os recursos

utilizados na construção, área por área, com base nos apontamentos diários

contidos nos Relatórios Diários de Fase - R.D.F..

E de uma forma simplese objetiva, entende-se que os itens relevantes que

desviaram durante este período são:

• Mão-de-Obra para execução dos serviços

• Equipamentos para execução dos serviços

Para tal, está sendo apresentada uma série de resumos que foram

compostos pela apuração dos registros apontados nos R.D.F.'s.

Serão demonstradas as quantidades destes insumos mês a mês e

comparados aos mesmos insumos previstos no D.F.P., documento original que

compôs a proposta inicial da obraeé parte integrante deste contrato.

Esta comparação gerou uma diferença entre o previsto e o realizado, sendo

que no realizado foram registrados os recursos reais utilizados à execução dos

referidos serviços de construção das áreas de armazenagem.

Em suma, a solicitação teve como base a real utilização dos recursos para

execução dos serviços, no período compreendido entre a emissão da primeira

Autorização de Serviço e a conclusão da última área, sempre respeitando as

condicionantes contratuais e o demonstrativo de formação de preço aprovado para

a contratação. Desta forma, apresentam-se as seguintes memórias; RUB

Tomo 01 - RDO's e RDF's de São Mateus - ES, período de Março de

2007 a Julho de 2007. Tomo 02 - RDO's e RDF's de São Mateus - ES, período de Agosto

de 2007 a Dezembro de 2007. Tomo 03 - RDO's e RDF's de Teixeira de Freitas - BA, período de

Março de2007 a Maiode 2007. Tomo 04 - RDO's e RDF's de Teixeira de Freitas - BA, período de

Junho de 2007 a Setembro de 2007. Tomo 05 - RDO's e RDF's de Eunápolis - BA, período de Março de

2007 a Outubro de 2007. Tomo 06 - RDO's e RDF's de Eunápolis - BA, período de Novembro

de2007 a Abril de 2008. Tomo 07 - RDO's e RDF's de Camacan - BA,período de Junho de

2007 a Outubro de 2008. Tomo 08 - RDO's e RDF's de Camacan - BA, período de Novembro

de2007 a Fevereiro de 2008. Tomo 09 - RDO's e RDF's de Barra do Rocha - BA, período de

Setembro de2007 a Abril de 2008. Tomo 10 - RDO's e RDF's de Laje - BA,período de Junho de 2007 a

Março de 2008.

Através destas memórias elaboramos o Anexo XVI - Resumo da Utilização de Mão deObra e Equipamentos Mensal, onde se apresentam os quantitativos de homem hora e equipamentos utilizados mensalmente durantea fase de construção. Embora nos respectivos RDO's e RDF's apareçam também os recursos utilizados na fase de operação, quando da transcrição dos dados contidos nestes relatórios, os mesmos foram suprimidos.

Os dados mensais foram sintetizados e formaram o Anexo XVII - Resumo da Utilização de Mão de Obra e Equipamentos, que reúne todos os dados dos resumos mensais consolidando em um único relatório. Para facilitar a compreensão os dados foram unificados para cada Áreade Armazenagem, desta forma tem-se

um resumo qlobal para cada uma das seis bases. FL: RUB.: 7

A partir da consolidação dos resumos mensais, que são os resumos de cada

área de armazenamento, foi elaborado o Anexo XVIII - Resumo Total da Utilização de Mão de Obra e Equipamentos, onde se verificam os quantitativos totais utilizados nas seis áreas de armazenamento, os quantitativos totais previstos, a diferença de utilização de recursos, o valor unitário do recurso utilizado e finalmente a valorização da diferença de recurso utilizado.

Os quantitativos e valores iniciais apresentados são os mesmos constantes no D.F.P. e encontram-se descritos quando de sua utilização.

Em paralelo, ainda com base no D.F.P., foi elaborado o Anexo XIX - Custo

Indireto por Homem Hora Trabalhado, que é a composição dos custos adicionais referentes ao insumo mão de obra, aplicados ao seu desenvolvimento, tais como despesas administrativas e custos indiretos pertinentes. Também se fez necessário a apuração média das Leis Sociais, confeccionado no Anexo XX - Leis Sociais por

Homem Hora Trabalhado, demonstrando o percentual de encargos sociais médio utilizado para a composição do D.F.P..

O Anexo XXI - Resumo das OnerosidadeseCustos Adicionais consolida todos os anexos anteriores e inclui as taxas administrativas pertinentes, a tributação e o reajustamento aplicado ao período contratual, finalizando esta apuração.

Também como embasamento ao relatório apresentado, estamos encaminhando documentos que se fizeram aplicáveis durante este período, a saber;

• Anexo XXII - Correspondências

• Anexo XXIII - Consultas Técnicas

• AnexoXXIV - Análise Crítica dos Projetos

• Anexo XXV - E-Mail's Anexo XXVI - Atas de Reuniões |RU| /

Documentos estes que fizeram parte do dia a dia do contrato e principalmente contribuem para a formação da base de todas as ocorrências relatadas, os quais complementam este trabalho, formando os Tomos 11 (Anexos I a XXI) e 12 (Anexos XXII a XXVI).

Ao final desta correspondência estamos apresentando algumas fotografias das áreas de armazenamento em sua fase inicial e final da fase de construção.

4. ONEROSIDADES E CUSTOS ADICIONAIS

Diante do exposto vem a EIT solicitar seja procedido o pagamento do valor de R$ 29.367.082,96 (Vinte e nove milhões, trezentos e sessenta e sete mil, oitenta e dois reais e noventa e seis centavos), correspondente às onerosidades e custos adicionais ocorridos por ocasião da execução dos serviços da fase de construção do contrato No. 0275080068, bem como o ressarcimento dos custos financeiros suportados pela contratada a taxa de C.D.I. + 1 % a.m..

Sem mais parao momento, colocamo-nos ao seu inteiro dispor, para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessário.

RUB.: Atenciosamente,

EIT - EMPRESA INDUSTRIAL TÉCNICA S/A

Tanel Abbud Neto

Gestor de Contrato