PLANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA LEZÍRIA DO TEJO

JUNHO DE 2000

CEDRU / AGRO.GES / CISED

PROMOTOR

CONSULTORES

Área de intervenção: 10 concelhos 4006 Km2 211.000 habitantes

GRANDES OBJECTIVOS

Mobilizar e envolver os diversos actores locais e regionais no processo de desenvolvimento;

Estimular formas eficazes de organização e de cooperação estratégica;

Proporcionar maior visibilidade e protagonismo interno e externo à subregião e aos agentes locais;

Constituir um referencial de orientação e de negociação institucional.

IDENTIFICAR OS DIFERENTES PROTAGONISTAS E PROTAGONISTAS DIFERENTES OS IDENTIFICAR MOBILIZAÇÃO E INTERVENÇÃO NO PROCESSO DE PROCESSO NO E INTERVENÇÃO MOBILIZAÇÃO BASE PATRIMONIAL E DESENVOLVIMENTO REGIONAL E E REGIONAL LOCALDESENVOLVIMENTO DIAGNOSTICAR E PROSPECTIVAR AS PROSPECTIVARE DIAGNOSTICAR OS MECANISMOS/CONDIÇÕES PARA A SUA PARA MECANISMOS/CONDIÇÕES OS

DESENVOLVIMENTO REGIONAL E LOCAL REGIONAL DESENVOLVIMENTO INFRAESTRUTURAL DINÂMICAS E FACTORES DE DE DINÂMICASFACTORESE DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO BASE BASE TERRITORIAL BASE BASE ECONÓMICA LEZÍRIA DO DO TEJO LEZÍRIA INTEGRADO DA INTEGRADO

PLANO PLANO DE

ENTRE ENTRE QUE INICIATIVASVISEM APROMOÇÃO DE DE DESENVOLVIMENTO E ORDENAMENTO DO COMPATIBILIZAR CONGREGAR E ESFORÇOS COERENTE, ARTICULADA E CONSEQUENTE, PARA A PARA E CONSEQUENTE, ARTICULADA COERENTE, CONFIGURAR UMA ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO DE ESTRATÉGIA UMA CONFIGURAR CONCERTADO, INTEGRADO, EQUILIBRADO E EQUILIBRADO INTEGRADO,CONCERTADO, PROSSECUÇÃO DE UM DE DESENVOLVIMENTO PROSSECUÇÃO

SUSTENTADO DA SUB DA SUSTENTADO

TERRITORIAL -

REGIÃO

INSTITUCIONAL BASE BASE

DIAGNÓSTICO

A LEZÍRIA DO TEJO NO CONTEXTO DA RLVT

Território agrícola de excelência, potenciador de agricultura de mercado, espaço abastecedor da grande metrópole; Território com grandes tradição e apetências no domínio da agro-industria; Território de alargamento das redes de concertação inter- urbana, de aprofundamento de complementaridades, de afirmação de pólos motrizes e de inovação; Território de atravessamento, intermediação e interacção, uma múltipla charneira; Potencial complementar de lazer e turismo, território de evasão de fim-de-semana e pequenas férias; Espaço de desconcentração de actividades da AML, de penetração tentacular através de corredores multimodais, industriais e logísticos; Área de proximidade e de prolongamento natural, recomposição e afirmação das dinâmicas da Grande Lisboa. DIAGNÓSTICO

SISTEMA URBANO REGIONAL DIAGNÓSTICO

MOSAICO DE DINÂMICAS TERRITORIAIS DO VALE DO TEJO

Eixo/Núcleo Motriz

Corredor Central

Coroa de Transição

Coroa Periférica

Bolsas de Preservação Ambiental Sede de Concelho Articulações DIAGNÓSTICO

MOSAICO FUNCIONAL DO VALE DO TEJO DIAGNÓSTICO

VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR 1981 - 1991 DIAGNÓSTICO

DENSIDADE POPULACIONAL 1991 DIAGNÓSTICO

POPULAÇÃO RESIDENTE EM 1991 EM LUGARES COM MAIS 11 DE 2000 HABITANTES E VARIAÇÃO 1981/91 1 7 2 Alpiarça 3 Benavente 4 5 8 6 5 7 Golegã 8 9 10 10 Santarém 2 11 Amiais de Baixo 12 Fazendas de Almeirim 13 Glória do Ribatejo 17 14 Marinhais 1 15 Porto Alto 18 16 Samora Correia 12 17 Vale de Santarém 18 Vila Chã de Ourique 4 20000 14 13 10000 9 2000 6 3

(%) > 30 10 - 30 16 5 - 10 -5 - 5 14 < 5

0 7,5 12 km DIAGNÓSTICO

PRN 2000 Itinerários Principais e Complementares Existentes e a Construir Vila Nova Ferreira de Ourém do Zêzere

Tomar DIAGNÓSTICO CLASSIFICAÇÃO DOS CONCELHOS DA LEZÍRIA DO TEJO DE ACORDO COM OS INDICADORES DE ESTRUTURA, PRODUTIVIDADEVila Nova E da Barquinha RENDIMENTO AGRÍCOLAEntroncamento Constância

Golegã Grupo1 - Concelhos com RioMaior três indicadores Santarém melhores que a média Chamusca regional Alpiarca

Grupo2 - Concelhos com Almeirim dois indicadores Cartaxo melhores que a média regional Salvaterra de Magos

Grupo3 - Concelhos com apenas um indicador melhor que a média Coruche regional Benavente

Grupo4 - Concelhos com todos os indicadores abaixo da média regional DIAGNÓSTICO

DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL, POR RAMO DE ACTIVIDADE

ESPAÇOS DA INDÚSTRIA NA LEZÍRIA DO TEJO DIAGNÓSTICO

ESTRUTURAÇÃO TERRITORIAL DO TURISMO DIAGNÓSTICO

VALORES PATRIMONIAIS DA LEZÍRIA DO TEJO Património Ferro-Rodoviário MCF Núcleo de Museu Ferroviário MCFp Núcleo de Museu Ferroviário (proposto) PCF Ponte Metálica de CF PM Ponte Metálica Rodoviária ECF Estação de Caminho de Ferro ou Apeadeiro M Museu (de carros de cavalos)

Património Hídrico/Industrial BR Barragens e Núcleo Construído envolvente CT Central Térmica Antiga Mo Moinho P Paúl, Albufeira, Açudes C Cais Arqueologia, Grutas, Espaços Naturais, Mobiliário Área Protegida

A Arqueologia G Grutas Naturais PD Elementos pontuais e dispersos de mobiliário Património Urbano e Arquitectónica

PH Núcleo Património da Humanidade/UNESCO PR Paços Reais EM Edíficios Museu, Casas Museu I Igreja / Arquitectura Religiosa MI Arquitectura Militar CH Núcleos Muralhistas, Centros Históricos E Edíficios Equipamentais Diversos M Museu

ALMEIRIM

Ideias-Força Centro urbano de nível complementar; centralidade importante de prestação de serviços, pólo supra-regional de concertação inter-urbana; território de iniciativa empresarial; concelho agrícola, vitivinícola e agro- industrial de relevância supra-regional; pólo referencial da gastronomia ribatejana; espaço de atractividade para os lazeres de fim-de- semana ALMEIRIM Pontos Fortes

Concentração/dinâmica demográfica da sede concelhia; Centralidade face a alguns municípios, revelando a sua importância supra-local; Importância da agricultura de regadio caracterizada por uma evolução tecnológica bastante positiva; Investimentos previstos em infra-estruturas rodoviárias; Rede urbana de complementaridade formada por Santarém, Almeirim, Alpiarça e Cartaxo; Proximidade de Santarém e facilidade de acesso à A1, dando uma boa localização relativamente à Área Metropolitana de Lisboa; Existência de um conjunto interessante de atractivos potenciais no campo do turismo e lazer; Potenciais do património vinícola, ao qual se associam eventos locais que valorizam atracção turística; Dinamismo da base económica concelhia, numa óptica de captação crescente de visitantes; Possibilidade de valorização de Benfica do Ribatejo, através da implantação de uma praia fluvial; Taxa de cobertura elevada para a maioria dos serviços de saneamento básico prestados à população; Construção da ETAR Almeirim/Alpiarça e do Aterro Sanitário, resolvendo carências actualmente existentes; Parque desportivo municipal de boa qualidade. Potencial lúdico associado à Vala Real de Alpiarça Aumento da cobertura actual em tratamento de esgotos resultante da construção breve da ETAR e ETRS ALMEIRIM Pontos Fracos

Envelhecimento populacional acentuado pela dependência agrícola; Processo de suburbanização relativamente a Santarém; Fragilidade dos núcleos secundários, dada a sua excessiva dimensão rural; Atomização da estrutura empresarial; Falta de mão-de-obra qualificada; Dinamismo reduzido da actividade industrial; Escassez de solo industrial infraestruturado; Carência na oferta de alojamento hoteleiro e de turismo em espaço rural, tendo em conta também a necessária melhoria global da qualidade dos serviços turísticos prestados, incluindo neste contexto a restauração e similares; Dificuldades decorrentes da circulação automóvel pelo interior de Almeirim; Vulnerabilidade em situações de cheia, com perda de eficácia da rede viária e o isolamento de populações; Inexistência de um correcto uso dos solos no leito de cheias; Oferta de espaços culturais pouco diversificada, embora de qualidade; Inexistência de uma comarca judicial no concelho; ALPIARÇA

Ideias-Força

Centro urbano de dimensão relevante no contexto subregional; pólo local de concertação inter-urbana, em particular no relacionamento com a cidade vizinha de Almeirim; pólo com valores patrimoniais ancoradores do desenvolvimento e da atractividade turística; concelho agrícola e vitivinicola de relevância regional ALPIARÇA Pontos Fortes Concentração populacional na sede de concelho; Oportunidades induzidas pelo dinamismo do eixo Santarém/Almeirim; Imagem positiva do núcleo urbano, possibilitando a atracção de quadros superiores; Possibilidade de maior utilização da água do Canal de Alpiarça para rega; Oferta de solo industrial infraestruturado; Crescimento da procura de solo industrial; Proximidade aos principais centros urbanos da região e, como tal, acesso a infra-estruturas e actividades produtivas essenciais à população e empresas; Oferta de mão-de-obra; Disponibilidade de um conjunto de elementos com relevante interesse turístico, com particular expressão para a Casa Museu dos Patudos; Proximidade da Área Metropolitana de Lisboa, grande pólo consumidor da produção agrícola da região; Taxa de cobertura elevada para a maioria dos serviços de saneamento básico prestados à população; Construção da ETAR Almeirim/Alpiarça e do Aterro Sanitário, resolvendo carências actualmente existentes; Oferta de equipamentos desportivos diversificados e únicos (pista coberta de atletismo e pista de ciclismo); Ao nível do património, riqueza de achados pré-históricos. Potencial lúdico associado à Vala Real de Alpiarça Universidade do Vinho, em instalação Aumento da cobertura actual em tratamento de esgotos resultante da construção breve da ETAR e ETRS ALPIARÇA Pontos Fracos

Acentuado índice de envelhecimento; Excessiva dependência da base económica face ao sector primário; Fenómeno de suburbanização relativamente às cidades de Santarém e Almeirim; Evidentes dificuldades de promoção e comercialização de produtos agrícolas e agro-industriais com maior diferenciação e qualidade; Níveis de escolaridade e de formação profissional muito baixos; Ausência de actividades de transformação e de comercialização dos produtos agrícolas; Incapacidade de competir com a constelação urbana da Lezíria do Tejo na atracção de investimentos produtivos; Insuficiente capacidade de gestão e de cultura empresarial; Não implementação do IC3 como eixo estruturante sub-regional; Efeito de barreira do Rio Tejo; Vulnerabilidade em situações de cheia, com perda de eficácia da rede viária e o isolamento de populações; Exiguidade dos meios de acolhimento de visitantes e turistas, o que impede a promoção dos potenciais de atractividade turística existentes; Dependência de Almeirim nos serviços privados de saúde. BENAVENTE

Ideias-Força Centro urbano de nível complementar; pólo de prestação de serviços; concelho de tradições agrícolas e agro- industriais reconhecidas, de montados de sobro com valor patrimonial e, de algumas grandes propriedades; território de proximidade e de acolhimento das dinâmicas polarizadoras e desconcentradoras da actividade industrial e logística da AML; território de atractividade residencial; espaço de procuras crescentes no domínio dos lazeres de fim-de-semana, dos grandes condomínios turísticos, e das práticas e vivências dos mundos equestre e hípico e do golfe; território depositário de patrimónios naturais e ambientais, de reconhecido valor; espaço detentor de alguns grandes equipamentos militares. BENAVENTE Pontos Fortes Crescimento demográfico do concelho na última década; Proporção considerável de população jovem, tendo como referência a média regional e nacional; Sector silvo-pastoril com boas potencialidades quer do ponto de vista do respectivo montado de sobro e pinhal, quer no que respeita à expressão e qualidade do efectivo bovino autóctone. Localização geográfica, na retaguarda do maior mercado nacional (AML); Oferta de solo industrial infraestruturado; Boa qualidade de solos agrícolas e de recursos hídricos; Qualidade de vida (combinando o rural com o urbano); Ocorrência de alguns meios atractivos, no campo do turismo e dos lazeres, designadamente ao nível do património edificado, etnológico, paisagístico, ambiental e rural do Município; Vantagens decorrentes da boa acessibilidade à Área Metropolitana de Lisboa (margem norte), sentida não apenas como potencial para o turismo e os lazeres, como também enquanto factor de potenciação da procura de segundas residências; Taxa de cobertura elevada para a maioria dos serviços prestados à população; Construção de diversas ETARs no concelho e do Aterro da Raposa em Almeirim, o que permitirá resolver os principais problemas existentes no domínio do saneamento. Proximidade da Reserva Natural do Estuário do Tejo e dos seus potenciais ecológicos. Potencial agrícola e lúdico associado ao Sorraia BENAVENTE Pontos Fracos

Processo de suburbanização em relação à AML; Crescimento rápido e desordenado de alguns aglomerados urbanos; Dificuldade da sede de concelho em polarizar toda a população do município; A situação degradada em que se encontra grande parte da Obra de Rega do Vale do Sorraia que constitui uma componente importante de uma problemática mais vasta relacionada com a quantidade e a qualidade da água disponível para a rega; Carência de quadros superiores e médios; Níveis de acessibilidade modestos (EN 118); Deficiente ligação à margem Sul da AML resultante da não efectivação do acesso previsto no PRN – IC3; Efeito de barreira do Rio Tejo, evidenciado pelo facto de o atravessamento ser bastante distante; Deficiências da rede de distribuição de energia eléctrica; Fragilidade dos meios de alojamento e de restauração existentes, bem como das carências de qualidade que evidenciam; Vulnerabilidade em situação de cheias, com perda de eficácia da rede viária, e o isolamento de populações; Práticas agrícolas incorrectas que levam à contaminação das linhas de água; Fraca exploração das várias vertentes patrimoniais existentes. CARTAXO

Ideias-Força Centro urbano de nível complementar; centralidade importante de prestação de serviços; pólo de concertação inter-urbana; concelho de iniciativa empresarial; concelho agrícola e vitivinícola de relevância supraregional; território de proximidade e de acolhimento das dinâmicas polarizadoras e desconcentradoras da actividade industrial e logística da AML; território de atractividade residencial e de lazeres de fim-de-semana; território de proximidade às dinâmicas geráveis pelo futuro aeroporto internacional de Lisboa (Ota) CARTAXO Pontos Fortes

Dinâmica demográfica da cidade; Proximidade da AML e, em particular, do eixo Azambuja/ Carregado; Progressiva consolidação de um eixo urbano entre Santarém e o Cartaxo, extensível a Almeirim e Alpiarça; As boas potencialidades de expansão para as culturas hortícolas e frutícolas, para a vinha e olival; Acesso ao transporte ferroviário e proximidade da linha de caminho-de-ferro do Norte; Condições para fixação de população com estilos de vida urbanos; O Cartaxo é conhecido pela sua fama na produção de vinhos, possuindo elementos de atracção com importante significado, salientando-se o Museu Rural e do Vinho e a Festa das Vindimas; Taxa de cobertura elevada para a maioria dos serviços prestados à população; Construção de diversos sistemas integrados de drenagem e tratamento de esgotos; Grande diversidade de locais de exposição de actividades e de eventos culturais; Significativo conjunto de património ferroviário, com estações (Setil, Cartaxo) e ponte; Escola de negócios (ensino pós-graduado (CMC/NERSANT/I. Politécnico) em fase de instalação; Potencial lúdico e desportivo associado ao complexo da Quinta das Pratas; Potencial lúdico associado às margens ribeirinhas da Valada. CARTAXO Pontos Fracos

Excessiva dispersão do povoamento em algumas áreas do concelho; Envelhecimento demográfico; Dificuldade em desenvolver funções supra-concelhias, em virtude da proximidade da AML e de Santarém; Problemas de poluição potencial resultantes das zonas com maior concentração de pecuária intensiva; Atomização da estrutura empresarial; Ausência de uma forte cultura empresarial e falta de iniciativa empresarial e carência de recursos humanos qualificados; Baixos níveis de acessibilidade num contexto de proximidade a Lisboa e subsistência de dificuldades de acesso à AE; Zona Industrial não apresenta as melhores condições; Inexistência de oferta de alojamento turístico e de serviços complementares da estada turística; Vulnerabilidade em situação de cheias, com perda de eficácia da rede viária, e o isolamento de populações; Baixo nível de cobertura actual em tratamento de esgotos e de resíduos sólidos; A dispersão do povoamento em algumas áreas do concelho dificulta a implementação de sistemas integrados de drenagem e tratamento de esgotos; Dependência administrativa e inexistência de funções administrativas supra-locais (excepto S. Social e Tribunal). CHAMUSCA

Pequeno centro urbano em Ideias-Força vias de desenvolvimento; pólo prestador de serviços à população de um concelho com dimensão apreciável; concelho acentuadamente agro-florestal, mas também com importantes tradições vitivinícolas e com manifestações da cultura populares de relevo; concelho com apetências para o turismo em espaço rural, o eco-turismo e o turismo activo. CHAMUSCA Pontos Fortes Potencial papel de articulação entre a Lezíria e o Médio Tejo; Extensão territorial, constituindo um concelho de charneira entre várias sub-regiões; Vocação ambiental do concelho; O esforço desenvolvido nos últimos anos na criação de um associativismo agro-florestal e agro- industrial capaz de enquadrar um tecido empresarial mais dinâmico; Qualidade dos solos para a actividade agrícola; Localização geográfica; Oferta de solo infraestruturado para actividades industriais e de armazenagem; A ocorrência de eventos turísticos com capacidade de atracção, como é o caso da Festa da Ascensão; Existência de potencialidades para o desenvolvimento do turismo em espaço rural, bem como dos passeios rurais; Proximidade da ZALVT (Zona de actividades logísticas do Vale do Tejo) e TVT (terminal multimodal de carga do Vale do Tejo); Acesso rodoviário à margem direita do Tejo, pela presença de um atravessamento; Proximidade da linha de caminho de ferro do Norte; Bons níveis de atendimento para a maioria dos segmentos na freguesia sede de concelho; Instalação de serviços públicos administrativos já realizada. Extensas manchas florestais; Potencial lúdico e turístico decorrente da proximidade à área de Almourol. CHAMUSCA Pontos Fracos

Quebra demográfica do concelho e da sua sede; Acentuado envelhecimento populacional, associado à dependência da actividade agrícola; Dificuldade em articular o crescimento com os principais eixos da Região; Fragilidade dos núcleos secundários, dada a sua excessiva dimensão rural; Falta de iniciativa empresarial; Pulverização do tecido empresarial; Excessiva dependência da actividade agrícola; Debilidade da rede de distribuição de energia eléctrica; Deficientes acessibilidades supraconcelhias (necessidade de construção do IC3); A ausência de alojamento turístico e o desaproveitamento de vários elementos com atractividade turística; Vulnerabilidade em situação de cheias, com quebras de eficácia no funcionamento da rede viária; Baixo nível de cobertura actual em drenagem, tratamento de esgotos e de resíduos sólidos; Extensão do território e dispersão do povoamento, dificultando a implementação de soluções integradas ao nível do saneamento básico; Insuficiente dotação e variedade de equipamentos desportivos concelhios; Fraca exploração dos elementos patrimoniais disponíveis. CORUCHE

Ideias-Força Centro urbano de nível complementar, ainda que a carecer de reforço; pólo de intermediação e amarração territorial; concelho de excelência e inovação agrícola e agro- industrial; território de turismo rural, ambiental e activo. CORUCHE Pontos Fortes

Extensão territorial do concelho; Capacidade da vila sede do município em contrariar a quebra demográfica registada no concelho; Potencial papel de articulação com outras regiões; A dimensão e evolução tecnológica das actividades agrícolas de regadio dentro e fora da Obra de Rega do Vale do Sorraia; Incentivos à fixação de actividades industriais; Relevância dos recursos florestais e hídricos; Recursos naturais e paisagísticos com potencial para o desenvolvimento do turismo e das actividades de lazer; A existência de um quadro de potenciais do património cultural associado ao meio rural e às tradições da festa brava (praça de toiros, uma ganadaria e vários eventos realizados ao longo do ano); Presença da linha de caminho de ferro de Vendas Novas com ligação à linha do Norte; Proximidade da Área Metropolitana de Lisboa; Bons níveis de atendimento em abastecimento de água e recolha de resíduos sólidos; Breve resolução do problema do destino dos resíduos sólidos e do tratamento de esgotos da vila; Instalações de Ensino Especial com influência supra-municipal; Património arqueológico do Neolítico com significado, na continuidade com Benavente; Potencial ambiental e lúdico inerente à presença do Sorraia e de áreas protegidas. CORUCHE Pontos Fracos

Problemas de despovoamento em diversas áreas do concelho; Acentuado envelhecimento populacional, associado à actividade agrícola; Abandono parcial em que se encontram algumas unidades de transformação agro-industrial; Falta de enquadramento adequado ao nível da investigação, I&D e formação profissional agro- florestal e agro-industrial; Ausência de profissionais qualificados; Falta de capacidade empresarial; Dependência de um número reduzido de médias/grandes unidades industriais; Excessiva dependência da actividade agrícola; A pequena dimensão da oferta de alojamento turístico dos serviços conexos à procura turística; Fraco aproveitamento do potencial existente nos espelhos de água do concelho, no sentido do desenvolvimento dos lazeres e turismo; Grande extensão da rede viária municipal, que conduz a dificuldades nos acessos no interior do concelho e elevados custos de manutenção; Vulnerabilidade em situação de cheias, com quebras de eficácia no funcionamento da rede viária; Cobertura em Extensões de C. de Saúde insuficiente; indicadores de saúde (camas e habitantes/ médico abaixo da média). GOLEGÃ

Ideias-Força Pequeno centro urbano; pólo charneira, de articulação inter-sistemas urbanos e crescentemente inserido nas dinâmicas de desenvolvimento industrial e logístico de eixo Alcanena/Torres Novas/; pólo emblemático das tradições equestres e hípicas do Ribatejo; concelho de tradições agrícolas e vitivinícolas de relevância supraregional; território de grandes e valiosas quintas, com valores naturais e ambientais de grande interesse; território de lazeres de fim-de- semana e de turismo rural. GOLEGÃ Pontos Fortes

Capacidade da sede de concelho em reter e atrair população de áreas rurais; Crescente integração num eixo urbano dinâmico (Torres Novas/Entroncamento); Potencial papel de intermediação entre a Lezíria e o Médio Tejo; A existência de condições ecológicas, capacidade técnica e dinâmica empresarial claramente favoráveis para o desenvolvimento de uma agricultura competitiva; Produtos do mundo rural com forte potencial para estimular a instalação de unidades agro- alimentares; Recursos naturais e paisagísticos e património cultural com potencial para o desenvolvimento do turismo e lazeres; Boas condições de acessibilidade, pela proximidade ao IP6 e à A1; Presença da linha de caminho de ferro do Norte, com a estação de Riachos; Acesso rodoviário à margem esquerda do Tejo pela presença de um atravessamento; Proximidade da ZALVT (Zona de Actividades Logísticas do Vale do Tejo) e TVT (terminal multimodal de carga do Vale do Tejo); Investimentos em curso no segmento do abastecimento de água; Localização de uma importante reserva natural – o Paúl do Boquilobo; Visibilidade como “capital do cavalo”; presença do centro hípico; Existência de grandes e valiosas quintas. GOLEGÃ Pontos Fracos Fraca dimensão territorial e demográfica; Limitações no crescimento urbano, em virtude da extensão das áreas de RAN e REN; Crescente suburbanização em relação ao eixo Torres Novas/ Entroncamento; Ausência de profissionais qualificados; Falta de capacidade empresarial; Excessiva dependência da actividade agrícola; Zona Industrial com infra-estruturas a necessitar de melhorias; Limitações à melhoria global dos níveis de acessibilidade em virtude da inexistência do IC3 como via estruturante; Carência de meios de alojamento hoteleiro e de melhores condições de qualidade dos serviços de restauração; Problemas de poluição dos espaços de água, em especial as lagoas; Poluição dos aquíferos, colocando em causa a qualidade do abastecimento de água; Vulnerabilidade em situação de cheias, com quebras de eficácia no funcionamento da rede viária; Deficiente estado dos órgãos do sistema de drenagem e tratamento de efluentes da freguesia sede de concelho; Assoreamento verificado nas margens do Rio Tejo; Oferta cultural reduzida e pouco diversificada face às potencialidades existentes; RIO MAIOR

Centro urbano de nível complementar; Ideias-Força pólo de encruzilhada e charneira entre diferentes subsistemas urbanos e parcelas territoriais; centralidade empregadora e prestadora de serviços à população de um vasto território; pólo de importante tradição e vocação industrial; cidade com crescente oferta e especialização no domínio desportivo; concelho que também alia importantes apetências hortofrutícolas e hortoflorícolas, inclusivé de regadio, com extensas áreas florestais; concelho com alguns equipamentos estruturadores e motivadores de actividades e procuras turísticas; território de proximidade às dinâmicas geráveis pelo futuro Aeroporto Internacional de Lisboa (Ota). RIO MAIOR Pontos Fortes

Localização favorável, entre a Lezíria e o Oeste; Dinamismo da cidade de Rio Maior, afirmando-se como um pólo supra-local; Relevância dos recursos naturais; Vocação ambiental do concelho, associado à Serra de Aires e Candeeiros e às Salinas; O grau de evolução tecnológica e o dinamismo empresarial de parte significativa das unidades de produção pecuária intensiva; As boas potencialidades de produção vitícola e, sobretudo, olivícola e de agricultura de regadio; Acessibilidade externa de bom nível num futuro próximo; Apostas no desenvolvimento industrial; Dinâmica empresarial; Espaço de turismo e lazeres; Imagem de cidade do desporto; Excelente complexo desportivo e de estágio integrado, de nível nacional e internacional; Presença de uma Escola Superior de Desporto e de Escola Profissional, com áreas de atracção muito vastas; Localização no cruzamento de duas importantes vias distribuidoras (IC2, com conclusão a Sul prevista para depois de 2002 e IP6, com conclusão prevista para 2000); Investimentos em curso no segmento da drenagem e tratamento das águas residuais. RIO MAIOR Pontos Fracos Elevada dispersão da população no concelho; Fragilidade da rede de aglomerados secundários; Dificuldades na interacção com outros centros urbanos dadas as deficientes acessibilidades; Excessiva dependência da actividade suinícola e forte impacte ambiental das "explorações sem terra"; Promoção do concelho ainda insuficiente; Carências de formação profissional; Faltam estruturas de apoio aos empresários; Deficientes ligações ao litoral; A não conclusão do IP6 obsta a um fácil e rápido acesso à A1 e A8, duas principais vias de ligação à AML; A necessidade de complementar a oferta de alguns equipamentos desportivos (e conclusão de outros em instalação) e de apoio à utilização turística destes, na óptica do desenvolvimento que Rio Maior tem conseguido, enquanto Capital do Desporto; Equipamentos culturais existentes insuficientes ou inadequados face ao potencial de atracção e à procura existente; Em termos patrimoniais, preocupação de investimentos nos temas inovadores, mas desligados das tradições e valores locais; Inexistência de núcleo museológico ligado ao Sal; A dispersão do povoamento dificulta a construção de sistemas de drenagem e tratamento de esgotos; Problema do destino dos resíduos sólidos. SALVATERRA DE MAGOS

Ideias-Força Pequeno centro urbano em vias de desenvolvimento; concelho com tradições agrícolas e ribeirinhas importantes; território com alguns valores patrimoniais desencadeadores de motivações lúdicas e turísticas. SALVATERRA DE MAGOS Pontos Fortes Existência de uma rede equilibrada de núcleos urbanos; A importância significativa assumida pela agricultura de regadio cujas tecnologias de produção, dentro e fora da Obra de Rega do Vale do Sorraia e do Paul de Magos evoluíram de forma muito positiva ao longo dos últimos anos; O elevado dinamismo empresarial de parte dos produtores agro-florestais do concelho; Recursos naturais e paisagísticos permitem adoptar uma estratégia de desenvolvimento turístico; Recursos florestais permitem uma valorização industrial; Condições para a diversificação da base industrial a par da previsível melhoria das acessibilidades (IC 3); Município com um conjunto diverso de meios potenciais de atracção turística e de lazer; A vantagem da proximidade a Lisboa e à sua área Metropolitana; A valorização turística da Barragem de Magos; Os valores da ruralidade do Município constituem um dos campos de interesse turístico, nos quais se inscreve o Museu Etnográfico de Glória do Ribatejo; Presença da linha de caminho de ferro de Vendas Novas; Investimentos em curso que permitirão ultrapassar as principais carências nos segmentos do tratamento de esgotos e resíduos sólidos; Bons níveis de atendimento em abastecimento de água e recolha de resíduos sólidos; Potencialidades turísticas associadas à aldeia de avieiros do Escaroupim. SALVATERRA DE MAGOS Pontos Fracos Envelhecimento demográfico; Dificuldade da vila sede de concelho em afirmar-se na rede urbana sub-regional; Existência de dinâmicas territoriais distintas no interior do concelho; Acessibilidades comprometem desenvolvimento económico; Pulverização do tecido empresarial; Inexistência de solo industrial infraestruturado; Dependência excessiva das actividades agrícolas; Carência de intervenções de reabilitação urbana em Salvaterra de Magos, bem como de alguns conjuntos edificados rurais, com particular destaque para a aldeia de Escaroupim (Avieiros); Efeito de barreira do Rio Tejo, com os pontos de travessia do rio bastante distantes; Vulnerabilidade em situação de cheias, com perda de eficácia da rede viária, e o isolamento de populações; Ausência de uma via de estruturação sub-regional consignada no PRN – IC3; Oferta cultural fraca; Falha de valorização dos elementos patrimoniais existentes na malha urbana, que por serem ruínas podem ser menos considerados e tratados; Problemas de poluição da Barragem de Magos, bem como o seu consequente mau aproveitamento; Problemas graves no que se refere ao tratamento de esgotos e resíduos sólidos. SANTARÉM

Ideias-Força Cidade capital do Ribatejo; valor histórico e patrimonial da Humanidade; cidade-mirante; centralidade de serviços qualificados de nível superior; força motriz do sistema urbano, do ensino e inovação da actividade empresarial, das dinâmicas sócio-culturais e dos grandes eventos; concelho de excelência agrícola; receptáculo dos movimentos de desconcentração residencial e de actividades da AML; território de atractividade turística de nível supraregional. SANTARÉM

Pontos Fortes Dinamismo da cidade, sede de concelho e de distrito; Localização estratégica face ao sistema urbano nacional; Capacidade de formar um sistema urbano local, complementado por Almeirim e pelo Cartaxo; Principal mercado da região; Potencialidades de desenvolvimento rural; Riqueza patrimonial e paisagística possibilitam desenvolvimento de turismo de maior qualidade; Teia de recursos com grande potencial no desenvolvimento do turismo e dos lazeres. A imagem de Capital do Gótico sustenta-se num rico património edificado e artístico; Dinamismo da Cidade e a expressão dos eventos que aqui se realizam, com destaque para a Feira Nacional da Agricultura e o Festival Nacional de Gastronomia de Santarém, bem como a relevância da existência de uma estrutura como o CNEMA; Proximidade de um nó da auto-estrada A1; Presença da linha do Norte; Presença do único hospital distrital da sub-região; boa oferta complementar de serviços privados na área de medicina, assistência médica e diagnóstico; Oferta de Ensino Superior Politécnico Público e Ensino Superior Privado; Oferta ao nível da Formação Profissional Pública e Protocolar; Conjunto urbano de 1ª ordem - o mais importante do Ribatejo - com pretensão e processo em curso para classificação como Património Mundial/ UNESCO. SANTARÉM

Pontos Fracos

Acentuado envelhecimento demográfico do concelho; Excessiva dependência da cidade do terciário administrativo; Desaceleração da actividade agrícola; Regressão de ramos industriais tradicionais; Acessibilidades internas deficientes às áreas de maior especialização industrial; Esgotamento da oferta de solo industrial infraestruturado; Fraca difusão da excelência dos valores do património edificado e artístico da Cidade de Santarém; Má imagem das entradas na cidade, bem como uma grande intensidade do transito na cidade e problemas de estacionamento, particularmente de autocarros de turismo; Isolamento em situação de cheias das localidades situadas nas cotas mais baixas; Dispersão do povoamento em diversas (sobretudo no norte), dificultando a obtenção de taxas de cobertura elevadas; Diversificação insuficiente na oferta de Ensino Superior Politécnico e ausência de Ensino Universitário; Oferta de equipamentos desportivos apresenta-se ainda fraca, seja na cidade ou nas principais freguesias; Hospital próximo da capacidade máxima e com articulação insuficiente com os Centros de Saúde; Excesso de protagonismo em relação aos espaços vizinhos, que podem ficar “apagados” pelas cações demasiado centradas na cidade.

UMA IDEIA DE DESENVOLVIMENTO E DE INTERVENÇÃO INTEGRADA:

Afirmar a competitividade territorial da Lezíria do Tejo, num quadro de sustentabilidade e inovação, promovendo a cidadania e o bem- estar, o robustecimento da base económica, a valorização e coesões territoriais, a atracção de investimento e uma governância do território moderna, eficiente e participada

11 GRANDES APOSTAS ESTRATÉGICAS GRANDES APOSTAS ESTRATÉGICAS

Desenvolvimento de um sistema urbano multipolar, vertebrador do território e fomentador da cooperação inter-urbana GRANDES APOSTAS ESTRATÉGICAS

Valorizar o Rio Tejo, como património natural, cultural e ambiental e como espaço de fruição, lazer e turismo GRANDES APOSTAS ESTRATÉGICAS

Superar as carências quantitativas e qualitativas existentes no domínio do saneamento básico GRANDES APOSTAS ESTRATÉGICAS

Expandir, qualificar e diversificar a actividade turística, por forma a preparar-se para o crescimento exponencial das procuras associadas aos lazeres e ao turismo GRANDES APOSTAS ESTRATÉGICAS

Promover o desenvolvimento agrícola e rural, numa óptica de valorização da excelência de uma tradição GRANDES APOSTAS ESTRATÉGICAS

Modernizar o funcionamento da Administração Pública e instituir o diálogo e a concertação inter- institucional como prática corrente GRANDES APOSTAS ESTRATÉGICAS

Transformar a Lezíria do Tejo num território coeso e fluido e, numa importante plataforma logística, afirmando a sua vocação de múltipla charneira GRANDES APOSTAS ESTRATÉGICAS

Salvaguadar e valorizar a riqueza e diversidade do património paisagístico, ambiental, histórico, construído e cultural, numa óptica de ordenamento e gestão integrada do território GRANDES APOSTAS ESTRATÉGICAS

Valorizar o potencial de recursos humanos da sub-região pelo ensino, formação e qualificação profissional, baseados numa cultura de inovação e de abertura à mudança GRANDES APOSTAS ESTRATÉGICAS

Captar e enraizar novos investimentos industriais estruturantes e, reforçar as estruturas de apoio às empresas e empresários GRANDES APOSTAS ESTRATÉGICAS

Densificar as redes de equipamentos e serviços colectivos e sociais, numa óptica de racionalização da distribuição da oferta e da promoção da equidade de acesso

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO

EIXO 1 SUBPROGRAMA 1 COESÃO, VERTEBRAÇÃO E REFORÇO E CONSOLIDAÇÃO DA REDE DE CENTROS URBANOS DE PEQUENA E MÉDIA DIMENSÃO VALORIZAÇÃO TERRITORIAL SUBPROGRAMA 2 INCREMENTO DAS ACESSIBILIDADES E TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMAS MULTIMODAIS E LOGÍSTICAS

SUBPROGRAMA 3 VALORIZAÇÃO DO TEJO

EIXO 2 SUBPROGRAMA 4 SUSTENTABILIDADE, DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA E RURAL CONSOLIDAÇÃO E DINAMIZAÇÃO SUBPROGRAMA 5 DA BASE ECONÓMICA REORDENAMENTO E GESTÃO DO ESPAÇO ECONÓMICO

SUBPROGRAMA 6 VALORIZAÇÃO DO TURISMO E DO LAZER

EIXO 3 SUBPROGRAMA 7 GOVERNÂNCIA TERRITORIAL MODERNIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E FOMENTO DA COOPERAÇÃO INTER-INSTITUCIONAL

7 SUB-PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO SUBPROGRAMA 1

OBJECTIVO CENTRAL Promover a implementação de um sistema urbano multipolar na Lezíria do Tejo, através do reforço e consolidação da rede de centros urbanos de pequena e média dimensão

Equipamentos de apoio à população Acessibilidades e transportes Infraestruturas básicas

Valorização urbana e MEDIDAS espaços públicos

Património histórico e cultural

Telecomunicação e sociedade da informação SUBPROGRAMA 1

ACÇÕES/PROJECTOS ESTRUTURANTES (29,250 milhões de contos) Construção do Hospital Sub-Regional do Sul da Lezíria do Tejo Valorização Urbanística, Cultural e Patrimonial dos Centros Históricos e Cívicos das Cidades Médias e Complementares Afirmar o Hospital de Santarém como a unidade referência do Vale do Tejo Desenvolvimento do Instituto Politécnico de Santarém Construção da Estação de Compostagem e triagem dos resíduos sólidos urbanos da Lezíria Implementação do Sistema de Transportes Públicos do Sub-sistema Urbano de Santarém/ Almeirim/ Alpiarça/ Cartaxo Implementação da Escola Superior de Desporto de Rio Maior Criação da Escola Superior de Saúde de Santarém Desenvolvimento das Infraestruturas Desportivas de Rio Maior Reformulação do trânsito e do estacionamento da cidade Santarém Requalificação Urbana do Campo Emílio Infante da Câmara (Santarém) Construção do Complexo Aquático de Santarém Implementação do Projecto “Cidades Digitais” Implementação do Projecto “Universidade do Vinho” Escola de Negócios do Vale do Tejo SUBPROGRAMA 2

OBJECTIVO CENTRAL Transformar a Lezíria do Tejo num terrítório vertebrado, coeso e interaccionado, e numa importante plataforma logística, potenciando e afirmando a sua vocação de território de intermediação e múltipla charneira Reforço das acessibilidades aos grandes itinerários Desenvolvimento de uma rodoviários do país rede rodoviária coerente e eficaz Modernização das Melhoria do sistema de infraestruturas ferroviárias transportes públicos inter- municipais e reforço dos Internalizar no MEDIDAS centros inter-modais de desenvolvimento da Lezíria transporte do Tejo a criação da plataforma multimodal e Internalizar no logística do Novo Aeroporto desenvolvimento da Lezíria Internacional de Lisboa do Tejo a abertura do Aeródromo Militar de Tancos Reforço das articulações à aviação civil e comercial territoriais das várias plataformas intermodais e Desenvolvimento da logísticas da RLVT plataforma multimodal de Riachos SUBPROGRAMA 2

ACÇÕES/PROJECTOS ESTRUTURANTES (144,300 milhões de contos)

Conclusão do PRN2000 Alteração do Traçado da Linha Ferroviária do Norte junto à cidade de Santarém Circular Urbana Externa de Santarém Variante à EN 3 Interface Rodo-Ferroviário do CNE (Santarém) Via transversal do concelho de Santarém Interface rodo-ferroviário do Setil (Cartaxo) Ligação directa da Cidade do Cartaxo à A1 Adequação ao transporte rodoviário da antiga ponte ferroviária D. Amélia. SUBPROGRAMA 3

OBJECTIVO CENTRAL Valorizar o Tejo, criando condições de sustentabilidade e afirmação da envolvente ribeirinha do Tejo e do próprio Vale do Tejo, como espaço de lazeres e turismos e como espaços de dinâmicas económicas e bem-estar social Regularização do Tejo Despoluição do Tejo Desassoreamento do Tejo Melhoria do atravessamento do Tejo Regeneração e valorização patrimonial e urbanística Dinamização económica e dos aglomerados ribeirinhos social dos aglomerados MEDIDAS ribeirinhos Valorização lúdica, desportiva e turística do Valorização lúdica, Tejo em Abrantes desportiva e turística do Tejo e Zêzere em Valorização lúdica, Constância desportiva e turística do Tejo no triângulo Valorização lúdica, Tancos/Almourol/Arrepiado desportiva e turística do Tejo em Vila Nova da Valorização lúdica, Barquinha desportiva e turística do Rio Zêzere e albufeira do Castelo de Bode SUBPROGRAMA 3

ACÇÕES/PROJECTOS ESTRUTURANTES (16,850 milhões de contos)

Despoluição global das bacias do Tejo e Sorraia Reforço do sistema de protecção das cheias Reabilitação ambiental e valorização lúdica, desportiva e turística da Vala Real de Alpiarça Valorização da Ribeira de Santarém como pólo dos lazeres, desportos e turismos náuticos Criação do Parque Urbano Ribeirinho de Santarém Criação do Museu do Tejo (Santarém) Criação de um Campo-Escola nacional de escuteiros (Arripiado/Chamusca) Valorização do Arripiado e encosta do Almourol Valorização do Sorraia junto a Coruche Valorização de Escaroupim como “Aldeia – Museu ao Vivo” Valorização do Tejo na Valada Valorização do Sorraia em Benavente Valorização das lagoas da Golegã SUBPROGRAMA 4

OBJECTIVO CENTRAL Criação das condições necessárias à melhoria da eficácia dos sistemas de produção agro-florestais regionais, quer dos competitivos ou potenciais, quer dos que sejam indispensáveis à manutenção do equilíbrio económico, ambiental e social da região, num quadro de acrescida concorrência internacional

Orientação produtiva e apoios diferenciados ao investimento na exploração Constituição de “redes agrícola operacionais regionais” Apoio à constituição de entidades prestadoras de “serviços agro-rurais” Apoio ao desenvolvimento MEDIDAS de infraestruturas e de projectos estruturastes Apoio à viabilização e/ou reconversãode unidades produtivas com fragilidades acentuadas Contratos piloto de “desenvolvimento sustentável” Requalificação e valorização ambiental e do património rural SUBPROGRAMA 4

ACÇÕES/PROJECTOS ESTRUTURANTES (25,700 milhões de contos)

Projecto de Reabilitação e Modernização da Obra de Rega do Vale do Sorraia Instalação de uma Unidade Industrial de Transformação de Frutos Plano de Reconversão Agrícola e Agro-industrial da Região Norte da Lezíria do Tejo Projecto de Regadio Colectivo de Rio Maior Plano de Promoção da Imagem dos Vinhos Ribatejanos Centro Tecnológico Horto-frutícola Centro Tecnológico Horto-industrial Plano de Reforço da Fileira Olivícola Observatório do Montado de Sobro SUBPROGRAMA 5

OBJECTIVO CENTRAL Modernizar, reestruturar e internacionalizar a base económica e afirmar a região na estratégia logística nacional e internacional, num contexto de inovação e transferência tecnológica e de incentivo à emergência de novas actividades e à qualificação dos recursos humanos e à valorização das produções regionais

Logística e cooperação empresarial Formação e educação

Inovação tecnológica

MEDIDAS Ambiente e empresas

Ordenamento do solo industrial e deslocalização de Coordenação e gestão actividades regional da actividade económica

SUBPROGRAMA 5

ACÇÕES/PROJECTOS ESTRUTURANTES (15 milhões de contos)

Zonas de Actividades Logísticas da Lezíria do Tejo Centro de Transferência e Tratamento de RIB Escola Superior de Tecnologia de Almeirim Pólo Empresarial e de Inovação Tecnológica da Lezíria do Tejo (Santarém) Tecnopólo de Santarém Pólo Empresarial e de Negócios de Benavente Pólo Empresarial e de Negócios do Cartaxo Pólo Empresarial e de Negócios de Rio Maior Pólo Empresarial e de Negócios de Almeirim Pólo Empresarial e de Negócios de Coruche SUBPROGRAMA 6

OBJECTIVO CENTRAL Estruturar e implementar um processo de desenvolvimento turístico integrado, sustentado numa oferta crescentemente qualificada, valorizadora dos recursos de base e atractiva para segmentos diversificados de mercado. Afirmar o turismo na base económica e extraír-lhe contributos para o bem-estar de todos os que vivem a Lezíria do Tejo, numa lógica geral de coesão, complementaridade e concertação

Valorização dos recursos e espaços estratégicos Expansão, diversificação do lazer e do turismo e qualificação dos equipamentos e serviços turísticos Inovação empresarial e MEDIDAS qualificação de recursos humanos Desenvolvimento do sistema de animação e dos circuitos e Rotas Turísticas Expansão das estruturas e instrumentos de apoio ao desenvolvimento do turismo e do lazer SUBPROGRAMA 6

ACÇÕES/PROJECTOS ESTRUTURANTES (11,400 milhões de contos)

Agropark – Parque Cultural e Lúdico de Santarém Desenvolvimento do Complexo Desportivo, Turístico e de Lazer dos Patudos - Alpiarça Recuperação Ambiental-Paisagística, para Uitlização Lúdica/Turística dos Antigos Areeiros de Rio Maior Valorização da Casa-Museu Carlos Relvas (Golegã) Parque Pedagógico e de Animação Equestre e Tauromáquica Desenvolvimento do Núcleo Museológico da Casa do Cadaval (Muge) Valorização Turística e Cultural da Falcoaria Real (Salvaterra de Magos) Ligação por Funicolar São Bento-Ribeira de Santarém Museu do Cavalo e Artes Equestres - Golegã Desenvolvimento da Escola de Hotelaria, Turismo e Serviços de Santarém Museu Regional do Vinho e da Vinha - Almeirim Parque Pedagógico Eco-Florestal no Arripiado - Chamusca Desenvolvimento do Centro Hípico da Golegã Valorização cultural e turística das salinas de Rio Maior Centro de Estágios e Formação Desportiva – Rio Maior (3ª Fase) SUBPROGRAMA 7

OBJECTIVO CENTRAL Desenvolver o sistema de administração pública local e de governância territorial, promovendo o papel dos outros intervenientes, a descentralização de competências, o associativismo e a cooperação municipal e a modernização de meios e processos, no sentido global de dotar a Lazíria do Tejo de uma estrutura e dinâmica institucional e de governância modernas

Modernização da gestão da administração local

Criação de um órgão de MEDIDAS concertação institucional à escala do Vale do Tejo

Apoio à viabilização da INOVARTEJO S.A. – Agência de Desenvolvimento Regional S.A. SUBPROGRAMA 7

ACÇÕES/PROJECTOS ESTRUTURANTES (4 milhões de contos)

Modernização e qualificação da Administração Pública

Criação de um Fórum Regional (Conselho Regional)

Elaboração do PROT do Vale do Tejo

Lezíria Digital

Dinamização da INOVARTEJO S.A.

7 SUB-PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO

76 PROJECTOS ESTRUTURANTES

247 MILHÕES DE CONTOS DE INVESTIMENTO ESTRUTURANTE