Igor Lemos Moreira Half of My Heart Is in Havana: Uma Análise Da Trajetória Da Cantora Cubana Camila Cabello (2012-2018)

Igor Lemos Moreira Half of My Heart Is in Havana: Uma Análise Da Trajetória Da Cantora Cubana Camila Cabello (2012-2018)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO - FAED PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO HALF OF MY HEART IS IN HAVANA: UMA ANÁLISE DA TRAJETÓRIA DA CANTORA CUBANA CAMILA CABELLO (2012-2018) IGOR LEMOS MOREIRA FLORIANÓPOLIS, 2019 1 IGOR LEMOS MOREIRA HALF OF MY HEART IS IN HAVANA: UMA ANÁLISE DA TRAJETÓRIA DA CANTORA CUBANA CAMILA CABELLO (2012-2018) Dissertação presentada ao Programa de Pós- graduação em História do Centro de Ciências Humanas e da Educação, da Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em História Orientadora: Profa. Dra. Márcia Ramos de Oliveira. FLORIANÓPOLIS, SC 2019 Ficha catalográfica elaborada pelo programa de geração automática da Biblioteca Setorial do FAED/UDESC, com os dados fornecidos pelo(a) autor(a) Moreira, Igor Lemos Half of my heart is in havana : Uma análise da trajetória da cantora cubana Camila Cabello (2012-2018) / Igor Lemos Moreira. -- 2019. 261 p. Orientadora: Márcia Ramos de Oliveira Dissertação (mestrado) -- Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Humanas e da Educação, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2019. 1. História do Tempo Presente. 2. Camila Cabello. 3. Música Pop. 4. Narrativa. 5. Identificação Latina. I. Oliveira, Márcia Ramos de . II. Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Humanas e da Educação, Programa de Pós-Graduação em História. III. Título. 2 3 Este trabalho é dedicado aos jovens migrantes latino-americanos nos Estados Unidos, chamados Dreamers, os quais passei a conhecer durante este trabalho e que foram alvos de perseguição pelo presidente Donald Trump. 4 5 AGRADECIMENTOS A lembrança da minha primeira semana na graduação em História da UDESC, em fevereiro de 2013, ainda é bastante forte em minha mente. Uma das primeiras aulas que tive, possivelmente a primeira ou segunda da semana, foi a disciplina de Pré-História Geral e do Brasil, que era a mais ansiada por mim, um jovem de apenas 17 anos que sonhava desde que “se entendia por gente” em ser paleontólogo. Naquela ocasião a professora, logo após se apresentar, abriu o plano de ensino da disciplina com uma notícia que mudaria minha trajetória acadêmica a partir de então: Em momento nenhum estudaríamos dinossauros, afinal a história era a ciência que estudava os homens no tempo e não os animais. Aquilo foi um verdadeiro choque para mim e sai daquela aula em uma profunda crise existencial: estaria eu no curso errado? Tinha duas opções, continuar e seguir no curso em busca arriscando me reencontrar ou desistir e prestar vestibular novamente. Resolvi arriscar, afinal apesar de encantado pelo universo da paleontologia e da biologia, o estudo e a investigação sobre o passado e também o presente era o que mais me encantava quando decidi, ainda criança, me tornar paleontólogo. É extremante difícil para mim tentar entender e explicar como, depois de seis anos que envolveram minha graduação e o mestrado, acabei me dedicando ao estudo sobre mídias, música e História da América Latina. Apesar é fácil lembrar das pessoas maravilhosas e fundamentais que tornaram esse caminho possível a quem preciso e quero o agradecer, como também devo muito. Em primeiro lugar a Izabel que não é apenas minha mãe, mas meu maior modelo de força e como pessoa. Só o universo sabe todos os desafios e enfrentamentos que vivemos juntos e você nunca me abandonou ou hesitou em largar minha mão nos momentos mais difíceis, que não foram poucos. Desculpe pelas ausências e pelo estresse constante e obrigado por sempre estar ao meu lado, pelo apoio em todos os momentos, mesmo quando você não concordava, por me trazer de volta a terra quando eu mesmo já não conseguia mais achar meu rumo e principalmente, por sempre me lembrar que a vida sempre nos deixará marcas profundas e que são elas que nós permitem sermos únicos. A Helena Lemos Jorge, minha afilhada/sobrinha como falo para todos, por ser minha luz e me forçar (muitas vezes no auge do meu estresse) a largar tudo que estou fazendo simplesmente para responder a alguma coisa ou pegar algo e me trazer um sorriso no rosto com alguma das suas falas geniais. Você certamente foi uma das maiores motivadoras, inclusive todas as vezes que entrava no carro pedindo a música do “era unanana”, como você chamava Havana, me lembrando constantemente que eu “deveria” estar pesquisando/escrevendo. A 6 minha irmã, Izabela, e meu cunhado Carlos que apesar de não entenderem muito do mundo acadêmico ou mesmo de música pop aguentaram meu animo e meu envolvimento constante com a pesquisa, assunto de boa parte dos almoços de família. Ao Gilberto Jr., Neto, Simone, Andrus e Natália por entenderem minhas ausências, mas estarem sempre ali quando eu comparecia como se não tivesse sumido por dias, ou mesmo faltado algum aniversário. A Samira que é um dos maiores presentes que a família Lemos me deu e também uma amiga e colega de profissão incrível que sempre se perdeu comigo nas viagens falando sobre música pop, mídia, ensino ou mesmo qualquer coisa aleatória. A minha avó, Maria da Glória pelo incentivo inconsciente sempre e ao meu pai, que permanece como símbolo de força e ancestral. A Indy por entender, respeitar e me apoiar no desenvolvimento dessa dissertação. Aos meus Real Friends, como brinquei algumas vezes, sem que entendessem a referência a Camila Cabello. Carina por ser esse poço de carinho e amor, estando sempre ao meu lado e me aguentando nos meus dramas e dilemas, além de ter uma paciência gigantesca com meus “furos”. Ao Thiago, que é o meu irmão de outra mãe, e que me entende a mais de 10 anos, mesmo nos silêncios, inclusive quando preciso sair de casa, mas a pressão não me permite buzinando por horas no meu portão até me fazer sair do quarto e parar de escrever. Ao Alceu e Erick, meus outros dois “irmãos”, que são os mais chatos, mas que são também aqueles que mais me desafiaram nas conversas. A Sofia, João, Mutuka, Luiza, Jéssica, Wellinton, Joãozinho e Vitinho por todas as conversas, risadas, apoios e principalmente os abraços que eu muito precisava. A Gabriela Rigo e Débora Falcão, que são duas verdadeiras joias na minha vida e, que apesar do tempo e da distância, pois em mais de 10 anos nunca me abandonaram ou negaram qualquer formar de apoio, torceram muitas vezes de longe. Aos amigos que fiz, e as amizades que se renovaram com minha volta para o Mestrado na UDESC. Ao Gilvan, que foi um dos maiores presentes que o mestrado me trouxe, agradeço por se incomodar, debater, rir, estudar e brigar comigo. À Flávia por todas as mensagens, telefonemas, cafés, conversas e, principalmente, por enfrentar vários desafios comigo e nunca me abandonar. À Stela, obrigado por sempre me lembrar que apesar dos pesares, nosso trabalho é o mais importante, o que podemos fazer naquele momento e naquelas condições. À Anne por sempre me lembrar que precisamos ter um compromisso e uma atuação como historiadores cada vez maiores e, por constantemente me fazer ser mais forte em meio as suas crises. À Márcia pelos sorrisos e abraços carinhos, além da generosidade constante. À Andreia por ficar inconformada e me incentivar sempre nas pesquisas. À Andrea, que apesar de não estar mais no Programa foi uma das melhores parceiras acadêmicas, amiga que a UDESC me presenteou. 7 Ao pessoal do LIS, onde me encontrei como historiador e que tem me oportunizado algumas das melhores experiências da minha vida desde 2014. À Patrícia, Jeanderson, Cristiane, Carlos Gregório, Lisandra, Letícia pelos anos de parceria e apoio. Ao Luciano por todos os cafés, trocas bibliográficas, conversas e pela parceria de viagens acadêmicas. Matheus, por todo apoio, brincadeiras e por as vezes me tirar do sério me fazendo focar em outras coisas. Ao Kadu que tem dividido momentos comigo desde que entrei no curso, obrigado por tudo. A Talita que pegou esse trabalho no meio, mas se tornou em menos de um ano uma das minhas maiores torcedoras e confidentes acadêmicas. A Gabriela por ajudar nos momentos onde minha mente historiadora não conseguia compreender teoria da música. Aos meus amores e amoras dos cursinhos comunitários que participei como professor voluntário de História do Brasil (PVC e Lado B). A existência de vocês foi uma das coisas mais fantásticas que me ocorreram nos últimos anos, me transformando não apenas como professor, mas também como pesquisador. Obrigado a todos/as vocês, meus “chuchus”, que entenderam minhas loucuras em articular o conteúdo sempre aos demais eventos do continente americano e sempre possibilitaram que eu fosse eu mesmo em sala de aula. Vocês foram inspirações, fontes de energia e apoiadores desta pesquisa. Ao Curso de Graduação em História da UDESC e ao Programa de Pós-Graduação em História da mesma instituição onde me graduei e agora me tornei mestre. Às professoras Silvia Liebel, Janice Gonçalves, Ana Luiza Andrade, Luciana Rossato, Caroline Cubas e Viviane Borges que me orientaram em diferentes momentos e fases da minha graduação até que eu me encontrasse no campo da mídia. À Profa. Maria Teresa Santos Cunha, Profa. Silvia Arend e Profa. Claudia Mortari, que atuaram nas disciplinas do Mestrado e fizeram esse trabalho cada vez mais ser percebendo como uma pesquisa fundamental para a sociedade contemporânea. A Profa. Mariana Joffily que me recebeu como estagiário docente na disciplina de História da América II e tem me auxiliado desde 2013 com indicações a respeito da área. Aos colegas da vida acadêmica. Aos professores Rodrigo Bonaldo e Flávia Varella, colegas do outro lado do “Córrego”, que sempre estiveram ali para conversar e trocar ideias.

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