Social Social

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à SÁBADO, 15 DE DEZEMBRO DE 2018 “Se não te lembram as menores tolices que o amor te levou a fazer, é por que jamais amaste.” William Shakespeare - Poeta (1564 - 1616) social à A jornalista Bárbara Scholl recebe inúmeras Liv homenagens pela Pondian data, com votos recebe de realizações e muitas sucesso de amigos, mensagens familiares e colegas Louise de carinho de trabalho. França de toda Parabéns! festeja galera. mais um ano de vida rodeada de amigos e familiares. Sempre Natalia Ramos ao lado do recebe muitas Destaque netinho, felicitações Toninha para a especiais. querida Castro Jaquelini comemora Okuma mais um que celebra aniversário. mais um aniversário. A professora de Química O sabadão é de muita da Etec, Luana Menezes, festa e alegria para a Henry Rabito de Oliveira O sorridente Vitor se prepara para apagar as professora de Serviços é muito homenageado pela Ribeiro recebe muitos velinhas neste domingo. Jurídicos da Etec, Maira data de hoje. cumprimentos da galera. Parabéns! Matos Sobreira. Site: O Extra.net Facebook: Jornal O Extra.net Instagram: jornaloextra.netoficial Whatsapp: 99711-2445 E-mail: [email protected] Fones: (17) 3462-1727 / 3442-2445 B2 | Geral | SÁBADO, 15 DE DEZEMBRO DE 2018 na curva do rio CHICO PIRANHA CLUBE DA MEMÓRIA Histórias do Tempo do Botinão Por CLAUDINEI CABREIRA Ruim de pontaria à Lembra dos natais de antigamente? tempo passa, o tem- capricho pela minha mãe com Ganhar de presente o sono, aprendi “contar carnei- po voa e aqui esta- a farinha “Sol Levante”, a mes- LP de Natal de 1968, rinhos”... mos nós diante de ma farinha que “O Inimitável” de Na manhã seguinte, a gente mais um final de ela usa- Roberto Carlos, era acordava bem cedinho e cor- o sonho da maioria Oano. E que tal nesta véspera va para ria direto, até sem lavar o ros- das mocinhas daqueles de Natal, um caprichado mer- fazer um tempos incríveis e to, para ver os nossos presen- gulho no “Túnel do Tempo”? imenso maravilhosos. tes. Nunca falhava: lá estava o Será que você ainda se lembra saco de bo- nosso brinquedo... e a grama dos Natais de antigamente? lachas de “sal- preciso caprichar que havia nos sapatos, as “re- á se vão uns trinta anos ou mais, um grupo de amigos, Eram muito divertidos e bem monico”. O fran- na “cartinha que a nas” haviam “comido”, não dei- veteranos frequentadores do famoso Bar Sete do seo diferentes dos que vivemos e go do almoço de Natal, gente escrevia pa- xando nenhum fiapo. Eram tem- Dito (in memorian), um belo dia decidiu marcar uma vemos nos dias atuais. claro, era caipira, cria- ra o Papai Noel”. pos inocentes! pescaria lá pelas bandas de Santa Izabel do Marinhei- Recuando no tempo, me lem- do na larga, no quintal As mães, claro, O Natal era o dia mais alegre Lro, no velho e bom rio São João do Marinheiro. Foram num ótimo bro da véspera do Natal de de casa. Nessa época, “ajudavam” para do ano. A criançada feliz da vi- pesqueiro indicado pelo Zé Rosa Besteti, lá da Express Besteti, 1959, e vejo meu pai ainda mo- a gente morava na chá- que os presen- da, todo mundo com brinquedo que conhece aquela região melhor que a própria palma da mão. ço, chegando em casa carre- cara do Compadre Ce- tes não ficassem novo. Os meninos ganhavam Animados, lá se foram os meninos com um fusquinha “me- gando duas sacolas de pano, cílio, no famoso “Morro caros, porque se- carrinhos ou bolas de futebol quetrefe”, lotado de bugigangas e um bom estoque de cacha- daquelas antigas, que o pesso- do Piolho”, hoje bairro não, outras e as meninas exibiam suas bo- ça “da boa”. Como era verão brabo e fazia um calor de rachar, al usava para fazer compra nas Corinto. crianças po- necas, joguinhos de panelas e levaram um garrafão de pinga de engenho e de reserva, dois li- mercearias e casas de secos e Lembro que o Natal, deriam ficar cozinha. Tudo muito simples. trões de 51. Pegaram alguns peixinhos, mas na verdade, não fo- molhados. Naquela época ain- para nós, sempre foi sem brin- Tudo de plástico. Lembro até ram pescar, foram mesmo garrafear. da não existiam os mercados e até hoje é uma da- quedos. E as marcas: Atma, Trol, Gulliver Na volta, um deles bebeu no gargalo a ultima golada, do ulti- e muito menos os supermer- ta sagrada. Os pais criativas, e Estrela. mo litrão de cachaça, e ruim de pontaria, arremessou a garrafa cados. Eram tempos bicudos. passavam para os contavam Dez, doze anos anos depois, na estradinha, um pouco adiante do carro. Claro que nem pre- E nas duas sacolas, ele trazia filhos, a história do que na “fábrica de já na mocidade, nas vésperas cisa dizer que deu zebra, é claro. O carro passou sobre o litrão e a tão esperada compra de Na- “Menino Jesus” de presentes do Papai de Natal, os grupos se reuniam furou um dos pneus nos cacos de vidro. Aí a encrenca tava feita. tal: meia dúzia de garrafas de uma forma bastan- Noel”, até Branca e a ceia era feita sempre na ca- Era preciso trocar o pneu furado pelo estepe. Tentaran uma, du- guaraná, duas ou três garrafas te singela. A narra- de Neve e os sa de alguém da turma, onde as, tres vezes e não conseguiram. E nem ia dar certo, porque nin- de cerveja, que vinham empa- tiva sempre era feita com cal- Sete Anões, acontecia a troca de presentes guém estava parando em pé. O povo estava prá lá de atrapalhado. lhadas. Uma delas era a sagra- ma, durante a montagem dos trabalhavam duro, o ano intei- de “amigo secreto” e também O capataz da fazenda onde pescavam, percebendo a dificulda- da Malzibier, para minha mãe. pequenos presépios caseiros ro, montando os brinquedos pa- entre os casais de namorados. de dos rapazes, foi lá e trocou o pneu.. Animados com a solução Havia a lenda que mulher preci- e das nossas simples árvores ra as crianças do mundo todo. Sempre com muita música e do grande problema, fizeram aquela festa. Deram até uma cai- sava tomar cerveja preta, para natalinas. Acredite se puder, E é lógico, a gente levava tudo dança. Eram os tempos do yê- xinha para o heroico capataz. Se despediram e na hora de partir, ter mais leite e poder amamen- mas Ceia de Natal, só aconte- isso à sério! -yê-yê e da Jovem guarda. Ga- o velho fusquinha não saia do lugar. O motorista não conseguia tar melhor os pequenos. E ainda cia nas residências das famí- Era preciso engraxar os sa- nhar o “LP de Natal” do Roberto colocar a chave no contato. Moral da história: certo estava meu naquelas sacolas, ele trazia um lias mais abastadas. No geral, patos, que tinham que ficar bri- Carlos, em 1968, o disco “O Ini- avô que sempre dizia que cachaça e água não combinam, nun- garrafão de vinho “Sangue de antigamente, comemorava-se lhando e enchê-los com capim mitável”, era o sonho da maio- ca dá certo. “Na água, o barco afunda e na terra, o carro gripa!” Boi”, latas de goiabada “Cas- o Natal com grandes e memo- para alimentar as “renas” que ria das mocinhas daqueles tem- cão”, balas e outras miudezas. ráveis almoços com a família puxavam o trenó do bom velhi- pos incríveis e maravilhosos. Era um acontecimento! Para toda reunida em torno da me- nho. Depois era preciso colocar E nessas festinhas entre ami- nós, aquilo sim era uma baita sa do almoço. a cartinha e por os sapatos na gos, tudo era na base do “racha” festa! Nunca vou me esquecer As crianças aguardavam o janela. Pegar no sono na noite e bem organizado. Elas provi- desse tempo. Essas cenas es- Natal contando os dias nas fo- da véspera era um problema. denciavam os pratos da ceia, as tão gravadas para sempre na lhinhas de páginas destacá- Mas nossas mães, muito sá- frutas e o ponche. Os rapazes fi- minha retina. veis e nos dedos das mãos. bias, diziam que se a gente não cavam encarregados de provi- Ele nunca comprava macar- E quanto mais se aproxima- dormisse, o Papai Noel “pula- denciar o som e as bebidas: Mar- rão, porque o macarrão casei- va a data, maior era a nossa va” a nossa casa. Acho que foi tini, Cinzano, cuba-libre, vinho, ro era uma delícia, feito com expectativa. Lembro que era nessa época que prá pegar no e é claro, o champanhe... Sidra Cerezer! E depois, bem anima- dos, lá íamos nós para a via-sa- cra, pelas outras festas, emen- dando a noite em memoráveis serestas, alguns de nós, “três coqueirinhos prá lá de Bagdá!”. E que saudade das memoráveis serenatas! Elas sempre eram es- peradas pelas mocinhas, como momentos mágicos, de sonhos. E todas as serestas, com o reper- tório natalino escolhido a dedo! Bons tempos aqueles! Hoje, Feliz Natal e um ótimo Ano No- vo, prá você e toda sua família. E como a gente costumava di- zer: muito dinheiro no bolso, saúde prá dar e vender. Sema- na que vem tem mais, Até lá! SÁBADO, 15 DE DEZEMBRO DE 2018 | Geral | B3 APAE de Indiaporã atende um total de 38 alunos à EVENTO Rotary Club promove Festa de Natal para alunos da APAE Da REDAÇÃO sar Rodrigues aquela instituição. As da- Club para todos os alunos da entidade, [email protected] mas da Casa da Amizade também doa- que não se continham de tanta felicida- ecentemente, os companhei- ram um andador, uma cadeira de rodas de.

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