Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul Escola De Educação Física, Fisioterapia E Dança

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA E DANÇA Walter Reyes Boehl O DESENVOLVIMENTO DO JUDÔ NO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL (da década de 1960 à década de 2010) Porto Alegre 2016 Walter Reyes Boehl O DESENVOLVIMENTO DO JUDÔ NO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL (da década de 1960 à década de 2010) Trabalho de Conclusão do Curso de Educação Física, submetido como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Orientadora: Profª. Drª. Janice Zarpellon Mazo Porto Alegre 2016 CIP - Catalogação na Publicação Boehl, Walter Reyes O DESENVOLVIMENTO DO JUDÔ NO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL (da década de 1960 à década de 2010) / Walter Reyes Boehl. -- 2016. 95 f. Orientadora: Janice Zarpellon Mazo. Trabalho de conclusão de curso (Graduação) -- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Escola de Educação Física, Licenciatura em Educação Física, Porto Alegre, BR-RS, 2016. 1. Arte Marcial. 2. Esporte de Combate. 3. História do Esporte. 4. Judô. 5. Lutas. I. Mazo, Janice Zarpellon, orient. II. Título. Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da UFRGS com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). Walter Reyes Boehl O DESENVOLVIMENTO DO JUDÔ NO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL (da década de 1960 à década de 2010) Conceito final: Aprovado em ______ de______________ de ______ BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Alexandre Velly Nunes – UFRGS Orientadora – Prof. Dra. Janice Zarpellon Mazo – UFRGS DEDICATÓRIA Depois de quase 20 anos poder dedicar um trabalho de conclusão de curso aos pais é sensacional. Portanto, a eles, Ieda e Walter, que me deram condições de estudar e entender o quanto é importante. Ao meu filho Victor e à minha companheira Adriana que, nos momentos mais difíceis, foram suporte, refúgio e fonte de resistência. A todos os amantes das diversas histórias dos esportes e, em especial, as do judô. AGRADECIMENTOS Estou novamente de frente com o dilema das agraciações. Lembro-me, em minha primeira formação superior, que achava necessário manifestar o meu reconhecimento a todos que de alguma forma ou outra contribuíram com a minha vida. Pois vivia um momento único, quase mágico. Algo que transcendia tudo que eu compreendia por felicidade. Portanto, precisava partilhar com todos aqueles minha alegria e gratidão. Não que tivessem participado efetivamente para com a minha formação. Todavia que apenas tivesse frequentado a minha história. Sendo assim, era o momento de homenageá-los. Hoje, mais maduro, vejo que esqueci citar pessoas importantes. Outras que mencionei, após a formatura, nunca mais me acompanharam ou procuraram saber como estava/estou. Não ocuparei este espaço para reparar erros passados, o que passou, passou. Desta forma, aos que por aqui eu vier agradecer, tenham a máxima certeza que vocês de fato foram importantes e contribuíram nesta conquista. Assim, eu espero. O meu retorno aos bancos acadêmicos não foi casual. Ele vinha sendo ensaiado. Enquanto cursava comunicação social, trabalhava com esportes em projetos em parques e áreas de lazer da Prefeitura de Porto Alegre. Sempre tive ligação fortíssima com a docência na área. Era questão de tempo a realização do sonho de conquistar a diplomação em educação física. Porém, em 2012, fui incentivado pelos meus alunos de judô do Teresópolis Tênis Clube, Augusto Scheeren, Iran Rosa e Gabriel Hofmann. O surreal entrou em cena. Neste ano, o vestibular da UFRGS teve dois períodos de inscrições. Na primeira, eu me inscrevi e não paguei o boleto. Pensei que seriam cem reais jogados fora. Com o imbróglio sobre a quantidade de vagas para as cotas, foram abertas novamente as inscrições. Com a abertura pela a segunda vez, fui praticamente forçado a me inscrever. Obrigado, por acreditarem em mim. É necessário o reconhecimento da importância das instituições para com a minha formação. Não sou muito religioso. Contudo, sou batizado na Igreja Católica e frequento espontaneamente as missas aos domingos do Santuário Santa Rita de Cássia. A ela, a quem sempre atendeu as minhas orações, retribuo meu amor. À Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pela excelência de ensino, que me deu oportunidade de cursar o ensino superior de forma gratuita na Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Dentro do rol de agradecimentos devem ser destacados aqueles docentes que me ofereceram uma educação superior digna. Não iria nomeá-los para não cometer erros de esquecimento. Porém, após análise criteriosa em meus alfarrábios construídos nestes quatro anos, entre Esef e Esefid, creio ser muito importante destacá-los. Aos que por ventura não foram lembrados, quero que saibam que significaram muito, contudo, os avultados foram ímpares. Então, aos professores, que auxiliaram na minha ressignificação, quer seja técnica, cultural e/ou social, Rogério Voser, Marta Roessler, Alexandre Nunes, Nádia Valentini, Lisiane Torres e Cardoso, Adriana Berleze, Flavia Meyer, Vicente Molina, Eduardo Cadore, Alberto Gaya, Alex Fraga, Denise Grosso, Fabiano Bossle e Elisandro Wittizorecki, eis o meu carinho e reconhecimento o quanto foram formidáveis e como influenciaram em meu desenvolvimento. Dentro da minha composição de licenciado em educação física tive a oportunidade de conhecer jovens abnegados pela constituição de um mundo melhor. Meninos estes que, deveras, tornaram a minha aventura pela Esef mais interessante. Alguns mais dedicados outros mais amigos, uns mais próximos, outros menos. Contudo, há de se destacar aqueles que tiveram ampla participação. Agradeço aos jovens colegas Régis Hözer, Augusto Tuchtenhagen, Leonardo Lima, Carlos Machado e Armando Saldanha. Dedico aos meus familiares, tios, tias, primos, primas, cunhados, cunhadas, sobrinhos, sobrinhas, em todos os graus e circunstâncias. A todos que sempre manifestam preocupação ou me estendem alguma palavra de conforto. Em especial, a um dos maiores homens que já pude conhecer. Um dos últimos caudilhos. Um ser de mente aberta que podia conversar qualquer assunto. Um ente compreensivo e dedicado à família. Precocemente, nos deixou neste ano de 2016, “in memorian” ao tio Nenê. Também, aos tios Souza e Zilá, “in memorian”. Agradeço à minha irmã Lisiane que sempre me deu guarida e me auxiliou em questões administrativas. Ao meu irmão Fábio, que mesmo distante, consegue me confortar com as palavras certas nos momentos de dúvida ou até mesmo de angústia. Ao meu pai Walter, através da sua peculiar sinceridade, com as palavras menos apropriadas para as circunstâncias, enfim, do seu jeito, acaba servindo como incentivo para novos desafios. Ao meu filho Victor, que tem um poder de convencimento impressionante, onde não precisa pronunciar uma letra para fazer com que eu siga em frente, que eu seja resiliente. Se hoje alcancei mais este objetivo, foi por ti. À Adriana que serviu de esteio nos tempos mais sombrios com as palavras certas nos momentos oportunos. À supermãe Ieda. Não há necessidade manifestar a sua importância. Todos que te cercam sabem. Aos amigos que nunca me abandonaram, nem nos tempos mais sombrios, Luciano Falavena, Pedro Diniz e Michel Moraes. Aos meus colegas de trabalho e, em especial, ao do setor do plantão da 20ª DP, que sempre me deram cobertura para que pudesse cursar o ensino superior. Aos professores de judô que foram muito importantes na construção desta pesquisa. Ao meu sensei Cid Corrêa Rodrigues Júnior que sempre esteve à disposição de qualquer demanda necessária para este ou qualquer trabalho. Além de um grande mestre de judô, um ótimo professor de educação física, um grande amigo. Ao professor Paulo Guimarães que, nos últimos anos estreitamos laços de amizade, se mostrou um homem de caráter e que contribui imensamente para com este. Ao meu colega aposentado da Polícia Civil e de quimono, professor de educação física, Joel Guarilha que se revelou um abnegado pela história do judô, um ser dedicado a colaborar com a preservação da narrativa do esporte. Ao ex- presidente da Federação Gaúcha de Judô, Carlos Matias. Quiçá, um dos que mais saiba sobre história do judô no Rio Grande do Sul. Fica aqui o meu agradecimento a este kodansha que sempre quando solicitado, prontamente, atendeu. Agradeço também aos professores de judô Adilson Varqueiro Oliveira, Ana Maria Kich, Felipe Parisoto e Jean Duarte Vargas por suas contribuições. Não posso deixar de agradecer à minha orientadora Drª. Janice Mazo Zarpellon que, antes mesmo de eu ter a primeira aula na Escola, já havia sido indicada, pelo meu irmão de judo-gi Willy Schneider, para ser a minha tutora nesta jornada. Agradeço por ser modelo de professora e de pessoa o qual eu me espelho. Agradeço por me oportunizar novos saberes, me instigar a buscar sempre mais e, principalmente, como exemplo na área da pesquisa e da docência. Agradeço pela paciência e em me auxiliar em tudo que fora solicitado. Agradeço pela contribuição no campo sociocultural. Ao professor avaliador Dr. Alexandre Velly Nunes por compartilhar seus saberes durante a minha constituição acadêmica e com sua experiência para este fechamento. Por derradeiro, agradeço a todos os técnicos e funcionários da Esefid que desempenham de forma exemplar suas funções administrativas, contribuindo esplendorosamente para a nossa qualificação. A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado. RESUMO O judô é uma arte marcial desenvolvida, por Jigoro Kano, a partir de compilações de técnicas de antigas escolas de jiu-jítsu, no ano de 1882, no Japão. Desembarcou no Brasil em 1908 através dos imigrantes japoneses. No Rio Grande do Sul, não se tem certeza sobre a sua data de chegada, mas está fortemente ligada à figura do japonês Takeo Yano. Bastante difundida em todo território brasileiro, em jogos olímpicos é uma das modalidades esportivas que mais possui conquistas. O escopo desta pesquisa acadêmica versa sobre o desenvolvimento da prática do judô nas academias do litoral norte do Rio Grande do Sul, a partir das memórias de senseis, Joel Luiz Guarilha e Paulo Roberto da Silva Guimarães, trilhando o período da década de 1960 à década de 2010.

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