Documento descarregado pelo utilizador Edelmira (10.72.112.172) em 01-10-2015 16:58:35. © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. Quinta-feira, 1 de Outubro de 2015 I Série Número 58 BOLETIM OFICIAL 5 5 1 3 0 0 0 0 0 7 7 0 2 ÍNDICE CONSELHO DE MINISTROS: Decreto-lei nº 54/2015: Estabelece a classifi cação administrativa e a gestão das vias rodoviárias de Cabo Verde, bem como a defi nição dos Níveis de Serviço a que as mesmas devem obedecer. ...............................................1780 Resolução nº 95/2015: Descongela as admissões na Administração Pública, única e exclusivamente para efeitos de nomeação de dois Técnicos nível I para o Conselho Superior do Ministério Público, previstas e dotadas no Orçamento do Estado para o ano económico de 2015. .....................................................................1795 Resolução nº 96/2015: Fixa a pensão ou o complemento de pensão de reforma ou de aposentação aos cidadãos referidos na tabela anexa. .....................................................................................................................................1795 Resolução nº 97/2015: Cria o Fundo de Apoio à Vítima de Crime de Violência Baseada no Género, abreviadamente designado Fundo de Apoio à Vítima de VBG. ...................................................................................................1796 Resolução nº 98/2015: Prorroga, por período de 1 (um) ano e 6 (seis) meses, o mandato da Comissão de Implementação e Acompanhamento da transição do sistema de radiodifusão televisiva analógica para digital terrestre (TDT). .....................1797 TRIBUNAL CONSTITUCIONAL: Resolução nº 1/2015: Elege como Presidente do Tribunal Constitucional o Juiz-Conselheiro, Dr. João Pinto Semedo. .............1798 https://kiosk.incv.cv ADFBBD0C-E240-49E2-B415-F23284D4279C Documento descarregado pelo utilizador Edelmira (10.72.112.172) em 01-10-2015 16:58:35. © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. 1780 I SÉRIE — NO 58 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 1 DE OUTUBRO DE 2015 CONSELHO DE MINISTROS Foram ouvidos os Municípios de Cabo Verde, A Associação Nacional de Municípios Cabo-verdianos e as –––––– Associações e as Ordens Profi ssionais do setor. Decreto-lei n.º 58/2015 No uso da faculdade conferida pela alínea a) do n.º 2 do de 1 de Outubro artigo 204.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: O Decreto-Lei n.º 26/2006, de 6 de março, vigente até CAPÍTULO I à data, é o diploma legal que estipula as normas por que se rege o Plano Rodoviário de Cabo Verde. Disposições gerais Face à necessidade de se defi nir as caraterísticas Artigo 1.º técnicas das estradas nacionais relacionando-as com os Objeto níveis de serviço e ao abrigo do disposto no seu artigo 16.º, foi publicada a Portaria n.º 10/2006, de 12 de abril, O presente diploma estabelece a classifi cação que veio regulamentar esta matéria. administrativa e a gestão das vias rodoviárias de Cabo A dinâmica evolutiva do setor rodoviário e o Verde, bem como a defi nição dos Níveis de Serviço a que desenvolvimento económico-social experimentado as mesmas devem obedecer. no país recomendam uma atualização considerada Artigo 2.º indispensável, para uma melhor adequação à realidade atual e futura numa perspetiva de uma cada vez melhor Âmbito conceção e organização da rede de estradas, tendo em O presente diploma aplica-se às estradas classifi cadas vista a qualidade que é oferecida aos cidadãos e a sua nos termos do capítulo seguinte. sustentabilidade, face aos recursos disponíveis. Artigo 3.º O desenvolvimento de novas infraestruturas rodoviárias determina que se proceda a uma revisão Defi nições do Plano Rodoviário Nacional, de modo a ajustar as designações e correspondentes descritivos, bem como 1. Para efeitos do presente diploma, entende-se por: 5 5 redefi nir e reclassifi car algumas infraestruturas. 1 a) «Polos de grande interesse turístico», as 3 0 0 Esta revisão traduz-se numa melhoria das condições localidades turísticas que apresentam uma 0 0 0 elevada concentração turística, superior a 7 da ocupação do solo e do ordenamento do território, 7 0 1000 (mil) camas; 2 tendo sempre subjacente a minimização dos impactes ambientais, o interesse público e das populações em b) «Locais de grande interesse turístico», as particular, para além de permitirem optimizar a gestão restantes localidades turísticas com uma da rede rodoviária nacional. capacidade consolidada entre 500 a 1000 O presente Plano Rodoviário Nacional foi pensado tendo (quinhentas a mil) camas; em conta a interligação com o transporte aéreo e marítimo; assegurar a mobilidade e a acessibilidade a pessoas e c) «Sítios de interesse turístico», as localizações de bens, de forma efi ciente e adequada às necessidades, elementos históricos, patrimoniais, culturais promovendo a coesão social; alavancar a competitividade e naturais/paisagísticos a serem objeto e o desenvolvimento da economia nacional. de classifi cação por parte das respetivas Câmaras Municipais; A rede nacional como rede estratégica que assegura a ligação entre os principais centros urbanos é agora objeto d) «Portos de pesca ou de recreio», os portos de ajustamentos no que respeita os limites das estradas. naturais ou artifi ciais que servem de base a pelo menos 20 (vinte) embarcações de pesca Considerando a necessidade de acelerar o artesanal ou de recreio, ou que possuem uma desenvolvimento económico nalgumas zonas, entendeu-se ser instalação industrial ligada à pesca; necessário promover o fecho de malhas viárias, assim como melhorar a acessibilidade de alguns municípios, e) «Estradas rurais», as vias de acesso que estabelecem sendo o método adoptado o de reclassifi car algumas ligação entre estradas nacionais ou povoações e das estradas não incluídas no anterior diploma como os aglomerados populacionais com atividades estradas nacionais e instituir uma nova categoria rurais, geridas pela administração central; viária, a das estradas rurais. f) «Caminhos rurais», as vias de acesso a meios De não menor importância, é a preocupação assumida rurais sob jurisdição dos municípios. com as medidas de combate à sinistralidade e para os instrumentos de informação necessários à boa gestão 2. Nos casos em que uma mesma estrada serve e utilização das infraestruturas em causa. Assim, em ligações classifi cadas em diferentes níveis, prevalece a articulação com os instrumentos de ordenamento do classe de nível superior. território são previstas variantes e circulares nos principais centros urbanos para acesso aos corredores nacionais de 3. Nos casos em que se apresentam várias alternativas maior capacidade, melhorando as condições de circulação, de ligação, prevalece a ligação que apresente melhores comodidade e segurança do tráfego gerado nesses locais. condições de circulação, mesmo que a distância seja maior. https://kiosk.incv.cv ADFBBD0C-E240-49E2-B415-F23284D4279C Documento descarregado pelo utilizador Edelmira (10.72.112.172) em 01-10-2015 16:58:35. © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida. I SÉRIE — NO 58 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE — 1 DE OUTUBRO DE 2015 1781 CAPÍTULO II Artigo 8.º Classifi cação administrativa das estradas Estradas Nacionais de 2ª classe Artigo 4.º Consideram-se Estradas Nacionais de 2ª classe, todas as vias de comunicação que estabelecem a ligação: Categorias As vias de comunicação públicas rodoviárias distinguem-se a) Entre sedes de concelho e aglomerados com mais em: de mil e quinhentos habitantes; a) Estradas Nacionais; e b) Entre sedes de concelho e aeroportos/aeródromos sem tráfego internacional; b) Estradas Municipais. c) Entre portos comerciais e aeródromos que não Artigo 5.º apresentem tráfego internacional; Classifi cação das Estradas Nacionais d) Entre locais de grande interesse turístico e o 1. As Estradas Nacionais classifi cam-se em: aeroporto/aeródromo que não sejam servidas por Estradas Nacionais de 1ª classe; e a) Estradas Nacionais de 1ª classe; e) Entre locais de grande interesse turístico e o porto. b) Estradas Nacionais de 2ª classe; Artigo 9.º c) Estradas Nacionais de 3ª classe; e Estradas Nacionais de 3ª classe d) Estradas Rurais. Consideram-se Estradas Nacionais de 3ª classe, todas 2. A jurisdição sobre as Estradas Nacionais é exercida as vias de comunicação que estabelecem ligação: pelo Instituto de Estradas por delegação do departamento governamental que tutela as infraestruturas rodoviárias. a) Entre sedes de concelho e as principais povoações e aglomerados populacionais com mais de 3. A lista das Estradas Nacionais consta do 1.º quadro do quinhentos habitantes; 5 5 anexo I do presente diploma, que dele faz parte integrante. 1 3 0 0 b) Aos portos de pesca ou de recreio e outros sem 0 4. Os mapas com a rede de estradas nacionais 0 0 tráfego comercial que não sejam servidos por 7 7 constam do anexo II do presente diploma, que dele faz 0 Estradas Nacionais de classe superior. 2 parte integrante. Artigo 10.º Artigo 6.º Estradas Rurais Classifi cação das Estradas Municipais 1. Todas as estradas referidas na alínea b) do artigo 4.º Consideram-se Estradas Rurais, todas as vias de classifi cam-se simplesmente em Estradas Municipais, comunicação que estabelecem ligação entre estradas sem distinção de classes. nacionais ou povoações e os aglomerados populacionais com atividades rurais de interesse supramunicipal. 2. A lista das Estradas Municipais consta do 2.º quadro do anexo I do presente diploma, que faz parte integrante. Artigo 11.º Estradas Municipais Artigo 7.º Estradas Nacionais de 1ª classe Consideram-se Estradas Municipais, todas as vias de comunicação que estabelecem a ligação aos restantes Consideram-se Estradas Nacionais de 1ª classe, todas aglomerados populacionais, aos sítios de interesse as vias de comunicação que estabelecem a ligação: turístico que não sejam servidas por uma estrada das a) Entre sedes de concelho; classes anteriores e áreas de menor acessibilidade, sob jurisdição dos municípios. b) Entre sedes de concelho e portos de tráfego Artigo 12.º internacional; Codifi cação c) Entre sedes de concelho e aeroportos de tráfego internacional; 1. A classe de estradas é identifi cada por um código próprio constituído nos termos do artigo seguinte.
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