Perfil - 4 Peus E Norte-Americanos? Pode Apontar Diferen- Editora Se Interessasse

Perfil - 4 Peus E Norte-Americanos? Pode Apontar Diferen- Editora Se Interessasse

Edição comemorativa dos 10 anos da revista Coletânea com todos os depoimentos já publicados na revista de 1993 a 2004 Abel Carlevaro; Adriana Balboa; Alvise Migoto; Angela Muner; Antonio Carlos Guedes; Antonio Crivellaro; Carin Zwilling; Carlos Alberto Carvalho; Carlos Barbosa Lima; Cláudio Arone; Daniel Wolf; David Russel; Douglas James; Duo Assad; Duo Barieri-Schneiter; Edelton Gloeden; Eduardo Castañera; Eduardo Fernandez; EGTA; Ermano Chiavi; Everton Gloeden; Fábio Shiro Monteiro; Fábio Zanon; Fernando Araújo; Francisco Araújo; Frank Koonce; Geraldo Ribeiro; Géris Lopes; Giacomo Bartoloni; Henrique Pinto; Ilse Colares; Jaime Zenamon;Jiro Hamada;Jodacil Damasceno; John Holmquist; José Franco; Joseph Baldassarre; Julian Gray; Léo Soares; Luiz Cláudio Ferreira; Luiz Mantovani; Luiz Pepineli; Manoel São Marcos; Margarita Escarpa; Maria Livia São Marcos; Mário da Silva; Maurício Carrilho; Nicolas de Souza Barros; Orlando Fraga; Oscar Ghiglia; Paul Galbraith; Paulo Amorim; Paulo Bellinati; Paulo Pedrassoli; Paulo PortoAlegre; Pedro Cameron; Quarteto Brasileiro; Quaternaglia; Roberto Gomes; Sérgio Abreu; Stephen Robinson; Turíbio Santos J Índice Jaime Zenamon pág. 118 Jiro Hamada pág. 127 Jodacil Damasceno pág. 128 A John Holmquist pág. 130 José Franco pág. 136 ABEL CARLEVARO pág. 4 Joseph Baldassarre pág. 140 Adriana Balboa pág. 6 Julian Gray pág. 142 Alvise Migoto pág. 8 Internet edição 07 pág. 10 L Angela Muner pág. 13 Léo Soares pág. 143 Antonio Carlos Guedes pág. 15 Luiz Cláudio Ribas Ferreira pág. 145 Antonio Fioravante Crivellaro pág. 17 Luiz Mantovani pág. 147 C Luiz Pepineli pág. 151 Carin Zwilling pág. 22 M Carlos Alberto de Carvalho pág. 25 Manoel São Marcos pág. 153 Carlos Barbosa Lima pág. 27 Margarita Escarpa pág. 155 Cláudio Arone pág. 39 Maria Livia São Marcos pág. 157 D Mario da Silva Jr. pág. 162 Maurício Carrilho pág. 165 Daniel Wolf pág. 41 David Russel pág. 44 N Douglas James pág. 50 Nicolas de Souza Barros pág. 167 Duo Assad pág. 51 Duo Barbieri-Schneiter O Edição 12 pág. 53 Edição 41 pág. 55 Orlando Fraga pág. 169 Oscar Ghiglia pág. 171 E P Edelton Gloeden pág. 59 Eduardo Castañera pág. 60 Paul Galbraith pág. 174 Eduardo Fernandez pág. 63 Paulo Amorim pág. 180 EGTA pág. 66 Paulo Bellinati Ermano Chiavi pág. 70 Edição 16 pág. 183 Everton Gloeden pág. 71 Edição no. 35 pág. 185 Paulo Pedrassoli Jr. pág. 188 F Paulo Porto Alegre pág. 190 Pedro Cameron pág. 191 Fábio Shiro Monteiro pág. 73 Fábio Zanon pág. 76 Q Fernando Araújo pág. 92 Francisco Araújo pág. 94 Quarteto Brasileiro pág. 194 Frank Koonce pág. 98 Quaternaglia Edição 18 pág. 200 G Edição 25 pág. 202 Edição 30 pág. 204 Geraldo Ribeiro pág. 103 Edicao 47 pág. 206 Géris Lopes pág. 107 Internet Edição 02 pág. 210 Giacomo Bartoloni pág. 109 Internet Edição 07 pág. 214 H R Henrique Pinto pág. 111 Roberto Gomes pág. 219 I Ilse Breitruck Colares pág. 116 S Sérgio Abreu pág. 221 Stephen Robinson pág. 226 T Turíbio Santos pág. 228 Abel Carlevaro * Entrevista publicada na edição no. 25 - Set/Out 1997 com o título “Carlevaro demostra jovialidade” por Teresinha Prada e Gilson Antunes Durante os três dias de sua presença no Festival SESC, convivendo com violonistas de várias gera- ções, Carlevaro esteve sempre empolgado com seu trabalho, deixando transparecer o seu contentamen- to. Se tivéssemos que resumir sua estada aqui em uma palavra-chave, esta seria: incentivo. Desde a mais simples peça até obras de dificuldade foram ouvidas em masterclasses, seguidamente elogiadas e aplaudidas por ele. Não cansou de elogiar a clas- - O senhor fez a estréia mundial dos Prelúdios de se de violonistas brasileiros, que conhece muito, Villa-Lobos. O que pode contar a respeito? sem dúvida, e que ajudou a formar. O jovem violo- De Villa-Lobos posso falar muito, pois ele foi meu nista de 17 anos, Vladimir Melander, de São Paulo, professor, ensinou-me seus Prelúdios e seus Estu- por exemplo, ficou muito emocionado pela oportu- dos. Me convidou para ir ao Rio de Janeiro, onde nidade de tocar o prelúdio “Evocación” para o estive trabalhando com ele, e tenho em meu poder, mestre uruguaio, e de ter recebido belas palavras presenteado por ele, manuscritos originais. Mais de incentivo: “Para mim, foi como se ele fosse um adiante eu vou entregá-los ao Museu Villa-Lobos, parente meu , o meu avô, a quem se quer bem e foi que não os tem, mas por ora estão comigo. uma oportunidade única tocar a música dele e ao lado dele”. - E quanto à história do Prelúdio 6? Veja agora a entrevista concedida por Abel O Prelúdio 6 me parece que não tem a ver com Carlevaro ao Violão Intercâmbio. estes cinco Prelúdios. Porque a primeira obra que ele fez, comentava comigo o amigo Villa-Lobos, - O senhor tem idéia de em quantos lugares no teria sido um Prelúdio que se chamava “Panqueca” mundo seus métodos já foram conhecidos? porque um dia ele escapou de sua casa, com o Bem eu comecei a editar os livros em Espanhol, de- violão, e recordou sua mãe que lhe fazia panque- pois em Inglês, e atualmente está editado em Chi- cas, fez então um prelúdio para violão que chamou nês, Coreano, Japonês, Alemão e Francês. Na Ale- “Panqueca”, que se perdeu. manha há um instituto que é uma fundação na Saxônia para fundamentar minha escola, fazer co- - E sobre Segovia? nhecer. Bem eu trabalhei com ele e quero dizer que foi um grande talento, mas o melhor que ele me deixou foi - Como está o mundo violonístico na atualidade? a disciplina. Foi muito disciplinado e eu aprendi a Está muito bem, há uma enorme quantidade de gente. ser disciplinado para trabalhar. Ainda que eu toda- Eu venho de tocar na China, em Taipé, que tem um via não seja disciplinado de todo (risos). teatro lindíssimo, com 2500 lugares, e estava lotado. Muitos jovens e com um entusiasmo enorme. - E sobre os violonistas latino-americanos, euro- Perfil - 4 peus e norte-americanos? Pode apontar diferen- editora se interessasse. Seria muito importante para ças estéticas entre eles? mim. Há diferenças sim entre Norte, Europa e Sul, salvo raras exceções. Na América do Sul, tem-se o violão - Para nós também. como um conceito mais interno, de coração, de sen- Estive muito tempo no Brasil, considero quase como timento, não é tão assim mecânico. E isso é muito minha pátria. Estou muito contente aqui. Não falo importante porque o violonista tem que oferecer uma Português, mas entendo muito bem. parte sentimental, queira ou não, é isso, a música chega, é transmitida desta forma. Ainda que sem - E sobre o futuro do violão? ser igual, considero que há muitos bons violonistas O futuro do violão é muito bom. Porque o violão em Europa e América do Norte, muitos discípulos não permanece quieto. O violão sempre se transfor- meus. ma. Há muitos instrumentos que são só uma coisa, mudam os tempos e não lhes é permitido amoldar- - E sobre Camargo Guarnieri? se aos novos tempos. O violão permite amoldar-se. Camargo Guarnieri conheci aqui em São Paulo. Era É um instrumento muito dócil, tanto para o campo- uma pessoa muito simpática, muito bom músico, sei nês - o caipirinha - que toca seu violão em toda a que faleceu há pouco. Quando estive aqui, ele es- América do Sul, como para um concerto clássico, creveu para mim um Ponteio, tenho o original em como para outras coisas. É muito amoldável, é como casa, e eu gravei em um compact feito na China. a água que se amolda em qualquer recipiente. Muito bonito este Ponteio. - Então o senhor não é contra a tendência fusion, - E sobre os Seminários de Violonistas de Porto a fusão de vários estilos? Alegre o que pode falar? Não, não. A mim me interessa a boa música, de qual- Eu comecei a dar Seminários em Porto Alegre, e de- quer estilo que seja, mas que seja boa música. O pois em outros lugares. Também fiz aqui em São Brasil é inteligente e a música popular a fazem mui- Paulo, convidado por alguns professores como to bem também. Henrique Pinto - que sei ter formado muitos violo- nistas. Em Porto Alegre estive vários anos na dire- ção do Seminário - 69 a 74 mais ou menos. Cinco anos que estive lá. E vou a Porto Alegre agora em agosto, convidado, mais uma vez, pelo Palestrina. - Quais são suas idéias para o futuro? Estou trabalhando muito. Estou compondo uma obra para quatro violões e violão solista, que vai ser to- cado com um quarteto, em Los Angeles, devo terminá-lo até o primeiro ou segundo mês do ano que vem. Estou compondo os “Microestudios”, que estou tocando os primeiros que fiz, que já foram in- cluídos no programa de obras obrigatórias no Royal College de Londres. Estou escrevendo também para orquestra, com violão, que seria o meu terceiro con- certo. - E livros? Terminei agora “Mi Guitarra e Mi Mundo”, que con- siste em anedotas, coisas com Villa-Lobos, conse- lhos que dou aos violonistas. Gostaria de editá-lo em Português também. Gostaria que alguma boa Perfil - 5 Adriana Balboa * Entrevista publicada na edição no. 44 - Nov/Dez 2000 por Géris Lopes A violonista uruguaia Adriana Balboa está radicada há seis anos em Berlim. Suas atividades dividem-se entre concertos solos e de música de câmera, além de ser professora. Adriana estudou com alguns dos grandes nomes de violão na atua- lidade, como Álvaro Pierre, Manuel Barrueco, Jor- ge Zárate, Eduardo Fernández e Hubbert Käppel. Já foi premiada em vários concursos e agora está trabalhando no lançamento de seu primeiro CD solo, Sur, todo dedicado a obras de compositores da Argentina, Brasil e Uruguai. Ela esteve no sul do Brasil em finais de agosto para apresentações na programação do “Violões in Concert” de Caxias do Sul e em Porto Alegre.

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