Um Atlas Digital Para O Megalitismo: Uma Infraestrutura De Dados Espaciais (Sudoeste Da Península Ibérica) ESCOLA DE CIÊNCIAS

Um Atlas Digital Para O Megalitismo: Uma Infraestrutura De Dados Espaciais (Sudoeste Da Península Ibérica) ESCOLA DE CIÊNCIAS

ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Um Atlas Digital para o Megalitismo: uma Infraestrutura de Dados Espaciais (Sudoeste da Península Ibérica) Ivo de Jesus Figueiras dos Santos Orientação: Leonor Rocha (Departamento de História) José Saias (Departamento de Informática) Mestrado em Arqueologia e Ambiente Área de Especialização | Avaliação de Impacte Ambiental Dissertação Évora, 2018 Um Atlas Digital para o Megalitismo: uma Infraestrutura de Dados Espaciais (Sudoeste da Península Ibérica) jan-19 | Página 3 ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Um Atlas Digital para o Megalitismo: uma Infraestrutura de Dados Espaciais (Sudoeste da Península Ibérica) Ivo de Jesus Figueiras dos Santos Orientação: Leonor Rocha (Departamento de História) José Saias (Departamento de Informática) Mestrado em Arqueologia e Ambiente Área de Especialização | Avaliação de Impacte Ambiental Dissertação Évora, 2018 vi History is not the past, but a map of the past drawn from a particular point of view to be useful to the modern traveler. Henry Glassie Agradecimentos O trabalho efetuado nunca teria sido concretizado sem o apoio incondicional e motivacional de várias pessoas que aqui se enumeram, sem qualquer ordenação específica, e que foram fundamentais para a formação do candidato enquanto pessoa e pretendente a investigador. Agradeço a orientação da Prof.ª Leonor Rocha que, incansavelmente, esteve presente nos bons e nos maus momentos, acompanhou o percurso do candidato desde o seu 2º ano de licenciatura e tem funcionado como uma âncora de ligação à realidade nos devaneios sonhadores do candidato e como líder motivacional neste projeto, que também é seu. Agradeço ao Prof. José Saias que, após ter sido o docente que apresentou o candidato ao mundo inebriante da programação, aceitou ainda aderir e coorientar este projeto, sempre de modo prestável e disponível. E não é que me apresentou desta feita às maravilhas do TeX, com que foi escrita esta tese, ousando continuar a incentivar positivamente os devaneios programáticos do candidato? Ao Prof. Enrique Cerrillo Cuenca, pelos incansáveis debates em torno da tecnologia, progra- mação e a sua aplicabilidade à Arqueologia. O agradecimento nunca estaria completo sem uma referência à Prof.ª Fernanda Olival pelo au- xílio, compreensão e incentivo incansável, que lhe são caraterísticas, e, particularmente, pela aposta firme num arqueólogo com uma paixão pela programação. Ao Doutor Tiago C. P. dos Reis Miranda, pela paciência, constante auxílio e profícuos debates no apoio do projeto CIDEHUS Digital e neste mesmo projeto. Agradeço à equipa técnica do CIDEHUS, da qual muito me orgulho em fazer parte. Sem o apoio mútuo, em particular, nada disto teria sido feito. Aspetos conjuntos, mas sobretudo individualizados viii ix na figura da Dr.ª Madalena Vaz Freire, no Arq.º Francisco de Brito e na Dr.ª Carla Malheiro. À Dr.ª Alexandra Pimenta, pelo apoio e debate ao longo de muitos anos e também pela cedência das suas fotografias para o Atlas do Megalitismo. À Dr.ª Ana Junceiro, por se manter por perto e continuar a acreditar, mesmo quando já nem o próprio acreditava. A vários Professores e Investigadores que acompanharam e moldaram a formação do candi- dato: Prof. Jorge de Oliveira, Prof. Fernando Branco, Prof. André Carneiro, Dr. Pedro Alvim, Prof. Manuel Calado e Dr. Rui Mataloto, mas sobretudo à Prof.ª Hermínia Vilar e Prof.ª Filomena Barros, por acreditarem. À Inês Frasco... Não existem palavras para agradecer e descrever o nível de paciência necessá- ria para aturar os devaneios de um workaholic sonhador que fala constantemente em cobras (Python) e ”pedrinhas”(monumentos megalíticos) — tal qual um programa sobre a natureza, mas com um locutor bem menos interessante. Mais que a companheira desta batalha que aqui termina, ou o obser- vador de uma natureza binária que não passa na National Geographic, foste o pé que me pontapeou vezes seguidas, a sensatez necessária nos momentos de loucura e impulsos (wannabe) científicos, foste o ombro amigo e o abraço enamorado essencial para continuar. Pronta para a próxima ou preferes reconsiderar? Ao Mário Frasco e Maria José Branco, pelas intermináveis discussões pseudopolíticas e apoio constante. Aos meus pais, porque sem eles, nunca seria quem sou nem como sou. Pela vossa força, perse- verança, ambição e crença. Pela vossa humildade e amor, são um modelo. A todos, obrigado. x Conteúdo Conteúdo xiv Lista de Figuras xvi Lista de Tabelas xviii Lista de Acrónimos xix Sumário xxi Abstract xxii I INTRODUÇÃO 1 1 Um mundo novo? 2 2 Contexto Económico, Político e Legal 6 2.1 Pressupostos Legais . 7 2.2 A Gestão . 9 2.2.1 A Gestão do Património Cultural em Portugal . 10 2.3 O Património como impulsionador do Desenvolvimento Sustentável . 11 3 Open Science em Arqueologia 14 3.1 O conceito . 15 3.2 Aplicação em Arqueologia . 16 xi xii j CONTEÚDO 4 Projeto 20 4.1 Objetivos e metodologia . 21 4.2 Os dados existentes . 23 II ESTADO DA ARTE 25 5 O desafio do inteligível: as problemáticas conceptuais no Megalitismo 26 5.1 Em busca de uma cultura pretérita . 27 5.2 Os conceitos . 29 5.2.1 Megalitismo . 29 5.2.2 Menir / Menhir . 32 5.2.3 Mamoa / Tumulus ................................... 34 5.2.4 Cista . 35 5.2.5 Sepulturas megalíticas, protomegalíticas ou submegalíticas . 35 5.2.6 Anta / Dólmen . 37 5.2.7 Tholoi / Sepulturas de falsa cúpula . 42 5.3 Distribuição geográfica e caracterização . 43 5.3.1 O Sudoeste Peninsular . 43 5.3.2 O contexto alargado: a Península Ibérica . 48 5.4 A teoria . 49 5.5 Caracterizar os caracterizadores: Breve caracterização dos dados dos monumentos me- galíticos . 51 5.5.1 Dissertações académicas . 51 5.5.2 Bases de dados estatais . 57 5.6 Discussão . 60 5.7 Conclusão . 62 6 Infraestruturas de Dados Espaciais (IDE) 63 6.1 Introdução . 63 6.2 O conceito . 65 6.2.1 Os utilizadores . 68 6.2.2 Aplicação em Arqueologia . 72 6.3 Exemplos nas Humanidades / Património . 75 6.4 Discussão . 77 CONTEÚDO j xiii III IMPLEMENTAÇÃO 79 7 Objetivos, funcionalidades e desafios 80 7.1 Objetivos . 81 7.2 3D................................................. 84 7.3 Web Semântica . 86 7.3.1 CIDOC-CRM . 89 8 Seleção de Software 91 8.1 Critérios de Análise de Soluções . 91 8.2 Análise Comparativa . 93 8.3 Conclusão . 94 9 Protótipo do Atlas do Megalitismo 96 9.1 Descrição . 96 9.1.1 Utilizadores . 97 9.1.2 Gestão de dados . 97 9.1.3 Design de modelos de dados . 98 9.1.4 Pesquisa . 104 9.2 Modelos 3D . 105 9.3 Aplicação Móvel . 106 9.4 Análise . 106 IV CONSIDERAÇÕES FINAIS 109 10 Discussão 110 11 Próximos Passos 113 12 Conclusão 115 V ANEXOS 118 A Fichas descritivas dos exemplos de IDE nas Humanidades / Património 119 A.1 Portugal . 120 A.1.1 Infraestrutura de Dados Espaciais do SIPA . 120 xiv j CONTEÚDO A.1.2 Atlas do Património Classificado e em vias de Classificação . 122 A.1.3 iGEO . 123 A.2 Gerais . 126 A.2.1 IDE Arqueolóxica da Idade de Ferro en Galicia . 126 A.2.2 SILEX - Sistema de Información Locacional em XML . 127 A.2.3 PRAGIS - Puuc Region Archaeological Geographic Information System . 129 A.2.4 IDE do Departamento de Conservación Preventiva del Instituto del Patrimonio Cultural de España . 131 A.2.5 IDEARQ - Infraestructura de Datos Espaciales de Investigación Arqueológica . 133 A.2.6 Catalhöyük . 134 A.2.7 ARCHAEO 3DWEBGIS . 136 A.2.8 ArchaeoGEW (Archaeological GIS Explored by Web) . 138 A.2.9 Higeomes . 139 A.2.10 ARCADE . 140 A.2.11 Heritage Monitoring Scouts . 141 A.2.12 crc806 . 142 B Análise de Software 143 B.1 ESRI GeoPortal-Server ...................................... 143 B.2 Geonode .............................................. 144 B.3 Boundless Suite .......................................... 145 B.4 Geoclip .............................................. 146 B.5 Cartaro .............................................. 147 B.6 Knowvation-gs .......................................... 148 B.7 Arches ............................................... 148 B.8 Geonetwork ............................................ 149 B.9 geOrchestra ............................................ 150 C Modelos de Dados do Atlas do Megalitismo 152 VI Referências 155 Bibliografia . 156 Online . 176 Lista de Figuras 5.1 O sudoeste da Península Ibérica tal como foi reconhecido na bibliografia consultada. 44 6.1 Património Megalítico presente na plataforma colaborativa OpenStreetMap ....... 71 7.1 Família CIDOC-CRM, segundo Computer Science (ICS) of the Foundation for Research; (FORTH), s.d. 90 9.1 Atlas do Megalitismo — Histórico de edições . 98 9.2 Atlas do Megalitismo — Reference Data Manager ....................... 99 9.3 Modelos de Dados do Atlas do Megalitismo . 99 9.4 Atlas do Megalitismo — Representação.

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