Plano De Transportes

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Plano de Transportes Ano Letivo 2013/2014 Plano de Transportes Escolares Índice Introdução 3 Normas e procedimentos 4 Alunos com Necessidades Educativas Especiais 6 Percursos de risco ou com mobilidade condicionada 6 Circuitos especiais de transportes escolares 6 Áreas de influência pedagógica dos estabelecimentos de ensino 9 Parecer do Concelho Municipal da Educação 11 Número de alunos com transporte escolar-previsão para o ano letivo 11 2013/2014 Viaturas Municipais 12 Escola EB 2/3 António Alves Amorim 15 Escola EB 2/3 de Argoncilhe 20 Escola EB 2/3 de Arrifana 28 Escola EB 2/3 de Canedo 34 Escola EB 2/3 da Corga 42 Escola EB 2/3 Fernando Pessoa 51 Escola EB 2/3 de Milheirós de Poiares 60 Escola EB 2/3. Prof. Dr. Carlos Alberto Ferreira de Almeida 65 Escola EB 2/3 de Paços de Brandão 75 Escola EB 2/3/S D. Moisés Alves de Pinho – Fiães 81 Escola Secundária c/3º CEB de Santa Maria da Feira 92 Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas 104 Anexos 115 Anexo 1-Legislação 116 Anexo 2-Circuitos especiais de transportes escolares 117 Previsão para o Ano Letivo 2013/2014 2 Plano de Transportes Escolares Introdução O concelho de Santa Maria da Feira situa-se no distrito de Aveiro e integra a Área Metropolitana do Porto, fazendo fronteira com os concelhos de Vila Nova de Gaia, Gondomar, Castelo de Paiva, Arouca, Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira e Ovar, permitindo-lhe o acesso a um conjunto de vias de comunicação e a aproximação com os grandes centros urbanos. Tem uma área de cerca de 215 km2 e é constituído por 31 freguesias, com características muito diversificadas. O parque escolar do concelho é constituído por 75 jardins-de-infância, 63 escolas do 1.º ciclo do ensino básico, 10 escolas do 2.º e 3.º ciclo do ensino básico (uma delas com um curso de ensino secundário) e 3 escolas secundárias (com 2.º e 3.º ciclo). A nível secundário existe uma reduzida oferta de cursos, originando a deslocação dos alunos para estabelecimentos de ensino situados nos concelhos limítrofes. Para os alunos que frequentam o ensino secundário no concelho, mas residem em localidades mais distantes das escolas, o esforço financeiro é maior, tanto para eles como para o Município, tendo em conta que pagam 50% do passe escolar e o valor está dependente da distância casa/escola. Toda esta situação ainda pode contribuir para o desenraizamento da população escolar em relação às suas origens. A extensão territorial do nosso concelho, aliada a uma rede de transportes públicos que não abrange ou não serve convenientemente algumas localidades, implica a realização de diversos circuitos especiais de transportes escolares. Esta situação tornou-se mais evidente após o encerramento de diversas escolas e o reordenamento da rede escolar. De qualquer forma, o aluguer de veículos para o transporte de alunos do 1.º ciclo continua a ser uma opção válida, pois ao contrário do que a legislação estipula para as carreiras de transporte coletivo de passageiros, nos circuitos especiais os alunos não necessitam de passe escolar e dispõem do apoio de um vigilante, condições elementares para crianças de tão tenra idade. Previsão para o Ano Letivo 2013/2014 3 Plano de Transportes Escolares Normas e procedimentos A Lei n.º 159/99, de 14 de Setembro, estabeleceu o quadro de transferência de atribuições e competências para as autarquias locais, prevendo na alínea a) do ponto 3 do artigo 19.º que compete aos órgãos municipais assegurar os transportes escolares, enquanto a Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, refere que é competência das Câmaras Municipais a organização e gestão dos transportes escolares (alínea m) do ponto 1 do artigo 64.º). Finalmente, o Decreto-Lei 299/84, de 5 de Setembro, regulou a transferência para os municípios das competências em matéria de organização, financiamento e controlo do funcionamento dos transportes escolares. A restante legislação que regula o funcionamento do programa de transportes escolares está devidamente assinalada nos anexos do presente plano de transportes escolares. Deste modo, o Município de Santa Maria da Feira elabora, anualmente, um plano de transportes escolares com base no número de alunos e estabelecimentos de ensino existentes no ano letivo em curso, fazendo-se uma previsão para o ano letivo seguinte. De acordo com as alíneas a), b) e c) do artigo 4.º, ponto 2, do Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de Setembro, compete aos estabelecimentos de ensino colaborar com o Município na elaboração do plano de transportes escolares, ao qual devem fornecer, obrigatoriamente, até 15 de Fevereiro de cada ano, os seguintes elementos: Previsão do número de alunos que utilizarão transporte escolar, discriminados por localidades de proveniência, grupos etários de menos e de mais de 12 anos, respetivo grau de ensino e ano que frequentam; Levantamento das localidades que não é servido por carreiras de serviço público e que se situem a mais de 3 km dos pontos de paragem ou terminais das mesmas; Horário escolar previsto para o ano letivo a que o plano diz respeito. De igual modo, o Município solicita às empresas de transporte público de passageiros os horários e os itinerários que servem os estabelecimentos de ensino, de modo a garantir aos alunos dos diversos níveis de ensino uma rede de transportes Previsão para o Ano Letivo 2013/2014 4 Plano de Transportes Escolares adequada. Quando não é possível a utilização dos transportes públicos, quer por inexistência de horários compatíveis quer por se tratar de alunos com necessidades educativas especiais, a Câmara Municipal efetua as diligências necessárias para garantir aos alunos o transporte mais adequado. No entanto, e de acordo com a alínea b), artigo 20.º (competência do Ministério da Educação), do Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de Setembro, devem-se tornar compatíveis os horários escolares com os da oferta dos transportes escolares. Porém, a constante alteração de horários de entrada e saída por parte de algumas escolas origina uma contínua reestruturação dos horários dos transportes, causando alguns constrangimentos às empresas e aos alunos. No que diz respeito à concessão do passe escolar, cada estabelecimento de ensino é responsável pela informação aos alunos, recolha das inscrições para transporte escolar e respetiva análise, para posterior atribuição de passe escolar gratuito ou comparticipado. Os pedidos mensais de passe escolar são realizados pelos estabelecimentos de ensino às empresas de transporte público de passageiros, com a devida autorização do Município, sendo concedido passe escolar a todos os alunos dos ensinos básico e secundário com contrato de associação e paralelismo pedagógico, residentes a mais de 3 ou 4 km do estabelecimento de ensino, respetivamente sem ou com refeitório (artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de Setembro). Este transporte é gratuito para os alunos do 1º, 2º e 3º ciclo e comparticipado em 50% para os alunos do ensino secundário. No entanto, quando os alunos frequentam estabelecimentos de ensino fora das áreas de influência pedagógica, é apenas concedido passe escolar aos alunos: Que não tenham vaga no curso pretendido na área de influência pedagógica; Comprovem que as escolas que pretendem têm um curso diferente dos existentes na área de influência pedagógica; Desde que frequentem a escola mais próxima. Nestas situações, é emitida uma declaração de autorização do Município a referir o pagamento total ou comparticipado do passe escolar, devendo o aluno entregar a referida declaração no estabelecimento de ensino ou na empresa de Previsão para o Ano Letivo 2013/2014 5 Plano de Transportes Escolares transporte (nas situações em que as escolas de outros concelhos não são responsáveis pela requisição mensal do passe escolar). Alunos com necessidades educativas especiais Este programa também abrange os alunos com necessidades educativas especiais (exceto aqueles que residam a uma distância inferior a 3 km, ou os que frequentam as escolas de referência, pois nestas duas situações compete ao Ministério da Educação assegurar o transporte). Considerando que estes alunos não têm a possibilidade de utilizar os meios de transporte público, são disponibilizadas as carrinhas de apoio às escolas da autarquia ou procede-se ao aluguer de táxis ou outros veículos, tendo em conta as necessidades específicas de cada aluno. Quando estes alunos frequentam o ensino secundário têm o transporte totalmente gratuito de acordo com o Decreto-Lei nº 176/2012 de 2 de agosto. Percursos de risco ou com mobilidade condicionada As escolas, com a devida autorização do Município, podem conceder passe escolar aos alunos que, apesar de não cumprirem integralmente o preceituado no Decreto-lei n.º 299/84, de 5 de Setembro, residam ou tenham necessidade de se deslocar por percursos que, percorridos a pé, constituam um risco físico para os estudantes, nomeadamente zonas despovoadas, íngremes, sem passeios ou com pouca iluminação. A concessão de passe escolar nas situações descritas anteriormente ou noutras não previstas deverá ser devidamente analisada e fundamentada. Circuitos especiais de transportes escolares O encerramento de escolas, a implementação das atividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico e o consequente reordenamento da rede escolar, tiveram como consequência o transporte de alunos para outros estabelecimentos de ensino. Deste modo, foi realizado no corrente ano letivo um concurso público para a prestação de serviços de aluguer de autocarros para Previsão para o Ano Letivo 2013/2014 6 Plano de Transportes Escolares circuitos especiais de transportes escolares, com a duração de um ano letivo. Deste modo, considerando que a rede de transportes públicos não assegura o transporte de todos os alunos, será realizado um novo concurso público para garantir esse transporte (os mapas com os itinerários estão assinalados nos anexos ao presente plano de transportes escolares): .

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