Naísa Márcia De Oliveira Viana

Naísa Márcia De Oliveira Viana

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM POLÍTICA SOCIAL MESTRADO EM POLÍTICA SOCIAL Naísa Márcia de Oliveira Viana A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NOS CURSOS TÉCNICOS SUBSEQUENTES: o caso do Curso Técnico Subsequente de Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho NITEROI, RJ 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM POLÍTICA SOCIAL MESTRADO EM POLÍTICA SOCIAL NAÍSA MÁRCIA DE OLIVEIRA VIANA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NOS CURSOS TÉCNICOS SUBSEQUENTES: o caso do Curso Técnico Subsequente de Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho Niterói 2012 NAÍSA MÁRCIA DE OLIVEIRA VIANA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NOS CURSOS TÉCNICOS SUBSEQUENTES: o caso do Curso Técnico Subsequente de Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho Dissertação apresentada ao Programa de Estudos Pós- Graduados em Política Social da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Política Social. Orientador: PROF. DR. ADILSON VAZ CABRAL FILHO Niterói 2012 NAÍSA MÁRCIA DE OLIVEIRA VIANA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NOS CURSOS TÉCNICOS SUBSEQUENTES: o caso do Curso Técnico Subsequente de Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho Dissertação apresentada ao Programa de Estudos Pós- Graduados em Política Social da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Política Social. BANCA EXAMINADORA ______________________________________________________ Professor e orientador, Dr. Adilson Vaz Cabral Filho Universidade Federal Fluminense ______________________________________________________ Professora, Dra. Rita de Cássia Santos Freitas Universidade Federal Fluminense ______________________________________________________ Professora, Dra. Maria Aparecida Rodrigues Cangussu IFSULDEMINAS – Campus Machado Niterói 2012 Lembro-me de meu pai me ajudando a encapar os cadernos. Enquanto isso me falava que eu devia estudar muito e fazer na vida algo que gostasse. Ele me ensinou também a respeitar as pessoas e a amar a Deus. Dedico este trabalho aos meus pais José Fernandes de Oliveira e Josefina Bueno de Oliveira, sempre presentes, que pelo cuidado cotidiano e amor me permitiram estar aqui. Dedico também ao meu querido esposo João Galdino e aos meus filhos Lucas, Raquel e Lia aos quais agradeço pelo apoio incondicional, amor, carinho e incentivo. AGRADECIMENTOS À equipe de professores e colaboradores da Pós-graduação em Política Social da Universidade Federal Fluminense, pelo acolhimento e qualidade de Educação prestada. Ao professor doutor Adilson Vaz Cabral Filho pela orientação e amizade. Às professoras doutoras Rita de Cássia Santos Freitas, Mônica Senna e Maria Aparecida Rodrigues Cangussu, que tanto contribuíram com este trabalho, pelo carinho e atenção que me deram. Aos professores e amigos Celso, Daniela, Márcio, Bregagnoli e José Sérgio, por terem acreditado e apoiado de todas as formas. Aos amigos do Campus Muzambinho, que se empenharam para que eu conseguisse todos os dados da pesquisa por entrevistas, consultas, levantamentos de dados e endereços. Aos parceiros do grupo Minter/IFSULDEMINAS/UFF, pelas novas amizades e apoio. Ao IFSULDEMINAS, Campus Muzambinho e Machado que, por meio de seus gestores, ofereceram suportes para os estudos. E, finalmente, a todos os alunos subsequentes que participaram. Foram eles os principais autores deste trabalho. EPÍGRAFE “O homem nasceu para aprender, aprender tanto quanto a vida permita (...) O correr da vida embrulha tudo, A vida é assim. Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa. Sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria e mais alegre ainda, no meio da tristeza. Tudo tem seus mistérios. (...) Quem quer aprender aprende. (...) Eu quase nada sei. Mas desconfio de muita coisa. Quem desconfia, fica sábio. (...) Graças a Deus, tudo é mistério. E no fim a gente esbarra é em Deus”. (Guimarães Rosa - Desaprendendo e aprendendo a aprender) RESUMO VIANA, N. M. O. A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NOS CURSOS TÉCNICOS SUBSEQUENTES: o caso do Curso Técnico Subsequente de Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho. 2012. 147 p. Dissertação (mestrado). Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2012. A formação profissional brasileira de nível médio sempre foi reservada às classes menos favorecidas, estabelecendo distinção entre aqueles que deteriam o saber cursando ensino básico, secundário propedêutico e superior, sendo preparados para cargos de dirigentes ou intelectuais, e os filhos de trabalhadores que cursariam ensino básico e profissional para as atividades instrumentais, num claro reflexo da estrutura capitalista de sociedade. A divisão do trabalho, oriunda do desenvolvimento industrial, exigiu funções de comando e vigilância que passariam a ser cumpridas por uma classe de trabalhadores assalariados mais qualificados. Surgia um perfil novo de trabalhador: o técnico. Neste contexto, este estudo analisa, através da percepção de seus alunos, o curso Técnico de Agropecuária Subsequente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho, dentro do atual panorama brasileiro de expansão dos cursos técnicos profissionalizantes. Através de pesquisa junto aos alunos, com questionário de abordagem qualitativa e quantitativa, procurou-se estabelecer o perfil do técnico subsequente e suas interpretações sobre o curso. A revisão bibliográfica se pautou nas políticas públicas que levaram à sua implantação e na reflexão sobre as relações de educação e trabalho, mostrando como estas políticas se construíram acompanhando a economia e reproduzindo desigualdades. Considerando que a Escola precisa identificar as causas que levam à interrupção educacional e oferecer ao jovem uma formação profissional de qualidade, possibilidades de prosseguir na profissão e também nos estudos, o curso técnico subsequente pode representar uma oportunidade de grande potencial. Palavras-chave: Políticas públicas; Técnico Subsequente; Educação profissional. ABSTRACT VIANA, N. M. O. THE PROFESSIONAL EDUCATION IN SUBSEQUENT TECHNICAL COURSES: case on the Agriculture Subsequent Technical Course at the Federal Institute of Education, Science and Technology of the south of Minas Gerais state –Muzambinho Campus. 2012.147 p. Dissertation (Masters). Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2012. The technical professional education in Brazil has always being addressed to the lower classes, establishing a distinction between those who would held the knowledge by completing the basic, intermediate and superior education levels - being prepared to intellectual or chiefs roles - and those young who would attend the basic and technical professional education to execute operational activities, in a clear reflection of the capitalist society structure. The labor division, originated from the industrial development, required command and control roles that would be performed by a salaried work class with better qualification. That‟s when appeared a new worker profile: the technical one. In this context, this study analyses the Agriculture Subsequent Technical Course at the Federal Institute of Education, Science and Technology in the South of Minas Gerais state – Muzambinho Campus, based on its student‟s vision and considering the current expansion of the Brazilian technical courses. Through research with students (questionnaire with qualitative and quantitative approach), this study sought to establish the profile of the subsequent technician and its interpretations about the course. The literature review was based on public policies that led to this courses implementation and reflection on the education and work relations, showing how these policies were built following the economy scenario and reproducing inequalities. Considering that the school needs to identify the causes that lead to the disruption of education and also provide a qualified professional education, the possibility of pursuing opportunities in the profession area and also in the studies, the subsequent technical course may represent an opportunity of great potential. Keywords: Public policies; Subsequent Technician; Professional education. LISTA DE QUADROS QUADRO 1 – Idade dos formandos ........................................................................................95 QUADRO 2 – Cidade de origem dos formandos.....................................................................96 QUADRO 3 – Perfil do formando............................................................................................97 QUADRO 4 – Idade dos egressos.............................................................................................98 QUADRO 5 – Cidade de origem dos alunos egressos..............................................................99 QUADRO 6 – Perfil do aluno egresso......................................................................................99 QUADRO 7 – Escolaridade dos pais dos formandos............................................................100 QUADRO 8 – Trabalho dos pais dos formando.....................................................................101

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