VI COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE – PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/PIBIC/Cnpq/FSL 2013/2014

VI COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE – PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/PIBIC/Cnpq/FSL 2013/2014

ORGANIZADORES Ana Paula Fernandes De Angelis Ana Cristina Ramos de Souza Ricardo Pianta Rodrigues da Silva VI COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE – PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA/PIBIC/CNPq/FSL 2013/2014 Porto Velho-RO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC/FSL INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS FACULDADE SÃO LUCAS – FSL DIRETORA GERAL Drª. Maria Eliza de Aguiar e Silva VICE-DIRETORA Prof. Me.Eloá de Aguiar Gazola DIRETORA DO FINANCEIRO Srª Ana Cristina Gazola DIRETOR DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO Profº. Drº. Ricardo Pianta Rodrigues da Silva COORDENADORA DO PIBIC Profª. Me. Ana Paula De Angelis Rubira EDITORES EXECUTIVOS Profª. Me. Ana Paula De Angelis Rubira Profª Me. Ana Cristina Ramos de Souza Profº. Drº. Ricardo Pianta Rodrigues da Silva EDITORES TÉCNICOS – CIENTÍFICOS Profª. Me. Ana Paula De Angelis Rubira Profª Me. Ana Cristina Ramos de Souza Profº Dr. Andreimar Martins Soares Profº. Drº. Anselmo Enrique Ferrer Hernandez Profº. Drº. Ricardo Pianta Rodrigues da Silva Thaysa Giulliane Coelho Herculano EDITORES ASSOCIADOS Profª. Drª. Rubiane de Cássia Pagotto Profº. Drº. Marcos Silveira Profº. Dr. José Maria Thomaz Menezes PRODUÇÃO/REVISÃO EDITORIAL Thaysa Giulliane Coelho Herculano AGÊNCIAS FINANCIADORAS Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq APRESENTAÇÃO É um programa voltado para o desenvolvimento do pensamento científico e iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino superior. OBJETIVOS • Despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação, mediante sua participação em projetos de pesquisa que introduzam o jovem universitário no domínio do método científico. • Qualificar quadros para os programas de pós-graduação e aprimorar o processo de formação de profissionais para o setor produtivo. • Estimular pesquisadores a envolver estudantes de graduação no processo de investigação científica, otimizando a capacidade de orientação da instituição. • A Iniciação Científica é, em essência, um programa de desmistificação cultural, avesso a dogmas, destinado a esclarecer e completar a formação intelectual dos alunos. SUMÁRIO - ANDREIMAR MARTINS SOARES Charles Nunes Boeno......................................................................................................05 Marjorie Jéssica Melo Nascimento................................................................................37 - ALLYNE CHISTINA GOMES-SILVA Henrique Cruz Amarante Arantes...................................................................................52 - ANA CRISTINA RAMOS DE SOUZA Paulo Henrique Meller Sobreira.....................................................................................69 - ANSELMO ENRIQUE FERRER Arlindo Gonzaga Branco Junior......................................................................................86 - ANA PAULA FERNANDES DE ANGELIS RUBIRA Caroline Silva Leal.........................................................................................................112 - CAMILA MACIEL DE SOUSA Ana Cláudia de Lima Duarte.........................................................................................133 - LUÍS MARCELO ARANHA CAMARGO Adriany Duarte Pereira.................................................................................................161 Jéssica Carolinne Damasceno e Silva............................................................................182 RELATÓRIO FINAL PADRONIZAÇÃO DE MÉTODOS PARA A DETECÇÃO DE PROTEÍNAS DA MEMBRANA DE ERITRÓCITOS INFECTADOS POR Plasmodium falciparum IMUNORREATIVAS AO SORO DE PACIENTES ASSINTOMÁTICOS PARA MALÁRIA Orientador: Andreimar Martins Soares Bolsista: Charles Nunes Boeno RESUMO DO PROJETO Durante décadas a malária esteve associada a numerosos casos e óbitos registrados devido ser caracterizada uma doença negligenciada. Fatores endêmicos colaboram para o desenvolvimento da doença e favorecimento da proliferação do vetor e a variabilidade de cepas do parasita eleva a dificuldade de controle e tratamentos. Com o advento da evolução da biotecnologia e sua expansiva implantação em pesquisa e diagnósticos, novas vertentes biotecnológicas foram direcionadas para o conhecimento de tal moléstia e sua interação com o organismo humano e consequências. Este trabalho propõe realizar experimentos que visem conhecer melhor a proteômica do parasita e sua relação com indivíduos que adquirem o parasita, porém não ocorre manifestação da doença, fato conhecido como assintomatismo. O trabalho visa efetuar técnicas de separação de proteínas de Plasmodium falciparum para verificação de imunorreatividade com o soro de pacientes assintomáticos para malária, doença que é evidenciada na Amazônia brasileira. RESUMO DO RELATÓRIO A malária é uma doença de importância endêmica na Amazônia, e em regiões tropicais do mundo, incide um elevada morbidade nas áreas endêmicas do continente Africano, encontram-se em fase de desenvolvimento formas de combate ao protozoário causador da doença, que sejam aplicadas ao desenvolvimento de uma resposta imune, por tal motivo denota-se a importância de estudos científicos relacionados ao conhecimento deste parasita. Foram disponibilizadas sete amostras de Plasmodium falciparum que estavam cultivadas de acordo com a técnica de Trager e Jensen (1976), foram extraídas as proteínas do parasita com reagentes e realizada a técnica de SDS PAGE 10 % para verificar o perfil de proteínas das amostras, sendo que 4 amostras da cepa 3D7, e 3 amostras da cepa W2. Após ser obtido o perfil proteico, verificou-se a possibilidade de produzir géis com um poço de aplicação para amostras, essa adaptação foi inviável devido demandar quantidade grande de amostra e distribuir de forma irregular as proteínas no gel de eletroforese, o método convencional para produzir os géis foi empregado. Eram feitos géis em duplicata uma para ser corado com Coomasie Blue (GE healtcare), e com a outra unidade era feito o processo de eletrotransferência, que consiste em transferir as proteínas separadas em gel para uma membrana de nitrocelulose, e realizava-se o teste de Western blot, que realiza a exposição da membrana com as proteínas de P. falciparum ao soro de pacientes assintomáticos para malária. O Western blot era feito em tiras de membrana adsorvente para serem expostos aos soros de pacientes assintomáticos. Os resultados mostraram que ocorria reconhecimento de tais proteínas pelos soros de pacientes assintomáticos para Malária por Plasmodium falciparum. Foram feitos Western Blot, com amostras de pacientes sintomáticos para Malária, que demonstraram padrão de reconhecimento imunológico diferente comparado aos testes com assintomáticos. Ao ser verificado tal positividade de reação imunológica de reconhecimento, buscou-se aprimorar a disposição e visualização dos testes, foram feitos novos procedimentos com a disposição de amostras 3D7, W2 e eritrócitos não infectados para malária (HNI), em uma única membrana de nitrocelulose e realizada reação com o soro de pacientes assintomáticos, que permitiu visualizar melhor a imunorreatividade existente de tais componentes biológicos objetos desse estudo. Foram realizados géis bidimensionais (2D-PAGE) das amostras de Plasmodium falciparum das cepas 3D7 e W2, para verificação de perfil de distribuição de proteínas, dosagem de proteínas. Posteriormente foi feito Western Blot, e evidenciado o reconhecimento de proteínas de eritrócitos infectados com o parasita, por anticorpos presentes no soro de pacientes assintomáticos para ambas as cepas de Malária. Palavras-chave: Plasmodium falciparum, Malária, Assintomáticos, Eletroforese-2D 1 INTRODUÇÃO A Organização Mundial de Saúde (OMS) mostrou através de dados do ano de 2008 um total de 104 países endêmicos para a Malária, dentre os quais 45 pertencem ao continente africano (WHO, 2008). Estima-se que 40% da população do mundo permaneçam sob o risco de infecção por malária (WHO, 2010). Em 2006, segundos dados do Ministério da Saúde, foram registrados 540.000 casos, um pouco menos que os 580.000 casos registrados em 2005. Já em 2009 o número de infecções foi de 303.000 (SIVEP-MALÁRIA, 2010), 43,8% menor que em 2006.No Brasil, no ano de 2011, 99,7% da transmissão da malária concentrou-se na Região Amazônica, composta pelos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, compreendendo 807 municípios (SIVEP-MALÁRIA, 2013). Durante décadas as formas de controle para a malária se baseavam no combate do vetor como uso de inseticidas e uso de drogas como a cloroquina para tratamento da doença, entretanto ocorreu a resistência por parte do vetor ao uso dessas formas de controle e tratamento (AGNANDJI et al., 2011; DOUGLAS et al., 2011). Entre as principais estratégias de controle propostas pela OMS estão o desenvolvimento de novas drogas para o tratamento dos doentes e de vacinas que possam bloquear a infecção, a transmissão ou atenuar os sintomas da Malária grave. Proteínas presentes na superfície do merozoíta como merozoite surface proteins 1 (MSP1), MSP2 e apical membrane antigen 1 (AMA1), ou secretadas durante a invasão como 175 kDa erythrocyte binding antigen (EBA175) e ring-infected erythrocyte surface antigen (RESA) e proteínas exportadas pelo parasita para a membrana do eritrócito como P. falciparum erythrocyte membrane protein 1 (PfEMP1) têm sido incluídas em formulações de vacinas testadas (HILL, 2011). Os sintomas da Malária grave são definidos por anemia, insuficiência renal e pulmonar e a Malária cerebral,

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