Liberação Paulo Sérgio Pinheiro

Liberação Paulo Sérgio Pinheiro

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO DE HISTÓRIA CONTEPORÂNEA DO BRASIL (CPDOC) Proibida a publicação no todo ou em parte; permitida a citação. A citação deve ser fiel à gravação, com indicação de fonte conforme abaixo. PINHEIRO, Paulo Sérgio de Moraes Sarmento. Paulo Sérgio de Moraes Sarmento Pinheiro (depoimento, 2015 / 2016). Rio de Janeiro, CPDOC/Fundação Getulio Vargas (FGV), (5h 9min). Esta entrevista foi realizada na vigência do convênio entre FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS FILHO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FAPERJ) e FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS FILHO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (FAPERJ). É obrigatório o crédito às instituições mencionadas. Paulo Sérgio de Moraes Sarmento Pinheiro (depoimento, 2015 / 2016) Rio de Janeiro 2020 Ficha Técnica Tipo de entrevista: Temática Entrevistador(es): Américo Oscar Freire; Dulce Chaves Pandolfi; Mônica Kornis; Técnico de gravação: Ninna Carneiro; Local: Rio de Janeiro - RJ - Brasil; Data: 14/07/2015 a 26/08/2016 Duração: 5h 9min Arquivo digital - áudio: 3; Arquivo digital - vídeo: 4; MiniDV: 2; Entrevista realizada no contexto do projeto “Arqueologia da reconciliação: formulação, aplicação e recepção de políticas públicas relativas à violação de direitos humanos durante a ditadura militar”, desenvolvido pelo CPDOC em convênio com a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e parceria com a Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro, entre maio de 2014 e setembro de 2015. O projeto visa, a partir das entrevistas cedidas, a criação de um banco de entrevistas com responsáveis por políticas públicas relativas à violação de direitos humanos durante a ditadura militar. Temas: André Franco Montoro; Anistia política; Arquivos pessoais; Atividade profissional; Autoritarismo; Celso Furtado; Claude Lévi-Strauss ; Dilma Rousseff ; Direito; Direitos humanos; Diretas já (1984); Ensino; Ensino superior; Estado de direito; Exílio; Família; Fernando Henrique Cardoso; França; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo; Golpe de 1964; Governo Ernesto Geisel (1974-1979); História; Impeachment; Itamar Franco; José Sarney; Justiça; Leonel Brizola; Literatura; Luiz Inácio Lula da Silva; Márcio Moreira Alves; Memória nacional; Militância política; Movimento estudantil; Movimento operário; Partido Comunista Brasileiro - PCB; Partido dos Trabalhadores - PT; Pesquisa científica e tecnológica; Política; Política externa; Pós - graduação; Regime militar; Religião; Severo Gomes; Sociedade civil; Sociologia; Tancredo de Almeida Neves; Tortura; Universidade de São Paulo; Universidade Estadual de Campinas; Violência; Sumário 1° Entrevista: 14.07.2015 Origem; o ensino primário; comentário sobre o avô ser da Marinha e seu desejo de ver o entrevistado em um colégio naval; as aulas de inglês e francês na juventude; o desejo da família para que o entrevistado se tornasse diplomata e o vestibular para direito; os estudos no colégio Santo Inácio; a reprovação no concurso para o Itamaraty e a ida para a França, em 1967; comentários sobre o impacto do golpe de 1964 na vida do entrevistado e de sua família; a participação na política estudantil, sobretudo no Movimento Solidarista Cristão; o início da preocupação com Direitos Humanos e da frequência ao Centro Dom Vital; os arranjos para a ida do entrevistado a França; a presença do catolicismo na vida do entrevistado e o seu primeiro casamento, em 1967; a graduação em Direito na PUC-Rio e o estágio em um escritório de advocacia antes da ida à França; a educação na família; o prazer pela leitura; a participação no movimento estudantil durante a faculdade e a formatura em Direito; comentários sobre a experiência na França; os estudos em Sociologia na Sciences Po e a relação com os outros estudantes brasileiros e os professores; a relação com Celso Furtado; a defesa da tese de doutorado na Universidade Pantheon-Sorbonne, em 1971, sob orientação de Sérgio Urtiga; o contato com os exilados brasileiros em Paris, incluindo alguns artistas; a relação com Márcio Moreira Alves e a contestação ao Regime Militar; a relação com antigos comunistas brasileiros e a edição de suas memórias; as influências intelectuais do entrevistado; as atividades extracurriculares quando estudante na França, sobretudo a participação em grupos de debate; a relação com Fernando Henrique Cardoso e Severo Gomes; o retorno da França em 1971; A relação com a história; o retorno ao Brasil e o convite para trabalhar na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); as amizades e relações na volta ao Brasil; a descoberta, junto de Michael Hall, do arquivo de Edgard Leuenroth e sua posterior compra; a importância de Zeferino Vaz na compra do arquivo; comentários sobre a importância de um seminário nacional sobre história e ciências sociais, sediado na Unicamp, em 1975; as relações de acadêmicos e pesquisadores com a ditadura militar, sobretudo no governo Geisel; as tratativas com a ditadura para a obtenção de verba para projetos culturais; comentários sobre a autonomia da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) mesmo durante a Ditadura Militar, o que permite a compra e organização do maior arquivo anarcossindicalista das Américas; o início do trabalho a partir do arquivo Leuenroth; a participação como assessor especial no governo de Franco Montoro; o trabalho sobre a repressão ao movimento operário e a participação na Comissão de Justiça e Paz; os contatos durante a passagem do entrevistado pela Unicamp; as motivações para a ida à Universidade de São Paulo (USP); a fundação da Comissão Teotônio Vilela, em 1983; o trabalho de microfilmagem do arquivo de Artur Bernardes; a importância de Severo Gomes na complementação do Arquivo Leuenroth; o trabalho do entrevistado de edição nas editoras Paz & Terra e Brasiliense; a participação na campanha das Diretas Já; comentários sobre o comício na Praça da Sé, em 25 de janeiro de 1984; a importância de Franco Montoro na campanha das Diretas Já; as expectativas acerca das Diretas Já; as relações e o contato com Tancredo Neves, via Comissão Teotônio Vilela, para se discutir um programa de direitos humanos; comentário sobre as articulações para a escolha de Tancredo Neves como candidato à presidência da República; comentários sobre a visita de Claude Lévi-Strauss ao Brasil; a relação de Franco Montoro com Leonel Brizola e o Partido dos Trabalhadores (PT); comentários sobre os encontros e o bom trânsito entre as principais lideranças políticas da época. 2° Entrevista: 26.08.2016 Comentário sobre a relação com Severo Gomes e sua importância para a obtenção de financiamento para projetos de pesquisa em plena ditadura militar; o engajamento do entrevistado nos estudos sobre o movimento operário e o Partido Comunista; a fundação da Comissão Teotônio Vilela, em 1983; breve comentário sobre a trabalho como assessor especial de Franco Montoro; os bastidores do início da campanha das Diretas Já; as vantagens do cargo de assessor especial; a fundação do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) e as pesquisas sobre violência; a apresentação do programa Mutirão contra a Violência, elaborado pela Comissão Teotônio Vilela, ao então candidato à presidência Tancredo Neves; a assinatura do Brasil na convenção contra a tortura, no governo de José Sarney; a participação do Brasil na Conferência Mundial de Viena, durante o governo Itamar Franco, e a contínua construção de uma política de estado em Direitos Humanos; a participação no governo paralelo de Luís Inácio da Silva (Lula) e a elaboração de um programa de direitos humanos; comentários sobre a escrita da tese de mestrado e sua relação com antigos membros do Partido Comunista Brasileiro (PCB); a implementação do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) e a criação da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos; a relação com Fernando Henrique Cardoso e a importância da viagem a Paris nas relações do entrevistado; a importância dos familiares dos mortos desaparecidos na luta por justiça e memória; o processo de criação da Comissão Especial de Anistia; a atuação do entrevistado na Secretaria de Estado dos Direitos Humanos; o trabalho nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso e a elaboração do Programa Nacional dos Direitos Humanos, junto a José Gregório; a ligação do NEV com políticas públicas; a aproximação do entrevistado com o governo federal, durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso; a relação do núcleo de direitos humanos com o Congresso Federal e a reação ao PNDH-3; comentários sobre o lançamento da Comissão da Verdade; comentários sobre o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em 2016; o impacto dos órgãos multilaterais na política dos direitos humanos no Brasil; o problema das políticas de direitos humanos serem dependentes do presidente da República; a participação da sociedade civil nas políticas de direitos humanos; comentários sobre a nomeação para a Comissão Internacional de Inquérito para a Síria; a atuação como relator especial do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU); a elaboração de relatórios sobre violações de direitos humanos em diversos países como parte do trabalho do entrevistado; o diálogo com governos e grupos armados; comentários sobre a escolha do entrevistado para a Comissão da Verdade; a relação entre os membros da Comissão da Verdade; as dificuldades iniciais e os problemas da nomeação de assessores e da coordenação rotativa da Comissão da Verdade; a dinâmica de trabalho; a importância de Dilma Rousseff para a Comissão da Verdade; a relação

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