BRASIL, NAÇÃO DE ESCRAVOS? :X0 %J De As- Despercebidas Aos Observa- Quando O Sr

BRASIL, NAÇÃO DE ESCRAVOS? :X0 %J De As- Despercebidas Aos Observa- Quando O Sr

i%-"_*ir*H_!..ll-!UIBIÍ! r™".-¦.-__ ia? X'' :Xv ¦¦ Xixi>" ''é&-?*i ___<DO^wf URflNÇfl G'CM} v *-£GAiL,' w*?B Nos paizes civilizados, sobre- que a população deve ao escru- tudo nas grandes cidades, a poli- pulo e á humanidade dos offi- Director : J. E. DE MACEDO SOARES cia e especialmente a policia mi- ciaes de policia não ter derrama- de um e es- do o seu sangue em pacificas e litar, gosa prestigio Anno III — Numero 701 Rio de Janeiro, Sexta-feira, 26 de Setembro de 1930 100 reis tima publica, que a natureza de .legitimas demonstrações politi- Numero avulso seus serviços e a maneira como cas nas ruas da cidade. Nos quar- os desempenha — justificam teis, não se passam as scenas de es- canabalismo de são constan- largamente. O signal dessa que "geladeiras" tima é a confiança; desse presti- temente theatro as 0 BANDITISMO DA POLICIA PAULI delegacia auxiliar, e, se gio, o respeito. da 4.a força é reconhecer, no contacto com o publico, a po- "COFRES" Entre nós, LAUDELINO NOS TRÁGICOS DA a não infunde confiança licia militar não estivesse sob as \INDA MUITAS VICTIMAS DO FAMIGERADO DELEGADO policia IMPRESSIONAN- % nem merece respeito. ordens de famigerados delega- PRISÃO DE CAMBUCY - O DEPUTADO MAURÍCIO DE LACERDA RECEBE CARTAS -dos, outro seria o conceito em - "MEETING" O publico teme os seus cons- TES DE ANTUNES DE ALMEIDA E DA MÃE DE JOSÉ' TEIXEIRA O UNIVERSITÁRIO emparelha os que que a teriam, a estima de que* Paulo não dá mente apparecido no Rio Grande do tontes abusos, O banditismo da policia paulista, lizada, até á formação graciosa dos já da A policia de São a re- conhecldissimos de vadia- satisfações ao Judiciário. Cada um Sul, graças á vossa attitude de desas- lhe revestem a farda com os péo- gosaria. posto em maior evidencia com processos sombro arrancar as victimas des- Esse aspecto moral da existen- cente prisão dos jornalistas cariocas, gem... vae para o Cambucy cumprir deter- para res malfeitores. A policia militar nos E, emquanto taes faetos vergonhosos custe o ses scarplas de nova espécie. 4ue amargaram mais de cem dias minada pena e cumpre-a que Mauricio de La- como o instrumento, dócil cia de uma policia militar numa vergonhosos "cofres" do porto de e horríveis são narrados pelas próprias custar". Sois, exmo. sr. dr. é tida leader do no Con- cerda, na Câmara Federal,, o ultimo violen- capital como a nossa, é extrema- Cambucy, teríi conseguido a notorle- victimas, o governo Bella terra este Brasil! Aquillo lá, e pressuroso de todas as dade desejada famigerado delega- gresso do Estado, sr. Bernardes Sobri- redueto do Direito e da Justiça. Não Mas não se pelo a dos Laudelinos, o Cambucy celebre, é uma grande fa- me resta, cias e indignidades da policia ei- mente relevante. po- nho, defende policia brica de revoltados. Se continuar a pois, outra esperança e ou- de o carro vá adeante achando-a digna do governo local e tro recurso, senão appellar para a vos- vil, por sua vez, órgão gangre- querer que mais digna ainda do governo federal. passar por lá tanta gente, breve te- sa palavra eloqüente e no vosso espi- Egual remos um formidável movimento ar- nado dos nossos peores gover- dos bois. Se assim é, está certo. para rito de escól, confiar e esperar. IL; *_ numa egual. E' a policia do sr. Penteado mado. nos. O primeiro interessado e do sr. Washington Luis, nesse mo- Meu velho, está quasi na hora de (Continua na 21 pagina). duvida muitos fa- reforma profunda nos serviços da mento verdadeiramente doloroso por- fechar o Correio Aéreo e não quero iüiumiiiiiiiiiiiii:iiiiiiii!ii[iii!iiiini!iiiii Não ha que, atravessa o paiz... ainda, um contra policia, tanto civil como militar, que perdel-o. Vou lhe pedi ctos depõem terrivelmente DE CAMBUCY E' UMA favor: lá ficaram, nas mas- é o federal, sua O FORTE grande a nossa milicia policial. Sua des- governo para GRANDE FABRICA DE REVOLTA- morras, vários companheiros. Alguns 0 MISERÁVEL em própria segurança, para defender DOS — DIZ ANTUNES DE estão doentes, como José Teixeira e organização, a penúria que como Hen- re- os créditos da civilização do ALMEIDA Arduino Maceroni, outros vive, os maus exemplos que paiz, O sr. Mauricio de Lacerda recebeu rique Covre, ainda resistiram, mas já da "seis SfflIO DE JOÃ0 PESSOA cebe do alto, tudo constitue uma para socego e tranquillidade hontem de Antunes de Almeida, o estão lá ha mais de mezes" na- martyr das de Cam- De vários outros não saber o de abusos chegam fa- população metropolitana. A jornalista prisões pude FAZ HOJE DOIS escola que bucy e a principal victima do fami- nome — estão em cubículos afasta- MEZES QUE O ¦•? Comtudo, ha tureza dos serviços de policia, GRANDE PRESIDENTE PARA- cilmente ao crime. gerado delegado Laudelino de Abreu, dos do que eu oecupei. As masmor- HYBANO FOI MJSERAVELMEN- entre o ba- sua complexidade, a competen- a seguinte carta: ras estão repletas. Quer você levan- uma grande distancia "Perto — TE ASSASSINADO, EM PLENA cia technica que demandam, a Alegre, 22 de setembro. tar a sua voz ousada na defc:a des- CAPITAL PERNAMBUCANA charel perverso que premedita Mauricio — Aqui cheguei, ses infelizes? Talvez consiga ei- 1 assistência absorvente Meu caro para abrir caminho na vida servindo quotidia- hontem, deportado da maravilhosa les o que conseguiu para nós, salvan- na que exigem, aconselhariam terra de liberdade que é S. Paulo, em do-os da morte nos trágicos subter- os politicos poderosos, pratican- essa or- na agrupal-os num ministério de Se- companhia de Trifino, Josias e Alen- raneos. E' preciso derrubar do as mais torpes violências car. Escapamos vivos ainda desta vez. ganização inquisitorial, levantar con- gurança Publica destinado uni- policia — e o official desconsi- Obrigado a você, em primeiro logar, tra ella a opinião publica, desvendar e sem futuro, camente a regel-os. Definido o e depois aos collegas de todo o Bra- os mysterios terríveis da policia pau- derado, mal pago sempre e os lista. E assim você terá mais que devesse tocar na policia re- sil. V. foi o amigo de prestado que na mór parte das vezes ou- collegas fizeram uma bellissima de- um grande serviço ao paiz. Um gran- tra coisa não é senão o páu man- pressiva e preventiva peculiar- monstração de solidariedade muito de abraço commovido do amigo re- mente á civil e á militar, esta- confortadora. suscitado. — (a.) A. Almeida". dado de irresponsáveis e incon- DE JOSÉ* TEIXEIRA belecidos os de contacto Com que cara estará o Cardoso de A PRISÃO scientes. pontos Almeida? Afinal de contas, nós esta- O sr. Mauricio de Lacerda apre- e entrozagem inevitáveis, far-se- de Cam- sentou, hontem, á Câmara, requeri- O publico é, incontestavelmen- vamos mesmo nas masmorras ia taboa raza dos preconceitos e bucy e, segundo nos disse cynicamen- mento idêntico ao apresentado á Ca- te, severo com a policia militar; Deputado Hugo Napoleão mara sr. Antônio Feli- rotina existentes, criando institui- paulista pelo seria mais justo se fosse compas- ciano, solicitando informações sobre do Laudelino de Abreu, cujos feitos razão dei- realidade, a mi- ções completamente novas. a prisão de José Teixeira, a sivo. Na policia atrabiliários e revoltantes continuam a Ia, se houve ordem judicial e se o go- mais do Não nos cabe, neste momento ser registados pela imprensa do paiz. litar está muito próxima Almeida -^_w^_^-^^<:^J__Sa«^^:^^w^^^ verno determinou a abertura de in- ao menos, empreender um estu- A carta de Antunes de .ao a illegal e dos povo, por seus soffrimentos, suas deputado Mauricio de Lacerda, denun- querito sobre prisão do das reformas urgentes e im- cia a existência de muitos outros cida- máos tratos infligidos ao mesmo ei- sua natural bondade Cambucy. privações, da A nos- dãos presas do posto de Cambucy, ha Bitiislllíí^lltllllli dadão no posto policial de de coração, que os burocratas prescindiveis policia. vários mezes, sem nenhuma causa, sem Esse requerimento foi regeitado, an- sa está cum- _§w_wSÍ5pWí'?5K?^víi_S_Kj<sí-_3 ávidos da rua da Relação, cujo missão jornalística processo, sem motivo legal, mais, tão te-hontem, pela Câmara paulista. desde ao somente, por violência, por prepotep- ** servilismo mede-se por uma des- prida, que propuzemos cia dos Laudelinos da policia, que ás- ^^^R-v * iSil A MAE DE JOSÉ' TEIXEIRA ESCRE- e ao nos seus sim agradar ás altas auto- - * -% MAURÍCIO DE LACERDA atinada ganância, cuja falsa obe- governo publico, procuram ¦Hpi^ ^ iipl VE AO SR. João Pessoa verdadeiros termos, o exame das ridades do Estado. diencia é apenas a expectativa do A carta que o vibrante tribuno ca- »^PiIPi O sr. Maurício de Lacerda recebeu No dia de hoje, ha dois mezes, o terríveis deficiências do appare- rioca tambem recebeu de d. Maria de d. Maria B. Teixeira, mão ganho, nada esperando, nada de- hontem, Brasil foi abalado, de norte a sul, pela lho destinado a manter a ordem, Teixeira, mãe do infortunado J.dsé de José Teixeira, outra victima do a- perda irreparável de um dos maiores sejando, nada pretendendo se- Teixeira, preso nas masmorrasyde trabiliarío Laudelino de Abreu, a se- dos seus filhos — o vidas e Cambucy, desde 27 de constitue grande presidente não o dinheiro. garantindo propriedades, julho, guinte carta: „ João Pessoa — assassinado,, barbara um grito de angustia ,que nao ííódeàsjía* "S. Paulo, 24-9-930 --i-^T-Xmo; sr. e' ferozmente, na capital demonstram na capital cja Repyblica,,.. ,,.,„ . , cofítrai^'écò*^ò,ç perhambuca- ;-.;>•- Gasos?. numerosos icdi^çWs.^érn^eraerir^ mmk> ^£_*„MmÊW™ dr. Mauricio de Lacerda, d. d. depu- na, por politiqueiros desavergonhados Nenhum interesse subalterno dos desses autocratas de uma civiliza- tado federal.

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