Comissão Estadual Da Verdade Paulo Stuart Wright Santa Catarina – Brasil

Comissão Estadual Da Verdade Paulo Stuart Wright Santa Catarina – Brasil

RELATÓRIO FINAL RELATÓRIO FINAL – Março de 2013 a Dezembro de 2014 COMISSÃO ESTADUAL DA VERDADE PAULO STUART WRIGHT SANTA CATARINA – BRASIL RELATÓRIO FINAL Florianópolis – novembro de 2014. Estrutura do Relatório COMISSÃO ESTADUAL DA VERDADE PAULO STUART WRIGHT COMPOSIÇÃO MEMBROS Anselmo da Silva Livramento Machado Derlei Catarina de Luca Edison Andrino de Oliveira Naldi Otávio Teixeira Ronei Danielli (desligamento em Dez/2013) SUPLENTES Elenise Magnus Hendler Luciane Carminatti Marcus Antônio Luiz da Silva Rosangela de Souza Coordenadores: Naldi Otávio Teixeira (2013) Anselmo da Silva Livramento Machado (2014) Secretárias: Claudia Valim Juliana Cristina Cruz Luiza Caruso Mac Donald RELATÓRIO FINAL AGRADECIMENTOS Ao Governador do Estado de Santa Catarina – João Raimundo Colombo. Ao Secretário de Estado da Casa Civil – Nelson Serpa. À Secretária de Estado da Justiça de Santa Catarina – Ada Lili Faraco De Luca Aos Presidentes da Assembleia Legislativa de Santa Catarina – Joares Ponticelli e Romildo Titon À equipe de Comunicação da ALESC. À Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Santa Catarina. Ao Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça. À Câmara Municipal de Criciúma. À Câmara Municipal de Joinville. À Fundação Universitária de Blumenau – FURB. À Universidade do Oeste de Santa Catarina - Campus de Joaçaba – UNOESC. Ao Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC. À imprensa de Santa Catarina, incansável no atendimento das demandas da Comissão da Verdade e apoiadora inconteste, nossa profunda gratidão. ÍNDICE Relatório 02 Anexo I – Decreto nº 1.415 34 Anexo II – Regimento Interno 37 Anexo III – Lei nº 16.183/2013 43 Anexo IV – Governadores de Estado no período de 1946 a 1988 47 Anexo V – O casso Higino João Pio 49 Anexo VI – Degravação dos depoimentos dos perseguidos 77 Anexo VII – Laudo Oficial da CNV sobre Higino João Pio Anexo VIII – DVD – 1ª Audiência Pública ALESC – CEV/SC Anexo IX – DVD – Depoimento de Salim Miguel e Eglê Malheiros (24/06/13) Anexo X – DVD – Depoimento Celso Padilha (01/07/13) Anexo XI – DVD – Audiência Pública ALESC - CEV/SC – Paulo Stuart Wright (04/09/13) Anexo XII – DVD – Sessão solene ALESC sobre Paulo Stuart Wright – (04/09/13) Anexo XIII – DVD – Audiência Pública ALESC – CEV/SC – Mulheres e Crianças (05/09/13) Anexo XIV – DVD – Audiência Pública ALESC – CEV/SC – Jornalistas (24/09/13) Anexo XV – DVD – Depoimento do Deputado Edison Andrino (15/10/13) Anexo XVI – DVD – Audiência Pública ALESC – CEV/SC – Operação Barriga Verde (21/10/13) Anexo XVII – DVD – Audiência Pública FURB – CEV/SC – Blumenau e Balneário Camboriú – 27 e 28/11/13) Anexo XVIII – CD – Áudio da Audiência FURB – CEV/SC Anexo XIX – DVD – Depoimento – Eli Martins, Manoel Dias e Heitor Bittencourt – (20/05/14) Anexo XX - Anexo XX – DVD - Audiência Pública em Joaçaba – SC - 15/04/2014. Anexo XXI – DVD - Audiência Pública em Criciuma – SC - 05/05/2014. Anexo XXII – DVD - Depoimento de Eli Martins, Manoel Dias e Heitor Bitencourt - 20/05/2014. Anexo XXIII – DVD - Reportagem da Audiência Pública sobre o Higino João Pio - 03/06/2014. Anexo XXIV – DVD - Audiência Pública em Joinville – SC - 04/06/2014. RELATÓRIO FINAL Anexo XXV – DVD - Audiência Pública em Joinville, parte II – SC - 04/06/2014. Anexo XXVI – DVD - Depoimentos de Sérgio Grando, Erico Szpoganicz, DR. Léo e Barragan - 30/06/2014. Anexo XXVII – DVD - Documentário Marcos Cardoso. Anexo XXVIII – CD – Áudio da Audiência Porto União. Anexo XXIX – DVD - Audiência Pública em Papanduva – SC - 14/ 10/2014. Anexo XXX – DVD – Caso Papanduva - CEV/ PR – Oitivas no sítios - 14/ 10/ 2014. Anexo XXXI – CD – Fotos – primeira audiência – Antonieta de Barros 15/07/2014. Anexo XXXII – CD – Fotos de Audiências Públicas – 2013. Anexo XXXIII –Relação nominal de catarinenses presos políticos. Anexo XXXIV – Matérias veiculadas na Imprensa. Anexo XXXV – Matéria sobre a história do Higino João Pio. Anexo XXX –Relação nominal de catarinenses presos políticos. 179 Anexo XXXI – Matérias veiculadas na Imprensa. SUMÁRIO I - A Comissão Estadual da Verdade. Capítulo 1 – A instituição da CEV e seu marco legal; Capítulo 2 – Critérios conceituais e metodológicos e periodização histórica adotados pela CEV para identificação das graves violações e de outras violações aos direitos humanos ocorridas no período; Capítulo 3 – As atividades da CEV; Capítulo 4 – Os resultados alcançados pela CEV e as principais contribuições decorrentes de sua atividade. II – Comprometimento das Estruturas de Estado com Graves Violações aos Direitos Humanos (1946/1988). Capítulo 5 – Fundamentos políticos e jurídicos da institucionalização de órgãos e procedimentos associados a graves violações aos direitos humanos: O período de 1946 a 1988; Capítulo 6 – Fundamentos políticos e jurídicos da institucionalização de órgãos e procedimentos associados a graves violações aos direitos humanos: caracterização do golpe de Estado de 1964 e a ditadura civil-militar. Capítulo 7 – Órgãos e procedimentos de caráter nacional. Capítulo 8 – As estruturas de violação no quadro da Federação. Capitulo 9 – O apoio social organizado às ações institucionais de violação. Capítulo 10 – Conexões internacionais nas ações institucionais de violação. Capítulo 10A – A coordenação repressiva internacional. América Latina: Operação Condor. III – Práticas, Métodos e Eventos Emblemáticos de Graves Violações aos Direitos Humanos. Capítulo 11 – Práticas e métodos das graves violações aos direitos humanos. Capítulo 12 – Prisões arbitrárias e ilegais. Capítulo 13 – Torturas e maus tratos. Capítulo 14 – Execuções, assassinatos e mortes decorrentes de tortura. Capítulo 15 – Desaparecimentos forçados e ocultações de cadáveres. Capítulo 16 – Eventos mais expressivos de graves violações aos direitos humanos. Capítulo 17 – Instituições e locais associados a graves violações aos direitos humanos. Capítulo 18 – A autoria das graves violações aos direitos humanos. RELATÓRIO FINAL IV – Vítimas e Grupos Sociais Vitimados. Capítulo 19 – As vítimas das graves violações aos direitos humanos. Capítulo 20 – As graves violações nos grupos políticos insurgentes. Capítulo 21 – As graves violações no meio militar. Capítulo 22 – As graves violações na população rural. Capítulo 23 – As graves violações em meio aos povos indígenas. Capítulo 24 – As graves violações no meio sindical. Capítulo 25 – As graves violações no meio religioso. Capítulo 26 – As graves violações no meio educacional. Capítulo 27 – As graves violações por gênero. V – As Instituições do Estado e a Sociedade Face às Graves Violações aos Direitos Humanos; Capítulo 28 – Repercussão e reação, no âmbito estatal e na sociedade, à ocorrência de graves violações aos direitos humanos. Capítulo 29 – Reação às graves violações no âmbito das instituições legislativas. Capítulo 30 – Reação às graves violações no âmbito do Ministério Público e do Judiciário. Capítulo 31 – A oposição social às graves violações. VI – Conclusões e Recomendações. Capítulo 32 – Conclusões. Capítulo 33 – Recomendações. RELATÓRIO FINAL MISSÃO A BUSCA DA VERDADE O nome da Comissão presta homenagem a PAULO STUART WRIGHT, deputado estadual cassado e desaparecido durante o regime militar de 1964. A Comissão Estadual da Verdade foi criada com a finalidade de auxiliar a Comissão Nacional, visando examinar e esclarecer as violações de direitos humanos praticadas por motivação exclusivamente política no período de 18 de setembro de 1946 à 05 de outubro de 1988, no território do Estado de Santa Catarina, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e contribuir para a promoção da reconciliação nacional. A Comissão Estadual da Verdade foi criada por Decreto Governamental Nº 1.415, de 1º de março de 2013 e sua instalação ocorreu em 03 de junho de 2013. No início dos trabalhos restou verificado pela Comissão a precariedade da sua criação por decreto governamental e solicitado a regularização com a emissão de Projeto de Lei pelo Chefe do Poder Executivo à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Posteriormente, a Comissão Estadual da Verdade foi instituída através da Lei Nº 16.183, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013, cujo diploma legal convalidou os atos praticados por ela até então. Capítulo 1 – A instituição da Comissão Estadual da Verdade e seu marco legal. A Comissão Estadual da Verdade foi criada em 01.03.2013, através do Decreto Estadual Nº 1.415, sendo que sua instalação ocorreu em 03.06.2013. Foi composta inicialmente por 05 (cinco) membros efetivos indicados pelo chefe do poder executivo que observou dar ampla representatividade a sociedade e aos poderes constituídos em sua composição. Para isso, foram convidados um membro do Governo do Estado, representado pela Procuradoria Geral do Estado, um membro do Parlamento Catarinense, representado por um Deputado Estadual, um representante do Poder Judiciário, indicado pelo Tribunal de Justiça, um representante da Sociedade Civil indicado pelo Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça e um representante da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Santa Catarina. A Comissão Estadual da Verdade ficou vinculada à estrutura de governo da Casa Civil do Estado de Santa Catarina, diretamente ao Gabinete do Secretário, que forneceu a estrutura necessária para seu funcionamento e permitiu a utilização de todo o seu aparato de comunicação e assessoramento. Logo no início dos trabalhos, os membros da Comissão constataram a precariedade da sua criação por decreto governamental, mas isso não foi impeditivo de seu funcionamento. Em seguida deu-se o início dos levantamentos em busca das pessoas que

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