PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – PPGCI UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF) - INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO SOCIAL INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (IBICT) VALERIA GAUZ HISTÓRIA E HISTORIADORES DE BRASIL COLONIAL, USO DE LIVROS RAROS DIGITALIZADOS NA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO, 1995-2009 NITERÓI 2011 HISTÓRIA E HISTORIADORES DE BRASIL COLONIAL, USO DE LIVROS RAROS DIGITALIZADOS NA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO, 1995-2009 Tese aprovada para a obtenção do título de doutora em Ciência da Informação, do Curso de Pós- Graduação do convênio UFF/IBICT ORIENTADORA: PROFA. DRA. LENA VANIA RIBEIRO PINHEIRO NITERÓI 2011 G278 GAUZ, Valeria História e Historiadores de Brasil Colonial, uso de livros raros digitalizados na Comunicação Científica e a produção do conhecimento, 1995‐2009 / Valeria Gauz. – Rio de Janeiro, 2011. [14], 249 p. Tese (Doutorado) – Curso de Pós ‐graduação em Ciência da Informação, Convênio Universidade Federal Fluminense/Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), 2011. Orientadora: Profa. Dra. Lena Vania Ribeiro Pinheiro 1. Comunicação Científica. 2. História. 3. Acesso Livre. 4. Livro Raro. 5. Duas Culturas. 6. Estudos de uso de coleção. 7. Estudos de fluxo de informação. I. Curso de Pós‐graduação em Ciência da Informação. II. Universidade Federal Fluminense. III. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). IV. Título. VALERIA GAUZ História e Historiadores de Brasil Colonial, uso de livros raros digitalizados na Comunicação Científica e a produção do conhecimento, 1995-2009 BANCA EXAMINADORA: ____________________________________________ Profa. Dra. Lena Vania Ribeiro Pinheiro, IBICT (Orientadora) Doutora em Comunicação e Cultura, UFRJ _____________________________________________ Profa. Dra. Maria Nélida González de Gómez, IBICT Doutora em Comunicação, UFRJ _____________________________________________ Profa. Dra. Icléia Thiesen (Suplente), UNI-RIO Doutora em Ciência da Informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro _____________________________________________ Prof. Dr. Eduardo Silva, Fundação Casa de Rui Barbosa Doutor em História, University College London _____________________________________________ Prof. Dr. Emir Suaiden, IBICT Doutor em Ciência da Informação, Universidad Complutense de Madrid _____________________________________________ Prof. Dr. Geraldo Prado, IBICT Doutor em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro _____________________________________________ Profa. Dra. Rosali Fernandez de Souza (Suplente), IBICT Doutora em Ciência da Informação, Polytechnic of North London, CNAA, Inglaterra Os eventos do passado ainda nos fazem solicitações no futuro; […] aquilo criado no passado pode ter sido apenas um ponto de partida. E se nós não prosseguirmos, estaremos negando o passado. O passado está à frente de nós. Está à nossa volta no sentido de, o que foi feito inicialmente, há muito tempo, ainda não terminou e, se não concordamos, podemos tornar sem efeito tudo o que foi feito por nossos antepassados. (ROSENSTOCK-HUSSEY, 1955) Dedico este estudo à Nelly Gauz, à Clecy Ribeiro e a todos que vibram por mim nas mais altas esferas, no passado, no presente e no futuro. AGRADECIMENTOS O processo de preparar uma tese de doutorado envolve muitos aspectos e pessoas na nossa vida, ao longo de quatro anos. Primeiramente, agradeço ao Criador de todas as coisas e da vida, assim como aos bons espíritos os quais sempre me amparam em todas as horas. Deixo meu grato registro de sempre. Sem vocês, tudo seria diferente. Daqueles que me acompanham ao longo dessa existência (quiçá, de outras), há quatro pessoas a quem mais sou agradecida, pelo suporte constante, carinho, atenção e orientação: minhas tias Nelly e Clecy, minhas amigas Elizabeth Frota e Ilse Bülow. Não consigo pensar na minha vida sem vocês. À querida orientadora Lena Vania Ribeiro Pinheiro, que desde os meus primeiros momentos como aluna incentivou cada linha escrita, cada ideia exposta; que soube compreender os percalços naturais da vida e não duvidar de que eu chegaria ao fim dessa etapa; que me acolheu quando precisei e me deixou livre nos momentos em que precisava caminhar só; que me orientou em todas as horas, fosse no nível macro ou nos detalhes que eu não conseguia ver (mas que fizeram diferença); e que, principalmente, foi sincera, sempre. Como disse uma vez, é um privilégio tê-la como mestra. À banca, Profa. Icléia Thiesen, Profa. Maria Nélida González de Gómez, Prof. Eduardo Silva, Prof. Emir Suaiden, Prof. Geraldo Prado, e também à Prof. Rosali Fernandez de Souza, pelo privilégio de tê-los como leitores e críticos e de poder ser avaliada por profissionais de renome. Agradeço a tod@s @s historiador@s que responderam ao questionário enviado, mesmo no final do semestre, quando o ano letivo estava a findar e o tempo era escasso. A colaboração permitiu que a História pudesse ser vista sob outro ângulo, este o da Ciência da Informação. Acreditamos ter construído, com esta pesquisa, um degrau que poderá ser utilizado em benefício de investigações futuras, ao mesmo tempo em que colaboramos com o crescimento da Comunicação Científica no Brasil com um estudo na área de Humanidades. Agradeço aos meus colegas da turma de doutorado de 2007, pelos momentos descontraídos, troca de ideias, amizade e carinho. O agradecimento também se estende às quase doutoras Claudia Guerra e Alegria Benchimol. Também sou grata à Ana Lucia Gonçalves, pelas observações tão pertinentes e necessárias. A convivência com vocês tem sido valiosa, em todos os níveis. A amizade, mais ainda. À Linair Campos, pela formatação final e outras gentilezas. A todos do IBICT, a começar pela coordenadora Dra. Célia Ribeiro Zaher, Sonia Burnier, Rosan Tavares, agradecimentos esses também extensivos aos professores, demais funcionários, estagiários e ao nosso sempre prestativo Sebastião Neves da Silva, o Tião. Em especial, agradeço ao Ney Coelho Rodrigues. Há pessoas que deveriam ser multiplicadas para pudéssemos ter um mundo melhor; o Ney é uma delas. Sou grata, também, à Bianca Amaro de Melo, de Brasília, por informações valiosas de última hora. Ao Museu da República, na pessoa de sua diretora, Profa. Magaly Cabral, pela compreensão e incentivo em todos os momentos. Os agradecimentos também se estendem às colegas da biblioteca, pela atenção e carinho. Agradeço à Patricia Figueroa e Norman Fiering, da Brown University, pelo privilégio das discussões e amizade. Que diferença a Brown University e a John Carter Brown Library fazem – e sempre farão - na minha vida. Um pouco à parte dos agradecimentos acadêmicos, mas também importantes, quero agradecer aos amigos de longa data, que não desistiram de mim e souberam compreender um novo prolongamento da minha ausência (agora devido aos estudos), quando retornava ao Brasil após sete anos. Sou grata, também, ao Nelson Osanai, à Mariana Dias, à Dely Miranda, à Elaine Schleiniger e à Marcela Menezes, por diversos motivos. No grupo “Auxílio luxuoso”, agradecimentos à minha tia Clecy Ribeiro, pelos “olhos de águia” no texto na fase final e à minha irmãzinha Elizabeth Frota, por inúmeros favores, todos oferecidos com boa vontade ímpar. Erros ainda presentes são de minha inteira responsabilidade. Estendo meus agradecimentos a dois grupos que me mantiveram mais equilibrada nesses tempos de muitas leituras e escritas: o do frescobol do Flamengo e o (que beleza, uh!) Monobloco. Nesse espírito, também agradeço ao Sergio e à Edna, do Warabi, em Visconde de Mauá, onde fechei um capítulo da minha tese ao redor de pássaros, verdes e rios. Naturalmente, Morgana é parte desse equilíbrio e da minha vida nos últimos quinze anos. Assim, a ela agradeço pelo amor incondicional, sem nada exigir, a não ser água, comida e pipicat limpo. Por fim, agradeço antecipadamente àquele que utilizará, no futuro, a presente pesquisa como instrumento de verificação da impermanência de conteúdos e endereços na internet. O Ministério da Ciência e Tecnologia adverte: nenhum link desta pesquisa deverá ser consumido indefinidamente sem a devida certeza de que se refere ao seu conteúdo. Em caso de dúvida, se possível, consulte um texto impresso. RESUMO Análise da Comunicação Científica e da produção do conhecimento de historiadores de Brasil Colonial a partir do uso de livros raros digitalizados na internet de 1995 a 2009, período correspondente aos primeiros quinze anos dos projetos de digitalização de acervo raro em instituições de pesquisa. O objetivo da presente pesquisa é verificar em que medida os livros raros na internet são parte do processo de comunicação dos historiadores neste momento no Brasil e o impacto por esses causado na pesquisa. Aborda a questão do acesso livre à informação científica por meio de uma síntese histórica que remonta ao século XVII e analisa as “duas culturas” associadas às Ciências Naturais e as Humanas. Historiadores de Brasil Colonial são retratados em seu perfil; uso de coleção impressa e digitalizada; uso de tecnologia de informação e possíveis barreiras; tendências para a área; se fontes eletrônicas são citadas em suas pesquisas; fluxo da informação durante a pesquisa e conhecimento do Movimento de Acesso Livre à Informação Científica. Alguns resultados demonstraram que esse historiador faz uso de tecnologias e, em geral, não se sente pressionado por essas; encontra mais barreiras no uso de livros raros impressos do que no uso de livros raros digitalizados
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