Lepidoptera: Noctuidae: Plusiinae) Associados À Cultura Da Soja

Lepidoptera: Noctuidae: Plusiinae) Associados À Cultura Da Soja

Caracterização morfológica dos Plusiíneos (Lepidoptera: Noctuidae: Plusiinae) associados à cultura da soja. Priscila Maria Colombo da Luz (BIC/UCS), Sabrina Maurer Schuh, Felipe Gonzatti, Eduardo Valduga, Alexandre Specht (Orientador(a)) A soja Glycine max (L.) é o cereal mais cultivado em todo o Brasil sendo que suas sementes são empregadas para a produção de óleo vegetal, biocombustíveis, alimentação humana e ração animal. Com a crescente expansão da agricultura o homem tem proporcionado alimento abundante para os insetos e, com isso, tem contribuído para o surgimento de superpopulações de algumas espécies, determinando desequilíbrios ambientais. Entre os principais insetos associados à cultura de soja encontram-se os Lepidópteros, especialmente os representantes da família Noctuidae que, no Neotrópico, é representada por 8.539 espécies abrigando a maioria das lagartas que tem importância econômica, pertencentes a diversas subfamílias. Plusiinae constitui uma subfamília relativamente pequena, com aproximadamente 450 espécies, cujas larvas normalmente são polifitófagas ou oligofitófagas tornando-se nocivas a diversas culturas, o que determina sua importância agrícola. As semelhanças interespecíficas das fases imaturas, aliadas a falta de informações detalhadas, tem feito com que estes Lepidópteros sejam tratados, a nível de campo, como “Plusia sp.”, implicando em que decisões específicas com relação a tratamentos deixem de ser tomadas. Este estudo objetivou caracterizar os parâmetros morfológicos das larvas e pupas dos principais plusiíneos associados à cultura da soja: Autoplusia egena, Pseudoplusia includens, Rachiplusia nu e Trichoplusia ni. Na fase de larva foram enfatizadas estruturas cefálicas como mandíbulas, hipofaringe, fiandeira, disposição dos ocelos e quetotaxia corporal considerando especialmente a ocorrência ou não de vestígios dos larvópodes do terceiro e quarto urômeros e o número de ganchos nos larvópodes do quinto, sexto, décimo urômero. Na fase de pupa considerou-se a morfologia externa incluindo disposição dos apêndices cefálicos como olhos compostos e antenas; no tórax as disposições das gáleas, pterotecas e podotecas e no abdome os espiráculos, a genitália e o cremáster. Como resultado, na fase larval, as espécies puderam ser diferenciadas observando-se a região cefálica, através da estrutura da mandíbula e a disposição dos ocelos; no restante do corpo as principais estruturas compreenderam a ocorrência e disposição dos larvópodes. Na fase de pupa as estruturas cefálicas que se diferenciaram foram as ceratotecas e a disposição das gáleas, como apêndices torácicos pterotecas e podotecas e na região abdominal a inserção dos espiráculos. Palavras-chave: plusiíneos, soja, morfologia. Apoio: UCS, CNPq. XVIII Encontro de Jovens Pesquisadores - Setembro de 2010 Universidade de Caxias do Sul.

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