Pgrh-Re-026.Pdf

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Agência Nacional de Águas (ANA) – Fundação COPPETEC Execução: Laboratório de Hidrologia e Estudos de Meio Ambiente da COPPE/UFRJ Programa de Controle de Inundações PGRH-RE-26-R0 Dezembro de 2002 COPPETEC FUNDAÇÃO PEC-2939 Agência Nacional de Águas (ANA) – Fundação COPPETEC Execução: Laboratório de Hidrologia e Estudos de Meio Ambiente da COPPE/UFRJ Projeto Gestão dos Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul Programa de Controle de Inundações PGRH-RE-026-R0 Interessado: Agência Nacional de Águas (ANA) Dezembro de 2002 (Revisado em janeiro de 2003) PEC-2939 ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................... 1 2. DIAGNÓSTICO GERAL DOS PROCESSOS DE INUNDAÇÕES NA BACIA ....................... 2 2.1 RIO PARAÍBA DO SUL............................................................................................................. 2 2.2 A CHEIA DE JANEIRO DE 2000................................................................................................ 8 2.2.1 Análise das precipitações observadas no período da cheia no trecho em estudo... 12 2.2.2 Análise das vazões máximas nos afluentes do rio Paraíba do Sul .......................... 19 2.2.3 Conclusões................................................................................................................ 22 2.3 DRENAGEM URBANA DOS MUNICÍPIOS DA BACIA ................................................................... 22 2.3.1 Porção Paulista da Bacia .......................................................................................... 23 2.3.2 Porção Fluminense da Bacia..................................................................................... 25 2.3.3 Porção Mineira da Bacia ........................................................................................... 27 2.4 COBERTURA FLORESTAL E VULNERABILIDADE À EROSÃO ...................................................... 28 2.4.1 Situação Geral da Bacia do Paraíba do Sul.............................................................. 28 2.4.2 Situação das Áreas Prioritárias para Controle de Inundações ................................. 33 3. ESTUDOS REALIZADOS PARA O CONTROLE DE CHEIAS ............................................ 37 3.1 CONTROLE DE CHEIAS NAS BACIAS DOS RIOS POMBA E MURIAÉ ........................................... 37 3.2 CONTROLE DE CHEIAS NAS BACIAS DOS RIOS BANANAL E BARRA MANSA .............................. 43 3.2.1 Rio Bananal ............................................................................................................... 43 3.2.2 Rio Barra Mansa........................................................................................................ 45 3.2.3. Estimativa de custo das barragens de controle de cheias........................................ 47 4. AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA CONTROLE DE INUNDAÇÕES ....................................... 48 4.1 MONITORAMENTO HIDROLÓGICO.......................................................................................... 48 4.1.1 Rede Telemétrica aprovada pela ANA/CEIVAP........................................................ 48 4.1.2 Rede telemétrica proposta pelo CBH........................................................................ 52 4.1.3 Estações com implantação prevista pela ANA no trecho paulista ............................ 52 4.1.4 Rede Telemétrica de Furnas ..................................................................................... 53 4.1.5 Rede Telemétrica da LIGHT...................................................................................... 55 4.1.6 Monitoramento dos afluentes do rio Paraíba do Sul proposto pela COPPETEC para o Controle de Cheias................................................................................................. 56 4.2 SISTEMAS DE PREVISÃO E DE ALERTA DE CHEIAS ................................................................. 57 4.2.1 Sistema de Previsão Hidrológica............................................................................... 58 4.2.2 Concepção do sistema de alerta de cheias .............................................................. 59 4.3 AEROFOTOGRAMETRIA DE CENTROS URBANOS E DE ÁREAS DE EXPANSÃO DOS MUNICÍPIOS.. 61 4.4 DELIMITAÇÃO E DEMARCAÇÃO DE FAIXAS MARGINAIS DE PROTEÇÃO..................................... 64 4.4.1 Critérios e Normas de Delimitação de Faixas Marginais .......................................... 65 4.4.2 Procedimentos técnicos e institucionais para a delimitação da FMP ....................... 73 4.4.3 Estimativa de Custo................................................................................................... 75 4.5 CONTROLE DE EROSÃO ....................................................................................................... 75 4.5.1 Recuperação e conservação de faixas marginais de proteção ................................ 75 4.5.2 Controle de Erosão em Áreas Urbanas..................................................................... 77 4.6 PLANOS DIRETORES DE DRENAGEM URBANA ....................................................................... 79 4.6.1 Objetivos.................................................................................................................... 79 4.6.2 Justificativa ................................................................................................................ 79 4.6.3 Escopo Básico........................................................................................................... 80 4.6.4 Planos Diretores de Drenagem Urbana Incluídos na Meta de Curto Prazo............. 82 4.6.5 Prazo e custo............................................................................................................. 83 4.7 QUADRO RESUMO– AÇÕES PRIORITÁRIAS............................................................................ 84 5. AÇÕES DE LONGO PRAZO ................................................................................................ 85 5.1 PLANOS DIRETORES DE DRENAGEM URBANA ....................................................................... 85 5.2 INTERVENÇÕES PARA CONTROLE DE INUNDAÇÕES ................................................................ 86 5.3 INTERVENÇÕES PARA CONTROLE DE EROSÃO....................................................................... 86 PEC-2939 1. APRESENTAÇÃO O rio Paraíba do Sul, ao longo de seus 1.110 km de extensão, banha um grande número de cidades em seus estirões paulista e fluminense. Por tratar-se da bacia de rio federal mais industrializada do País, é intuitivo imaginar que o processo de urbanização dessas cidades tenha evoluído de forma intensa e bastante desordenada, provocando profundas alterações no uso do solo nas áreas urbanas e rurais. Não são poucos os casos em que o crescimento de núcleos urbanos ocorreu sem a concepção de sistemas de infra-estrutura adequados, capazes de garantir boa qualidade de vida às populações, à medida que o processo de desenvolvimento foi-se consolidando. Com o passar dos anos, observou-se o agravamento da situação ante a ocupação das encostas e das planícies de inundação, a impermeabilização ilimitada do solo urbano e o conseqüente incremento das vazões superficiais, levando à deterioração dos sistemas de micro, meso e macrodrenagem. A degradação sistemática desses sistemas pode ser comprovada pelo aumento da freqüência dos eventos acompanhados por inundações em sub-bacias afluentes do rio Paraíba, principalmente onde o processo desordenado de ocupação tem avançado de forma incontrolável. Este trabalho diz respeito ao Plano de Controle de Inundações da bacia do rio Paraíba do Sul, elaborado a partir dos estudos desenvolvidos desde 1997, quando foram iniciados os diagnósticos sobre problemas de drenagem urbana dos municípios da bacia, e das observações efetuadas na própria bacia. Ao elaborar-se este Plano, procurou-se delinear as ações essenciais para que, em futuro próximo, possa-se intervir nas redes de drenagem dos municípios com maior segurança em relação aos projetos propostos e, por conseguinte, à aplicação dos recursos públicos. Essas ações permitirão identificar as origens dos problemas que afetam cada uma das bacias estudadas e, aí, sim, a partir de um diagnóstico mais preciso, propor as ações/intervenções que minimizem, efetivamente, os problemas de drenagem nas áreas com ocupação consolidada e disciplinem a ocupação, impondo restrições de crescimento para as áreas de expansão urbana das cidades. Este relatório inicia-se com uma análise da cheia de janeiro de 2000, que atingiu os trechos paulista e médio fluminense da bacia do rio Paraíba do Sul, seguramente uma das mais significativas cheias do histórico dessa bacia. Sua inclusão neste documento deve-se à sua importância para subsidiar estudos futuros e decisões operacionais que se façam necessários a fim de controlar as cheias e aumentar a segurança das cidades. Em seguida, são apresentados os resultados dos estudos sobre controle de cheias nas bacias dos rios Pomba e Muriaé e no trecho médio fluminense, priorizando as bacias dos rios Barra Mansa e Bananal, os quais consistiram de uma análise de eixos barráveis para a laminação das cheias. Finalmente, são identificadas ações de curto e longo prazo consideradas prioritárias, acompanhadas dos custos estimados para sua realização. Essas ações incluem o monitoramento hidrológico telemétrico da bacia, a melhoria dos sistemas de alerta e previsão de cheias e a antecipação das ações que fazem parte dos Planos Diretores de Drenagem Urbana,

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