PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC - SP Patrícia Rodrigues da Silva DISPUTANDO ESPAÇO, CONSTRUINDO SENTIDOS: Vivências, trabalho e embates na área da Manaus Moderna (Manaus/AM – 1967-2010) DOUTORADO EM HISTÓRIA SOCIAL SÃO PAULO 2011 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PUC - SP Patrícia Rodrigues da Silva DISPUTANDO ESPAÇO, CONSTRUINDO SENTIDOS: Vivências, trabalho e embates na área da Manaus Moderna (Manaus/AM – 1967-2010) DOUTORADO EM HISTÓRIA SOCIAL Tese apresentada à Banca Examinadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de DOUTORA em História Social, sob a orientação da Professora Doutora Heloisa de Faria Cruz. SÃO PAULO 2011 Banca Examinadora __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ __________________________________________________ Ao Helder, meu companheiro de todas as horas. Nosso amor é para a vida inteira! Aos meus filhos, Helder Filho e Heitor, que me trazem a felicidade, e que, com a simplicidade que só os profundos conhecedores podem ter, me ensinam cotidianamente o que é amar! AGRADECIMENTOS É com alegria e muita emoção que chego ao fim desta empreitada! Percebo que, na solidão da escrita, inúmeras pessoas estiveram caminhando comigo, dispensando-me atenção, carinho e auxílio, e torcendo por mim. A todos vocês, minha gratidão e reconhecimento. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agradeço pelo financiamento que viabilizou esta pesquisa. Aos professores do Programa de Pós-Graduação em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), agradeço pela atenção e pelas contribuições valiosas para o desenvolvimento desta tese. Aos colegas de turma, agradeço pela convivência e pelas trocas de experiências (principalmente no período em que estive em São Paulo), as quais, certamente, enriqueceram este trabalho. Aos professores Marta Emísia Jacinto Barbosa e Carlos José Ferreira dos Santos, agradeço pelas preciosas contribuições por ocasião da Qualificação. A leitura acurada e as críticas me ajudaram num momento crucial da produção desta tese. Espero ter feito jus às vossas observações. À minha orientadora, professora Heloisa de Faria Cruz, meu reconhecimento e gratidão por seu imenso esforço em me orientar praticamente via internet. Foi uma orientação irretocável. Agradeço pelas observações e críticas que muito me ajudaram no processo de construção e amadurecimento deste trabalho, contribuindo, de fato, com o que ele tem de positivo, sem, contudo, ser responsável pelos problemas que ele possa conter. Sou grata pela paciência com minhas limitações e pela oportunidade do convívio com uma profissional competente, ética e comprometida com a profissão e com a sociedade. Aos funcionários do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), agradeço por, tão gentilmente, me possibilitarem examinar a documentação sobre o processo de embargo do “Manaus Moderna”, bem como pesquisar a hemeroteca. À Marluce, agradeço pela presteza com que me auxiliou na pesquisa de jornais no Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA). À Erica Lima Barbosa, agradeço pelo grande esforço em me ajudar com os primeiros contatos e entrevistas com os feirantes da “Manaus Moderna”. À Ana Paula Amaral Craveiro, agradeço pela disponibilidade e presteza em me auxiliar, dentro dos meus exíguos prazos, na revisão e formatação do texto. A todos os trabalhadores entrevistados, agradeço pela disponibilidade e generosidade de compartilharem comigo suas experiências de vida, possibilitando-me desenvolver este trabalho. Ao Aílton Siqueira, à Ana Karinne Martins e à Sandra Soares, amizades conquistadas em São Paulo, e à Simei Torres e ao Leno José, amizades conquistadas ainda em Manaus, agradeço pela convivência em terras paulistanas. As conversas, os desafios da convivência e as aventuras partilhadas só somam em minha vida. Tenho vocês em meu coração! À Cris (Cristiane da Silveira), agradeço pela amizade de longa data, por nossas conversas descontraídas, pelo compartilhar das aventuras na Paulicéia e por dividir comigo as angústias por ter de me ausentar um ano inteiro, deixando meu marido e meus filhos para cumprir os créditos das disciplinas. Aos amigos de Manaus, os casais da equipe 29 Nossa Senhora da Santíssima Trindade: Iara e Pedro, Marcia e Juarez, Patrícia e Fábio, Solange e Edwan e Waleska e Luiz, agradeço pela acolhida generosa e carinhosa que tornou a adaptação e a permanência em terras manauaras muito mais tranquilas e prazerosas. Agradeço pela amizade fiel, a presença constante, a torcida, as orações (sempre necessárias!) e o compartilhar de tantos momentos felizes e, principalmente, dos desafios mais difíceis. Às crianças (algumas já não são mais tão crianças!) que tenho visto crescer: Abel, Ana Luiza, Bernardo, Elias, Emanuel, Gabriel, Maria Clara, Maria Eduarda e Tainá, agradeço pela alegria de ver a vida florescendo e renovando. À Irmã Rosanna, essa enviada de Deus, meu carinho todo especial. Agradeço pelas suas palavras certeiras em todos os momentos, mulher incansável, companhia sempre alegre e disponível. Obrigada por compartilhar as alegrias e as dificuldades, e pelo privilégio de desfrutar de sua inigualável amizade. Aos colegas do Departamento de História da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), principalmente Auxiliomar Silva Ugarte, chefe de departamento, e Geraldo Pantaleão Sá Peixoto, coordenador de curso, agradeço pela torcida e pela compreensão de minhas ausências nesta reta final do doutorado. Aos amigos Maria Luiza e Luiz Balkar, agradeço pela amizade, carinho, confiança depositada, apoio e incentivo, que sempre foram suas marcas comigo. Sou feliz por tê-los encontrado! Aos meus pais, José Laurindo e Dora Alice, sou profundamente grata pelo aconchego gostoso, pelo amor e carinho de toda a vida e pelo apoio incondicional em tudo que fiz buscando crescer. Meu eterno reconhecimento pelos inúmeros esforços que fizeram e por me ensinarem a ser “gente”. Aos meus irmãos, Daniela e Gentil, agradeço pela torcida e guardo a esperança de ver as “coisas melhorarem”. Aos meus amores, Léo e Matheus, agradeço pela felicidade e pela festa que é cada encontro. Tenho em vocês a esperança de ver um mundo melhor! Ao Sr. Orialdo, à Dona Edith, e aos seus cunhados e sobrinhos, sou grata pela amorosa acolhida em sua família, que se tornou a minha também. Agradeço pela torcida, apoio e exemplo de família, que me dá a certeza do caminho certo a seguir. À Dona Edith, devo um agradecimento especial: reconheço que sem a sua ajuda as coisas teriam sido infinitamente mais difíceis. Esteve comigo, me apoiando, me incentivando e me ajudando imensamente do início ao fim do doutorado. Ao Helder, meu amor, sou grata por tudo: pela paciência, pelo companheirismo, pelo entusiasmo (muitas vezes maior que o meu!) constante e pelas adversidades que nos fazem crescer e amadurecer! Você sabe que o seu apoio e incentivo sempre presentes tornaram este trabalho possível. E, por último, mas não menos importante, agradeço aos meus filhos, Helder Filho e Heitor. Meus campeões! Imagino que não seja fácil ser filho de uma pesquisadora, que “nunca tem tempo pra nada!”. O entusiasmo e alegria inocente com a finalização de cada etapa deste trabalho, suas companhias frequentes pedindo atenção, e querendo colaborar de alguma forma, trouxeram mais leveza e alegria ao processo de pesquisa e de finalização do trabalho. Obrigada por tornarem minha vida mais doce e feliz! A todos vocês e àqueles que, porventura, não estiverem listados aqui, muito obrigada e até a próxima! A Cidade O sol nasce e ilumina as pedras evoluídas Que cresceram com a força de pedreiros suicidas Cavaleiros circulam vigiando as pessoas Não importa se são ruins, nem importa se são boas E a cidade se apresenta centro das ambições Para mendigos ou ricos e outras armações Coletivos, automóveis, motos e metrôs Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs A cidade não para, a cidade só cresce O de cima sobe e o de baixo desce A cidade não para, a cidade só cresce O de cima sobe e o de baixo desce A cidade se encontra prostituída Por aqueles que a usaram em busca de saída Ilusora de pessoas de outros lugares A cidade e sua fama vai além dos mares No meio da esperteza internacional A cidade até que não está tão mal E a situação sempre mais ou menos Sempre uns com mais e outros com menos A cidade não para, a cidade só cresce O de cima sobe e o de baixo desce A cidade não para, a cidade só cresce O de cima sobe e o de baixo desce Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tu Pra a gente sair da lama e enfrentar os urubu Num dia de sol, Manaus* acordou Com a mesma fedentina do dia anterior. (CHICO SCIENCE) * Aqui, estamos nos utilizando de licença poética, uma vez que, na letra original, a cidade referida é Recife. SILVA, Patrícia Rodrigues da. DISPUTANDO ESPAÇO, CONSTRUINDO SENTIDOS: Vivências, trabalho e embates na área da Manaus Moderna (Manaus/AM – 1967-2010). RESUMO Este trabalho problematiza as transformações pela quais a cidade de Manaus tem passado desde a efetivação da Zona Franca, nos fins da década de 1960, até os dias atuais. Partindo de uma reflexão acerca das mudanças de um espaço específico, a área atualmente denominada “Manaus Moderna”, essa pesquisa busca compreender os sentidos sociais e históricos dessas transformações, bem como a forma como
Details
-
File Typepdf
-
Upload Time-
-
Content LanguagesEnglish
-
Upload UserAnonymous/Not logged-in
-
File Pages293 Page
-
File Size-