A Ressignificação Da Cultura Pop Japonesa Em Fortaleza: Sentidos E Significados De Ser Um Otaku

A Ressignificação Da Cultura Pop Japonesa Em Fortaleza: Sentidos E Significados De Ser Um Otaku

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE HUMANIDADES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS Ana Raquel Viana Siqueira A RESSIGNIFICAÇÃO DA CULTURA POP JAPONESA EM FORTALEZA: SENTIDOS E SIGNIFICADOS DE SER UM OTAKU FORTALEZA 2009 2 ANA RAQUEL VIANA SIQUEIRA A RESSIGNIFICAÇÃO DA CULTURA POP JAPONESA EM FORTALEZA: SENTIDOS E SIGNIFICADOS DE SER UM OTAKU Monografia apresentada ao curso de Ciências Sociais do Centro de Humanidades, da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do titulo de bacharel em Ciências Sociais Orientadora: Profª. Dra. Lea Carvalho Rodrigues FORTALEZA 2009 3 Ana Raquel Viana Siqueira A RESSIGNIFICAÇÃO DA CULTURA POP JAPONESA EM FORTALEZA: SENTIDOS E SIGNIFICADOS DE SER UM OTAKU Monografia apresentada ao curso de Ciências Sociais, do Centro de Humanidades, da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do titulo de bacharel em Ciências Sociais Aprovada em: 09/12/2009 BANCA EXAMINADORA ________________________________________ Profa. Doutora. Lea Carvalho Rodrigues (Orientadora) Universidade Federal do Ceará- UFC ________________________________________ Prof. Doutor Domingos Sávio Abreu (Membro examinador) Universidade Federal do Ceará- UFC ________________________________________ Prof. Doutor Francisco Uribam Xavier de Holanda (Membro-examinador) Universidade Federal do Ceará- UFC 4 Aos professores do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Ceará (UFC) com quem aprendi a observar o mundo a partir de outros paradigmas... A todos aqueles que acreditaram e principalmente aos que não acreditaram em mim. Aos que um dia me jogaram pedras. Hoje, elas servem de alicerce ao meu castelo. 5 AGRADECIMENTOS “Kore ijou mou muri da yo nante/Hiza ga furueru toki/ Kimi no koto shinjiru hitomi kanjite/ Tewatasu you ni yuuki wo kureta/ Nakamatachi ga iru yo” (Quando você pensa que não há mais no que segurar-se/ E seus pés estão tremendo/ Você sente o olhar de quem acredita em você/ Você tem amigos/ Que lhe dão coragem) Break up (Digimon) Durante o desenvolvimento desta pesquisa, conheci muita gente, fiz muitos amigos, adições no orkut e no messenger foram solicitadas e aceitas. A ajuda para compor este trabalho veio por mãos nunca esperadas. Somente aqui, nestas madrugadas de insônia, pude perceber quanta ajuda recebi. Dedico este trabalho, em especial a estas pessoas que tanto me auxiliaram... Ao meu pai, simplesmente por ser tudo na minha vida! Aos meus primos, Bárbara, Glauber e Rose pelos momentos de descontração. Ao meu primo Lucas pela sua paciência durante os SANA‟s nos quais participou comigo. Tia Maria e tio Edvaldo, pelo apoio! Wilton, pelo auxílio na hora em que mais precisei... Ligia, prima e socióloga, que na reta final tanto me ajudou... De coração, obrigada por tudo! Este trabalho também é seu! Aos amigos de todos os momentos: Bianca, Marcela, Santinha e Wedson. Vítor e Bruno, por sempre me estimularem e não permitirem que me desanimasse com os obstáculos do meu percurso. Jô e Lívia, pelas incansáveis vezes em que as fiz ler minhas páginas coloridas... Nestes anos de faculdade, muitos fizeram parte desta minha trajetória, entre elas, uma que é para mim motivo de orgulho: professora Lea Rodrigues, minha orientadora – a você, todo o meu respeito e admiração e o meu giri... Agradeço pela confiança, dedicação e, sobretudo, paciência. Professora Alicia, que me incentivou a seguir em frente e a buscar a orientação da Lea. Professora Simone Simões, pelo interesse que sempre demonstrou na minha pesquisa. Aos professores Francisco Uribam Xavier de Holanda e Domingos Sávio Abreu por aceitarem fazer parte deste momento tão importante para mim. Luciana, meu sustentáculo em muitos momentos: sem você, não sei o que teria sido de mim e desta monografia! Maubia, mesmo tendo em vista a proximidade de sua defesa, não deixou de se preocupar com o andamento do meu trabalho. E agora, mesmo longe, ainda encontra tempo para debater comigo... Deninha, seu apoio e amizade foram fundamentais nesta jornada! Cíntia, Égina e Thaynara: trago comigo o sorriso, o apoio e a amizade de 6 vocês! Serginho, meu eterno Rider Blue e querido amigo, pela confiança e pela força que você me deu durante todo este tempo. Daniel, sem você naquele fatídico dia, eu não sei o que teria feito. Breno, suas palavras de carinho e estímulo sempre fortaleceram meu espírito. Domo arigatô! Aos meus amigos de faculdade – Aglailton (LEC), Alex, Bárbara Lovati, Carolzinha, Clayton (Bourdieuzinho), Daisy, Eusenda, Karen, Joyce, Luís Capelo (Estrela), Morgana, Ricardo (Cabeção), Sócrates, Valéria – esta monografia também é de vocês! Carvalho, George, Ronaldo e Silvia: obrigada pela força no início da pesquisa. Aos meus amigos do colégio: Alíria, Carol (Kaoru), Daniel, Diego, Diltin, Éden, Lucy e Taty: com vocês nunca estive só! Narliel, pela amizade e por me permitir acompanhar os seus preparativos para o SANA. Paulo Ikki e Mara, pelos esclarecimentos sobre os campeonatos de cosplay. Rennan, obrigada por permitir que lhe ajudasse com seu cosplay no SANA 2008. Wadison, há seis anos você me explicou o que era um otaku e fez com que eu me descobrisse como tal. Sem você jamais teria surgido a ideia desta monografia. Mathaus, pelas excelentes dicas e auxílio com o computador. Durante a pesquisa, fui agraciada com novas amizades: João Victor, Talles e Geísa, com vocês conheci a praça Portugal. Arusha, minha gratidão! Bárbara, Cátia, Mari-chan, Macílio, Mário (TAC) e Pito-kun: meu carinho eterno! Gih, Sofá, Punha, Vinícius: arigatô! Agleison, Clarice, David e Gil (AnimeMaster) sempre tão atenciosos comigo... Agradeço a confiança depositada em mim e no meu trabalho. Domo Arigatô! Tiago Fassoni, obrigada pelas correções, explicações e discussões sobre a cultura japonesa. Aos irmãos Fernando e Marcos Mekaru pelas dicas. Zureba (Kame Rider): pela simplicidade no trato com esta tiete/pesquisadora! Chico Saga (Kame Rider), sua atenção e gentileza sempre me cativaram como fã e amiga! Nat e Pri (Kame Rider), obrigada por me receberem de braços abertos. Aos que me auxiliaram na reta final deste trabalho – os professores e amigos Damasceno e Guerra (História – UECE) pela colaboração. Renato Siqueira, pelo incentivo. Washington (Associação para o Estudo da Cultura Japonesa) e ao Consulado Geral do Japão no Recife (representado na pessoa de Satoko) pela gentileza e atenção. Artur e Annita, o entusiasmo de vocês foi revigorante quando achei que não me restavam forças... Ao meu robert favorito, Hítalo (Filosofia – UFC), por ler e debater comigo sobre os seriados e quadrinhos que foram utilizados nesta pesquisa. 7 Aos membros da FCNB (Fundação Cultural Nipônica Brasileira): organizadores, coordenadores e diretores do SANA – entre eles: Carlos Eduardo (Kdú), Clarice, Diana, Herick, Igor (Sneipo), Igor Lucena, Marcus, Rafael (Monstrim), Ricardo (Bugana) – os meus sinceros agradecimentos. Em especial agradeço a Aline Hollanda pelas portas do SANA que me foram abertas. Sem sua ajuda, seria mais difícil terminar este trabalho. A todos que meu auxiliaram nesta etapa, não resta outra coisa a não ser dizer: Domo Arigatô Gozaimasu! 8 SUMÁRIO Introdução ............................................................................................................................... 9 Percursos Metodológicos ................................................................................................. 11 Capítulo 1 Otaku no Brasil ou à brasileira: a ressignificação do ser otaku ..................... 13 1.1 Japop ou cultura pop japonesa ............................................................................. 13 1.2 Nihon no otaku (Otaku do Japão) ........................................................................ 17 1.3 O otaku e a sua ressignificação no Brasil ............................................................ 20 Capítulo 2 Otaku: de fenômeno televisivo à internet ......................................................... 23 2.1 Os seriados japoneses no Brasil ............................................................................ 23 2.2 Anime, mangá, tokusatsu: 45 anos de sucesso no Brasil .................................... 28 Capitulo 3 A Praça Portugal como espaço de sociabilidade otaku em Fortaleza ........... 64 3.1 Localização da praça Portugal dentro da cidade de Fortaleza ......................... 64 3.2 A praça Portugal 10 anos depois... ....................................................................... 70 3.3 Os otaku na praça Portugal .................................................................................. 74 Capítulo 4 Eventos de cultura pop japonesa no Ceará: uma etnografia no SANA 8 ..... 78 4.1 Histórico do SANA ................................................................................................ 78 4.2 SANA 8 ................................................................................................................... 87 4.2.1 O otaku e a sua preparação para o SANA ....................................................... 90 4.2.2 O ônibus como mecanismo de sociabilidade e identificação ........................... 94 4.2.3 As ressignificações no SANA 8 .......................................................................... 96 4.2.4 A indumentária sagrada: o cosplay ................................................................. 109 4.2.5 SANA Show, o encerramento da festa ............................................................ 111 Conclusão ............................................................................................................................

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