CIÊNCIA E TECNOLOGIA... Quanta informação! Quantos avanços incríveis na compreensão do Universo! Então por que ainda existem fome, violência e tirania? É porque os piores problemas da nossa época não são científicos, mas de natureza moral. Se fossem problemas científicos ou tecnológicos, já os teríamos resolvido há muito tempo, pois somos realmente bons nisso. Talvez tenhamos confundido informação com sabedoria. Talvez exista ao nosso alcance uma solução que passamos por alto durante um tempo longo demais. Talvez tenhamos rejeitado como obsoleto o mais precioso tesouro do passado. OS DEZ MANDAMENTOS... Não são artefatos a ser colocados em exposição numa vitrine. São uma fonte de sabedoria prática, oferecendo soluções para problemas e situações reais que enfrentamos todos os dias. São princípios que têm aplicação racional na vida diária. E a prova está justamente nessa aplicação. O que aconteceria se levássemos em consideração a sabedoria dos Dez Mandamentos? O que aconteceria se os tornássemos parte do nosso mundo? O que aconteceria se fôssemos além da superfície e examinássemos as poderosas implicações desses antigos princípios? 21473 - Os Dez Mandamentos 21473 - Os Dez Mandamentos Loron Wade é educador, pastor, professor de pastores, evangelista e teólogo. Durante seus 40 anos de carreira, atuou em onze países. Atualmente jubilado, ele dedica a maior parte do seu tempo a escrever. Thays Thays Designer Designer Editor Editor C. Qualidade C. Qualidade Dep. Arte Dep. Arte os DMANDAMENTOSEZ 21473 - Os Dez Mandamentos Thays Designer Editor C. Qualidade Dep. Arte 21473 - Os Dez Mandamentos Thays Designer Editor C. Qualidade Dep. Arte os MANDAMENTOSEZ DPrincípios divinos para melhorar seus relacionamentos LORON WADE Tradução 21473 - Os Dez Mandamentos Eunice Scheffel do Prado Thays Designer Casa Publicadora Brasileira Tatuí, SP Editor C. Qualidade Dep. Arte Título original em inglês: T T C Direitos de tradução e publicação em língua portuguesa reservados à C P B Rodovia SP 127 – km 106 Caixa Postal 34 – 18270-970 – Tatuí, SP Tel.: (15) 3205-8800 – Fax: (15) 3205-8900 Atendimento ao cliente: (15) 3205-8888 www.cpb.com.br 2a edição 1a impressão: 5 mil exemplares Tiragem acumulada: 2,117 milhões 2010 Editoração: Marcos De Benedicto e Neila D. Oliveira Programação Visual: Eduardo Olszewski Capa: Eduardo Olszewski Diagramação: Alexandre Rocha IMPRESSO NO BRASIL / Printed in Brazil Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Wade, Loron Os Dez Mandamentos : princípios divinos para melhorar seus relacionamentos / Loron Wade ; tradução Eunice Scheffel do Prado. – Tatuí, SP : Casa Publicadora Brasileira, 2006. Título original: The Ten Commandments. 1. Dez Mandamentos 2. Ética cristã 3. Relações interpessoais I. Título. 21473 - Os Dez Mandamentos 06-7497 -241.52 Índices para catálogo sistemático: 1. Decálogo : Teologia moral 241.52 2. Dez Mandamentos : Teologia moral 241.52 Thays Designer Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem prévia autorização escrita do autor e da Editora. Editor Tipologia: Bell MT Std 10,7/12 – 9158/21473 – ISBN 978-85-345-1014-1 C. Qualidade Dep. Arte Sumário Um convite e uma promessa 6 Amor perigoso 13 O P R I M E I RO Ma NDA ME NT O Pequenos deuses 21 O S E G U ND O Ma NDA ME NT O Um nome sem igual 27 O T ERCEIRO Ma NDA ME NT O Encontrando paz 32 O Qua RT O Ma NDA ME NT O O último beijo 42 O QU INT O Ma NDA ME NT O Fazendo o impossível 53 O S E X T O Ma NDA ME NT O A cola da alma 61 O S É T I M O Ma NDA ME NT O Algo por nada 73 O O I TAVO Ma NDA ME NT O 21473 - Os Dez Mandamentos Aposta na verdade 82 O No N O Ma NDA ME NT O Thays Afeto desordenado 89 Designer O D ÉCIM O Ma NDA ME NT O Editor C. Qualidade Dep. Arte m convite e uma Upromessa – Como VocÊ desenHARIA A FacE do mundo? Se você qui- sesse descrever a condição do planeta através de um rosto, seria ele sor- ridente? Ou pareceria preocupado, temeroso ou quem sabe até zangado? Estávamos reunidos na casa de alguns amigos, na Costa Rica, quan- do lhes fiz essa pergunta. – Bem, eu acho... – Francisco logo começou a dar sua opinião. Mas, nesse exato momento, algo interrompeu suas palavras e nunca ficamos sabendo o que ele ia dizer. A casa de nossos amigos fazia parte de uma longa fila de casas de madeira. As casas tinham paredes em comum. Por isso, o que acontecia numa casa podia muito bem ser ouvi- do pelas pessoas da casa ao lado. Enquanto discutíamos a condição do mundo, um vizinho chegou à sua casa. Batendo a porta, ele começou a gritar com a esposa. Era óbvio que 21473 - Os Dez Mandamentos estava bêbado, e o volume de sua voz aumentava cada vez mais enquanto ele exigia algo. Não me lembro mais o que era, mas se tratava de algu- ma coisa que ela não tinha. E, como não lhe foi dado na hora o que exi- gia, ele resolveu exercer sua autoridade e começou a espancá-la. Thays – Vou te ensinar a me respeitar! – gritou ele. Designer Acima do terrível tumulto de pancadas e gritos, podíamos ouvir a voz de um garotinho chorando e implorando: – Não, papai! Nãããão! Não Editor machuque a mamãe! Por favor, por favor! 6 Os D E Z M A N D A M EN T O S C. Qualidade Dep. Arte É provável que você esteja lendo isto num ambiente seguro e tran- quilo. Alguém está gritando com você, ou ameaçando bater em você? Provavelmente não. Então, como você desenharia o rosto do mundo? Poria nele um grande sorriso? Talvez você ache que eu esteja usando um exemplo extremo, e não uma ilustração de como as coisas realmente são. Eu disse que a cena de maus-tratos aconteceu na Costa Rica, e assim está tudo bem, espe- cialmente se você não mora lá. Afinal, esse é o tipo de coisa que sem- pre acontece bem longe daqui, não é? Quantas mulheres você acha que estão sendo espancadas agora mesmo, enquanto você lê? Nos Estados Unidos, isso ocorre a cada quinze segundos. E no restante do mundo? Estou usando a violência doméstica para caracterizar a situação do mundo hoje, mas eu poderia empregar inúmeras outras ilustrações. Quantas pessoas você acha que estão neste momento remexendo algum latão de lixo ou aterro sanitário, tentando encontrar algo para comer? Sabe qual é a primeira causa de morte entre crianças no mundo? A fome! A Organização Mundial da Saúde relata que cinco milhões de crianças morrem todos os anos de causas relacionadas com a má nutrição. Isso dá 13.700 por dia. O número mensal é maior do que o de todas as pes- soas que morreram no terrível tsunami de 2004. Considere outro exemplo. Quantas pessoas você acha que estão sem teto? Não estou falando de gente que se encontra nesse estado por causa do álcool ou da ignorância; refiro-me apenas a vidas despedaçadas pela guer- ra e a violência étnica. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados tem sob seu cuidado aproximadamente vinte milhões de pes- soas que estão fugindo ou vivendo em condições extremamente inseguras. E, falando de crianças, quantas dormem todas as noites nas ruas dos grandes centros urbanos, tendo como cama apenas o pavimento frio? Ninguém sabe o número exato, mas o Unicef estima que seja por volta de cem milhões. O pior é que o número cresce rapidamente como resul- tado da epidemia de Aids. Uma grande porcentagem delas se tornará vítima de violência, vícios e doenças sexualmente transmissíveis. Mui- 21473 - Os Dez Mandamentos tas (quem sabe a maioria) se tornarão delinquentes. Napoleão teria dito que, na guerra, Deus está sempre do lado daqueles que têm as armas mais potentes. Hoje, ele provavelmente não diria isso, porque os terroristas não dependem de canhões, mas de uma atuação dis- Thays simulada e traiçoeira. E agora, em muitos lugares, eles se aliaram com os Designer traficantes de drogas, que conseguem cruzar impunemente as fronteiras, e só de vez em quando são desafiados pelas forças da lei. Editor U M C ONVI T E E um A P RO M E ss A 7 C. Qualidade Dep. Arte Durante algum tempo, parecia que a penicilina iria vencer a guerra contra as doenças sexualmente transmissíveis, mas isso foi antes da Aids. A doença infecta pelo menos 45 milhões de pessoas hoje. Está exter- minando grande parte da população da África subsaariana e se espalha rapidamente por outros lugares. Pense outra vez: como você desenharia a face do mundo? A estratégia mais comum que usamos para nos isolarmos de tanto sofrimento é a massificação. Para evitar a dor, visualizamos os que sofrem como massas sem rosto, e não como indivíduos. Outro dia, uma bomba explodiu no Oriente Médio. Mas eu não conhecia Mustafá, uma das víti- mas, nem estava lá. Não precisei tentar ajudá-lo enquanto ele, sufocado com a poeira, tateava desesperadamente pelos escombros de sua casa até encontrar o corpo da irmã, a tímida e gentil Hannah. Minhas lágri- mas não correram enquanto Mustafá batia no chão com os punhos cer- rados e gemia de dor ao lado do corpo dilacerado. É fácil falar de tragédias. Elas acontecem, claro, mas não foi minha irmã que morreu. Uma mulher é espancada a cada quinze segundos? Sim, mas eu não sinto os socos, então simplesmente transformo a expe- riência em estatística. Porém, está chegando a hora em que essa estratégia de distanciamen- to não vai funcionar mais. A tormenta que irrompe sobre nosso plane- ta está se intensificando, e começa a atingir o mundo particular de cada pessoa.
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