173 Erva 0,5 M Alt., Ramos Prostados, Angulosos, Estriados, Estrigosos

173 Erva 0,5 M Alt., Ramos Prostados, Angulosos, Estriados, Estrigosos

173 Erva 0,5 m alt., ramos prostados, angulosos, estriados, estrigosos. Folhas opostas, sésseis, 3-7,8x0,6-1,5 cm, lanceoladas, ápice agudo, margem discretamente denteada, base cuneada, ambas as faces glanduloso-estrigosas. Capítulos radiados, pedunculados, solitários, terminais; invólucro 4-6 mm compr., hemisférico; brácteas involucrais 2 séries, elípticas a lanceoladas, ápice agudo, margem ciliada, tomentosas, nervuras inconspícuas. Receptáculo levemente convexo, paleáceo, páleas linear- lanceoladas, ciliadas. Flores marginais 40-50, femininas, liguladas, corola 2-3 mm, branca, tubo glabro, lígula com ápice inteiro ou 2-3 lobado, interiormente esparso- piloso; ramos do estilete agudos, papilosos. Flores centrais 20-30, hermafroditas, tubulosas, corola 1,5-2 mm, branca, esparso-setosa, lobos internamente papilosos; anteras com ápice oval, base sagitada; ramos do estilete triangulares, papilosos. Cipsela 2-3 mm compr., obcônica, 4-costada, distintamente verrucosa, com tricomas esparsos no ápice. Papilho ausente ou coroniforme, ciliado, inconspícuo. Material examinado: BRASIL, Minas Gerais: Mariana, PEI, Trilha da Serrinha, 16.III.2006, fl., fr., G.S.S. Almeida et al. 344 (VIC). Espécie amplamente distribuída, considerada invasora, freqüente em solos úmidos, mas adaptando-se aos mais diferentes tipos de solo (Lorenzi 2000). No PEI coletada na margem de capão de encosta úmida, em área fortemente antropizada. E. prostata é facilmente reconhecida pelo seu hábito prostrado, capítulo radiado, diminutos com flores brancas e cipsela rugosa. 7. Galinsoga Ruiz & Pav., Fl. Peruv. Prodr. 110:24. 1794. 7.1. Galinsoga parviflora Cav., Ícones 3: 281. 1796. Erva ereta 0,7 m alt., ramos cilíndricos, estriados, quando jovens híspido- glandulosos. Folhas opostas, pecioladas, 1-3,2x0,5-1,5 cm, oblanceoladas, ápice agudo, margem denteada, ciliada, base atenuada, ambas as faces estrigosas. Capítulos radiados, pedunculados, solitários terminais ou corimbiformes; invólucro 3-4 mm compr., hemisférico; brácteas involucrais 2 séries, lanceoladas, ápice agudo, margem fimbriada, glanduloso-tomentosas. Receptáculo convexo, paleáceo, páleas hialinas, linear- lanceoladas, ciliadas, ápice 3-partido. Flores marginais 5-6, femininas, liguladas, corola 2-3 mm, branca, tubo hípido, limbo com ápice 2-3 dentados, interiormente papilosa; ramos do estilete agudos, papilosos. Flores centrais 20-22, hermafroditas, tubulosas, corola 1,5-2 mm, amarela, hípida, lobos internamente papilosos, externamente híspido- papilosos; anteras com ápice oval, base sagitada; ramos do estilete agudos, papiloso- 174 tomentosos. Cipsela 1-1,5 mm compr., tetragonal, 4-costada, tomentosa. Papilho 0,5-1 mm, paleáceo, páleas lanceoladas, fimbriadas, cremes. Material examinado: BRASIL, Minas Gerais: Ouro Preto, PEI, Trilha do Calais, 15.XI.2005, fl., fr., G.S.S. Almeida et al. 153 (VIC); Mariana, PEI, Trilha da Serrinha, 16.III.2006, fl., fr., G.S.S. Almeida et al. 343 (VIC). Espécie nativa da costa oeste da América do Sul, considerada invasora de solos cultivados em quase todo o território brasileiro (Lorenzi 2000). No PEI coletada na margem de capão de encosta úmida, em área fortemente antropizada. G. parviflora é reconhecida pelo seus capítulos radiados, diminutos, com poucas flores radiais (5-6), brancas e centrais amarelas. 8. Jaegeria Kunth., Nov. Gen. Sp. 4:218. 1820. 8.1. Jaegeria hirta (Lag.) Less., Syn. Gen. Compos. 223. 1832. Erva ereta 0,4 m alt., ramos cilíndricos, estriados, com tons vináceos, híspidos, quando jovens denso-tomentosos. Folhas opostas, sésseis, 2-3,5x0,4-1,3 cm, elípticas,, ápice agudo, margem inteira a serreada, base atenuada, ambas as faces híspidas. Capítulos radiados, pedunculados, axilares ou terminais; invólucro 3-4 mm compr., hemisférico; brácteas involucrais unisseriadas, lanceoladas, ápice agudo, margem expandida envolvendo as flores do raio, glanduloso-tomentosas. Receptáculo cônico, paleáceo, páleas hialinas, lanceoladas, conduplicadas, margem fimbriada. Flores marginais 6, femininas, liguladas, corola 3,5-4 mm, amarela, glabra, limbo com ápice 2 dentado, interiormente papilosa; ramos do estilete agudos, papilosos. Flores centrais 40- 42, hermafroditas, tubulosas, corola 1,5-2 mm, amarela, glanduloso-tomentosa lobos papilosos; anteras com ápice oval, base sagitada; ramos do estilete agudos, pilosos. Cipsela 1-1,5 mm compr., obcônica, achatada lateralmente, 3-4 costada, glandulosa, glabra. Papilho 0,5-1,5mm, 2-aristado, aristas desiguais, acuminadas. Material examinado: BRASIL, Minas Gerais: Ouro Preto, PEI, Trilha da Estrada de Baixo, 28.IX.2005, fl., fr., G.S.S. Almeida et al. 130 (VIC). Espécie nativa da América do Sul, encontrada no Brasil, principalmente na região sudeste, considerada invasora de solos úmidos e locais sombreados (Lorenzi 2000). No PEI coletada na margem de capão de encosta úmida, em área fortemente antropizada. J. hirta é reconhecida pelos ramos híspidos com tons vináceos, capítulos radiados, diminutos, com apenas uma série de bácteas involucrais e com todas as flores amarelas. 175 9. Melampodium L., Sp. Pl. 2: 921. 1753. 9.1. Melampodium divaricatum DC. Prodr. 5: 520. 1836. Figura 6 m Erva 0,3 m alt., ramos cilíndricos, estriados, às vezes prostados, quando jovens híspidos. Folhas opostas, sésseis, 1,5-2,5x0,5-1,2 cm, oblanceoladas, ápice agudo, margem irregularmente crenada, discretamente aculeada, base cuneada, ambas as faces estrigosas, glanduloso-pontuadas. Capítulos radiados, pedunculados, solitários, terminais; invólucro 5-6 mm compr., hemisférico; brácteas involucrais unisseriadas, ovadas, ápice agudo, margem ciliada, glanduloso-estrigosas. Receptáculo cônico, paleáceo, páleas escariosas, oblanceoladas, hialinas, margem fimbriada. Flores marginais 5, femininas, liguladas, corola 2-3 mm, amarela, glanduloso-tomentosa, limbo com ápice inteiro ou 2-3 dentados, papilosa; ramos do estilete agudo, papilosos. Flores centrais 12-15, hermafroditas, tubulosas, corola 1,5-2 mm, amarela, glanduloso- tomentosa, lobos denso-papilosos; anteras com ápice oval, base sagitada; ramos do estilete indiviso, lanceolado, pilosos. Cipsela 2-2,5 mm compr., obovóide, levemente tetragonal, 4-costada, pubérulo-glandulosa, superfície rugosa, com 3-5 projeções cônicas, portando tricoma uncinado no ápice. Papilho ausente. Material examinado: BRASIL, Minas Gerais: Ouro Preto, PEI, Trilha do Calais, 15.XI.2005, fl., fr., G.S.S. Almeida et al. 151 (VIC). Espécie nativa da América do Sul, considerada invasora de lavouras anuais, pomares, cafezais e beira de estradas, freqüente em quase todo o país (Lorenzi 2000). Esta espécie é a mais amplamente distribuída do gênero; embora apresente grande varação de folhas, a morfologia das brácteas e arranjo e forma das flores no capítulo são constantes (Stuessy 1973). No PEI coletada na margem de campos de afloramentos rochosos, em área fortemente antropizada. M. divaricatum distingue-se de J. hirta, espécie com a qual costuma ser muito confundida, pela cipsela obovóide, levemente tetragonal, superfície rugosa com 3-5 projeções cônicas e papilho ausente. 10. Sphagneticola Hoffmann, Notizbl. Konigl. Bot. Gard. Berlin 3(22):36. 1900. 10.1. Sphagneticola trilobata (L.) Pruski, Mem. New York Bot. Gard. 78: 114. 1996. Erva prostada, ramos cilíndricos, estriados, 1m compr., híspidos a glabrescentes com tons vináceos. Folhas opostas, sésseis, 2,5-6x1-2,5 cm, trilobadas, ápice agudo, margem profundo dentada, base cuneada, ambas as faces estrigosas, glanduloso- 176 pontuadas, face abaxial com nervuras vináceas. Capítulos radiados, pedunculados, solitários terminais; invólucro 10-12 mm compr., campanulado; brácteas involucrais 2 séries, foliáceas, oblanceoladas, ápice agudo, margem ciliada, externas glanduloso- tomentosas, internas glabras. Receptáculo convexo, paleáceo, páleas lanceoladas, hialinas, margem fimbriada. Flores marginais 10-15, femininas, liguladas, corola 10-13 mm, alaranjada, tubo glabro, limbo com ápice 2-4 dentado, dorsalmente glanduloso- pontuada; ramos do estilete agudos, papilosos. Flores centrais 40-50, hermafroditas, tubulosas, corola 5-6 mm, alaranjada, tubo glabro, lobos densamente pilosos com tricomas amarelos na face interna; anteras com ápice oval, base sagitada; ramos do estilete agudos, pilosos. Cipsela 3-3,5 mm compr., piriforme, 4-5 costada, turbeculadas, glabra. Papilho 1-1,5 mm compr., coroniforme, páleas fimbriadas ou papilho ausente. Material examinado: BRASIL, Minas Gerais: Ouro Preto, PEI, Trilha do Calais, 27.IX.2005, fl., fr., G.S.S. Almeida et al. 112 (VIC). Espécie nativa do Brasil, comum em áreas antropizadas. No PEI coletada na margem de campos de afloramentos rochosos, em área fortemente antropizada. S. trilobata é reconhecida por seu hábito prostrado, folhas freqüentemente tripartidas, brácteas involucrais foliáceas e capítulos com flores amarelas, as do disco com lobos pilosos, com tricomas amarelos. 11. Verbesina L., Sp. Pl. 2:901-903. 1753. 11.1. Verbesina glabrata Hook. & Arn., in Hook., Journ. Bot. 3: 315. 1841. Figuras 1 v-z; 5 h; 6 n Arbusto 2 m alt., ramos cilíndricos, estriados, bruneo-tomentosos a glabrescentes. Folhas alternas, pecioladas, 5,2-26x1,8-5 cm, lanceoladas a elípticas, ápice acuminado, margem serreada, base atenuada, face adaxial estrigosa a glabrescente, face abaxial tomentosa, glanduloso-pontuada, principalmente nas nervuras. Capítulos radiados, pedunculados ordenados em panículas; invólucro 7-8 mm compr., hemisférico; brácteas involucrais 2 séries, lanceoladas, verdes, ápice mucronulado, margem ciliada, glanduloso-tomentosas. Receptáculo convexo, paleáceo,

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