ESTADOS UNIDOS DO BRASIL (Decreto n. 21.076, de 24 de fevereiro de 1932) processo n. 344 — Minas Gerais — sobre a ex­ clusão eleitoral do Dr. Frederico Campos, de Legislação e Jurisprudência Eleitorais acordo com o disposto no decreto n. 22.194; 10) Julgamento do processo n. 347 — Mato (Publicação feita de aeOrdo com o oíicio n. 4.093, de 22 Grosso — sobre a legalidade de uma nomeação de outubro de 1932, do Sr. Diretor Geral da Imprensa Nacional de escrevente eleitoral, feita pelo interventor fe­ e autorizada pelo Sr. Ministro Presidente do Tribunal Superior deral; 11) Julgamento do processo n. 351 — Dis­ de Justiça Eleitoral). trito Federal — sobre o decreto de voto aos es­ tudantes das escolas superiores maiores de 18 anos de idade; 12) Julgamento do processo nu­ Fasciculos já publicados e que se acham á venda na mero 352 — Distrito Federal — sObre a conces­ são de licença a um escrivão do cartório elei­ Tesouraria da Imprensa Nacional toral; 13) Julgamento do processo n. 354 — Santa Catarina — sobre a aceitação de fotogra­ Fasciculo I — Código Eleitoral e todos os decretos subse­ fias das irmãs de caridade, com as vestes ta- quentes, expedidos até 31 de dezembro de 1932. lares; 14) Encerramento da sessão. Fasciculo II — Regimentos expedidos pelo Tribunal Superior. Fasciculo III—Jurisprudência (Acórdãos — Habeas-corpus A's treze horas, presentes os juizes: ministros Eduardo ns. 1 e 2 — Recursos ns. 1 a 4). Espinola e Carvalho Mourão, desembargadores José Linhares Fasciculo IV — Legislação subsequente e Jurisprudência. e Renato Tavares, doutores Affonso Penna Júnior e Monteiro de Salles, e tendo deixado de comparecer, com causa justi­ Preço de cada fasciculo 1$000 ficada, o Sr. Miranda Valverde, abre-se a sessão. E' lida e, sem debate, aprovada a ata da sessão anterior. O SR. EDU­ ARDO ESPINOLA apresenta a julgamento o processo n. 338, do qual pedira vista, e vota no sentido de que ao Tribunal Superior compete o registro dos partidos de ação nacional; SUMARIO que ao Tribunal Regional cabe o registro dos partidos de I — Ata do Tribunal Superior. ação local; que aos partidos registrados no Tribunal Supe­ r rior não pode o Tribunal Regional negar registro. O Tri­ bunal aceita o voto do relator, com as modificações do voto 22* sessão ordinária, em 24 de março de 1933. do Sr. Eduardo Espinola, unanimemente. O SR. CARVALHO MOURÃO relata um pedido de reconsideração da decisão pro­ II — Jurisprudência do Tribunal Superior. ferida no processo n. 226, e vota no sentido de que não se trata de reconsideração, mas de atender ao pedido em vista 1. Processo n. 352 — Distrito Federal. dos novos documentos apresentados, e assim opina pelo re­ gistro do Partido Republicano do Maranhão. O voto do re­ III — Editais e avisos. lator é unanimemente aceito. O SR. RENATO TAVARES relata o processo n. '319 (registro dó Partido Republicano Catari­ nense) , e- vota no sentido de ser registrado o Partido, por ter sido «àtisfeita a exigência. E' aceito o voto do relator, TRIBUNAL SUPERIOR DE JUSTIÇA contra o do Sr..: Carvalho-'Mnurão^rnie entendia não poder o Tribunal Superior registrar um partido de ação local. O ELEITORAL SR. RENATO TAVARES relata Q .processo n. 242 (registro do Partido Social Progressista), e vota praa que se converta novamente o julgamento em diligencia para que o Partido ATA informe qual o-seu -atnbito de ação, e a {Secretaria se esse Partido está reconhecido pelo Tribunal Regional. E' o voto 22* SESSÃO ORDINÁRIA, EM 21 DE MARÇO DE 1933 do .relator aceito unanimemente. O mesmo juiz relata o pro­ cesso n. 340 (de Minas Gerais, sobre si o escrivão deve pas­ PRESIDÊNCIA DO SR. MINISTRO HERMBNEGILDO DE BARROS, PRE­ sar para o livro novo os assentamentos feitos no livro provi­ SIDENTE sório, e sobre si os estrangeiros que tem propriedade por afôramento e tem filhos brasileiros pode ser eleitor), e vota 1) Abertura da sessão; 2) Leitura e apro­ no sentido afirmativo ás duas questões. E' o voto do relator vação da ata da sessão anterior; 3) Julgamento aceito unanimemente, tendo Tribunal salientado a conveni­ do processo n. 338 — sobre o registro de par­ ência de se tornar bem claro que só considerou como proprie­ tidos políticos (adiado na sessão de 17-3-1933); 4) Julgamento (3°) do processo n. 226 — Ma- dade por afôramento a enfiteutica. O SR. MONTEIRO DE SAL­ .ranhâo — Registro do Partido Republicano; DES'relata o processo n. 343 (de Mnias Gerais, sobre a apli­ 5) Julgamento do processo n. 319 — Santa Ca­ cação do ,art. 68 do Regimento Interno dos Tribunais Re­ tarina — Registro do Partido Republicano Ca­ tarinense; í) Jugamento (2o) do processo n. 242 gionais a todos os feitos), e vota no sentido afirmativo, e — Distrito Federal — Registro do Partido So­ acrescenta aos meios de citação o de pregão em audiência. cial Progressista (convertido em diligencia); O Tribunal, porém, resolve que o citado art. 68 só se aplica 7) Julgamento do processo n. 340 — Minas Ge­ aos processos eleitorais, e quanto aos criminais, deve-se apli­ rais — sobre se devem ser trasladados para os livros padronisados os assentamentos anterior­ car o processo da justiça federal, nos termos do art. 118 mente feitos em livros em branco e sObre o do Código Eleitoral. O Sr. presidente designa o Sr. Carvalho alistamento dos que possuirem propriedades por Mourão para lavrar o acórdão. O SR. EDUARDO ESPINOLA afôramento; 8) Julgamento do processo n. 343 — Minas Gerais — sobre a aplicação do disposto relata o processo n. 344 (cancelamento da inscrição do dou­ no art. 68 do Regimento Inferno dos Tribunais tor Frederico Campos), e vota, de que, em face da decla- Regionais, a todos os feitos; 9) Julgamento • do 1322 Sexta-feira 31 ração do Sr. ministro da Justiça, deve-se mandar cancelar dente. — Carvalho Mourão, relator, (Decisão una­ a inscrição do Dr. Frederico Campos feita no Estado de nime.) Minas Gerais. E' o voto do relator aceito, contra o voto do Sr. Monteiro de Salles, que se reportou ao seu voto profe­ rido no caso Mello Vianna e Dorval Porto. O Sn. RENATO NOTA DA SECRETARIA TAVARES relata o processo n. 347 (de Mato Grosso, sobre a legalidade da nomeação de um escrevente do cartório eleito­ A decisão supra, como se vê do acórdão, diz respeito a uma si­ ral pelo interventor do Estado) e vota no sentido de que deve tuação toda especial de funcionários nomeados provisoriamente para o juiz da 3' zona eleitoral de Mato Grosso deferir o com­ o funcionamento de cartórios eleitorais, creados pelo decreto número promisso e empossar o novo escrevente eleitoral nomeado 21.660, não se considerando, assim, revogada a decisão anterior, as­ pelo interventor federal, de vez que existe o cargo e a no­ sim como os dispositivos do Regimento Interno, em virtude do qual meação foi feita nos termos da lei estadual. O voto do re­ as licenças aos funcionários das Secretarias são concedidas pelos lator é aceito unanimemente. O SR. EDUARDO ESPINOLA re­ presidentes. lata o processo n. 351 (do Distrito Federal, sobre o voto dos estudantes das escolas superiores, de dezoito anos do idade), e vota no sentido de que seja extensiva a medida a todas as classes, mas entende que não ha mais tempo para se proce­ TRIBUNAL REGIONAL DE JUSTIÇA ELEI­ der ao alistamento dos contemplados por essa medida. E' o voto do relator unanimemente aceito. O SR. CARVALHO TORAL DO DISTRITO FEDERAL MOURÃO relata o processo n. 352 (do Distrito Federal, sobre licença a um escrivão eleitoral), e vota para que não se tome conhecimento da consulta, por não competir ao Tribunal PORTARIAS Superior resolver sobre essa matéria. O Tribunal, unani­ memente, não conhece da espécie. O SR. RENATO TAVARES relata o processo n. 354 (de Santa Catarina, sobre a aceita­ PRIMEIRA ZONA ELEITORAL ção de fotografias de irmãs de caridade com as vestes tala- res), e vota no sentido de se responder negativamente, cm Os juizes eleitorais da Primeira Zona do Distrito Federal: vista da disposição do parágrafo único do art. 40 do Código Usando das atribuições que lhes confere o art. 2°, § 1°, do Eleitoral. O voto do relator é aceito unanimemente. Estando decreto n. 22.506, de 20 deste mês, resolvem designar os escre­ esgotada a pauta dos julgamentos, o Sr. presidente declara ventes Dr. Ornar Cunha e Zeyna Moreira Guimarães, para subs­ encerrada a sessão. Levanta-se a sessão ás quinze horas e creverem os termos processuais. quinze minutos. Cumpra-se. Distrito Federal, 24 de março de 1933. — Antônio Vieira Braga. — José Burle de Figueiredo. — Nelson Hungria Hauffbaucr. JURISPRUDÊNCIA SÉTIMA ZONA ELEITORAL Art. 14, n. 4. do Código Eleitoral e art. 30, classe 5", do O juiz da 7" Zona Eleitoral, da 3° Circunscrição, do Distrito Regimento Interno do Tribunal Eleitoral Federal, etc. : Usando das atribuições que me confere o decreto n. 22.560, de Processo n. 352 20 de março de 1933, art. 2o, § Io, designo os escreventes Ezeliníj Vieira e Pedro Vieira Gonçalves, para o fim especial de, simul­ taneamente com o escrivão, subscreverem os autos, termos e cerj Natureza do processo — Distrito Federal —Consulta — Sobre tidões, de todos os processos eleitorais a serem iniciados e em an­ a concessão de licenças aos funcionários de cartórios damento nesta zona eleitoral, e mesmo naqueles em que existirem privativos eleitorais, creados a titulo provisório, pelo falhas e inobservancias de formalidades processuais. Governo Federal. Juiz relator — O Sr. ministro Carvalho Mourão. Distrito Federal, 22 de março de 1933. — Leopoldo. *C. de A. Duque Estrada Júnior. Ao Governo Provisório e não d Justiça Eleitoral compete a atribuição de conceder licenças aos escrivães dos cartoriqs eleitorais do Distrito Fe­ EDITAIS E AVISOS deral, creados pelo decreto n.
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