ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA -.:Biblioteca ANAC

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ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA FRANCISCO JOSÉ LEITÃO DOS SANTOS A UNIVERSIDADE DA AVIAÇÃO CIVIL: entidade pública de ensino de excelência Rio de Janeiro 2012 FRANCISCO JOSÉ LEITÃO DOS SANTOS A UNIVERSIDADE DA AVIAÇÃO CIVIL: entidade pública de ensino de excelência Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia. Orientador: Cel Eng Aer R/1 Osvaldo Albuquerque Fonseca Rio de Janeiro 2012 C2012 ESG Este trabalho, nos termos de legislação que resguarda os direitos autorais, é considerado propriedade da ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA (ESG). É permitido a transcrição parcial de textos do trabalho, ou mencioná-los, para comentários e citações, desde que sem propósitos comerciais e que seja feita a referência bibliográfica completa. Os conceitos expressos neste trabalho são de responsabilidade do autor e não expressam qualquer orientação institucional da ESG _________________________________ Francisco José Leitão dos Santos Biblioteca General Cordeiro de Farias SANTOS, Francisco José Leitão dos A universidade da aviação civil: entidade pública de ensino de excelência / Especialista em Regulação da Aviação Civil Francisco José Leitão dos Santos. Rio de Janeiro: ESG, 2012. 54 f. Orientador: Cel Eng. Aer R/1 Osvaldo Albuquerque Fonseca Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE), 2012. 1 Infraestrutura para o desenvolvimento. 2. Capacitação profissional. 3. Aviação civil. I. A UNIVERSIDADE DA AVIAÇÃO CIVIL: entidade pública de ensino de excelência. Para os crentes, Deus está no princípio das coisas. Para os cientistas, no final de toda reflexão. Max Planck AGRADECIMENTOS Ao Cel Int Aer Gilberto Barros Santos por acreditar e por incentivar a minha participação no CAEPE 2012. À Professora Doutora Maria Célia Barbosa Reis da Silva e à Ten Cel Aer Jaqueline Barradas pela dedicação e pelo apoio carinhoso na realização deste Trabalho de Conclusão de Curso. Ao Corpo Docente da Escola Superior de Guerra - ESG pela eficiente condução do CAEPE 2012. Ao Orientador Cel Eng Aer R/1 Osvaldo Albuquerque Fonseca por dividir comigo sua vasta experiência na administração do Sistema de Aviação Civil Aquele que quer voar um dia precisa primeiro aprender a ficar de pé, caminhar, correr, escalar e dançar, ninguém consegue voar só aprendendo voo. Friedrich Nietzsche RESUMO Esta monografia trata da Infraestrutura para o desenvolvimento do Brasil, enfatizando a capacitação profissional para a Aviação Civil. O objetivo deste estudo é identificar os óbices que impedem a formação de excelência do profissional de aviação no Brasil, que precisa tornar-se coerente com os modernos recursos tecnológicos que equipam as aeronaves fabricadas atualmente pela indústria brasileira e mundial. Partindo do diagnóstico da situação atual do Sistema de Aviação Civil e de suas entidades de ensino, buscaram-se ações positivas que possam assegurar a elevação da qualidade da formação profissional do pessoal da aviação civil. A metodologia adotada comportou pesquisa bibliográfica e documental, buscando referências teóricas e identificando na legislação os requisitos para a concessão de habilitações para pilotos e a capacidade das entidades de ensino do Sistema de Aviação Civil de suprir a demanda por profissionais pelo mercado, no que se referir à qualidade e, também, à quantidade daqueles profissionais. A Conclusão indicou a possibilidade real de que se consiga garantir, simultaneamente, através de recursos financeiros gerados pela aviação civil, a melhoria da segurança do transporte aéreo, a formação de reserva mobilizável qualificada para a Força Aérea Brasileira e formação de excelência para o pessoal da aviação civil, e consequentemente, a formação de importante base de infraestrutura para o desenvolvimento. Palavras chave: Infraestrutura para o desenvolvimento. Capacitação profissional. Aviação civil. ABSTRACT This paper discusses Brazil's economic development framework, with emphasis on the training environment for local civil aviation professionals. The study aims to identify the structural obstacles which prevent the development of top-notch Brazilian civil aviation professionals, whose existing skills are inconsistent with the state-of-the- art technological resources that currently equip the aircraft manufactured by Brazilian and global aerospace firms. The paper features a comprehensive analysis of the state of Brazil's Civil Aviation System (SAC) and extracts proactive solutions to ensure the improvement of both scope and scale of training for civil aviation personnel. The adopted methodology encompasses primary and secondary research on pilot-licensing legislation as well as on the capacities of the existing educational institutions of the Civil Aviation System to supply the increasing demand for skilled aviation professionals in the Brazilian market The conclusion indicates the real possibility to reinvest the funds generated by the civil aviation industry to attain tangible improvements in air transport safety standards, to develop a qualified home- grown training staff, to provide key reserve personnel for the Brazilian Air Force and to provide a fundamental launching pad for Brazil's development framework. Keywords: Development Framework. Professionals Training. Civil Aviation. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANAC Agência Nacional da Aviação Civil DAC Departamento de Aviação Civil EFOMM Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante- EMBRAER Empresa Brasileira de Aeronáutica ENEM Exame Nacional do Ensino Médio FADEC Sistema Automático de Partida e Gerenciamento dos Motores FMS Flight Management System (Sistema de Gerenciamento de Voo) GPS Global Position System (Navegação por Satélite), GPS Sistema de Navegação Referenciado em Sinais Oriundos de Satélites ICAO International Civil Aviation Organization (Organização da Aviação Civil Internacional) IFR Instrument Flight Rules (Regras de Voo por Instrumentos) IFRH Instruments Flight Rules – Helicopter (Habilitação para Voo em Condições Meteorológicas Adversas em Helicóptero). IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada NASA National Aeronautics and Space Administration (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) NBAA National Business Aviation Association (Associação dos Operadores da Aviação Executiva) OACI Organização de Aviação Civil Internacional PANAIR Pan American Airways (Linhas Aéreas Pan-Americanas) RBAC Regulamento Brasileiro de Aviação Civil RBHA Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica VANT Veículos Aéreos Não Tripulados Varig Viação Aérea Rio Grandense VLJ Very Light Jets (Jato Super Leve) SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10 2 A AVIAÇÃO NO BRASIL ............................................................................... 11 2.1 BREVE HISTÓRICO ............................................................................................. 11 2.2 OS PRIMEIROS PASSOS DA AVIAÇÃO NO BRASIL ...................................... 11 2.3 A VISÃO BRASILEIRA DO EMPREGO DO PODER AEROESPACIAL ......... 17 3 A CONFERÊNCIA DE CHICAGO .................................................................. 19 4 O SISTEMA ATUAL ................................................................................................. 24 4.1 AS ESCOLAS DE AVIAÇÃO CIVIL ................................................................ 24 4.2 A INSTRUÇÃO DE VOO ................................................................................ 26 4.3 A QUALIDADE DE FORMAÇÃO E SEUS ÓBICES ....................................... 27 5 OS DESAFIOS ............................................................................................... 31 5.1 AS PROJEÇÕES DA BOEING ....................................................................... 31 5.2 O DESAFIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL .................................................. 33 5.3 O DESAFIO TECNOLÓGICO: NOVOS TIPOS DE AERONAVES ................. 34 5.4 FORMAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS PILOTOS DE VLJ .................................... 36 5.5 O DESAFIO DO PRÉ -SAL E A DEMANDA POR PILOTOS DE HELICÓPTERO .............................................................................................. 39 5.6 REQUISITOS MÍNIMOS PARA OPERAR NAS PLATAFORMAS .................. 41 5.7 O DESAFIO DA CRESCENTE DEMANDA .................................................... 41 6 OS FATORES HUMANOS E OS ACIDENTES NA AVIAÇÃO ...................... 43 7 A UNIVERSIDADE DA AVIAÇÃO CIVIL ....................................................... 45 7.1 OS MODELOS DE SUCESSO ....................................................................... 47 7.1.1 O Modelo Marinha Mercante ........................................................................ 47 7.1.2 O Modelo Força Aérea .................................................................................. 48 7.1.3 O Modelo Norte-Americano ......................................................................... 49 8 CONCLUSÃO ................................................................................................. 51 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 53 10 1 INTRODUÇÂO A primeira organização de aviação no Brasil nasceu na forma de aeroclube, logo após o final da

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