CLIPPING DEPUTADOS 05/12/2018 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Amin é o nome preferido do governo de Bolsonaro. O senador eleito, Esperidião Amin (Progressistas), reconhecido pela sua eloquência, tem se mantido calado enquanto atua em prol de sua candidatura à Presidência do Senado. Não é para menos, já que “forças ocultas” costumam atuar quando o assunto é o poder na capital federal. 14 O falecido Luiz Henrique da Silveira que o diga. Um dos políticos mais habilidosos do estado, se viu derrotado por Renan Calheiros (MDB) em uma disputa que nem a experiência do falecido senador catarinense, conseguiu neutralizar o astuto alagoano, que conseguiu nos bastidores virar uma eleição a um preço que nem se os corredores do Senado falassem, nós saberíamos a verdade. Agora, Amin chega de mansinho, para repetir o feito de Nereu Ramos em 1945. Já teve o seu nome lançado no Rio Grande do Sul pelo também senador eleito, Luiz Carlos Heinze (Progressistas), que revelou a existência de um movimento pró-Amin. Além disso, ele tem o apoio da família Bolsonaro, incluindo, o do próprio presidente eleito que é seu amigo de longa data e de Onyx Lorenzoni (DEM). Agora, se por um lado ele se movimenta, por outro, Calheiros quer empurrar goela a dentro o seu terceiro mandato. Por isso, chegou a se indispor com o também senador, Tasso Jereissati (PSDB), que pleiteia o comando da Câmara Alta. Só que Calheiros está se vendo isolado, já que teria apenas alguns, não todos, votos do MDB e, possivelmente do PT. Por sua vez, Jereissati já tem o apoio de Cid Gomes (PDT) que anuncia uma reunião para hoje em Brasília, com lideranças de seu partido, do PSDB, Rede, PPS, PSB e PCdoB, todos sem os petistas que foram isolados do bloco que está sendo formado para se opor a Bolsonaro e disputar o comando do Senado. O que será que sobra para Amin? O apoio de Jair Bolsonaro (PSL), que ainda surfa em sua própria onda, situação que lhe dá o poder para atrair partidos para alçar Amin a um desafio que ele está pronto para assumir. Além disso, por frequentar Brasília, eu vejo o quanto o progressista é respeitado pelos demais parlamentares. Ontem à noite em rápida conversa, questionei o senador catarinense a respeito da disputa. Ele respondeu que nos próximos dias irá se divertir prospectando apoios. Acúmulo de salário Nunes quer aprovar a matéria neste ano. Um projeto de autoria do deputado estadual, Kennedy Nunes (PSD), será relatado hoje na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, pelo deputado, Jean Kuhlmann (PSD). A proposta, é para que todos os aposentados pela previdência estadual que assumirem um cargo comissionado no Executivo ou no Legislativo, que sejam obrigados a optar por apenas um dos salários, já no ato de posse. Já quanto aos ativos, a proposta de Nunes é que ao serem nomeados a algum 15 cargo, que sigam recebendo apenas o vencimento referente a sua função original. A bancada pessedista fechou a questão e vários deputados de outros partidos já se anunciaram apoiadores. Ainda ontem, Kennedy foi alertado que o caso dos militares é diferente, pois, enquanto eles entram para a reserva, os civis se aposentam definitivamente. “Eles entram para uma reserva remunerada, um sobreaviso, portanto, se o Estado os chamar não pode pagar mais”, afirmou o deputado. Sem frota aérea O governador eleito, Carlos Moisés da Silva (PSL), decidiu que não utilizará mais os dois aviões oficiais mantidos para atender deslocamentos do Chefe do Executivo Estadual. O Cessna Citation II e o Embraer Carajá, avaliados em mais de R$ 2 milhões, que ficam no hangar do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, serão colocados à venda já no início de 2019, considerando a representatividade dos gastos, que nos últimos quatro anos foram de cerca de R$ 14 milhões. Moises disse que não é coerente a manutenção de toda uma estrutura aérea, para subsidiar deslocamentos esporádicos exigidos pelo exercício da função, motivo pelo qual, fará utilizando prioritariamente voos comerciais. E a vice? Todo mundo estranhou a ausência da vice-governadora eleita, Daniela Reinehr (PSL), das últimas reuniões da equipe de transição e do anúncio de segunda-feira (03), quando o governador eleito, Carlos Moisés da Silva (PSL), anunciou a reforma que fará e alguns nomes que ocuparão cargos no primeiro escalão. Em um momento crucial de formação de governo, caberia a Daniela participar das discussões, porém, ela viajou para Israel. De acordo com a comunicação da transição, Daniela havia sido convidada antes mesmo da eleição para participar de uma programação em torno da paz. Aproveitando a viagem, ela buscou algumas informações as quais considerou importante para o novo governo, o que incluiu, uma palestra com o coronel do Exército Israelense, Davi Ram. Ela chega hoje ao Brasil e vai direto ao Centro Administrativo. A passagem foi custeada pela própria Daniela no trecho doméstico, já no internacional foi pela Embaixada do Brasil em Israel. Crise emedebista Sopelsa mantém a candidatura. A crise na bancada do MDB na Assembleia Legislativa, ficou mais as claras ontem, no tradicional almoço das terças que não contou com a participação dos deputados, Valdir Cobalchini e Moacir Sopelsa. Ambos estão 16 descontentes com a escolha do nome de Mauro De Nadal, para ser o candidato do partido à Presidência da Alesc, sem as suas presenças, sendo que tanto Sopelsa quanto Cobalchini, já haviam se lançado como interessados na disputa. Além disso, ambos afirmam que o clima dentro da bancada é de constrangimento, fazendo com que a representatividade do MDB seja prejudicada e até mesmo o partido. Sopelsa me disse que se sente desprezado pela forma que foi, dizendo que foi um desrespeito a escolha que chamou de unilateral, sem levar em consideração os seus seis mandatos no parlamento. Quanto a sua não ida ao almoço de ontem, Sopelsa disse que está com dificuldade de conversar com os seus colegas, pois, segundo ele, faltou lealdade. Joinville quer Harada Entidades empresariais de Joinville através de um documento, pediram ao governador eleito, Carlos Moisés da Silva (PSL), que a delegada regional, Tânia Harada, permaneça no cargo. O documento tem a assinatura da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), da CDL e da Comissão da Mulher Advogada da OAB, além de um grupo de vereadores que também destacam a importância do trabalho de Tânia a frente da Polícia Civil, que reduziu em quase 50% o número de roubos e extorsão, 27% dos furtos e 35% dos homicídios, em relação ao mesmo período do ano passado. Harada na política? Setores do MDB de Joinville já começaram a olhar para a delegada, Tânia Harada, como uma possibilidade de ser a candidata do partido na eleição municipal. Ao questionar a fonte se a ideia é como candidata a prefeita, a resposta é que ainda é muito cedo, porém, que todas as possibilidades estão em aberto. Vale dizer que o MDB não é o único partido de olho na delegada. Além disso, vou aproveitar para adiantar uma informação, mas, os detalhes somente amanhã. O deputado federal, Mauro Mariani, pode aparecer como candidato a prefeito da capital do Norte do estado. 17 Casa Militar Um nome que ganhou força para ser anunciado nos próximos dias, como integrante do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL), é o do coronel da Polícia Militar, João Neves. Apoiador de Moisés durante a campanha, Neves poderá assumir a chefia da Casa Militar, porém, ainda há uma análise sobre o seu aproveitamento em outros setores, a exemplo do comando ou no subcomando da Polícia Militar. Essa situação chama a atenção, já que o atual comandante, coronel Araújo Gomes, está prestigiado no núcleo do novo governo. A relação de Lima Fez campanha até em viagem à Europa. Apesar de ser considerado um profissional de qualidade, devido aos resultados alcançados no setor prisional, Leandro Lima, o futuro secretário de Estado da Administração Prisional e Sócio Educativo, antiga Justiça e Cidadania, tem sido aconselhado a se afastar de sua madrinha política, Ada de Lucca (MDB). Lima fez campanha aberta para Ada, mantém boa parte da equipe que foi indicada pela emedebista e, até mesmo em uma viagem à Inglaterra, a equipe aproveitou para fazer campanha a favor de Ada. A questão é, ou Lima se afasta, ou poderá ser prejudicado pelas críticas que seguirão sendo feitas. Ah, e uma informação que recebi ontem, é que um militar estava sendo sondado para assumir o comando do setor prisional. Só não foi adiante, para evitar uma crise nos presídios e penitenciárias do Estado. Faça o que eu digo… Um antigo ditado cabe muito bem, à deputada eleita para apenas um mandato, Ana Caroline Campagnolo (PSL). O procurador regional eleitoral, Marcelo da Mota, identificou indícios de omissão de gastos eleitorais, em despesas que somadas, segundo ele, chegam a R$ 962,61. De acordo com a decisão, foram registradas transferências na ordem de R$ 120, R$ 200, R$ 269 totalizando o valor de R$ 589,09, que teria sido repassado diretamente para a conta particular da candidata a título de ressarcimento. Mota destaca ainda, que os repasses ferem a obrigatoriedade de movimentação integral dos recursos de campanha, na conta bancária voltada às operações eleitorais. As justificativas apresentadas pela defesa, não foram aceitas por Mota. A pessoa em 18 questão será diplomada igualmente e, com a mudança da lei que beneficia tais práticas, nada acontecerá. A questão é moral mesmo. Clique e leia a recomendação: Prestação de Contas – Ana Campagnolo https://scempauta.com.br/wp-content/uploads/2018/12/Presta%C3%A7%C3%A3o-de- Contas-Ana-Campagnolo.pdf Exemplo? Acostumada a apontar o dedo para todo mundo, se colocando como a guardiã da moral e dos bons costumes, a deputada eleita para apenas um mandato, deveria começar pelo exemplo.
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