RELATÓRIO FINAL DA 1ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL DO PARANÁ Bloco I – Dados da Etapa 1. Marcar com um “X” o tipo de Etapa realizada: Conferência Intermunicipal Conferência Municipal Conferência Estadual X Conferência Regional 2. Informar os locais e data de realização da Conferência: Data: 03 e 04 de Fevereiro de 2010 UF: PR Município: Pinhão, distrito de Faxinal do Céu Local: Centro de Capacitação de Faxinal do Céu (Governo do Estado do Paraná) 3. Anexar lista completa dos participantes da Etapa: Lista constante do Bloco III 4. Listar as organizações que coordenaram a Etapa: Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. 5. Dados do responsável pelo preenchimento deste relatório: a. Nome completo Capitão QOBM Antonio Geraldo HILLER Lino b. Organização: Coordenadoria Estadual de Defesa Civil c. E-mail: [email protected] d. Telefones (com DDD): 41 3350 2610 / 2613 Bloco II – Propostas 1. Breve descrição analítica da Etapa A Etapa do Estado do Paraná da Conferência Nacional de Defesa Civil teve a sua abertura procedida na manhã do dia 03 de fevereiro pelo Presidente da Conferência Estadual e Coordenador Estadual de Defesa Civil do Paraná, Coronel Washington Alves da Rosa. Após o discurso de abertura do Presidente do evento e a palavra das demais autoridades presentes ao ato, foi efetuada uma apresentação em Power Point do Regimento da Conferência e, para encerrar a Plenária de Abertura, os participantes receberam as orientações sobre a continuidade da Conferência nos Grupos de Trabalho, no período da tarde. As reuniões nos Grupos de Trabalho deram-se na tarde do dia 3 e na manhã do dia 4 de fevereiro. Nessas reuniões foi realizada uma apresentação em Power Point, em todos os 08 (oito) Grupos de Trabalho, dos detalhes de funcionamento da apresentação, debate e votação de propostas, assim como a respeito da votação dos delegados para a Etapa Nacional da Conferência, sendo também realizada uma apresentação do Texto Base. Ao todo, foram apresentadas nos Grupos de Trabalho, 21 (vinte e uma) propostas de diretrizes resultantes das Conferências Intermunicipais e Municipais realizadas no Estado do Paraná, tendo sido colocadas em debate e votação. Dessas 21 propostas, somente 3 (três) não foram aprovadas com 70% ou mais de votos em pelo menos 5 (cinco) Grupos de Trabalho, tendo recebido, porém, a votação necessária para irem à Plenária Final. Além dessas deliberações, foram ainda produzidas 18 (dezoito) propostas, sendo 12 (doze) novas e 6 (seis) alterações em relação às 21 propostas iniciais apresentadas nos Grupos de Trabalho. Os Grupos de Trabalho realizaram a votação dos candidatos a delegados para as 48 (quarenta e oito) vagas oferecidas ao Estado do Paraná, sendo o resultado processado em termos de porcentagem de votos recebidos pelos candidatos nos Grupos de Trabalho a que pertenciam. A Plenária Final foi desenvolvida com a distribuição de cédulas de votação e leitura das propostas de diretrizes aos delegados da Etapa Estadual, enumerados no respectivo Regimento. Realizada a votação, iniciou-se a contagem dos votos, enquanto foram anunciados os delegados eleitos na Etapa Estadual como representantes do Paraná na Etapa Nacional, considerando a porcentagem de votos obtida pelos candidatos nos Grupos de Trabalho. Após isso, foi apresentado o resultado da votação das propostas de diretrizes, tendo sido aprovadas 16 (dezesseis) das 21 (vinte e uma) propostas apresentadas na Plenária Final. Assim, foram aprovas 33 (trinta e três) propostas na Conferência Estadual de Defesa Civil do Paraná. A Etapa do Estado do Paraná da 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil foi avaliada como sendo uma importante oportunidade de participação dos diversos segmentos envolvidos com as questões de Defesa Civil, para um debate construtivo de propostas de diretrizes que, considerados os eixos temáticos e os objetivos da Conferência Nacional, poderão contribuir para a construção de uma nova e democrática Política Nacional de Defesa Civil. Além disso, verificou-se a resposta positiva do povo paranaense ao chamamento à participação da Conferência, contribuindo com idéias e debatendo, com propriedade os assuntos relacionados à Defesa Civil. 2. Informar como o Texto-base foi utilizado na Etapa Foi elaborada pela Coordenação Geral da Conferência Estadual uma apresentação em Power Point sobre o Texto Base. A referida apresentação foi trabalhada com os Coordenadores dos Grupos de Trabalho dois dias antes do início do evento, sendo a eles repassada, objetivando que os mesmos tivessem tempo suficiente de realizarem uma leitura mais pormenorizada do Texto Base, adaptando-se às necessidades e objetivos do evento. O Texto Base, dessa maneira, foi apresentado e abordado em todos os oito Grupos de Trabalho pelos Coordenadores desses Grupos. 3. Breve avaliação da Conferência O desenvolvimento da Conferência Estadual aconteceu de forma bastante harmônica, face ao envolvimento da equipe de organização e à participação dos inscritos. Os debates das propostas demonstraram um nível satisfatório de conhecimento a respeito das questões de Defesa Civil de parte dos participantes dos Grupos de Trabalho, sendo a dinâmica desenvolvida em tais grupos bastante objetiva e prática. A forma determinada para a apresentação e votação de propostas, tanto nos Grupos de Trabalho, quanto na Plenária Final, assim como o formato escolhido para a votação e eleição dos delegados para a Etapa Nacional, demonstrou ter funcionado conforme o planejado, garantindo a exatidão e rapidez desses processos, não tendo sido gasto tempo em demasia com essas questões, apenas o estritamente necessário, podendo, dessa maneira, estar sendo o tempo bem aplicado nos debates das propostas a serem encaminhadas à Comissão Organizadora da Etapa Nacional da Conferência. 4. Preencher a relação de Propostas priorizados no final da Etapa LOCAL DE ORDEM DESTINAÇÃO PROPOSTAS APROVAÇÃO A disciplina de Defesa Civil deve ser parte integrante dos currículos escolares, desde o ensino fundamental até o ensino superior, procurando desenvolver nos estudantes, GRUPOS DE 1 NACIONAL gradativamente, a preparação para o enfrentamento a situações de desastre, assim TRABALHO como os aspectos humanitário, fraterno e de envolvimento com os problemas sociais da comunidade da qual cada pessoa faz parte. Implementar, por meio das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil, um programa nacional contínuo de divulgação da Defesa Civil, baseado em material educativo produzido pela SEDEC, procurando conscientizar a população da importância do GRUPOS DE 2 NACIONAL exercício da cidadania por meio de sua participação ativa nos Municípios, buscando a TRABALHO identificação de riscos, propondo a resolução de problemas e tornando as comunidades mais seguras. Os grupos organizados já existentes na sociedade civil constituem fator decisivo no desenvolvimento das ações de Defesa Civil, devendo a sua fundamental participação GRUPOS DE 3 NACIONAL ser estimulada por todo o SINDEC, em especial pelas Coordenadorias Municipais de TRABALHO Defesa Civil. O envolvimento de todos os setores da sociedade nos assuntos relacionados à Defesa Civil é que poderá garantir as melhores propostas para resolução de problemas vinculados ao tema. O desenvolvimento anual, por todos os segmentos operativos do GRUPOS DE 4 NACIONAL SINDEC, da Semana Nacional de Defesa Civil, constitui importante ferramenta para o TRABALHO chamamento dos mais diversos setores da sociedade à participação nas questões relacionadas à Defesa Civil, devendo o evento ser fomentado em todas as esferas do SINDEC. Com vistas à necessidade de desenvolver ações de pronta resposta a desastres em municípios atingidos e o desenvolvimento da estrutura da Coordenadoria Municipal de GRUPOS DE 5 NACIONAL Defesa Civil, deve ser promovida a criação de Fundo Municipal de Defesa Civil, sendo TRABALHO obrigatória a destinação de parte do Fundo de Participação dos Municípios, além de outras fontes de arrecadação, de conformidade com o ordenamento jurídico pátrio. Os Estados deverão possuir um Fundo Estadual de Defesa Civil para ações de prevenção, preparação, resposta e reconstrução, principalmente aquelas relacionadas à GRUPOS DE 6 NACIONAL preparação e resposta, considerando que as ações preventivas e de reconstrução TRABALHO poderão ser desenvolvidas por meio do emprego orçamentário das diversas Secretarias de Governo relacionadas aos temas de Defesa Civil. As medidas de resposta e reconstrução, quando do acontecimento de desastre, são prioritárias e urgentes, devendo ser estabelecido mecanismo ágil, rápido e simplificado, GRUPOS DE 7 NACIONAL de parte da SEDEC, para avaliação e concessão do conteúdo das solicitações de TRABALHO Estados e Municípios, diminuindo assim o sofrimento das pessoas atingidas por tais desastres. O célere e desburocratizado apoio do SINDEC às comunidades afetadas por desastres constitui elemento necessário para reconstrução dos cenários afetados e, quando da concretização de um desastre do qual resultem danos e prejuízos, as esferas competentes do SINDEC deverão envidar todos os esforços necessários e cabíveis a GRUPOS DE 8 NACIONAL cada caso, com a finalidade de amenizar o sofrimento das pessoas atingidas pelo TRABALHO desastre, procurando, se for o caso, recuperar o cenário afetado por intermédio do emprego dos meios mais adequados à situação, de forma que a reconstrução seja preventiva à ocorrência de novo desastre da mesma natureza, com o intuito de diminuir danos e prejuízos futuros por ocasião de um novo evento. Criar programa federal de subsídios que incentive as Coordenadorias