“ROTATIVIDADE DE JOGADORES” No Futebol. Uma Relação «Umbilical» Do Como Treinar Com O Como «Jogar»

“ROTATIVIDADE DE JOGADORES” No Futebol. Uma Relação «Umbilical» Do Como Treinar Com O Como «Jogar»

“ROTATIVIDADE DE JOGADORES” no Futebol. Uma relação «umbilical» do como treinar com o como «jogar». Sérgio Manuel de Jesus Domingos Alves Porto, 2007 “ROTATIVIDADE DE JOGADORES” no Futebol. Uma relação «umbilical» do como treinar com o como «jogar». Monografia realizada no âmbito da disciplina de Seminário do 5º ano da Licenciatura em Desporto e Educação Física, na área de Desporto de Alto Rendimento opção de Futebol, da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Orientador: Dr. Vítor Frade Sérgio Manuel de Jesus Domingos Alves Porto, 2007 Provas de Licenciatura Alves, S. (2007). “ROTATIVIDADE DE JOGADORES” no Futebol. Uma relação «umbilical» do como treinar com o como «jogar». Porto: S. Alves. Dissertação de Licenciatura apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. PALAVRAS-CHAVE: ROTATIVIDADE DE JOGADORES – RENDIMENTO SUPERIOR / TOP – DENSIDADE COMPETITIVA – PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS – CULTURA COMPORTAMENTAL DO «JOGAR». “Penso naquilo que quero, naquilo que eu desejo para a minha vida acima de tudo. Acho que qualquer ser humano deve ir fazendo escolhas sucessivas ao longo da vida e essas escolhas têm de ser suas, não podem ser determinadas por outrem…O meu destino sou eu que o construo.” Maria Filomena Mónica (2005) “Tive um «chefe» que sempre me disse: “Treinadores que foram grandes jogadores não têm de trabalhar, não têm de ganhar, basta-lhes usufruir do poder que lhes é conferido por aquilo que foram; treinadores que não foram grandes jogadores têm de trabalhar, têm de ganhar e, ainda por cima, têm de ouvir os donos da verdade”. Foi um bom ensinamento, mas não vejo as coisas de forma tão linear e absoluta pois, felizmente, existem muitos que respeitam quem trabalha, quem subiu, quem venceu”. José Mourinho (2005b) Agradecimentos AGRADECIMENTOS Ao Prof. Vítor Frade, pela disponibilidade, ajuda, orientação que sempre demonstrou na realização deste trabalho, não me dando soluções mas sim mostrando o caminho para que eu fosse em busca das mesmas. Pelos conhecimentos transmitidos, pela qualidade das aulas, pela paixão que tem pelo conhecimento e pela forma como desde o meu 2º ano da Faculdade me conduziu a descobrir um «pensamento» sobre o Futebol. Ao Prof. José Guilherme, pela forma, inteligência e sabedoria com que consegue demonstrar e exemplificar os seus conhecimentos. Aos entrevistados, Domingos Paciência, Luís Freitas Lobo, Paulo Sousa, José Peseiro, Mariano Barreto, professor Carlos Carvalhal, professor José Guilherme, Rui Barros, Jorge Costa, professor Jesualdo Ferreira e Paulo Duarte pela disponibilidade evidenciada e contributo fundamental para a realização do trabalho. Ao Fred, pelo interesse, pela vontade e pela disponibilidade demonstrada em ser o mais útil possível. Ao Nuno Amieiro e Bruno Oliveira, pela constante disponibilidade em ajudar. Ao António Dias, pelo contributo, pela compreensão, pelo interesse e ajuda demonstrada desde o primeiro momento. Aos meus colegas de curso, em especial ao Pedro Chaves e João Brito pelo contributo para a realização do presente trabalho. Ao Pedro Cunha pela amizade e ajuda em todos os momentos. III Agradecimentos Ao Ricardo Costa e Pedro Gomes pela “partilha” de conhecimentos, ajuda durante o curso e em especial pela amizade. Aos meus restantes amigos que viveram comigo momentos memoráveis. À Angela Azevedo, pela prontidão e disponibilidade na correcção e tradução do resumo. Aos meus jogadores, que tive e que tenho. A eles devo o privilégio de poder ensinar, ensinando-me. Aos meus pais, pela sua presença e apoio constantes em todos os momentos da minha vida. Aos meus avós, em especial à “ti Maria” pela alegria própria que demonstra pelo Futebol. Aos meus irmãos pela amizade, pela compreensão, pela união e carinho. À Lídia pela simplicidade e humildade com que encara a vida. À Sónia pelo exemplo de persistência e luta pelos seus objectivos. Ao Henrique pela entrega e gosto pelo trabalho, e também pelo gosto que partilha pelo Futebol. À Sofia, pelos momentos de alegria, pela paciência e pelo saber ouvir e compreender a paixão que tenho pelo Futebol. A tua presença constante e apoio incondicional fazem com que juntos sejamos um só. Serás sempre a minha “peqenina” linda. A todos, muito obrigado. IV Índice ÍNDICE AGRADECIMENTOS........................................................................................ III ÍNDICE ...............................................................................................................V RESUMO...........................................................................................................IX ABSTRACT.......................................................................................................XI RÉSUMÉ.........................................................................................................XIII 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1 2. REVISÃO DA LITERATURA ......................................................................... 5 2.1. A complexidade que o «jogar» manifesta................................................ 5 2.1.1. A quem entende o «jogar» como uma complexidade irredutível à soma das partes… ...................................................................................... 9 2.1.1.1. O todo tem de ser maior que a soma das partes...................... 12 2.1.2. A equipa enquanto sistema... o «jogar» enquanto “sistema de sistemas”................................................................................................... 14 2.1.3. A «extrema sensibilidade às condições iniciais» que nasce na imprevisibilidade / aleatoriedade que o «jogar» manifesta........................ 17 2.1.3.1. O jogo enquanto fenómeno caótico com organização fractal ... 19 2.1.3.1.1. O caos no jogo que origina um paradigma ordem versus desordem… que permite alcançar uma organização do «jogar»....... 25 2.1.4. Adaptabilidade versus adaptação. A aprendizagem enquanto modificação adaptativa….......................................................................... 32 2.1.4.1. O «padrão» de exercícios… regularidade como forma de prever o futuro .................................................................................................. 38 V Índice 2.1.4.2. Regulação… o futuro como elemento causal do comportamento .............................................................................................................. 42 2.1.4.3. O verdadeiro significado do hábito que se adquire na acção ... 44 2.1.4.3.1. Velocidade mental… uma antecipação da(s) acção(s)… um reflexo da inteligência de jogo............................................................ 46 2.2. O emergir «concepto-metodólogico» de uma «nova(s)» problemática(s) face à inteireza inquebrantável do «jogar» ................................................... 51 2.2.1. “Rotatividade”… Uma necessidade nas equipas de Rendimento Superior..................................................................................................... 53 2.2.1.1. Equipas de top… pensar a mesma “coisa” e ao mesmo tempo… uma identidade própria.......................................................................... 56 2.2.2. O “princípio da rotatividade” de jogadores… considerações para um melhor entendimento ................................................................................ 59 2.2.2.1. A importância da «crença» dos jogadores no “princípio da rotatividade”........................................................................................... 65 2.2.2.2. A necessidade da existência de um modelo de jogo, onde o “princípio da rotatividade” se possa manifestar ..................................... 67 2.2.2.3. Da concepção de jogo à Operacionalização do processo de treino… o caminho para a construção do «jogar» ................................. 69 2.2.2.4. Individualização do treino versus treino Individualizado ........... 72 2.2.2.4.1. Os jogos das selecções… que preocupações durante o processo? .......................................................................................... 76 2.2.3. Do “princípio da rotatividade” ao princípio metodológico do treino da recuperação .............................................................................................. 79 2.2.3.1. que recuperação?!... que problemas envolvem esta problemática?!... como recuperar?!... .................................................... 80 3. MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................ 87 3.1. Caracterização da amostra.................................................................... 87 3.2. Metodologia de Investigação ................................................................. 88 3.3. Recolha de dados.................................................................................. 89 VI Índice 4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS ....................................... 91 4.1. Equipas de Rendimento Superior / TOP… acima de tudo uma identidade potencializada pela qualidade do treino........................................................ 91 4.1.1. Do número de jogadores à qualidade. Uma questão de gestão. .... 95 4.1.2. Da imprescindibilidade do jogador à presença imprescindível...... 101 4.2. Treinar é «fabricar» o «jogar» que se pretende................................... 107 4.2.1. O «jogar» de uma equipa e de cada um dos jogadores na equipa, é construído ............................................................................................... 107 4.2.1.1. Pensar nas mesmas coisas e ao mesmo tempo.

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