I ENCONTRO CIENTÍFICO parque Estadual da Pedra Branca Ciência para Gestão ou Gestão para a Ciência? 22 e 23 de outubro de 2009 REALIZAÇÃO APOIO 1 1˚ Encontro Científico PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Sérgio Cabral | Governador Luiz Fernando Pezão | Vice-Governador SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE – SEA Marilene Ramos | Secretária de Estado Instituto Estadual do Ambiente - INEA Luiz Firmino Martins Pereira | Presidente Paulo Schiavo | Vice- Presidente André Ilha | Diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas - DIBAP Patrícia Figueiredo de Castro | Gerente de Unidades de Conservação de Proteção Integral - GEPRO PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA – PEPB COMISSÃO ORGANIZADORA Coordenação Cristiana Pompeo do Amaral Mendes (INEA/DIBAP/GEPRO/SEPES) Fabiana C. da S. Bandeira (INEA/DIBAP/GEPRO) Colaboradores Aline Schneider - INEA/DIBAP/GEPRO Andrea Franco de Oliveira INEA/ DIMAM/GEOPEA Camerino Neto - INEA/ ASCOM Carla Alves - INEA/ ASCOM Carolina Freitas Ferreira - Estagiária Eduardo I. Lardosa - INEA/DIBAP/GEPRO/SEPES Jolnnye Rodrigues Abrahão - Consultor do Projeto de Proteção da Mata Atlântica (PPMA) Leandro Ramos INEA/ DIMAM/GEOPEA Margareth Branco - INEA/DIBAP/GEPRO Vanessa Vicente de Macedo INEA/DIBAP/GEPRO Projeto Gráfico e Diagramação Rachel Platenik | Maria Alice Edde 2 1˚ Encontro Científico PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA A criação de unidades de conservação, espaços protegidos instituídos pelo Poder Público, é universalmente ~ aceita como uma das estratégias mais eficientes para a conservação da diversidade biológica, dos APRESENTAÇÃO ecossistemas e da paisagem. Em casos extremos, elas são mesmo a única chance de sobrevivência de certas espécies e, portanto, seu estabelecimento não pode ser posto em questão, se não por outros motivos, devido à responsabilidade moral que temos para com os demais seres vivos que partilham conosco este planeta. ANDRÉ ILHA Entretanto, para que se criem unidades de conservação e, mais ainda, para que se possa administrá-las adequadamente, os gestores públicos precisam de um sólido embasamento científico, pois os interesses Diretor de Biodiversidade e contrariados exercem forte pressão no sentido oposto, e apenas argumentos muito convincentes, Áreas Protegidas do INEA revestidos da inquestionabilidade que só a Ciência pode proporcionar, são capazes de convencer prefeitos, governadores e o presidente da República a adotar a providência sempre ousada de destinar uma parcela do território sob sua jurisdição à preservação da natureza. E, mais ainda, a destinar recursos humanos e financeiros à sua manutenção, para que os objetivos que motivaram a sua criação sejam de fato cumpridos. Desta forma, tornam-se por demais evidentes as virtudes da aproximação entre a comunidade acadêmica e os gestores públicos encarregados da administração de parques, reservas biológicas e outras unidades de conservação, pois as pesquisas desenvolvidas em seu interior, que abrangem disciplinas tão diversas quanto a Taxonomia, a Ecologia, a Antropologia e outras, podem ser importante ferramenta de apoio à sua manutenção. Ademais, tal parceria estimula um maior engajamento de pesquisadores e professores na criação e implantação destes espaços protegidos que, afinal, proporcionam o material e a inspiração para o desenvolvimento de suas pesquisas e para a preparação de aulas e cursos mais vibrantes porque apoiados na experiência prática. Fiel a este princípio, é com imensa satisfação que o Instituto Estadual do Ambiente – INEA promove o I Encontro Científico do Parque Estadual da Pedra Branca, que visa reunir todos os pesquisadores que tenham efetuado, ou pretendam efetuar, pesquisas em seus limites, assim como estudantes, ambientalistas, técnicos de órgãos ambientais e demais interessados neste que é o maior parque da cidade do Rio de Janeiro. A todos, as nossas boas vindas e o nosso reconhecimento pela inestimável ajuda que os seus esforços representam para nós. 3 1˚ Encontro Científico PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA 22|out PROGRAMAÇÃO 09:00 às 09:20 – MESA DE ABERTURA 1º SEMINÁRIO – LUIZ FIRMINO MARTINS PEREIRA – Presidente do Instituto Estadual do Ambiente – INEA • PAULO SCHIAVO – Vice-Presidente do Instituto Estadual do Ambiente - INEA • ANDRÉ ILHA – Diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas - DIBAP • PATRÍCIA FIGUEIREDO – Gerente de Unidades de Conservação de Proteção Integral - GEPRO • ADMINISTRAÇÃO DO PEPB 09:20 às 09:40 APRESENTAÇÃO SOBRE O PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA - ADMINISTRAÇÃO DO PEPB. 09:50 às 10:10 – PALESTRA I Título: Contribuição do estudo dos conflitos territoriais no Parque Estadual da Pedra Branca. LUIZ RENATO VALLEJO (UFF) 10:20 às 10:40 – PALESTRA II Título: Síntese fundiária do Parque Estadual da Pedra Branca – PEPB. EVANDRO BASTOS SATHLER (UFF) 10:50 às 11:10 COFFEE BREAK 11:10 às 11:30 – PALESTRA III Título: A construção social do Parque Estadual da Pedra Branca: de Castelo das Águas ao Parque de Carbono. ANNELISE CAETANO FRAGA FERNANDEZ (UFRJ) 11:40 às 12:00 – PALESTRA IV Título: Projeto Observatório de Áreas Protegidas - Desafios para a gestão participativa no Parque Estadual da Pedra Branca. HELOÍSA HELENA FERRAZ AYRES (Observatório de Áreas Protegidas/GAPIS/Programa Eicos/UFRJ) 12:10 ÀS 12:30 – PALESTRA V Título: Geoturismo no Parque Estadual da Pedra Branca. EDSON FARIAS MELLO (UFRJ/ MME) 12:40 às 14:00 ALMOÇO 14:00 às 14:20 – PALESTRA VI Título: Intervenções e atividades geoturísticas no Parque Estadual da Pedra Branca – RJ. ELOISA DA SILVA PEREIRA 14:30 às 14:50 – PALESTRA VII Título: Equipamentos para ambiência de lazer e de turismo no Parque Estadual da Pedra Branca – sede Pau-da-Fome. NOÊMIA DE OLIVEIRA FIGUEIREDO (UFRJ) 15:00 às 15:20 – PALESTRA VIII Título: Os moluscos límnicos do Parque Estadual da Pedra Branca: o que nos dizem sobre os rios? SONIA BARBOSA DOS SANTOS (UERJ) 15:30 às 15:50 COFFEE BREAK 15:50 às 16:10 – PALESTRA IX Título: Insetos aquáticos: quem são, onde vivem e sua importância. FERNANDA AVELINO CAPISTRANO (UFRRJ) 16:20 às 16:40 – PALESTRA X Título: Rios do PEPB: da pesquisa à construção de soluções. SANDRA MAGALHÃES FRAGA (Fiocruz) 4 1˚ Encontro Científico PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA 23|out PROGRAMAÇÃO 09:00 às 09:20 – PALESTRA XI Título: Árvores do Parque Estadual da Pedra Branca: florística e estrutura. JULIANA MÜLLER FREIRE (UFRRJ) 09:30 às 09:50 – PALESTRA XII Título: Estudos palinológicos no Parque Estadual da Pedra Branca. MÁRCIA BARROS (UFRJ) 10:00 às 10:20 – PALESTRA XIII Título: Funcionalidade e dinâmica ecológica da Mata Atlântica no maciço da Pedra Branca, RJ. RITA MONTEZUMA (PUC-RJ) 10:30 às 10:50 COFFEE BREAK 10:50 às 11:10 – PALESTRA XIV Título: Classificação de estágios sucessionais na Mata Atlântica através de imagem IKONOS. DANIELLE PEREIRA CINTRA (UFRRJ) 11:20 às 11:40 – PALESTRA XV Título: História ambiental das espécies exóticas e das nativas manejadas no maciço da Pedra Branca. ROGÉRIO RIBEIRO DE OLIVEIRA (PUC – RJ) 11:50 às 12:10 – PALESTRA XVI Título: Metodologia de mapeamento geoecológico para aquisição de cenários de potencialidades à ocorrência de incêndios: o caso do maciço da Pedra Branca. GUSTAVO MOTA DE SOUSA (UFRJ) 12:20 às 13:50 ALMOÇO 14:00 às 14:40 Apresentação dos Trabalhos 14:50 às 15:10 – PALESTRA XVII Título: A avifauna do Parque Estadual da Pedra Branca. PEDRO ERNESTO (UFRJ) 15:20 às 15:40 – PALESTRA XVIII Título: Diversidade ectoparasitológica nos quirópteros que ocorrem no Parque Estadual da Pedra Branca, Rio de Janeiro, Brasil. JULIANA CARDOSO DE ALMEIDA (Fiocruz) 15:50 às 16:10 – PALESTRA XIX Título: Ectoparasitos de roedores e marsupiais capturados no Parque Estadual da Pedra Branca. HELOIZA HELENA DE OLIVEIRA MORELLI AMARAL (UFRRJ) 16:10 às 16:30 COFFEE BREAK 16:40 às 17:00 – PALESTRA XX Título: Sobre a transmissão da leishmaniose tegumentar no campus Fiocruz da Mata Atlântica, Jacarepaguá, Rio de Janeiro. ELIZABETH FERREIRA RANGEL (Fiocruz) 17:10 às 17:30 MESA DE ENCERRAMENTO 5 1˚ Encontro Científico PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS CONFLITOS INTRODUÇÃO TERRITORIAIS NO PARQUE ESTADUAL DA PEDRA BRANCA Localizado no centro geográfico do município do Rio de Vallejo, L.R.1; Campos, R.M.1; Santos Júnior, W.M.1 Janeiro, compreende todas as encostas do Maciço da Pedra Branca acima da cota de 100 m. São 125 km² 1 Departamento de Geografi a, Universidade Federal Fluminense, [email protected] 2 Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ), rdm- [email protected] 3 Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ), [email protected] limitados a leste com bairros da Baixada de Jacarepaguá (Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim e Taquara), ao norte e oeste com bairros da Zona Oeste (Jardim Sulacap, Realengo, Bangu, Senador Câmara, Senador RESUMO Vasconcelos, Campo Grande, Guaratiba e Barra de Guaratiba). No Parque, está situado o ponto culminante riado pela Lei Estadual nº 2.377 (28/06/1974), o Parque Estadual da Pedra do município do Rio de Janeiro, ou seja, o Pico da Pedra CBranca (PEPB) é um dos mais antigos do território fluminense. Situado no centro Branca, com 1.024 m. geográfico do município do Rio de Janeiro, compreende as encostas do Maciço da Pedra Branca localizadas acima da cota de 100 m. Com área de 125 km² faz Em 2003, o governo estadual iniciou o projeto de revitalização do PEPB com investimentos de medidas limite com bairros da Baixada de Jacarepaguá e da Zona Oeste do município do compensatórias previstas pela Lei 9.985/2000 (SNUC). RJ. Mesmo com os investimentos oriundos de medidas compensatórias para Os recursos financeiros vieram da Eletrobolt - Sociedade revitalização do parque (2003), não está sendo possível manter as condições Fluminense de Energia, que colocou em funcionamento mínimas necessárias de territorialidade desta unidade de conservação na atual a primeira termelétrica focada no mercado atacadista conjuntura. Os escassos recursos orçamentários, o sucateamento material e a de energia (Seropédica – RJ). Orçado em R$ 4 milhões, escassez de pessoal são os maiores responsáveis pelas grandes dificuldades de o projeto foi empreendido através do extinto Instituto gestão territorial. Em 2008, o PEPB contava com apenas 13 funcionários, ou seja, Estadual de Florestas (IEF/RJ)1 , com a contratação da 1 funcionário para cada 9,6 km².
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