Kennedy Maia Dos Santos IMAGEM CORPORAL, ÍNDICE DE MASSA

Kennedy Maia Dos Santos IMAGEM CORPORAL, ÍNDICE DE MASSA

Kennedy Maia dos Santos IMAGEM CORPORAL, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, PERÍMETRO DA CINTURA, ALTERAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL E INTOLERÂNCIA À GLICOSE ENTRE OS POVOS INDÍGENAS DO XINGU, BRASIL Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, para a obtenção do título de Doutor em Ciências. São Paulo 2016 Kennedy Maia dos Santos IMAGEM CORPORAL, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, PERÍMETRO DA CINTURA, ALTERAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL E INTOLERÂNCIA À GLICOSE ENTRE OS POVOS INDÍGENAS DO XINGU, BRASIL Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, para a obtenção do título de Doutor em Ciências. Orientadora: Prof.ª Titular Suely Godoy Agostinho Gimeno Coorientadora: Prof.ª Adjunta Luciana Yuki Tomita São Paulo 2016 i Santos, Kennedy Maia dos Imagem corporal, índice de massa corporal, perímetro da cintura, alteração da pressão arterial e intolerância à glicose entre os povos indígenas do Xingu, Brasil / Kennedy Maia dos Santos, 2016. —São Paulo, 2016. xix, 174f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Body image, body mass index, waist circumference, abnormal blood pressure and glucose intolerance among the indigenous peoples of the Xingu, Brazil. 1. Intolerância à glicose; 2. Hipertensão Arterial; 3. Índice de Massa Corporal; 4. Perímetro da Cintura; 5. Imagem corporal; 6. Indígenas ii Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Medicina Preventiva Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva Chefe do Departamento: Profª Titular Rebeca de Souza e Silva Coordenador(a) do programa: Profª Titular Suely Godoy Agostinho Gimeno iii Kennedy Maia dos Santos IMAGEM CORPORAL, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, PERÍMETRO DA CINTURA, ALTERAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL E INTOLERÂNCIA À GLICOSE ENTRE OS POVOS INDÍGENAS DO XINGU, BRASIL Presidente da banca: Profª. Titular Suely Godoy Agostinho Gimeno BANCA EXAMINADORA _______________________________________ Profª. Titular Suely Godoy Agostinho Gimeno ______________________________________________ Dra. Lenise Mondini ______________________________________________ Profª. Dra. Marselle Bevilacqua Amadio _______________________________________________ Profº. Dr. Pedro Paulo Gomes Pereira _______________________________________________ Profº. Titular José Maria Pacheco de Souza iv Dedicatória Dedico a realização deste sonho a toda minha família, em especial a minha esposa Raquel, que é minha carne e por isso sente tudo que eu sinto e é meu orgulho, aos meus filhos Salmon e Guilherme, que são meus estímulos para que eu continue aprendendo, minha mãe Nelcy Maia (in memoriam) e meu pai Raimundo Mendes, que me ensinaram valores vitais, aos Khisêdjê, pela generosidade e acolhimento inesquecível e a Deus, sem o qual nada disso seria possível. v AGRADECIMENTOS A Deus. Obrigado Pai pelo amor e graça imerecida. Por permitir que eu chegasse até aqui e em muitos momentos me “carregar nos braços”. Por acreditar em mim quando eu duvidei que conseguiria realizar este sonho. O Senhor é o meu Ebenézer (pedra de ajuda), pois “até aqui nos ajudou o Senhor” (1Samuel 7: 12). MUITO OBRIGADO PAI QUERIDO! A minha esposa Raquel. Nesses quase quinze anos você sempre fez parte dos melhores e mais importantes momentos da minha vida até então. É quem sonha, se alegra e até chora comigo. Me ajuda em tudo, inclusive nesta tese. É exemplo de esposa, filha, mãe e profissional. Você me inspira, é o meu presente dos céus. Amo Você! A minha orientadora Professora Dra. Suely Gimeno. Agradeço a generosidade, paciência, dedicação, comprometimento, responsabilidade e carinho que sempre dedicou a mim e aos seus orientandos que tive o privilégio de conviver. Sou privilegiado em tê-la como minha orientadora. Tenho absoluta certeza que não foi o “acaso” que fez você abrir meu e-mail e aceitar me entrevistar ainda para o mestrado. Muito obrigado por tudo. A minha Coorientadora Professora Dra. Luciana Yuki Tomita pelas contribuições de fundamental importância no alinhamento desse estudo, paciência e carinho sempre. Muito obrigado por tudo. Aos povos do Xingu pela oportunidade de realizar este estudo e por termos sido tão bem recebidos quando estivemos entres os Khisêdjê. Sou extremamente grato por tudo que tive a oportunidade de vivenciar e receber de vocês. Sou devedor. Aos amigos: Lalucha, Mario, Patrícia que durante todo o período que estive em São Paulo foram minha família. Muito obrigado pela amizade e ajuda em todas as etapas da realização desta conquista. Vocês são especiais para mim e Raquel. Aos pastores Celson Costa e Agostinho Gonçalves pelo apoio e cobertura em oração. Vocês são bênçãos. vi Aos amigos do Projeto Xingu e UNIFESP: Anabele, Vanessa, Juliana, Bruna, Danielle, Vânia, Sofia, Douglas, Glória e muitos outros amigos que tive o prazer de conviver. Muito obrigado pela generosa amizade e apoio sempre. A secretária do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, Sandra Fagundes, que sempre nos ajudou, fazendo muito mais que suas atribuições no programa. Muito obrigado Sandra. Aos professores da UNIFESP e FSP/USP, em especial os professores: Pedro Paulo, Wilza Vilella, Luiz Francisco Marcopito, Luiz Cecílio, Elizeu Waldman e Denise Coviello com quem tive o privilégio de estudar e aprender conteúdos inestimáveis. A todos, o meu muito obrigado pela rica contribuição que vocês deram à minha formação acadêmica e humana. Aos meus familiares, irmãos, irmãs, tios, primos e sobrinhos que aqui não mencionarei o nome de todos pois são muitos, no entanto, não poderia deixar de mencionar alguns para representá-los: José Raci, AJ, Neide, Neurides, Yana, Raquel, Radi, Vlad, Laires, Pedro, Rocilda, Cosmo, (...). Muito obrigado a todos (as) pelas orações, incentivo e apoio sempre. Amo vocês! Aos amigos de Rio Branco e Cruzeiro do Sul no Acre pelo cuidado, paciência, incentivo, apoio e oração, que me fizeram acreditar que a realização deste projeto era possível. Quem tem amigos como vocês é “rico”, pois a maior riqueza que alguém pode cultivar é a amizade. Muito obrigado sempre. A Universidade Federal de São Paulo, ao Projeto Xingu, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e ao Governo do Estado do Acre pela oportunidade ímpar e por tornar tudo isso possível. A todos (as), muito obrigado. vii Valores - “Pigrytxi”, fala Mario querendo começar uma conversa. - “Sim, Mario”, responde Pigrytxi. - “Alguma vez já aconteceu de alguém da aldeia fazer algo errado lá fora ou aqui dentro?”, pergunta Mario. - “Já sim...mas faz tempo”, fala Pigrytxi. - “Mas o que vocês fizeram com a pessoa?”, pergunta Mario. - “Nós conversamos com ele pra ele não fazer de novo”, responde Pigrytxi, de forma simples. - “Mas se a pessoa voltar a fazer algo de errado, o que é feito?”, insiste Mario. - “Nós falamos de novo pra ele não fazer aquilo”, responde Pigrytxi. - “Sim, mas se ele voltar a fazer o que vocês já haviam dito duas ou três vezes para ele não fazer, vocês mandam ele ir embora da aldeia?”, questiona Mario, ainda com dúvidas sobre o que poderia acontecer com quem quebrasse as regras da comunidade Khisêdjê. - “Não, por que nós faríamos isso se aqui é a casa dele?”, replica Pigrytxi demonstrando não entender o motivo da última pergunta de Mario, “nós continuamos conversando com ele”. (Diálogo entre Pigrytxi Khisêdjê e Mario Tsutsui e eu como observador na aldeia Ngôjhwêrê em setembro de 2011). viii SUMÁRIO 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................ 1 2. HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL .......................................................... 3 2.1. IDENTIDADE INDÍGENA ............................................................................................................. 3 2.2. POVOS INDÍGENAS DO BRASIL ................................................................................................ 4 2.2.1. Parque Indígena do Xingu e suas Populações ......................................................... 7 3. CULTURA CORPORAL ................................................................................................... 29 3.1. IMAGEM CORPORAL............................................................................................................... 31 3.1.1. Imagem Corporal e Condição Nutricional .................................................................... 33 3.1.2. Uso de Escalas de Silhuetas para Avaliação da Imagem Corporal ........................ 35 3.1.3. Imagem Corporal entre Indígenas ................................................................................ 36 4. PERFIL DE MORBIMORTALIDADE DOS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL ................. 38 4.1. MORTALIDADE DOS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL ................................................................ 39 4.2. MORBIDADE POR DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS .................................................. 43 4.3. MORBIDADE POR DCNTS ......................................................................................................... 46 4.3.1. Hipertensão Arterial ........................................................................................................ 47 4.3.2. Intolerância à Glicose e Diabetes Mellitus................................................................... 48 4.3.3. Distúrbios Nutricionais .................................................................................................... 49 5. ATIVIDADE FÍSICA E DCNTS ..........................................................................................

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