Homenagem a Luiz Viana Filho

Homenagem a Luiz Viana Filho

EDIVALDO M. BOAVENTURA ORGANIZADOR Homenagem a Luiz Viana Filho Edição revista e aumentada CENTRO GRÁFICO DO SENADO FEDERAL 1991 Homenagem a Luiz Viana Filho/organizador Edivaldo Machado Boaventura. H765 Ed. rev. aum. — Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1991. 444p. il. 1. Viana Filho, Luiz — Biobibliografia. I. Boaventura, Edivaldo Machado, org. CDD 928.69 CDU 929 Viana Filho, Luiz SUMÁRIO Pág. APRESENTAÇÃO, Edivaldo M. Boaventura 9 I. Encontros da política com a cultura Homens e obras, Adinoel Mona Maia 19 Luiz Viana Filho — Biógrafo de Anísio Teixeira, Alberto Venâncio Filho 23 O Sabadoyle a Luiz Viana Filho, Américo Jacobina Lacombe 29 O estadista Luiz Viana Filho, Ângelo Calmon de Sá 31 Luiz Viana Filho e Machado de Assis,ylrtítSnío Carlos Villaça 35 Monumento de uma grande vida, Austregésilo de Athayde 37 Luiz Viana Filho, o político e o escritor, Carlos Castello Branco 39 Luiz Viana Filho, o amigo de sempre, Carlos Eduardo da Rocha ...................................... 41 Luiz Viana Filho (um depoimento), Carlos Heitor Cony 55 Elegia da tarde parada (poesia), Carvalho Filho 57 Luiz Viana Filho, imagens e impressões do ser humano, Consuelo Ponde de Sena ... 59 Luiz Viana Filho e o Direito do Trabalho, Editton Meireles 63 Luiz Viana Filho e a educação, Edivaldo M. Boaventura 65 Ele fez da vida uma obra de arte, Edivaldo. Boaventura 67 Um governo superior, Gabino Kmschewsky 69 Luiz Viana Filho, Monsenhor Gilberto Luna 73 Luiz Viana Filho como realizador de obras públicas, Hildérico Pinheiro de Oli­ veira 77 O regresso de Gregório de Matos ã Bahia, James Amado 93 Escritor e estadista, Jayme de Sá Menezes ........................................................................... 97 A Luiz Viana Filho, com carinho, Joaci Góes 99 Luiz Viana — um homem feliz, João Carlos Tourinho Dantas 101 O cidadão generoso, Jorge Amado 103 Lembrança de Luiz Viana Filho, Jorge Calmon 109 Luiz Viana Filho, José Fonseca Filho ...; 113 Um fidalgo baiano, José Guilherme Merquior 115 Luiz Viana Filho, José Silveira 117 O amigo fraterno, Josué Montello 119 O exemplo de Luiz Viana Filho, Junot Silveira 123 Luiz Viana Filho, Jutahy Magalhães 125 Luiz Viana Filho, J.W. Bautista Vidal 127 O mestre de ontem, amor de outioia, Leda Jesuíno dos Santos ............................................ 131 Uma preciosa amizade, Leda Nascimento Pedreira 133 Um adeus a Luiz Viana Filho, para a história das relações luso-brasileiras, Luís Forjaz Trigueiros 137 Pag. Doutor Luiz, Luiz Henrique Dias Tavares 141 Luiz Viana Filho, Luiz 'Navarro de Brito 145 Uma lição de vida, Luiz Ovídio Fisher 157 Entre baianos, Osvaldo Peralva 161 Luiz Viana Filho e a cultura, Remy de Souza 163 Moção, Renan Baleeiro 165 A Bahia entristecida, Renato Simões 167 Breves episódios, Renato Vaz Sampaio 169 Luiz Viana Filho, Samuel Celestino 185 Viana Filho deixará lacuna, Tarcísio Holanda 187 Um vulto humano excepcional, Thales de Azevedo 189 Luiz Viana Filho: temperamento, caráter e saber, Thales de Azevedo 191 Luiz Viana Filho, Ulysses Guimarães 193 Luiz Viana Filho, biógrafo, Vamireh Chacon 195 O ciclo da família Luiz Viana Filho, um homem público, Luiz Viana Neto 207 A saudade de meu pai, Lia Viana Queiroz 211 Meu pai, Luiz Viana, Marilu Viana Garcia 215 Luiz Viana Filho, meu avô, Luiz Viana Queiroz 217 A meu avô Luiz Viana, Patrícia Viana Queiroz 221 Convergência para o Aclamação Discursos em câmara-ardente no Palácio da Aclamação, Salvador, em 6 de junho 227 de 1990 Manifestação do Congresso Nacional Pronunciamentos no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, sessões de 6,8e9 de junho de l990 .... 239 Sessão solene em homenagem à memória do ilustre homem público, em 28 de novembro de 1990 323 Saudade da Academia Brasileira de Letras Sessão de saudade em homenagem a Luiz Viana Filho, em 7 de junho de 1990 369 Homenagem da Academia de Letras da Bafiia Sessão conjunta da Academia de Letras da Bahia com outras entidades culturais, em 1º de agosto de 1990 Elogio a Luiz Viana Filho, Edivaldo M. Boaventura ... 385 Pág Derradeiras páginas Centenário de Wanderley Pinho, Salvador, Reitoria da Universidade Federal da Bahia, 19 de março de 1990 403 A educação no Brasil, A Tarde, Salvador, 13 de maio de 1990 413 Luiz Viana, Revista da Bahia, Salvador, V. 32, n' 17, jun-ago., 1990 (Encarte especial) : 417 Bibliografia de Luiz Viana Filho Renato Berbert de Castro 433 APRESENTAÇÃO ecebeu Luiz Viana Filho, ainda insepulto, as primeiras demonstrações R de reconhecimento pela vida política e literária. Os jornais ao tempo que noticiavam a sua morte repentina publicavam artigos e depoimentos sobre a sua laboriosa existência. E, na proporção em que saíam, ia-os recolhendo, reunindo lembranças da sua vida e da sua partida. Em face de justas interpretações da sua singular personalidade, comprometi-me, como dívida da intimidade, a congregar em volume aquelas folhas soltas. Um primeiro livro em homenagem a quem tanto amou a leitura. Era o que me restava a fazer para preencher a sensação de perda. Juntava o material e alternadamente solicitava aos amigos e colaboradores depoimentos sobre sua obra a um só tempo política e literária. Imaginei que o tomo ordenasse irmanadas palavras de saudade, admiração e respeito, acom­ panhadas dos registros nas instituições políticas e culturais. Assim, todo este material aqui coletado se constitui de distintos conjuntos. Em primeiro plano, as palavras expressivas que integram os encontros do político com o escritor. Distinguidos sentimentos que acompanham os pronun­ ciamentos oficiais, na câmara ardente do Palácio da Aclamação, no Senado Federal e Câmara dos Deputados, bem assim, na saudade da Academia Brasi­ leira e no adeus da Academia de Letras da Bahia. O primeiro conjunto trata integralmente dos I. Encontros da política com a cultura. Os artigos, na sua grande maioria, objetivam a sua realização pessoal, tanto nas lides políticas como nas literárias. Dos artigos publicados, o amigo e companheiro Josué Montello — O amigo fraterno — historia convergentemente a bela amizade. De igual modo o confrade e conterrâneo Jorge Amado, em O cidadão generoso, evidencia a magnitude e a humanidade de Luiz Viana Filho em duas situações especiais. Ora Luiz Viana Filho desenvolveu um universo de amizade, como argamassa entre a atividade política e a vida literária. Universo de amizades que alimentava com a conversa atraente, mansa e amena, plena de sabedoria e de observações pessoais e sempre pontilhada de chamadas telefônicas. 9 A relevância das atitudes nos aproxima de filiais expressões que fecham o II. Ciclo da família. Palavras que recordam o belo universo familiar que Luiz Viana Filho construiu com D. Juju. A família estava sempre muito perto dele, constantemente e cotidianamente, nos momentos apropriados e nas horas aprazadas. A política, sua vocação primeira, não o separou da família. Ele sabia ter a medida das coisas, era um dos fortes do seu discernimento. Este livro não poderia deixar de recepcionar o carinho dos filhos Lia Viana Queiroz, Luiz Viana Neto e Marilu Viana Garcia, bem assim a afeição dos netos Luiz e Patrícia Viana Queiroz. Depois destas expressões pessoais, seguem as falas oficiais e acadêmicas. Os pronunciamentos oficiais começaram no Palácio da Actamação. Tendo falecido na madrugada de 5 de junho, em São Paulo, o seu corpo tão logo chegou a Salvador, na manhã desse mesmo dia, seguiu direto para o Aclamação. Assim, até a manhã do dia seguinte, o povo baiano pôde exprimir a sua contrita homenagem. Era o último momento da presença física de Luiz Viana Filho no seu estado. Do Palácio em que governou a Bahia, ele presidia, calado e quedo, imóvel e silencioso, aquela cerimônia triste e solene. A dignidade o acompanhou até aquele momento supremo. A Bahia, a quem ele dedicou a sua vida política, estava ali simbolicamente presente. Poder e morte se confun­ diam. O dourado do salão nobre, matizado com a suavidade das cores do grande Presciliano, não conseguiu esconder o pranto. Toda a Bahia estava ao seu redor. Familiares, amigos e até adversários políticos. Absolutamente todos e todas as baías, do Recôncavo ao São Francisco, dos sertões ao litoral, se conduziram para o Aclamação, para o tributo do silêncio, da prece, do olhar, da passagem, do adeus ou da oferta de uma flor. Houve, assim, uma III. Convergência para o Aclamação. E, após a missa de corpo presente, falaram as entidades. Primeiramente, a Academia de Letras da Bahia, associada ao Instituto Geográfico e Histórico e à Academia Brasileira de Letras, na palavra do primeiro vice-presidente, prosseguiram o PMDB, pelo Deputado Federal, Nestor Duarte Neto, o PMDB do Senado, na voz do Senador Ruy Bacelar; a Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia, pelo seu Diretor, professor Alberto Peçanha Martins Júnior; a liderança do Governo, represen­ tando o Presidente da República, Senador José Ignácio; o Deputado Federal Benjamin Carvalho; o Presidente do PFL, Senador Hugo Napoleão, o Senador Lourival Baptista; o professor Roberto Santos; o Senado Federal, pelo seu Presidente Nelson Carneiro; e, para encerrar, o Governador da Bahia, Nilo Coelho. Destes discursos, integram a coletânea as orações do Governador da Bahia, do diretor da Faculdade de Direito da UFBA e do vice-presidente da Academia de Letras da Bahia. Em continuação às justas homenagens, sucedeu IV. Manifestação do Con­ gresso Nacional, tanto no Senado Federal como na Câmara dos Deputados, conforme transcrição do Diário do Congresso Nacional. De igual modo, houve manifestação na Assembléia Legislativa da Bahia. 10 Duas instituições culturais

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