Em Dois Gradientes Altitudinais Na Amazônia, Amazonas, Brasil

Em Dois Gradientes Altitudinais Na Amazônia, Amazonas, Brasil

i INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA DIVERSIDADE DE ARANHAS (ARANEAE-ARACHNIDA) EM DOIS GRADIENTES ALTITUDINAIS NA AMAZÔNIA, AMAZONAS, BRASIL ANDRÉ DO AMARAL NOGUEIRA Manaus, Amazonas Junho de 2011 i ANDRÉ DO AMARAL NOGUEIRA DIVERSIDADE DE ARANHAS (ARANEAE-ARACHNIDA) EM DOIS GRADIENTES ALTITUDINAIS NA AMAZÔNIA, AMAZONAS, BRASIL ORIENTADOR: DR. EDUARDO MARTINS VENTICINQUE Co-orientador: Dr. Antonio Domingos Brescovit Tese apresentada à Coordenação do Programa de Pós-Graduação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia como parte dos requisitos para obtenção do titulo de Doutor em Biologia (Ecologia) Manaus, Amazonas Junho de 2011 ii Bancas examinadoras Banca avaliadora do trabalho escrito – Avaliadores e parecer Dra. Carla Rodrigues Ribas (UFLA, Brasil)- Aprovada Dr. Felipe Rego (UFMA, Brasil) – Aprovado - Aprovada Dr. Nathan Sanders (Univ. Tennessee, EUA) – Aprovada com correções Dr. Robert K. Colwell (Univ. Connecticut, EUA) – Aprovada Dr. Gonçalo Ferraz (INPA/PDBFF, Brasil) – Reprovada Banca examinadora da defesa oral – Avaliadores e parecer Dr. Willian Ernest Magnusson (INPA, Brasil) – Aprovada Dr. Pedro Ivo Simões (INPA, Brasil) – Aprovada Dr. Thierry Ray Jehlen Gasnier (UFAM, Brasil) – Aprovada iii N778 Nogueira, Andre do Amaral Diversidade de aranhas (Arachnida-Araneae) em dois gradientes altitudinais na Amazônia, Amazonas, Brasil / Andre do Amaral Nogueira.--- Manaus : [s.n.], 2011. xv, 243 f. : il. color. Tese (doutorado)-- INPA, Manaus, 2011 Orientador : Eduardo Martins Venticinque Co-orientador : Antônio Domingos Brescovit Área de concentração : Ecologia de Comunidades 1. Aracnologia. 2. Biodiversidade. 3. Ecologia de comunidades. 4. Neblina, Pico (AM). I. Título. CDD 19. ed. 595.47 Sinopse: Nesse trabalho nós estudamos a distribuição altitudinal da comunidade de aranhas amostrada no Pico da Neblina (AM - Brasil). Nós descrevemos e analisamos os padrões de riqueza e diversidade beta ao longo do gradiente e testamos o seu ajuste à hipóteses biogeográficas relacionadas ao tema. Também descrevemos oito espécies novas do gênero Chrysometa e discutimos a sua biogeografia. Palavras-chave: Aracnologia, montanhas, macroecologia, Amazônia, gradientes ambientais, biodiversidade. iv Dedico esta tese à minha filha Gabriela, uma fonte constante de motivação, alegria e orgulho. Também dedico à minha mãe Maria Lúcia, e à minha avó, Maria José, grandes incentivadoras do meu interesse pela natureza em geral e animais em particular. v Agradecimentos Esse trabalho jamais teria sido realizado sem a ajuda de muitas pessoas e instituições que listo a partir de agora. Tentarei ser breve, mas é improvável que consiga. Começo pelo meu orientador, Eduardo Venticinque, o Dadão, ao qual sou agradecido por vários motivos, da sugestão do tema da pesquisa até as conversas sobre biologia em geral e aranhas em particular. Sua postura sempre calma e bem humorada também foi muito importante em alguns momentos difíceis ao longo desse período. Também agradeço meu co- orientador, Antonio Brescovit, por tudo que aprendi sobre aranhas com ele até hoje, pelas parcerias em trabalhos e nos campos de futebol. As viagens de coleta que realizei para esse doutorado foram alguns dos pontos mais marcantes e agradáveis dessa jornada acadêmica, e por elas sou grato à muitas pessoas. Agradeço, portanto, aos meus coletores, Ricardo Braga-Neto, o Saci, que participou da expedição à Serra do Tapirapecó exibindo notável dedicação (pegou até malária!), e Nancy Lo-Man-Hung e David Candiani, não menos dedicados, (mas sem malária) que coletaram comigo no Pico da Neblina, a expedição mais bem sucedida (e trabalhosa) realizada durante esse doutorado. Um muito obrigado mesmo à vocês pelo empenho, não é fácil largar tudo por dois meses só para ajudar um colega. Agradeço também aos mateiros e demais auxiliares de campo dessas duas viagens, Domingos e Jorge, no Tapirapecó, e Waldir “Chouriman” Pereira, Mário e Tomé, pelo trabalho duro e por passarem um pouco de sua experiência e conhecimento sobre a mata. Sou também grato à Rodrigo Loyola Dias, por ter liderado à expedição à Serra do Tapirapecó e também por atender diversos pedidos de ajuda e informações sobre as áreas de estudo. Agradeço também à Vinicius Carvalho e Lucéia Bonora, pelo grande auxílio na preparação da expedição para o Pico da Neblina, terreno conhecido dos dois. Ainda sobre as viagens tenho que agradecer o IBAMA (em especial a equipe da sede do PARNA Pico da Neblina em São Gabriel da Cachoeira) e a FUNAI, pelas licenças de coleta e autorização para ingresso em Terra Indigena, o 5° BIS – Batalhão de Infantaria da Selva – de São Gabriel da Cachoeira e o 5° PEF – Pelotão Especial de Fronteira Maturacá – pelo apoio logístico na expedição ao Pico da Neblina, à AYRCA (Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes) e às comunidades Yanomami dos rios Marari, Ariabú e Maturacá, que gentilmente nos acolheram em suas terras. vi A identificação das aranhas coletadas nessas expedições demandou um pequeno batalhão de taxonomistas e especialistas, aos quais sou imensamente grato. Identifico-os a seguir, assim como o grupo de sua especialidade: Lina Almeida (Amaurobiidae), David Candiani e Alexandre Bonaldo (Corinnidae), Daniele Polotow (Ctenidae), Nancy Lo-Man- Hung (Hahniidae), Rafael Lemos (Linyphiidae), Flávio Yamamoto, Rafael Indicatti e Dr. Silvia Lucas (Mygalomorphae), Adalberto Santos (Oxyopidae and Pisauridae, Synotaxidae), Éwerton Machado (Pholcidae), Gustavo Ruiz (Salticidae), Cristina Rheims (Scytodidae and Sparassidae), João Barbosa (Chrysometa) Erica Buckup and Maria Aparecida Marques (Theridiidae), Estevam Silva (Trechaleidae). E o Antonio Brescovit também, claro, que conferiu boa parte do material. Esse parágrafo será dedicado à agradecer aos colegas de laboratório, e será grande, uma vez que participei de vários. Primeiro não poderia esquecer os colegas do meu antigo e marcante laboratório, o LAL. Ricardo Pinto-da-Rocha, Cibele (valeu pelas referências, Ciba!), Teté (bela figura, Teta!), MBS (valeu pela hospedagem.), Pudim, Sabrina, Zé (formação clássica), Patrão, Alipío, José, Vivinha (mais ou menos novas aquisições), obrigado pela agradável e instrutiva convivência nesses anos todos de aracnologia. Ao longo do doutorado, quando em São Paulo, instalei-me no Instituto Butantan, onde passei parte desses quatro anos de maneira igualmente agradável e instrutiva. Agradecendo aos numerosos colegas, em ordem aleatória e tentando não esquecer ninguém, valeu Cris, Dani, Lina, Priscila, Matilde, Camila, Vanessa, Ju, Tati, Andria, Dr. Irene, Dr. Silvia, Denise, Kelly, Rafa (valeu pelas fotos, Rafa), Japa (igualmente, Japa), Gustavo, Mamilo (grande co-autor, o rei das Chrysometa), Pãozinho, Igor, Claudião, Jaú, Cidão, Tulipas, Hilton, Danilo, Gandhi (valeu pelas ajudas de fim de tese), Paulão, Samuel, Pica-Pau, Carteiro, Robin, Tárik, Babenco, além de outros que já se foram e dos muitos que por lá passaram...e, infelizmente, não tenho como não deixar uma nota de pesar ao lembrar do nosso saudoso Laboratório de Artrópodes, destruído no trágico incêndio de 2010...tempos bons que não voltarão mais....agora temos que encher de aranhas a nova coleção... Por fim agradeço aos colegas de laboratório do INPA, com quem não convivi tanto quanto gostaria, mas o bastante para avaliar o tempo de convivência como agradável e instrutivo. São eles, entre outros, Brunão, Maíra, Carine, Rosinha, Duka, Fernanda, Gabi... Continuando no norte, agradeço todos os que me auxiliaram em minhas estadias amazônicas. Começo pelos numerosos anfitriões que me receberam nas diversas vezes que vii estive aqui: Saci, Gabi, Minduim, Thayná, Dé e Catá, Flávia, obrigado por terem facilitado imensamente minha vida, me fornecendo abrigo, colchão e até ventilador. Isso sem falar na companhia e amizade, que tornaram todas as minhas estadias manauaras memoráveis. Valeu gente. Também sou muito grato aos amigos e colegas velhos e novos aí de Manaus, Bogão, Manô, Ana, Regiane, Erika, Pardal e Ana e filho, Tropico, Angelita, Fumaça, Rato, Alemão e muitos outros e outras e também todos os colegas da turma de mestrado/doutorado de 2008, com os quais passei um semestre dos mais instrutivos e agradáveis. Agradeço também ao curador de invertebrados do INPA Dr. Henrique Augusto, e aos professores da Ecologia, no geral gostei bastante das aulas. Agradeço também à Claudia, Flávia Costa, Beverly, Rosi e demais funcionários da PPGEco. Voltando rapidamente ao tema anfitriões, inesperadamente tive que passar um tempinho em Natal no fim do doutorado, quando fui então abrigado por Guiga, Dri e Phoeve, aos quais expressos aqui meus mais sinceros agradecimentos. Foi bem legal, apesar da rotina massacrante Agradeço também os professores Carlos e Márcio, pela hospitalidade em seu laboratório na UFRN. Começando a finalizar, agradeço a outros colegas aracnólogos, como Rodrigo Pirata, Adalberto, Sidclay e Janael, que me ajudaram de distintas maneiras, além da Prof. Eudóxia, que me iniciou na aracnologia. Passando para o terreno mais pessoal, agradeço aos amigos de escola e da biologia (aliás, valeu Matinas pela tese), meus dois principais círculos de amizade, além de amigos avulsos de outras procedências...mas não resisto e tenho que destacar o pessoal do futebol de terça e do de quinta (o futebatradiça), pois jogar bola é muito bom, e ainda mais na companhia de amigos. Agradeço à Aline pela imensa ajuda nesse fim de tese em várias tarefas, e, muito mais importante, pela companhia, paciência e carinho nesses últimos meses... Passando

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