Prefeitura municiPal de Porto alegre dePartamento municiPal de água e esgoto Plano municiPal de saneamento básico edição i deZeMBRo, 2013 Modalidade esgotamento sanitário PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE José alberto Fortunati DIRETOR-GERAL DO DMAE Flávio Ferreira Presser DIRETOR-ADJUNTO DO DMAE Ronaldo Napoleão DIRETORIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO alfredo arthur dorn DIRETORIA DE TRATAMENTO E MEIO AMBIENTE Renato Bastos Rossi DIRETORIA DE OPERAÇÕES James Mendel Schostack DIRETORIA DE RELACIONAMENTO COM O CLIENTE lúcia Zuchowski DIRETORIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA omar aquiles Cafruni GERENCIA DE PLANEJAMENTO airana Ramalho do Canto PlaNo MUNiCiPal de SaNeaMeNTo BÁSiCo Modalidade – eSGoTaMeNTo SaNiTÁRio COORDENAÇÃO Joséni Maria José Facchin COMISSÃO EXECUTIVA Joséni Maria José Facchin Cristiano Ponzoni Ghinis Jorge luiz Souza de oliveira luiz Fernando J. albrecht – Pde2009 Moema Felske leuck – Pde2009 Jorge luiz Konrad Pinheiro – Pde2009 COLABORADORES allan Guedes Pozzebon Bárbara Brzezinski azevedo evandro Ricardo da C. Colares – Pde2009 lizete Röhnelt Ramires Maria da Graça ortolan – Pde2009 Patrícia Tompsen Bandel Renato andrino Fanaya Sérgio lourenço Schaefer resumo O Plano Municipal de Saneamento Básico na Modalidade Esgotamento Sanitário apresenta o diagnóstico deste segmento do saneamento em Porto Alegre e o que está planejado para o alcance da universalização destes serviços na capital gaúcha até o ano de 2030, horizonte do plano. O município de Porto Alegre, para fins de planejamento, foi dividido geografica- mente em dez Sistemas de Esgotamento Sanitário (SES) e destes, oito já contam com es- tações de tratamento que foram implantadas seguindo o planejado em planos diretores de esgotos. Estes oito Sistemas são: SES Sarandi, SES Navegantes, SES Ponta da Cadeia, SES Cavalhada, SES Zona Sul, SES Salso (oriundo da união dos sistemas Salso-Restinga e Salso-Lomba), SES Belém Novo e SES Lami. Os dois outros Sistemas são o SES Rubem Berta e o SES Ilhas. Destes dois Sistemas, o Rubem Berta conta com uma estação de trata- mento de médio porte, que vem recebendo os esgotos sanitários de áreas lindeiras à ETE. Esta estação de tratamento deverá ser futuramente desativada com a construção de uma nova ETE com capacidade para atender a toda a população do SES. No planejamento, para os Sistemas de Esgotamento Sanitário mais densificados, foram previstos traçados de coletores-tronco ou interceptores. Estes traçados permitem identificar para cada área da cidade, a localização da principal tubulação coletora plane- jada que conduzirá os esgotos coletados até a estação de tratamento, concebida para o atendimento de todo o SES. Já para as regiões incluídas na cidade rururbana (Macrozona 8), estabelecida no PDDUA, onde não está prevista a implantação de redes coletoras pú- blicas, permanece a diretriz para núcleos isolados, que consiste na implantação de redes de coleta e unidade de tratamento de esgotos no local. Para o planejamento das ações na área do SES Ilhas, deve ser considerada a existência de Unidades de Conservação da natureza (UC), seus respectivos objetivos, planos de manejo e o licenciamento ambiental de atividades nestes locais. Nos oito SES já atendidos com ETEs, a prioridade para a aplicação de investimentos deverá se dar na implantação de coletores-tronco e de redes para a coleta dos esgotos sanitários. A malha coletora, atualmente, representa a maior demanda em Porto Alegre, tendo em vista que a capacidade de tratamento de esgotos instalada no município é de 80% e apenas 62,1% da população conta com redes para a coleta dos esgotos sanitários. Em complementação à execução de redes coletoras, ainda em alguns casos, faz-se neces- sária a implantação de estações de bombeamento intermediárias e/ou a ampliação da estação de tratamento de esgotos existente no SES. edição i deZembro, 2013 Plano municiPal de saneamento básico 7 SUMÁRio 1 – iNTRodUção ...............................................................................................................................19 2 – o SaNeaMeNTo e a PReVeNção de doeNçaS ........................................................................20 3 – diReTRiZeS PaRa eSGoTaMeNTo SaNiTÁRio eM PoRTo aleGRe .........................................22 4 – MeTodoloGia ............................................................................................................................23 5 – SiSTeMaS de eSGoTaMeNTo SaNiTÁRio (SeS): SiTUação aTUal e PlaNeJada PaRa a UNiVeRSaliZação ........................................................31 6 – NÚCleoS iSoladoS ................................................................................................................ 169 7 – lodoS de eSGoToS PRodUZidoS NaS eTeS ........................................................................ 173 8 – SÍNTeSe da SiTUação aTUal e PlaNeJada do eSGoTaMeNTo SaNiTÁRio e doS iNVeSTiMeNToS PaRa a UNiVeRSaliZação ................................................ 176 9 – açÕeS PaRa RedUção doS GaSToS CoRReNTeS RelaCioNadoS À Modalidade eSGoTaMeNTo SaNiTÁRio ................................................... 189 10 – açÕeS PaRa eMeRGÊNCia e CoNTiNGÊNCia ...................................................................... 190 11 – PRoGRaMaS deSeNVolVidoS No dMae RelaCioNadoS À Modalidade eSGoTaMeNTo SaNiTÁRio ............................................................................... 199 12 – aCoMPaNHaMeNTo do PlaNo Pela SoCiedade ............................................................. 203 13 – CoNSideRaçÕeS FiNaiS ........................................................................................................ 206 14 – GloSSÁRio ............................................................................................................................ 207 15 – ReFeRÊNCiaS BiBlioGRÁFiCaS ............................................................................................ 212 16 – MaPaS doS SiSTeMaS de eSGoTaMeNTo SaNiTÁRio e GeRal de PoRTo aleGRe CoM a UNiVeRSaliZação do eSGoTaMeNTo SaNiTÁRio ........................ 217 8 Plano municiPal de saneamento básico edição i deZembro, 2013 ÍNdiCe ReSUMo ...............................................................................................................................................7 1 – iNTRodUção ...............................................................................................................................19 2 – o SaNeaMeNTo e a PReVeNção de doeNçaS ........................................................................20 3 – diReTRiZeS PaRa eSGoTaMeNTo SaNiTÁRio eM PoRTo aleGRe .........................................22 4 – MeTodoloGia ............................................................................................................................23 4.1 – Bases Geográficas do Plano ..............................................................................................................................23 4.1.1 – Sistema de Informações Geográficas ..............................................................................................23 4.1.2 – Metodologia de Aplicação ...................................................................................................................23 4.2 – Levantamento do Déficit de Redes Coletoras ............................................................................................24 4.3 – Levantamento Populacional e Projeção até 2030 ...................................................................................25 4.3.1 – Levantamento Populacional dos Sistemas de Esgotamento Sanitário .............................25 4.3.2 – Projeção Populacional dos Sistemas de Esgotamento Sanitário .........................................27 4.4 – Parâmetros Utilizados para Dimensionamento .........................................................................................29 4.4.1 – Contribuição Per Capita de Esgotos e Coeficiente de Retorno .............................................29 4.4.2 – Demais Parâmetros de Projeto ..........................................................................................................30 5 – SiSTeMaS de eSGoTaMeNTo SaNiTÁRio (SeS): SiTUação aTUal e PlaNeJada PaRa a UNiVeRSaliZação ........................................................31 5.1 – SES SARANDI ............................................................................................................................................................37 5.1.1 – Estimativas de População para o Ano 2030 .................................................................................40 5.1.2 – Situação Atual e Futura do Esgotamento Sanitário ...................................................................40 5.2 – SES RUBEM BERTA .................................................................................................................................................55 5.2.1 – Estimativas de População para o Ano 2030 ..................................................................................58 5.2.2 – Situação Atual e Futura do Esgotamento Sanitário ...................................................................58 5.3 – SES NAVEGANTES...................................................................................................................................................65 5.3.1 Estimativas de População para o Ano 2030 .....................................................................................68 5.3.2 – Situação Atual e Futura do Esgotamento Sanitário ...................................................................68
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