Relatório de Dados Enviados do Coleta Programa Calendário: Coleta de Informações 2018 Ano do Calendário: 2018 Data - Hora do Envio: 04/03/2019 - 11:40 Nome: BOTÂNICA Nome em Inglês: Botany Área Básica: BOTÂNICA Área de Avaliação: BIODIVERSIDADE Regime Letivo: SEMESTRAL Modalidade: ACADÊMICO Data de Recomendação: Áreas de Concentração Nome Data de Início Data de Fim DIVERSIDADE VEGETAL EM 01/01/2003 ECOSSISTEMAS NEOTROPICAIS ECOLOGIA EM ECOSSISTEMAS 01/01/2003 NEOTROPICAIS Curso(s) Curso: DIVERSIDADE VEGETAL: CONHECER E CONSERVAR Nivel: Doutorado Data de Início: 01/01/2003 Data de Recomendação: Situação: EM FUNCIONAMENTO Data da Situação: 18/09/2012 Créditos em Disciplinas para Titulação: 40 Créditos em Trabalhos de Conclusão para Titulação: 0 Outros Créditos para Titulação: 0 Equivalência Hora-Aula/Crédito: 20 Áreas de Concentração do Curso Nome DIVERSIDADE VEGETAL EM ECOSSISTEMAS NEOTROPICAIS ECOLOGIA EM ECOSSISTEMAS NEOTROPICAIS Curso: DIVERSIDADE VEGETAL: CONHECER E CONSERVAR Nivel: Mestrado Data de Início: 01/01/2003 12/04/2019 17:26:23 1 Relatório de Dados Enviados do Coleta Data de Recomendação: Situação: EM FUNCIONAMENTO Data da Situação: 18/09/2012 Créditos em Disciplinas para Titulação: 20 Créditos em Trabalhos de Conclusão para Titulação: 0 Outros Créditos para Titulação: 0 Equivalência Hora-Aula/Crédito: 20 Áreas de Concentração do Curso Nome DIVERSIDADE VEGETAL EM ECOSSISTEMAS NEOTROPICAIS ECOLOGIA EM ECOSSISTEMAS NEOTROPICAIS Instituições de Ensino Instituição de Ensino: INSTITUTO DE PESQUISA JARDIM BOTANICO DO RIO DE JANEIRO (JBRJ) CEP: 22460030 Logradouro: RUA PACHECO LEÃO Número: 915 Complemento: Bairro: JARD.BOTÂNICO Município: Rio de Janeiro Fax: () Telefone: (21 ) 38756208 Ramal: 0 E-mail: [email protected] URL: http://www.jbrj.gov.br Proposta Calendário: Coleta de Informações 2018 Ano do Calendário: 2018 Data-Hora do Envio: 04/03/2019 - 11:40 Histórico e Contextualização do Programa Histórico e contextualização do programa O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) iniciou suas atividades há mais de 210 12/04/2019 17:26:23 2 Relatório de Dados Enviados do Coleta anos, sendo que sua implantação coincide com uma intrincada conjuntura política de deslocamento da família real para o Brasil durante a primeira década do século XIX. Seu primeiro desafio foi aclimatar plantas chamadas de especiarias do Oriente, como a baunilha, canela e pimenta, entre outras. Assim, inicialmente, o Jardim Botânico foi um local de introdução e aclimatação de plantas recebidas de outras províncias portuguesas. Aclimatar uma espécie de planta significava, principalmente, aperfeiçoar o transporte das sementes e mudas, construir viveiros para semeá-las e plantá-las, transplantar as mudas para o solo em diferentes áreas, acompanhar o desenvolvimento observando a necessidade de incidência de sol, sombra e água. Uma vez que tais experiências eram baseadas na literatura produzida, sobretudo na Europa, era preciso realizar pesquisas sobre a adaptação das plantas ao clima e solo brasileiros. Para isso foram trazidos ao Brasil pessoas de outros países que dominavam a produção e disseminação desses cultivos, como por exemplo, chineses que dominavam a cultura do chá. Em 1824, o naturalista Frei Leandro do Sacramento, reconhecido cientista da época, assumiu a direção do Jardim Botânico. Sua respeitabilidade foi crucial para que o JBRJ ganhasse status de instituição de referência entre os cientistas estrangeiros que buscavam conhecimentos sobre a flora brasileira. Após a morte do Frei Leandro, o JBRJ foi cedido, entre 1860 e 1889, ao Imperial Instituto Fluminense de Agricultura (IIFA), organização de caráter privado que buscava modernizar as atividades rurais. O acordo entre o governo e o IIFA previa que o espaço do Arboreto do JBRJ deveria permanecer aberto à visitação pública e os terrenos adjacentes poderiam ser destinados a outras atividades. Foi criada, então, a Fazenda Normal, cujos objetivos eram implantar novas experimentações agronômicas e instalar uma escola para instrução e ensino do trabalho agrícola. Suas principais atividades no período foram o melhoramento de espécies de plantas com potencial agrícola, a implantação do ensino agrícola aos órfãos da Santa Casa de Misericórdia, a manutenção e benfeitorias no Arboreto e a publicação da Revista Agrícola, em edições trimestrais, no período de 1869 a 1890. Assim, como centro de pesquisa desde os seus primórdios, o JBRJ buscou sempre divulgar o conhecimento científico produzido no Brasil e no exterior e, principalmente, o da própria instituição. Em 100 mil metros quadrados, produziam-se por ano cerca de 350 mil mudas, que não só abasteciam as grandes lavouras como também eram usadas na ornamentação de praças e ruas públicas e em reflorestamentos, como o da Floresta de Tijuca, atualmente uma das maiores florestas urbanas do mundo. As pesquisas desenvolvidas no antigo Laboratório Químico do JBRJ, em consonância com a ciência que se desenvolvia na Europa e Estados Unidos na época, esteve voltada para investigar a interação solo/planta/clima. A Silvicultura, Pedologia, Meteorologia Agrícola e outros saberes vinculados à produção rural legitimavam inúmeras atividades científicas. Com o advento da República e o enfraquecimento do IIFA, o JBRJ retomou o papel de um jardim botânico mais voltado para o conhecimento da flora nativa. Nesse período, desempenhou papel fundamental o engenheiro e botânico João Barbosa Rodrigues, ao assumir em 1890 a direção da instituição e afrente da qual permaneceu por 20 anos. Durante sua gestão, foram criados o herbário e a biblioteca e modernizado o Arboreto, com a reorganização de estufas e viveiros. A fim de aumentar as coleções botânicas, Barbosa Rodrigues criou o cargo de naturalista viajante e incrementou o intercâmbio com outras instituições científicas. A partir de então, vários outros dirigentes do JBRJ também estimularam ampliar cada vez mais o conhecimento sobre plantas, fungos e os ecossistemas brasileiros, qualificando e ampliando o quadro de funcionários da instituição, promovendo a realização de grandes expedições, incentivando o crescimento do herbário e do 12/04/2019 17:26:23 3 Relatório de Dados Enviados do Coleta Arboreto e a capacitação de novos botânicos, criando e modernizando a infraestrutura dos laboratórios e outros espaços de pesquisa e promovendo a publicação de duas revistas científicas – o Arquivos do Jardim Botânico e a Rodriguésia. O JBRJ, uma instituição bicentenária, construiu ao longo de sua história um aporte intelectual de saberes e fazeres e para tal acolheu no passado, e acolhe até hoje, em seu quadro funcional, inúmeros profissionais de diferentes áreas de conhecimento e especialidades. As atividades de ensino na instituição ocorrem, nos últimos 16 anos, predominantemente na Escola Nacional de Botânica Tropical (ENBT), criada em 2001 como uma diretoria do JBRJ, que consolidou a natureza intrínseca de transmissão de conhecimento adotada pela instituição desde o início de sua história. A missão da ENBT traduz-se e concretiza-se em cursos de extensão, de pós-graduação lato sensu e pós- graduação strictu sensu, assumidos por pesquisadores do JBRJ e instituições parceiras, voltados para o conhecimento e a conservação da diversidade vegetal brasileira. Os cursos de extensão também se iniciaram em 2001 e através da própria ENBT, sendo oferecidos inicialmente o “Curso Internacional para Jardins Botânicos” e o curso “Flora e Conservação”. Com o passar dos anos, muitos outros cursos sobre temas diversos foram igualmente oferecidos, como por exemplo, de manejo e cultivo massivo de algas de interesse comercial, de técnicas em anatomia vegetal e de Ilustração Botânica, esse último ministrado de forma ininterrupta desde a criação da ENBT. O Programa de Extensão, hoje consolidado, tem contribuído de forma expressiva na capacitação de tipos diferentes de público. No ano de 2012 iniciou-se o curso de Mestrado Profissional do JBRJ, voltado principalmente para profissionais ligados a Unidades de Conservação brasileiras e cuja primeira turma de alunos formou-se em 2014. Mais recentemente, em 2018, foi aprovado o Doutorado Profissional, com a previsão de se abrir a primeira turma no segundo semestre de 2019. A proposta do Programa de Pós-graduação Acadêmico em Botânica (PPG) foi aprovada, pela CAPES, em 2002, com cursos de mestrado e doutorado, e iniciou suas atividades em 2003, que foi marcante para a consolidação da ENBT. O PPG foi beneficiado por um concurso público para o JBRJ, realizado em 2002, que contratou 15 pesquisadores, muitos deles qualificados para compor o corpo docente do curso de pós- graduação. Assim, pode-se realizar a primeira seleção dos alunos de mestrado, que iniciaram o curso em 2003. Imediatamente no ano seguinte, além de uma nova turma de mestrado, abriu-se o processo de seleção para o curso de doutorado. Ao final de 2018, o PPG formou um total de 198 alunos, dos quais 135 de mestrado e 63 de doutorado. Desse modo, o PPG vem contribuindo continuamente tanto para formação de profissionais capacitados quanto para a multiplicação de saberes e o desenvolvimento de novas frentes científicas voltadas para o conhecimento e conservação da diversidade biológica, através de abordagens multidisciplinares, integradoras e inovadoras. Destaca-se que o conhecimento sobre a biodiversidade e a conservação dos recursos naturais são temas fundamentais no PPG e mantidos em pauta desde a sua criação. Objetivos Objetivos (geral e específicos) O JBRJ procura aliar a pesquisa e o ensino à sua aplicação direta na
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