\ Antônio Waldez Góes da Silva Macapá-Amapá Governador AQUI COMEÇA O BRASIL 20 de Abril de 2018 - Sexta-feira João Bosco Papaléo Paes Circulação: 25.04.2018 às 14:30h vice-Governador Exemplar com 48 páginas MB0RB Nº 6665 t v DiárioDiário OficialOficial Estado do Amapá PODER EXECUTIVzzjO VI - adotar uma abordagem participativa, envolvendo a sociedade, por meio de suas organizagoes representativas, os profissionais, os pais e as criangas, no aprimoramento da qualidade—das agoes e na garantia da oferta dos servigos; LEIS VII - articular as agoes setoriais com vistas ao atendimento integral e integrado; VIII - promover a formagao de uma cultura de protegao e promogao da crianga, com o apoio dos meios de comunicagao social. Paragrafo unico. A participagao da crianga na formulagao de agoes que lhe dizem respeito tem o objetivo de promover sua LEI N° DE DE ABRIL DE 2018 politicas e das 2.330 20 inclusao social como cidada e dar-se-a de acordo com a especificidade de sua idade, devendo ser realizada por profissionais qualificados em processos de escuta adequados as diferentes formas de expressao infantil. Dispoe sobre as polrticas publicas para Art. 4° Constituem areas prioritarias para as politicas publicas a primeira infancia e da providencias para a primeira infancia a saude, a alimentagao e nutrigao, a educagao comunitaria, a assistencia social a familia da corrclatas. infantil, a convivencia familiar e crianga, a cultura, o brincar e o lazer, o espago e o meio ambiente, bem como a protegao frente a toda forma de violencia e de pressao consumista, a exposigao precoce O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPA, prevengao de acidentes e a adogao de medidas que evitem a a comunicagao mercadologica. Fago saber que a Assembleia Legislative do Estado do Amapa Art. 5° A Politica Estadual Integrada para a primeira infancia aprovou e eu, nos termos do art. 107 da Constituigao Estadual , sanciono a e implementada pela abordagem e coordenagao intersetorial, seguinte Lei: sera formulada que articula as diversas politicas setoriais a partir de uma visao abrangente de todos os direitos da crianga na primeira infancia. Art. 1° Esta Lei estabelece principios e diretrizes para a formulagao e implementagao de politicas publicas para a primeira infancia no Estado do Amapa em atengao a especificidade e a relevancia dos primeiros Art. 6° VETADO anos de vida no desenvolvimento infantil e na formagao humana, em consonancia com o Estatuto da crianga e do adolescente - Lei Federal n° § 1° V E T A D 0 8.069, de 13 de julho de 1990. § 2° VETADO Art. 2° Para os efeitos desta Lei, considera-se primeira infancia o Art. 7° V E T A D 0 periodo que abrange os primeiros 6 (seis) anos completos ou setenta e dois (72) meses de vida da crianga. Paragrafo unico. VETADO Art. 3° As politicas publicas voltadas ao atendimento dos direitos da crianga na primeira infancia serao elaboradas e executadas de Art. 8° As politicas para a primeira infancia serao articuladas forma a: com as instituigSes de formagao profissional, visando a adequagao dos cursos I - atender ao interesse superior da crianga e a sua condigao de as caracteristicas e necessidades das criangas e a formagao de profissionais sujeito de direitos e de cidada; qualificados, para possibilitar a expansao com qualidade dos diversos servigos. II - incluir a participagao da crianga na definigao das agoes que Art . 9° Os profissionais que atuam nos diferentes ambientes de lhe dizem respeito, em conformidade com suas caracteristicas etarias e de execugao das politicas e programas destinados a crianga na primeira infancia desenvolvimento; terao acesso garantido e prioritario a qualificagao, sob a forma de especializagao e atualizagao, em programas que contemplem, entre outros III respeitar a individualidade e ritmos de - desenvolvimento das temas, a especificidade da primeira infancia, a estrategia da intersetorialidade criangas e valorizar a diversidade da infancia brasileira, assim como as na promogao do desenvolvimento integral e a prevengao e a protegao contra diferengas entre as criangas em seus contextos sociais e culturais; toda forma de violencia contra a crianga. IV reduzir as desigualdades no acesso aos bens e servigos que - . As politicas publicas terao, necessariamente, atendam aos direitos da crianga na primeira infancia, priorizando Art 10 componentes de monitoramento e coleta de dados, avaliagao investimento publico na promogao da justiga social, da equidade e da inclusao sistematica periodica dos elementos que constituem a oferta dos servigos as criangas e sem discriminagao das criangas; divulgagao dos seus resultados. V - articular as dimensoes etica, humanista e politica da crianga § 1 VETADO cidada com as evidencias cientificas e a pratica profissional no atendimento da ° primeira infancia; § 2° VETADO Macapá, 20.04.2018 CDIÁRIO OFICIAL) Pág. 02 Art . 11 . A sociedade participa solidariamente com a familia e o Estado na protegao e na promogao da crianga na primeira infancia, entre PODER EXECUTIVO outras formas: I - formulando politicas e controlando agoes, por meio de Antônio Waldez Góes da Silva organizagdes representativas; Governador II - integrando conselhos, de forma paritaria com representantes govemamentais, com fungdes de planejamento, acompanhamento, controle João Bosco Papaléo Paes social e avaliagao; Vice-Governador III - executando agoes diretamente ou em parceria com o poder publico; Secretarias Extraordinárias IV - desenvolvendo programas, projetos e agoes compreendidas no conceito de responsabilidade social e de investimento social privado; Secretaria Extraordinária em Brasília: Jésio Adriano Fialho V - criando, apoiando e participando de redes de protegao e Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas: Fabiano Macial da Silva cuidado a crianga nas comunidades; Secretaria Extraord. de Pol. para a Juven.: VI - promovendo ou participando de campanhas e agoes que Secretaria Extraord. de Políticas para Mulheres: Wellem Naira Neves de Azevedo Secretaria Extraord. de Políticas Afro Descendentes: Aluizio da S. de Carvalho visem a aprofundar a consciencia social sobre o significado da primeira infancia no desenvolvimento do ser humano. Órgãos Estratégicos de Execução Art. 12. O Estado apoiara a participagao das familias em redes de protegao e cuidado da crianga em seus contextos sociofamiliar e comunitario visando, entre outros objetivos, a formagao e ao fortalecimento Gabinete do Governador: Marcelo Ignacio da Roza dos vinculos familiares e comunitarios, com prioridade aos contextos que Gabinete de Segurança Institucional: Ten Cel .PM. Huelton Corrêa Medeiros apresentem riscos ao desenvolvimento das criangas. Controladoria Geral: Otni Miranda de Alencar Júnior Art. 13 As politicas programas govemamentais apoio Procuradoria Geral: Narson de Sá Galeno . e de as Defensoria Pública: Horácio Maurien Ferreira de Magalhães familias, incluindo as visitas domiciliares e os programas de promogao da Polícia Militar: Cel. QOPMC Rodolfo Pereira de Oliveira Júnior patemidade e matemidade responsaveis, buscarao a articulagao das areas de Polícia Civil: Del. Maria de Lourdes Sousa saude, nutrigao, educagao, assistencia social, cultura, trabalho, habitagao, Corpo de Bombeiros: Cel. BM. Wagner Coelho Pereira meio ambiente, direitos humanos, entre outras, com vistas ao Polícia Técnico-Científica: Salatiel Guimarães desenvolvimento integral das criangas. § 1° Os programas que se destinam ao fortalecimento das Secretarias de Estado familias no exercicio de sua fungao de cuidado e educagao de seus lilhos na primeira infancia promoverao atividades centradas na crianga, focadas na Administração: Suelem Amoras Távoras Furtado familia e baseadas na comunidade. Desenvolvimento Rural: Robério Aleixo Anselmo Nobre § 2° As familias identificadas nas redes de saude, educagao e Cultura: Giodilson Pinheiro Borges assistencia social e nos demais orgaos que se encontrem em situagao de Comunicação: Gilberto Ubaiara Rodrigues vulnerabilidade e de risco ou com direitos violados para exercer seu papel Ciência e Tecnologia: Josiane Andréa Soares Ferreira (interina) protetivo de cuidado e educagao da crianga na , Desporto e Lazer: Alberto Cavalcante Maciel Júnior primeira infancia bem como as que tem criangas Educação: Maria Goreth Silva e Sousa com indicadores de risco ou deficiencia, terao prioridade nas Fazenda: Josenildo Santos Abrantes politicas sociais publicas. Infraestrutura: Alcir Figueira Matos 1 § 3° As gestantes e as familias com criangas na primeira infancia Meio Ambiente: Bernardino Nogueira dos Santos deverao receber orientagao e formagao sobre matemidade e patemidade Planejamento: Eduardo Corrêa Tavares responsaveis, aleitamento matemo, alimentagao complementar saudavel, SDC: João Henrique Rodrigues Pimentel crescimento e desenvolvimento infantil integral, prevengao de acidentes e Saúde: Cel PM RR Gastão Valente Calandrini de Azevêdo educagao sem uso de castigos fisicos, nos termos da Lei Federal n° 13.010, de Segurança: CEL PM RR José Carlos Corrêa de Souza 26 de junho de 2014, com o intuito de favorecer a formagao e a consolidagao Setrap: Benedito Arisvaldo Souza Conceição de vinculos afetivos e estimular o desenvolvimento integral na primeira Trabalho e Empreendedorismo: Maraina Kellen Martins Souto infancia. Turismo: Vicente da Silva Cruz Mobilização Social: Maria de Nazaré Farias do Nascimento § 4° A oferta de programas e de agoes de visita domiciliar e de outras modalidades que estimulem o desenvolvimento integral na primeira infancia sera considerada estrategia de atuagao sempre que respaldada pelas Autarquias
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