Os Dirigentes Do PAIGC: Da Fundação À Rutura: 1956-1980 Autor(Es)

Os Dirigentes Do PAIGC: Da Fundação À Rutura: 1956-1980 Autor(Es)

Os dirigentes do PAIGC: da fundação à rutura: 1956-1980 Autor(es): Coutinho, Ângela Benoliel Publicado por: Imprensa da Universidade de Coimbra URL persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/43427 DOI: DOI:https://doi.org/10.14195/978-989-26-1155-6 Accessed : 2-Apr-2019 15:04:29 A navegação consulta e descarregamento dos títulos inseridos nas Bibliotecas Digitais UC Digitalis, UC Pombalina e UC Impactum, pressupõem a aceitação plena e sem reservas dos Termos e Condições de Uso destas Bibliotecas Digitais, disponíveis em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/termos. Conforme exposto nos referidos Termos e Condições de Uso, o descarregamento de títulos de acesso restrito requer uma licença válida de autorização devendo o utilizador aceder ao(s) documento(s) a partir de um endereço de IP da instituição detentora da supramencionada licença. Ao utilizador é apenas permitido o descarregamento para uso pessoal, pelo que o emprego do(s) título(s) descarregado(s) para outro fim, designadamente comercial, carece de autorização do respetivo autor ou editor da obra. Na medida em que todas as obras da UC Digitalis se encontram protegidas pelo Código do Direito de Autor e Direitos Conexos e demais legislação aplicável, toda a cópia, parcial ou total, deste documento, nos casos em que é legalmente admitida, deverá conter ou fazer-se acompanhar por este aviso. pombalina.uc.pt digitalis.uc.pt ÂNGELA BENOLIEL ÂNGELA BENOLIEL HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DIREÇÃO: MARIA MANUELA TAVARES RIBEIRO COUTINHO «História Contemporânea» é, como todos sabem (sobretudo ÂNGELA SOFIA BENOLIEL COUTINHO Obteve o doutoramento em História da os historiadores), um conceito lato e ambíguo. É, sempre, no África Negra Contemporânea pela Universidade de Paris I – Panthéon-Sorbonne, entanto, um «conceito que regressa» e que, por isso, se mantém em 2005. De 2001 a 2003 foi leitora no Departamento de Português na Universidade firme no vocabulário historiográfico. Portanto, continuou-se de Paris X – Nanterre, em França, e entre 2004 e 2007 foi docente no ensino a adotá-lo nesta Coleção de carácter geral sobre a história superior privado no Mindelo, em Cabo Verde. De 2007 a 2013 foi bolseira de pós-doutoramento da FCT (Ministério da Ciência – Portugal), no CesNova – FCSH do século XX, e também, por um lado, do século XIX, sempre - Universidade Nova de Lisboa. Tem artigos e capítulos de livros publicados e presente no espírito dos historiadores contemporaneístas, e desde 2007 tem também participado na organização de colóquios internacionais mesmo, por outro lado, do século XXI, que começa a assomar em Portugal e em Cabo Verde. Atualmente, é investigadora associada ao CEIS20 no horizonte de uma História que se deseja cada vez menos – Universidade de Coimbra e ao IPRI – Universidade Nova de Lisboa, e colabora como um passado sem vida e cada vez mais como um processo OS com instituições cabo-verdianas e norte-americanas em projetos de salvaguarda de interpretação que inclui a reflexão sobre a atualidade. Mas, do património histórico de Cabo Verde, com financiamento da BREDA/UNESCO – DIRIGENTES esta visão não supõe uma conceção «presentista» e ideológica, Dakar e do World Monuments Fund – New York. porque se deseja sobretudo que a História seja uma Ciência, mesmo que se admita – como Le Goff – que ela o é, mas «não é uma ciência como as outras». A Coleção «História Contemporânea» – que se juntará a outras HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA séries de publicações do Centro de Estudos Interdisciplinares do DO Século XX da Universidade de Coimbra, editadas pela Imprensa da Universidade de Coimbra – integrará, pois, estudos de PAIGC variadas temáticas, conceções, objetivos e desenvolvimentos, sobre os últimos séculos da História. Desta forma, pretende-se situar a História num espaço de os «intervenção» (no sentido em que a Ciência é intervenção), e numa luta que, de algum modo, prolonga a temática do colóquio do décimo aniversário do CEIS20, «Outros Combates dirigentes pela História», cujo título se inspirou numa obra clássica de Lucien Fèbvre. do PAIGC 9 789892 DA FUNDAÇÃO À RUTURA 1956-1980 611549 ÂNGELA BENOLIEL COUTINHO ÂNGELA SOFIA BENOLIEL COUTINHO Obteve o doutoramento em História da África Negra Contemporânea pela Universidade de Paris I – Panthéon-Sorbonne, em 2005. De 2001 a 2003 foi leitora no Departamento de Português na Universidade de Paris X – Nanterre, em França, e entre 2004 e 2007 foi docente no ensino superior privado no Mindelo, em Cabo Verde. De 2007 a 2013 foi bolseira de pós-doutoramento da FCT (Ministério da Ciência – Portugal), no CesNova – FCSH - Universidade Nova de Lisboa. Tem artigos e capítulos de livros publicados e desde 2007 tem também participado na organização de colóquios internacionais em Portugal e em Cabo Verde. Atualmente, é investigadora associada ao CEIS20 – Universidade de Coimbra e ao IPRI – Universidade Nova de Lisboa, e colabora com instituições cabo-verdianas e norte-americanas em projetos de salvaguarda do património histórico de Cabo Verde, com financiamento da BREDA/UNESCO – Dakar e do World Monuments Fund – New York. HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA Edição Imprensa da Universidade de Coimbra Email: [email protected] URL: http://www.uc.pt/imprensa_uc Vendas online: http://livrariadaimprensa.uc.pt Imagem da Capa © Arquivo Amílcar Cabral / Fundação Mário Soares Infografia Linda Redondo Revisão Teresa Nunes Impressão e Acabamento www.artipol.net ISBN 978-989-26-1154-9 ISBN Digital 978-989-26-1155-6 DOI https://doi.org/10.14195/978-989-26-1155-6 Depósito Legal 433683/17 © NOVEMBRO 2017, IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA ÂNGELA BENOLIEL COUTINHO OS DIRIGENTES DO PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde), da fundação à rutura 1956 - 1980 2 0 1 7 • C O I M B R A Diretor Principal Maria Manuela Tavares Ribeiro [email protected] Os originais enviados são sujeitos a apreciação científica por referees. Assistente Editorial Marlene Taveira [email protected] Comissão Científica Agnes Szilagyi Jorge Alves [email protected] [email protected] Universidade Eötvös Loránd (Budapeste) Universidade do Porto Alice Kessler-Harris Luís Reis Torgal [email protected] [email protected] Columbia University Universidade de Coimbra Álvaro Garrido Maria da Conceição Meireles [email protected], [email protected] [email protected] Universidade de Coimbra Universidade do Porto Daniel Innerarity Maria Luiza Tucci Carneiro [email protected] [email protected] Universidad de Zaragoza Universidade de São Paulo (Brasil) Hipólito de la Torre Gómez Mariano Esteban Vega [email protected] [email protected] UNED – Madrid Universidade de Salamanca Ioan Horga Maurizio Ridolfi [email protected] [email protected], [email protected] Universidade de Oradea – Oradea Università della Tuscia (Viterbo) Jean Garrigues Rui Cunha Martins [email protected] [email protected] Universidade de Orléans Universidade de Coimbra João Paulo Avelãs Nunes Sérgio Campos Matos [email protected] [email protected] Universidade de Coimbra Universidade de Lisboa SUMÁRIO AGRADECIMENTOS .................................................................................................11 PREFÁCIO ..............................................................................................................15 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 21 1. A EVOLUÇÃO DO PAIGC .............................................................................. 22 2. UM TEMA TRATADO DE FORMA DESigUAL ....................................................... 25 3. À PROCURA DE TRAJETÓRiaS ................................................................................. 26 4. UM ESTUDO NO CRUZAMENTO DE TRÊS DIScipLINAS ........................................ 28 5. O NECESSÁRIO CRUZAMENTO DE FONTES ..................................................... 35 I. OS FUNDADORES: A PRIMEIRA GERAÇÃO DOS DIRIGENTES DO PAIGC ............... 41 I.1. BISSAU, 1952 – 1956: UM TERRENO DEciSIVO DE EFERVESCÊNcia POLÍTica ............................................42 I.1.1. A fundação do partido na clandestinidade ou como a sua história é incerta ..................................................... 42 I.1.2. Da ”Associação Desportiva e Recreativa dos Africanos” ao Sindicato Nacional dos Empregados do Comércio e da Indústria da Guiné: sucessos e insucessos das atividades associativas pré-revolucionárias .............................. 46 I.2. OS TRAÇOS COMUNS DAS TRAJETÓRiaS FAMILiaRES: SEca, EMigRAÇÃO E UMA CERTA RELAÇÃO COM A CULTURA DOMINANTE ........... 50 I.2.1. A idade dos fundadores, espetadores da grande fome .............. 50 I.2.2. Emigrantes cabo-verdianos na Guiné: uma velha história e os frutos de um terreno muito fértil .............51 5 I.2.3. Professores primários e padres santiaguenses: as trajetórias dos pais e avós paternos ou como ludibriar o dominador ...................................................... 54 I.2.3.1. Trajetórias paternas .............................................................. 55 I.2.3.2. Trajetórias dos avós paternos .............................................. 57 I.3. DA TOMADA DE CONSciÊNcia IDENTITÁRia À POLÍTica: LOcaiS E TEMPOS DE FORMAÇÃO E DE EXPERIÊNcia PROFISSIONAL ...................61 I.3.1. O liceu que afirmava a caboverdianidade ...................................61 I.3.1.1. O liceu Gil Eanes no Mindelo, ilha de S. Vicente ............... 62 I.3.1.2. O papel de Baltasar Lopes da Silva..................................... 65 I.3.1.3. A revista Claridade .............................................................

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