PROGRAMA TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO BAIXO MONDEGO qren 2007 - 2013 AMBM - Associação de Municípios do Baixo Mondego. 2008 Programa Territorial de Desenvolvimento 2008 - 2013 do Baixo Mondego Uma conurbação urbana relevante com mobilidade internacional Uma economia inovadora alavancada pelo domínio das ciências da vida, pela ligação com a universidade e pelas facilidades empresariais Uma valorização diversificada e sustentável dos recursos endógenos Baixo Mondego, Abril de 2008 Ficha Técnica Baixo Mondego – Programa Territorial de Desenvolvimento 2008-2013, Abril de 2008 AMBM – Associação de Municípios do Baixo Mondego Com base no Estudo Técnico elaborado por: Augusto Mateus & Associados – Sociedade de Consultores www.amconsultores.pt e-mail: [email protected] Rua Mouzinho da Silveira, 27 2º 1250-166 Lisboa Tel.: +351 21 351 14 00 Coordenação Global Augusto Mateus Coordenação Sectorial -Área de Estudos e Políticas de Base Territorial Paulo Madruga Gestão Executiva do projecto: André Barbado, Ana Caetano Equipa Técnica: André Barbado, Ana Caetano, Ana Cristina Silva, Cristina Cabral, Diogo Martins, Filipa Lopes, João Romão, Rui Maia, Vânia Rosa Apresentação O Baixo Mondego é hoje protagonista de grandes mudanças acompanhando e até antecipando os desafios de uma sociedade competitiva e globalizada. A Associação de Municípios do Baixo Mondego, com o espaço de actuação que lhe é próprio, entende que tem um papel nuclear em criar condições que permitam um melhor desenvolvimento territorial. Esta consciência esteve na base da elaboração do presente Plano de Acção e sobretudo na estratégia subjacente, “Baixo Mondego 2020”, onde a partir de uma leitura positiva das condições de partida da região, se projecta o desenvolvimento económico e social. O Plano de Acção simboliza e dá corpo à coesão política, em torno de uma estratégia de desenvolvimento, assente numa visão de futuro, numa óptica de médio prazo, que promova a competitividade e coesão territorial. É inegável que o Baixo Mondego tem uma longa e prestigiada História contudo, importa valorizar este património conferindo-lhe actualidade com visibilidade em termos de emprego e criação de valor. O facto de estarmos perante um território com grande riqueza institucional, cultural, patrimonial e natural, dotado de boas infra-estruturas e com uma localização privilegiada, é em si factor de satisfação, mas também de responsabilidade, que exige ser devidamente rentabilizado. Importa promover e valorizar as grandes potencialidades regionais, sem esquecer a diversidade local, que permitem o estabelecimento de malhas e lógicas de actuação complementares, garantes da coesão territorial. Os trabalhos em curso visam colocar no terreno um conjunto de propostas para que as instituições e os cidadãos se sintam mobilizados, em torno de opções convergentes, que a todos beneficiem. O Plano de Acção é um instrumento de política regional, ao definir, de entre um vasto leque de intervenções, necessárias à competitividade da região, um conjunto relativamente restrito de prioridades. Este documento clarifica o sentido estratégico da actuação e institui o quadro para a convergência de esforços na transformação regional. Estes propósitos, de crescimento e desenvolvimento territorial, são motivados pelo equilíbrio dinâmico entre quatro grandes áreas que sustentam a sua capacidade de afirmação e projecção externa, através da afirmação das seguintes componentes: - Residencial enquanto “espaço para viver”; - Empresarial enquanto “espaço para trabalhar e investir”; - Turística enquanto “espaço para visitar”; - Aprendizagem enquanto “espaço para aprender e conhecer”. Uma vez estabelecidas as prioridades importa, agora, apontar os meios e encontrar as condições para garantir o alcance dos objectivos. Em primeiro lugar merece ser destacado o QREN, atendendo à sua vocação e dimensão financeira, através do apoio a projectos diversos, e com uma moldura que inclua a contratualização. Em segundo lugar a relação entre a Associação de Municípios e os agentes económicos. O relacionamento deve promover o envolvimento mútuo em projectos concretos portadores de benefícios para os envolvidos e o território. É esta a nossa vontade que expressamos ao Governo, à Administração, instituições, agentes económicos, sociais científicos e culturais da Região. Queremos que o Baixo Mondego ocupe um lugar de relevo, por mérito próprio, usando o que tem de melhor: espírito empreendedor, vontade colectiva, solidariedade e capacidade de fazer bem. Baixo Mondego, Abril de 2008 Presidente do Conselho Directivo da AMBM Pres. da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho Luis Leal Presidente da Câmara Municipal de Cantanhede Presidente da Câmara Municipal de Coimbra João Pais de Moura Carlos Encarnação Presidente da Câmara Municipal de Condeixa Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz António Silva Jorge Bento Presidente da Câmara Municipal da Mealhada Presidente da Câmara Municipal de Mira Carlos Cabral João Reigota Presidente da Câmara Municipal de Mortágua Presidente da Câmara Municipal de Penacova Afonso Abrantes Maurício Marques Presidente da Câmara Municipal de Soure João Gouveia ÍNDICE DO DOCUMENTO FINAL Apresentação Nota Introdutória Caixa 1 – Princípios, Metodologia e Instrumentos de Planeamento de Base Territorial Parte I – Competitividade e Coesão Territorial: Posicionamento e Perspectivas Futuras para o Baixo Mondego Caixa 2 – Lugares e Histórias do Baixo Mondego Análise SWOT do Baixo Mondego Pontos Fortes e Oportunidades, Pontos Fracos e Ameaças Parte II – Objectivos e Estratégia de Desenvolvimento Territorial do Baixo Mondego II.1. Visão, Estratégia, Prioridades e Objectivos II.2. Coerência, Integração e Sinergias da Estratégia do Baixo Mondego com a Estratégia Regional, Nacional e Comunitária Caixa 3 – Orientações Estratégicas Comunitárias da Política de Coesão para o período de Programação Estrutural (2007-2013) Caixa 4 – O Quadro Referência Estratégico Nacional 2007-2013 (QREN) Caixa 5 – O Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território (PNPOT) Caixa 6 – FEADER e PRODER Caixa 7 – A Estratégia Regional e o Programa Operacional da Região Centro Parte III – Plano de Acção III.1. Estruturação Princípios e Metodologia Caixa 8 – Princípios e Metodologia de Organização do Plano de Acção III.2. Eixos, Objectivos Específicos, Acções Integradas e Operações Eixo I: Alcançar massa crítica no plano “cidade” Eixo II: Viabilizar a afirmação na região das actividades empresariais centradas na “Economia do Conhecimento” Eixo III: Desenvolver na região uma jazida sustentável de emprego e crescimento baseados na valorização dos recursos endógenos Eixo IV: Reforçar e aprofundar a vocação universitária de Coimbra Eixo V: Garantir a coesão territorial interna da região Eixo VI: Montagem de um sistema de governança regional Parte IV – Diagnóstico Socioeconómico: Elementos de Base Caixa 9 – Metodologia de Diagnóstico e Análise Territorial: Um duplo Referencial Articulação entre Competitividade e Coesão; A lógica Condições Processos Resultados Baixo Mondego – Programa Territorial de Desenvolvimento Índice – 1 2 – Índice Baixo Mondego – Programa Territorial de Desenvolvimento NOTA INTRODUTÓRIA A percepção e compreensão do papel fundamental das estratégias de base territorial na promoção da competitividade, do crescimento sustentado, do emprego, da coesão social e do ordenamento do território estão na génese de um processo de reflexão e discussão, promovido pela Associação de Municípios do Baixo Mondego (AMBM) que assumiu como objectivo central a construção de uma Visão e Estratégia de desenvolvimento para a região no horizonte temporal de 2020 e de um Plano de Acção Operacional no horizonte de 2013. A possibilidade de desenvolver o trabalho ao longo de um período relativamente longo permitiu, não só, um processo de reflexão, compatibilização e coerência entre os vários protagonistas regionais, mas também a integração das diversas orientações da política europeia de coesão e da nova agenda nacional proposta no QREN- Quadro de Referência Estratégico Nacional, 2007-2013. A exploração de uma sólida correspondência entre a evolução da política europeia de coesão e as necessidades concretas de desenvolvimento do Baixo Mondego traduziu-se, neste contexto, na valorização de um maior articulação entre os objectivos da competitividade e coesão, procurando enfrentar os problemas colocados pela “saturação” da velocidade de convergência de Portugal no espaço da União Europeia, na medida em que se estimula, no domínio da competitividade, uma viragem para a inovação global em detrimento da estrita modernização de equipamentos e, no domínio da coesão, uma viragem para as lógicas de integração de redes de infraestruturas, serviços e organizações, de várias gerações, em detrimento da lógica de simples recuperação de atrasos na oferta de equipamentos colectivos básicos. Este documento apresenta, de forma sintética, o resultado alcançado neste processo de construção da visão estratégica para 2020 e de coerência e compatibilização das acções e intervenções estruturantes a desenvolver no período 2008-2013 que assegurarão o alcançar dos objectivos e visão definida. O documento encontra-se estruturado em quatro grandes pontos. No primeiro, apresenta-se o posicionamento e perspectivas futuras para Baixo Mondego que se encontra articulado com o ponto 4 onde se desenvolvem os elementos base de suporte ao diagnóstico socioeconómico da região. Nos pontos 2 e 3 apresentam-se, respectivamente, a Visão e Opções Estratégicas e o Plano de Acção em que,
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