Novas Perspectivas Para O

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ii “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.” Guimarães Rosa iii AGRADECIMENTOS A Deus, por permitir tantas realizações durante a minha formação acadêmica e concluir meus estudos nesta universidade que outrora não passava de um grande sonho. A minha família (Lúcia, Divino, Rondom, Aline, Pedro Henrique, Luiz Gustavo, Rosania e Marcinho) que se fez tão presente em meio às tantas ausências que este processo demandou. Ao Emílio Gonçalves, meu companheiro, pelos incentivos, carinho, amor e companheirismo tão importantes em meio às tantas ausências. A Efigênia, Sr. Custódio, Cristiane, Eliene, Joao Pedro e Pedro Feital, agradeço o carinho, indispensável durante toda a construção deste trabalho. Ao meu orientador José Ambrósio, pelos mais de 10 anos de orientação, pelos constantes desafios e por ter me possibilitado alçar voos até então imagináveis. As minhas co-orientadoras Maria do Mar Perez Frá e Ana Isabel Garcia, pelo acompanhamento diário durante a minha estadia em Lugo, pelo carinho e convivência. Certamente tornaram meus dias mais alegres. Ao Bernardo Valdez, meu muito obrigada, pela dedicação em tornar meus dias em Lugo mais leve. A Nathalia Thaís, pelos tantos momentos compartilhados seja no mundo da vida ou no mundo acadêmico. Aproveito para agradecer Áurea Dayse, pelo carinho e contribuição neste processo e em outros da minha vida. Ao meu “super” amigo Diego Camelo e minha “super” amiga Poliana Cardoso por acreditarem no meu trabalho e pelas mais diversas ajudas durante o processo. Estendo este agradecimento a Carla Toledo. A Fernanda Machado e Thaís Helena pela disponibilidade em contribuir em momentos de dificuldades. iv A Manuel Carballal, pelo convívio e ajuda com os mapas. A Natália Aragão que se fez e faz presente nos mais diferentes projetos da minha vida. A Valdineia Rhodes, que por muitas vezes fez correções em meus textos, e, também pela amizade. Estendo meus agradecimentos ao primo Itamar e a priminha Rebeca. Aos meus tios (as), primos (as) agradeço pelo carinho e também por tantos ensinamentos sobre o mundo rural. Aos membros do grupo de pesquisa “Assentamentos” pelo convívio e troca de experiências. Aos amigos e amigas Palloma Rosa, Marcia Eliana, Valéria Oliveira, Ambrozina, Carlos, Alexandre Vitor, Sassa, Jander, que acompanham de pertinho toda minha história. Aos amigos (as), Jeferson, Rosi Martins, Luciana Vilela, Osvani e Ariel, que me visitaram na estadia em Lugo matando um pouco da saudade do Brasil. A Marlene Pereira, por ter dividido as angústias e vitórias durante o processo de doutorado. Aos moradores da Resex Riozinho da Liberdade, pela contribuição generosa neste trabalho. Ao Pablo e Júlia, representantes do ICMBio, pela receptividade no momento da pesquisa. Estendo meus agradecimentos a Maria Silva e Sr. Anselmo que estiveram presente no momento da coleta de dados. Aos usuários dos MVMC que disponibilizaram tempo e paciência para participarem da pesquisa realizada por uma estrangeira. As minhas amigas Flávia e Tânia, pelos mais diversos telefonemas de apoio. Aos amigos Cleiton Milagres e Diego Neves, pela parceria de longa data. v Aos funcionários do DER, de maneira especial, Dona Maria, Brilhante, Helena, Miriam e Cassiana, Carminha, por me tratarem com tanto carinho e terem tanta disposição em me ajudar. A Júlio Cezar Sant´anna, pela amizade e confiança. Aos professores do DER, obrigada, pelos longos anos de convivência. Ao LaboraTe, meu muito obrigada, pelas diversas parcerias estabelecidas com o grupo Assentamentos. A Capes, por ter financiado este estudo, inclusive no exterior. vi SUMARIO LISTA DE FIGURAS ....................................................................................................... viii LISTA DE QUADROS ....................................................................................................... ix LISTA DE SIGLAS ............................................................................................................ xi RESUMO ........................................................................................................................... xii ABSTRACT ...................................................................................................................... xiv INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 1 CAPITULO 1. REFERENCIAL CONCEITUAL .............................................................. 5 1.1. A polissêmica ideia de Desenvolvimento ..................................................................... 5 1.2 A emergência e as diferentes articulações entre grupos ............................................ 15 CAPÍTULO 2. “O MONTE NÃO NOS PERTENCE, NÓS PERTENCEMOS AO MONTE”: AS DIFERENTES RELAÇÕES CONSTRUÍDAS EM TORNO DO USO DAS ÁREAS COMUNAIS NA GALÍCIA. ....................................................................... 23 2. 1. Metodologia ............................................................................................................. 23 2.2. Galícia...................................................................................................................... 25 2.2.1 O rural galego e as consequências do processo de modernização........................... 29 2.3. A PAC como ferramenta básica de política pública para as áreas rurais. ................ 32 2.4. Propriedades de uso comum na Galícia .................................................................... 35 2.4.1. Marco Regulatório dos MVMC .......................................................................... 37 2.4. 2. A evolução histórica dos MVMC ....................................................................... 40 2.4.3. Os municípios de inserção dos MVMC estudados .............................................. 42 2.4.4. Caracterização dos MVMC estudados ................................................................ 45 2.5. Revisitando memórias: conflitos e dramas sociais na apropriação dos montes comunais pelo Estado e seus desdobramentos ................................................................. 50 2.6. “Eres titular não por ser, mas por estar”: as diferentes relações construídas entre os Comunheiros. .................................................................................................................. 54 2.7. “Ovelha de muitos, comida de lobo”: a gestão das áreas de recursos comuns na Galícia ............................................................................................................................. 58 CAPITULO 03. A APROPRIAÇÃO DOS RECURSOS COMUNS NA RESERVA EXTRATIVISTA RIOZINHO DA LIBERDADE, ACRE, BRASIL ............................... 64 3.1.Metodologia ............................................................................................................... 64 3. 2. O Estado do Acre ..................................................................................................... 66 3.3. O processo de criação de Unidades de Conservação no Brasil ................................. 69 3.3.1. A Resex Riozinho da Liberdade .......................................................................... 76 3. 4. Do invisível ao visível: a transformação da área do Rio liberdade em Unidade de Conservação de Uso Sustentável ..................................................................................... 80 vii 3.5. “Eu nasci e me criei aqui”: as relações construídas entre moradores na Resex Riozinho da Liberdade ..................................................................................................... 83 CAPITULO 4. SIMETRIAS E ASSIMETRIAS ENTRE OS MVMC E A RESEX RIOZINHO DA LIBERDADE E A NOVA DINÂMICA DO DESENVOLVIMENTO RURAL ............................................................................................................................... 92 5 . CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 104 6. REFERENCIAS ........................................................................................................... 109 APÊNDICE 1. DADOS DOS ENTREVISTADOS ........................................................ 119 viii LISTA DE FIGURAS Figura 01. Base conceitual para análise das realidades empíricas dos MVMC (galegos) e a Resex (brasileira) ................................................................................................................. 22 Figura 02. Localização geográfica da Galícia tendo como referência o território Espanhol. 25 Figura 03.Localização das 07 principais cidades galegas e do Eixo Atlântico. ..................... 27 Figura 04. Evolução da população ocupada com agricultura no período de 1985 a 2013...... 30 Figura 05. Percentagem de afiliações à Seguridade Social por setores econômicos nas áreas rurais (ZPP), 2014 ................................................................................................................ 32 Figura 06. Áreas de MVMC galegos ................................................................................... 38 Figura 07. Processo formal de constituição de um MVMC .................................................. 59 Figura 08. Imagens de momentos da realização do DRP realizado na Resex Riozinho da Liberdade, Acre, 2013 .......................................................................................................... 65 Figura 09. Localização do estado do Acre no Brasil, 2016 .................................................

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