Empatado, Julgamento Da Privatização Fatiada De Estatais Como A

Empatado, Julgamento Da Privatização Fatiada De Estatais Como A

Empatado, julgamento da privatização fatiada de estatais como a Petrobras será retomado no STF | 1 Empatado, julgamento da privatização fatiada de estatais como a Petrobras será retomado no STF O julgamento das ações que questionam a privatização de estatais sem aprovação de lei específica no Congresso Nacional e sem licitação foi suspenso na sessão desta quarta-feira, 5 de junho, do Pleno do Supremo Tribunal Federal, e deve ser retomada nesta quinta-feira, 6 de junho. A votação está empatada: dois ministros votaram a favor da exigência de lei e licitação – Ricardo Crédito: SCO/STF Lewandowski (relator) e Edson Fachin – e dois pela possibilidade de o governo vender estatais sem necessidade de lei específica – Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Na retomada do julgamento, a ministra Rosa Weber apresentará seu voto. O que está sendo julgado são aspectos da constitucionalidade da Lei das Estatais (Lei 13.303/2016). Os casos específicos referem-se à venda de subsidiárias. Com a continuidade do julgamento nesta quinta e ainda restando o posicionamento de sete ministros, diminui as chances de ocorrer nessa mesma sessão a apreciação das ações referentes à Lei de Responsabilidade Fiscal, na qual a possibilidade de redução dos salários de servidores estará em discussão. As ações seguem pautadas, porém, e se referem à análise de cerca de 30 artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada no governo de Fernando Henrique Cardoso, no final da década de 1990. Entre os pontos em discussão, está o artigo 23 da LRF, que permite a redução de salários e jornadas, caso o ente público ultrapasse os limites estabelecidos em lei para gastos com pessoal. A matéria entrou em pauta em fevereiro deste ano, quando foram apresentadas as https://www.sintrajud.org.br/empatado-julgamento-da-privatizacao-fatiada-de-estatais-como-a-petrobras-sera-retomado-n o-stf/ - 06/06/2019 | 1 Empatado, julgamento da privatização fatiada de estatais como a Petrobras será retomado no STF | 2 argumentações da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Advocacia-Geral da União (AGU). O relator do processo é o ministro Alexandre Moraes. A procuradora-geral, Raquel Dodge, se posicionou contrariamente à previsão da redução salarial, que afirmou ser inconstitucional. As duas pautas Embora sejam assuntos diversos, ambas as ações – a redução salarial e a privatização das estatais – envolvem diretamente trabalhadores dos setores públicos e, indiretamente, podem suscitar e refletir as posições que cada ministro tem com relação aos serviços públicos e o atual momento político do país. De certa forma, as duas pautas abordam o papel do Estado, o desenvolvimento econômico e social do país e as políticas de ajuste fiscal dos governos. Ao relatar seu voto, o ministro Lewandowski disse que para o Estado passar a atuar em determinada atividade econômica a Constituição prevê a necessidade de edição de lei. Por analogia, disse, entende-se que para que ele se retire de determinada atividade econômica também há necessidade de autorização do Poder Legislativo. O ministro observou que a alienação do controle acionário é uma forma clássica de privatização e que a jurisprudência do STF considera indispensável a edição de lei para transferência de controle acionário quando há perda desse controle por parte do Estado. Recordou que na execução do Programa Nacional de Desestatização, nos anos 90, o Supremo afirmava a necessidade de lei. Ao divergir do relator, o ministro Luís Roberto Barroso disse que embora o inciso XIX do artigo 37 da Constituição submeta a criação de autarquia e empresa pública à previsão legal específica, nada diz sobre autorização legislativa para a alienação, mesmo que corresponda à perda do controle acionário. Preocupação Trabalhadores de empresas estatais e dirigentes de sindicatos acompanham com atenção e preocupação o julgamento sobre a venda de ativos da União. A petroleira Paula Pego, da Reduc, refinaria da Petrobrás em Duque de Caxias (RJ), criticou o recente encontro do ministro Dias Toffoli, presidente do STF, com os chefes dos demais poderes, entre eles o presidente Jair Bolsonaro, para firmar um ‘pacto’ de governabilidade, que giraria em torno das reformas que o governo tenta aprovar. “Isso é péssimo para o país. Como alguém que https://www.sintrajud.org.br/empatado-julgamento-da-privatizacao-fatiada-de-estatais-como-a-petrobras-sera-retomado-n o-stf/ - 06/06/2019 | 2 Empatado, julgamento da privatização fatiada de estatais como a Petrobras será retomado no STF | 3 vai julgar ações que envolvem o governo e trabalhadores pode [fazer] esse tipo de reunião?”, disse, enquanto distribuía panfletos que apontavam a privatização da Petrobrás como um atentado aos interesses da população brasileira e à soberania do país. “Eles prometem que essas reformas vão trazer crescimento, mas o PIB só decresce e aumenta o desemprego”, lamentou. TALVEZ VOCÊ GOSTE TAMBÉM Fim do RJU voltará a discussão no Supremo após pedido de vista de Nunes Marques https://www.sintrajud.org.br/empatado-julgamento-da-privatizacao-fatiada-de-estatais-como-a-petrobras-sera-retomado-n o-stf/ - 06/06/2019 | 3 Empatado, julgamento da privatização fatiada de estatais como a Petrobras será retomado no STF | 4 Direitos indígenas enfrentam Bolsonaro em julgamento no STF esta semana Líder do governo e da tropa da PEC-32, Barros é investigado em fraude denunciada por servidor https://www.sintrajud.org.br/empatado-julgamento-da-privatizacao-fatiada-de-estatais-como-a-petrobras-sera-retomado-n o-stf/ - 06/06/2019 | 4.

View Full Text

Details

  • File Type
    pdf
  • Upload Time
    -
  • Content Languages
    English
  • Upload User
    Anonymous/Not logged-in
  • File Pages
    4 Page
  • File Size
    -

Download

Channel Download Status
Express Download Enable

Copyright

We respect the copyrights and intellectual property rights of all users. All uploaded documents are either original works of the uploader or authorized works of the rightful owners.

  • Not to be reproduced or distributed without explicit permission.
  • Not used for commercial purposes outside of approved use cases.
  • Not used to infringe on the rights of the original creators.
  • If you believe any content infringes your copyright, please contact us immediately.

Support

For help with questions, suggestions, or problems, please contact us