Agricultura Indígena Constituição Federal 1988

Agricultura Indígena Constituição Federal 1988

Agricultura Indígena Constituição Federal 1988 Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. (...) § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. § 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis. Marcos Legais Parecer 001/2017/GAB/CGU/AGU Decreto 7.747/2012 – Política Nacional de Gestão Territorial e (XIV) as terras indígenas não poderão Ambiental de Terras Indígenas ser objeto de arrendamento ou de PNGATI). qualquer ato ou negócio jurídico que restrinja o pleno exercício do usufruto e V - eixo 5 - uso sustentável de da posse direta pela comunidade recursos naturais e iniciativas indígena ou pelos índios; produtivas indígenas: (XV) é vedada, nas terras indígenas, a qualquer pessoa estranha aos grupos Objetivo b) fortalecer e promover as tribais ou comunidades indígenas, a iniciativas produtivas indígenas, com o prática de caça, pesca ou coleta de apoio à utilização e ao frutos, assim como de atividade desenvolvimento de novas tecnologias agropecuária ou extrativa; sustentáveis; Convenção 169 ARTIGO 7º 1. Os povos interessados terão o direito ARTIGO 19 de definir suas próprias prioridades no Os programas agrários nacionais processo de desenvolvimento na garantirão aos povos interessados o medida em que afete ua vida, crenças, mesmo tratamento concedido aos instituições, bem-estar espiritual demais segmentos da população por e as terras que ocupam ou usam para meio das seguintes medidas: outros fins, e de controlar, na maior medida possível, seu próprio b) disponibilizando os meios desenvolvimento econômico, social e necessários para promover o cultural. Além disso, eles participarão desenvolvimento das terras que esses da formulação, implementação e povos já possuem. avaliação de planos e programas de desenvolvimento nacional e regional que possam afetá-los diretamente. GT-MJSP - EIXO 03 – Povos indígenas Objetivo: proposta de ações Temas: para a melhoria da qualidade Desenvolvimento sustentável de vida dos povos indígenas e Licenciamento de atividades dos povos indígenas maior efetividade dos Crédito; diferentes órgãos que cuidam Sobreposição de Ucs e TIs; do tema no Ministério; Fiscalização e segurança pública; Capacitação e fortalecimento PPA 2016-2019 institucional; 1ª Conferência Nacional de Política Educação para prevenção ao Indigenista álcool e a outras drogas Subeixo desenvolvimento sustentável licenciamento de atividades indígenas Precedentes: Estratégia: Carcinicultura Potiguara; Desenvolver IN conjunta entre Lavoura Pareci; Ibama e Funai; Multa do Ibama ao projeto de Criação de GT interinstitucional Turismo da TI Kayabi para desenvolvimento da minuta Minuta em análise pelos órgãos. Iniciativa 04M2 do PPA: “Elaboração de normativa específica para orientar o ordenamento ambiental de atividades produtivas de iniciativa dos indígenas.” Subeixo desenvolvimento sustentável Crédito agrário Proposição da Conferência Nacional: “Que o governo federal, no âmbito do PRONAF, inclua uma linha de crédito diferenciada e simplificada para os povos indígenas, sem a necessidade de registro de terra, com recursos garantidos, contemplando mulheres e homens, respeitando as especificidades de cada povo, com assistência técnica apropriada e diferenciada para apoio às atividades e projetos (especialmente agrícolas, de artesanato, extrativistas, de turismo, infraestrutura, máquinas e equipamentos agrícolas), para que possam produzir na terra sem a necessidade de terceiros, de modo a garantir a sustentabilidade e autonomia das comunidades indígenas” Crédito agrário – Emissão de DAPs EMISSÃO DE DAP até 2014 por Demografia Subeixo desenvolvimento sustentável Crédito agrário Precedentes: Estratégia: Baixo acesso; Sistematizar 05 casos Dificuldade na documentação; específicos de acesso ao PRONAF Impossibilidade de dar a Terra junto à SEAD; Indígena em garantia; Monitorar e garantir acesso aos Preconceito dos bancos cinco casos. Agricultura Tradição e Tecnologia O Abraço da Serpente l(Logo depois que os indígenas ficam com a bússola de Theodor Koch- Grünberg) lKaramakate: “És como os demais brancos”. lTheo: “Teu sistema de orientação está embasado nos ventos e nas estrelas. Se aprendem a usar a bússola, esse conhecimento se perderá”. lKaramakate: “Não podes proibí-los de aprender. O conhecimiento é de todos. Mas não entendes, porque és Feiras de Sementes Tradicionais lFeira Krahô TO. lFeira Ingariko RR. lFeira Guarani-Mbya SP. lFeira Pareci MT. lFeira Huni Kuin ou Kaxinawá AC. lFeira Xavante MT – Resgate de Variedades tradicionais lEntre outras l* Parceria EMBRAPA/CENARGEN Agricultura Tradicional PAA e PNAE PAA Tikuna - Solimões PNAE Guarani-Mbya – São Paulo PAA em TIs (2015) Caso Pareci, Nambikwara e Manoki l05 TIs: 03 Pareci, 01 Manoki e 01 Nambikwara 1,5 mi ha; lMais de 2000 famílias – direta e indiretamente; lR$ 45,0 milhões/ano; l13 anos de Esforços; lTAC assinado em 2012 e renovado em 2013. lSem procedência, sem licenciamento, sem crédito. Caso Pareci, Nambikwara e Manoki 1. retenção de no mínimo 3. a retenção de, no mínimo, 50% do lucro da parte, com o o valor equivalente a 0,5 qual deverá adquirir (meia) saca de soja por diretamente kits maquinários hectare na totalidade da agrícolas de primeira linha safra, destinadas a cobrir para serem repassados às despesas com diárias para comunidades indígenas, sob técnicos, consultorias, cursos vistoria da FUNAI; de capacitação, intercâmbios e/ou demais atividades que 2. a retenção de, no mínimo, visem o desenvolvimento o valor equivalente a 0,5 organizacional das (meia) saca de soja por comunidades. hectare na totalidade da safra, destinadas a cobrir despesas do licenciamento ambiental; Caso Pareci, Nambikwara e Manoki Caso Potiguara l03 TIs Potiguara – 33.000 ha l200 famílias – direta e indiretamente; lR$ 1,5 milhões/ano; l18,8% da produção de camarão da Paraiba – Censo da Carcinicultura Nacional – ABCC; l08 anos de Controvérsia do Licenciamento Ambiental - CCAF lSem procedência, sem licenciamento, sem crédito. Caso Potiguara Caso Potiguara Caso Potiguara TURISMO - IN 03/2015 da Funai Estabelece as normas para a visitação com fins turísticos em terras indígenas. Art. 2º - São objetivos da visitação com fins turísticos em terras indígenas a valorização e a promoção da sociodiversidade e da biodiversidade, por meio da interação com os povos indígenas, suas culturas materiais, imateriais e o meio ambiente, visando à geração de renda, respeitando-se a privacidade e a intimidade dos indivíduos, das famílias e dos povos indígenas, nos termos por eles estabelecidos. Art. 5º - As atividades de visitação para fins turísticos em terras indígenas serão propostas mediante Plano de Visitação, apresentado por indígenas, suas comunidades ou suas organizações, denominados para fins desta Instrução Normativa como proponentes, BELEZAS CÊNICAS Pico da Neblina Ilha do Bananal Terra Indígena Yanomami (AM) Parque Indígena Araguaia (TO) FESTIVAIS DE CULTURA Kuarup Festival Xina Bena Parque Indígena do Xingu (MT) TI Kaxinawá do Seringal Independência (AC) PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL Costa do Descobrimento – A TI Coroa Vermelha (BA) e o Pataxopping OUTROS ATRATIVOS Pesca Esportiva Monte Pascoal TI Rio Marmelos ( Tenharin - AM) TI Barra Velha (BA) MUITO OBRIGADO! Juan Felipe Negret Scalia Coordenador Geral de Promoção ao Etnodesenvolvimento – (61) 3247-6853 [email protected] | contatos .

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