Maria Roseta

Maria Roseta

À BEIRA DA RUTURA FÉRIAS DE INFANTA CRISTINA SÓ COM OS FILHOS AGRAVAM RUMORES DE CRISE nº 638 . semanal . 23 de julho de 2012 . €1,40 (Cont.) NO CASAMENTO COM IÑAKI Perturbada com acusação do pai, CONSTANÇA pede para sair de Lisboa “O PACO BANDEIRA ligou-lhe e disse-lhe que ela era a culpada da condenação” MARIA ROSETA ESCONDE A FILHA EMOÇÃO NO REENCONTRO DE TOM CRUISE COM SURI APÓS O DIVÓRCIO RENATO SEABRA RECUSA-SE A RECEBER O PAI NA PRISÃO GONÇALO CARVALHO é o único português a participar nos Jogos Olímpicos na disciplina de dressage Numa dupla de sucesso com o puro sangue lusitano Rubi, o cavaleiro, que ainda não andava e já montava com os pais, realiza assim um sonho antigo Gonçalo Carvalho, de 30 anos, trabalha há 9 com Rubi, um puro sangue lusitano, propriedade da francesa Christine Jacoberger, que vive no Luxemburgo “O primeiro objetivo é usufruir do momento e divertirmo-nos ao máximo„ À esquerda, o cavaleiro com a mulher, Carmen Rito, de 34 anos, e o fi lho, Guilherme, de 3 avaleiro e cavalo estão juntos há quase nove anos, numa simbiose que valeu a concreti- C zação de um sonho. Gonçalo Carvalho e o puro san- gue lusitano Rubi, um dos 30 melhores do ranking mundial, já estão em Londres a preparar a participação nos Jogos Olím- picos, na disciplina de dressage. É a primeira vez que enfrentam a exigente competição e o principal objetivo é desfrutar ao máximo do momento. Casado com Car- men Rito, de 34 anos, e pai de Guilherme, de 3, Gonçalo Car- valho reconhece que nem sem- pre é fácil ser um pai presente. Enquanto profi ssional trabalha, pelo menos, 12 horas diárias, mas todo o tempo livre do cavaleiro é dedicado à família, que o acom- panha nas competições sempre que possível. Antes da partida para Inglaterra, a Lux esteve à conversa com o atleta, no Cen- tro Equestre Quinta da Várzea, em Almargem do Bispo. Lux – Já estava à espera de par- ticipar nos Jogos Olímpicos? Existia essa expectativa? Gonçalo Carvalho – Sim. Eu mon- to o Rubi há nove anos, sempre trabalhámos com o objetivo de participar dos Jogos Olímpicos de Londres. Não foi fácil, mas felizmente obtivemos resulta- dos que nunca antes um lusita- no alcançou. Sentimo-nos muito orgulhosos, mas foi uma etapa muito difícil. Lux – Tem um objetivo específi co, em termos de classifi cação? G.C. – O primeiro objetivo é usu- fruir do momento, tentar divertir- mo-nos ao máximo. Foi um cami- nho muito árduo e difícil e já que Mas eu não vou com essa pres- trocinada pelo Gonçalo e pela “É complicado o conseguimos, é importante usu- são. Vou para lá fazer uma boa sua equipa? fruir do momento. Depois disso, primeira prova e tudo o que vier G.C. – Sim. Antes da atual proprie- estar no temos como objetivo atingir a além disso é bem-vindo. tária ter comprado o Rubi, fui eu meta dos 70%, o que é muito bom Lux – É uma responsabilidade que sustentei o cavalo. De há três estrangeiro para um cavalo lusitano. Se o con- acrescida estar a representar anos para cá é a proprietária, uma seguirmos, voltamos realizados a Portugal? senhora francesa, que sustenta e o meu fi lho 100%. Se não conseguirmos, re- G.C. – Sem dúvida, mas não temos este projeto a nível de despesas. gressamos com a cabeça levan- apoios de ninguém. Se não fosse A Federação não paga nada. Pela telefonar-me tada e orgulhosos do que con- a proprietária do cavalo, que é a primeira vez este ano, a federa- seguimos fazer anteriormente. patrocinadora deste projeto, não ção vai dar-nos um apoio, que a chorar„ Lux – O seu desejo é conseguir era possível estar nos Jogos Olím- paga um décimo das despesas fazer as três provas dos Jogos picos. Mas é obvio que, como que temos. O novo presidente O fi lho do cavaleiro Olímpicos? qualquer atleta de alta competi- desta federação está a fazer um também já gosta G.C. – Sem dúvida! Se o cavalo e o ção, gosto de representar o meu bom trabalho e já se vê alguns de cavalos e adora tudo cavaleiro estiverem num bom dia, país da melhor forma possível. resultados. Antigamente não exis- o que se relacione com temos capacidades de chegar lá. Lux – Toda a participação é pa- tiam quaisquer apoios. o meio equestre “Não temos apoios de ninguém. Se não fosse Lux – Estamos a falar de que va- lores? a proprietária do cavalo, que é a patrocinadora, G.C. – Posso dizer que um cavalo em alta competição, anualmente, não era possível estar nos Jogos Olímpicos„ nunca fi ca por menos de 60 mil euros. É muito dinheiro, exige muito poder económico e é mui- Sempre que é possível, a mulher e o fi lho de Gonçalo Carvalho acompanham-no to importante ter sponsors. durante as provas. O cavaleiro reconhece que não é fácil ter tempo para a família, Lux – Quais os gastos para uma vez que trabalha nunca menos de 12 horas por dia poder ir a Londres? G.C. – Tirando a parte dentro da vila olímpica, que é toda suporta- da pelo comité olímpico, vai cus- tar uma média de 10 mil euros. Lux – Como é que nasceu este gosto pelos cavalos? G.C. – Eu nasci neste meio. O meu avô também era profi ssional e sempre teve picadeiros e cavalos. Eu ainda não andava e já passea- va a cavalo com os meus pais. Mas eles nunca fi zeram força para eu seguir esta carreira, eu é que sempre disse, desde pequeno, que queria seguir os cavalos. Foi sempre a minha paixão. Não con- cluí o curso de Engenharia do Am- biente, falta-me um ano, porque cheguei a um ponto em que tive de dizer: vamos parar porque se quero realmente ter resultados e chegar ao topo, tenho de optar por uma coisa. Optei pelos cava- los há cerca de quatro anos e foi a melhor escolha que fi z. Lux – Quantas horas trabalha por dia? G.C. – Tenho uma organização já grande e trabalho doze horas por dia. Às vezes até mais. Saio de casa às oito da manhã e chego às dez da noite. É um trabalho que exige muita dedicação e empenho. Se não for assim não se conseguem ter resultados em alta competição. Lux – Como é que fi ca a família no meio disso? G.C. – Eles apoiam-me ao máximo, e tentam acompanhar-me sem- pre que podem. Todos os meses vou para fora e eles vão comigo. Tenho a sorte de o meu fi lho ser pequenino e ainda não andar na escola. E eles vêm muitas vezes para o picadeiro comigo porque de outra forma é impossível. Lux – Consegue ser um pai pre- sente? G.C. – Tento ao máximo, mas não é fácil. Quando o meu fi lho nas- ceu, vi-o umas horas e tive de me ir embora. Mas todo o tempo que tenho livre é para estar com ele. vel físico também. Tem um feitio do estar no estrangeiro e o meu Para já, o cavaleiro Lux – Ele já gosta deste meio? complicado como eu, especial... fi lho telefonar-me a chorar por- não tem intenções G.C. – Adora este meio, adora ca- Tem uma personalidade muito que queria estar comigo. Mexe de aumentar a família, valos, adora o Rubi... Mas não vou forte e, se calhar, muito mais for- connosco, sensibilizamo-nos e fi - por falta de tempo fazer força para ele seguir esta te do que eu. E eu considero-me camos um bocadinho abalados. para lhe dedicar profi ssão, só o fará se quiser. Tem uma pessoa com uma persona- Mas a vida é assim mesmo e te- de se gostar muito disto para se lidade forte. Mas é, ao mesmo mos de fazer opções. E eu es- seguir, senão fi ca-se a meio. tempo, uma pessoa muito dócil tou numa fase da minha carreira “Um cavalo Lux – O Guilherme já monta? e sensível. É uma criança muito profi ssional em que estou com a G.C. – Já está farto de passear co- especial. força toda. Se não for agora não nunca fi ca migo a cavalo e adora. Segue a Lux – Daqui a três anos, o Gui- é mais tarde. Tem de ser, e ele tradição da família (risos). lherme vai para a escola e o Gon- vai, com certeza, compreender, por menos Lux – Em que é que ele é pare- çalo estará, necessariamente, um dia mais tarde. ■ cido consigo? menos presente. Isso é uma coi- de 60 mil euros texto Natália Ribeiro ([email protected]) G.C. – É muito parecido comigo sa que o precupa? fotos João Cabral em tudo (risos). No feitio e a ní- G.C. – Sem dúvida. É complica- produção Xandinha Jardim por ano„ SYLVESTER STALLONE devastado com morte prematura do fi lho mais velho Autoridades revelam que SAGE STALLONE já estaria morto há mais de dois dias e que encontraram vários frascos de comprimidos no seu apartamento “ uando um pai perde um cigarros e latas vazias. Apesar de fi lho não há dor maior. a autópsia ter fi cado concluída QPor isso, peço que res- dois dias após Sage ter sido en- peitem a memória do meu fi lho contrado morto, falta ainda co- e sintam compaixão pela sua nhecer o resultado dos exames querida mãe, Sasha. Sentiremos toxicológicos, pelo que só daqui esta terrível perda para o resto a dois meses é que as causas da das nossas vidas. Sage foi o nos- morte de Sage serão conhecidas.

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