Alternativo 8.Qxp

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8 Alternativo O Estado do Maranhão - São Luís, 12 de dezembro de 2014 - sexta-feira Fotos/Divulgação “É o sonho de Parceria Alice Caymmi todo artista Gwen Stefani revelou seu Para criar o espetáculo cantar com o desejo de trabalhar com Chris Rainha dos Raios, Alice Caymmi buscou pessoas que Roberto Carlos, Martin, vocalista do Coldplay. “Eu amaria. Tenho tentado há soubessem unir o visual ao chegar aos 10 anos, acho que agora talvez teatral. Paulo Borges, pés dele já consigamos”, disse a cantora idealizador e diretor artístico em entrevista à revista Spin. A da São Paulo Fashion Week, está bom foi escolhido pela cantora e Luan Santana, vocalista do No Doubt também neta de Dorival Caymmi para dirigir e desenvolver o cantor sobre demais" contou que Sia compôs a conceito da apresentação. “Assim que a conheci, quis esse participar do música Start A War para seu especial de desafio de construir uma imagem diferente, forte, única, à novo disco. “Sia é genial e eu fim de altura de seu talento”, disse ele, que conseguiu trabalhar a ano de amei trabalhar com ela. Sou expertise em moda em cima de duas grandes paixões, Roberto Carlos muito grata pelo que ela fez música e teatro. “Eu sou do teatro, mas escolhi a moda para em Start A War. Acho que as trabalhar. Agora quero exercitar toda a minha criatividade garotas vão amar essa.” com este espetáculo de Alice Caymmi.” Hoje é dia de... Odylo Sebastião Moreira Duarte reparemos o abraço, a cadeira de balan- alegre, jovial, folgazão, que [...] invade o cor- seu livro Maranhão: São Luís e Alcântara, aqui do-o como um troféu. ço e o vinho da mais tinta alegria. Iremos redor falando [...], rindo [...], para prevenir a lançado em 1971, junto com o Cais da Sagração, Surpreendi-me, quando, lendo o Noturno da P conversar hoje sobre Odylo. Odylo Cos- família de sua presença. Entra-nos pela ca- de Josué Montello, à luz da lua e à viração que Lapa, de Luís Martins, vim a saber que Odylo le- ta, filho – assim era seu nome escrito – cujo cen- sa como o sol, ou como um galho de roseira, soprava da Baía de São Marcos, na cabeça da vou vida boêmia no Rio de Janeiro, quando pa- tenário de nascimento celebraremos depois de coberto de rosas. Para visitar-nos, não faz ponte do São Francisco. (São Luís espreguiça- ra lá se transferiu. Porque, de sua poesia e, so- amanhã. toalete de estilo, não passa o pente nos cabe- va-se ainda tranquila e contida entre o Bacan- bretudo, de seu cristianíssimo perdão ao assas- E eu começo lendo palavras de outro Gran- los revoltos, não corrige a gravata na esqui- ga e o Anil, uma quarta ou quinta parte da me- sino de seu filho, eu não fui capaz de imaginar de, entre os Grandes do Maranhão: “Glórias na próxima, não se preocupa, finalmente, trópole que hoje nos tira o sono. A ponte fora outra coisa senão que Odylo Costa, filho, foi o há, solenes, graves, soturnas, que se nos im- com a etiqueta. Aparece-nos sem aviso, co- inaugurada fazia pouco tempo, tanto que nin- São Francisco de Assis que o Maranhão deixou põem como essas figuras circunspectas, car- mo saiu do escritório ou da repartição. A sua guém se admirou ou se queixou que fosse fe- de presente para o Brasil. rancudas, cuja presença em nossa casa nos glória é a glória singela e doméstica; é a gló- chada para a cerimônia).Pois Odylo me pergun- Esses detalhes da vida de Odylo eu os apren- dá orgulho, mas também causa constrangi- ria simples, risonha, natural; é a glória des- tou, bem ao modo maranhense, com o prono- di pela leitura da enternecida biografia que de- mento. Admiramo-las, mas não nos sentimos le nos deixou sua sobrinha Cecília Costa. Aí en- à vontade com elas. Quando nos lembramos contrei o perfil do homem de ação, renovador delas, ficamos sérios, concertando a fisiono- “Odylo Costa, filho, foi o São dos padrões da imprensa brasileira nos anos 50 mia, como se nos tivesse parado à porta um Francisco de Assis que o Maranhão e 60 passados, que fazia contraste com o sujei- automóvel de luxo com um comendador ou to distraído, “esquecido” do mundo, “poeta em um ministro de Estado.” Humberto de Cam- deixou de presente para o Brasil” constante visão do mundo” segundo ouvi dizer pos, que escreveu isso a respeito de Artur Aze- de um de seus amigos mais próximos. vedo, faz exemplos de brasileiros “carrancu- Mas isso tudo vai aqui anotado apenas como dos” que nos obrigam à circunspeção quan- preocupada; é a glória feliz e ingênua; é, em me em segunda pessoa: pretexto ou pré-texto. O texto mesmo é o con- do os encontramos: Rui, Euclides, Nabuco. O suma, pode-se dizer, a glória à brasileira.” – És maranhense? vite para ouvirmos de Odylo o elogio à altura próprio Gonçalves Dias não nos livra de igual É esta a imagem que, de Odylo, retenho na – Não tive merecimento – eu lhe respondi. que lhe fará José Sarney na próxima segunda- “constrangimento.” mente, de quantas palavras a seu respeito ouvi Ele sorriu,e escreveu meu nome na primeira feira, 15 de dezembro, na Academia Maranhen- E há glórias diferentes das que menciona o ao longo dos anos, de seu retrato mais conheci- página do livro, acrescentando que aquele ra- se de Letras. Grande Humberto. Eu adapto a sequência do do, e do timbre enraizadamente lusitano de seu paz que lhe aparecia de ignorados cafundós era Será a recitação de um breviário místico, en- texto citado, para aplicá-las a Odylo Costa, fi- lirismo. Vi-o uma única vez, à distância, no al- “mais maranhense que todos os mais, porque tremeado de poesia, verve e saudade, não hesi- lho: “Lembrarmo-nos dele é sentir entrar pe- voroço de uma vinda sua a São Luís. Vi-me dian- maranhense de livre e espontânea vontade.” Foi to em antecipar. la porta, como dono da casa, o velho amigo te dele, uma vez só, na mesa de autógrafos de um autógrafo e foi um título de cidadania. Guar- [email protected] Divulgação Cantor e compositor Boa música de Gerude apresenta hoje, às 22h, no Malagueta pai para filho Gastronomia , o show Zona Zen olhendo os frutos de uma proveitosa e bem sucedi- em celebração ao C da carreira no cenário sucesso da musical, o cantor e compositor maranhense Gerude apresenta carreira; o filho do hoje, às 22h, no Malagueta Gas- tronomia (Renascença), o show cantor, João Zona Zen, em que rememorará grandes sucessos desde o lança- Gerude, está entre mento do primeiro álbum Pun- gar (1987) até os dias atuais. Par- as participações O cantor João Gerude é um dos novos nomes da música maranhense ticipam ainda da festa, os can- tores João Marcus, João Gerude, Ângela Gullar e Tássia Campos. Segundo Gerude, a escolha dos cantores que compõem o show se dá pelo grau de afini- dade. No caso de João Gerude, que é seu filho, o show reserva- rá um momento para clássicos da música pop que serão inter- pretados em solo. Os demais cantores dividirão o palco com Gerude e este não poupa elo- gios ao falar dos amigos. Para o cantor, Tássia Campos é dona de uma voz suave e tem uma forma muito própria dar vida à música. Ela interpretará a can- Gerude é um dos compositores mais ativos da música maranhense ção Zona Zen, que dá título ao último álbum de Gerude, lan- tar Fauzi Beydoun, vocalista da Janeiro, na Praia do Pepino, e çado em maio deste ano. banda Tribo de Jah. um dia estava atrás de uma me- Durante todo o show, Geru- Gerude detalha que não can- lodia até que o Alex [Salem] che- de, que será acompanhado pe- tará apenas canções de seu reper- gou com a letra e falou do Pepê. los músicos Jesiel Bives (teclado) tório. “O show também terá um A música foi feita em cinco mi- e Darklywson Rômulo (percus- espaço para que eu cante músicas nutos”, descreveu. são), promete traçar o caminho que interpretava quando ainda Algumas de suas músicas de toda a sua carreira musical. não tinha lançado meu primeiro chegaram a ser gravadas por Ele, que começou a tocar na álbum. Passei 10 anos cantando grandes nomes da música na- Banda do Baixo, em 1983, lem- nas noites de São Luís. Antes de cional, como Jair Rodrigues, Al- bra que o sucesso veio a partir de compositor, tive um lado boêmio, cione, Diogo Nogueira, Marga- Pungar, composição de Célia meio seresteiro de Acapulco, e es- reth Menezes e Timbalada. Jair Leite e Jorge Tadeu, e que deu tí- sa vertente também apresentarei gravou Nação Botequim, e a tulo ao seu primeiro LP. “Essa para o público”, detalhou. Marrom registrou Guiné Guiné, música não é minha, mas eu dei música feita em parceria com a ela a minha forma de interpre- Sucessos - Gerude é autor de Ronaldo Pinheiro e Sérgio Habi- tá-la que todo mundo pensa que canções como Cigana, La Gira, bi e Asa de Carcará, em parceria é minha. Pungar rompeu com a Mulher, Grito Tupiniquim, com Augusto Tampinha. qualidade de gravação de músi- Tempo de Guarnicê, Xote pro cas feitas em São Luís, na época. Lua, Jamaica São Luís, Pepê, Era algo muito bom para a épo- Nação Botequim, Tempos Súbi- ca. Aliás, esse LP foi gravado em tos, Central do Brasil, Em Cima Serviço parceria do Zé Américo, grande e Forró de Otila. Para ele, suas amigo, e que ainda produziu ou- composições registram mo- • O quê tros dois discos meus”, disse.

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