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Semana de 02 de Março a 06 de Março de 2015 • Edição 88 • Ano 3 Valor ATR Safra Acumulado até Fev.: 0,4717 • Valor ATR de Fev./15: 0,5154 _____________________________________________________________________________________________ Com uma linguagem simples e objetiva, o • Especial Variedades: Apresentação 12/17 – “Novos Informativo DTA é mais uma ferramenta de Comunicação resultados de Ethrel® no plantio mecanizado” palestra dada da AFOCAPI, que traz informações sobre o setor pelo Sr. Antonio Soares do Setor de Desenvolvimento de Mercado Cana da Bayer; sucroalcooleiro. Com o objetivo de informar, integrar e fortalecer a • Folder com os serviços executados pela AFOCAPI; classe canavieira, os associados terão acesso às informações e dados atualizados do agronegócio. ACONTECEU AFOCAPI trabalhando para deixar os agricultores bem informados. Clique aqui para acessar PRÓXIMOS EVENTOS • Araras • Avaré • Campinas Clique aqui para acessar • Cosmópolis • Laranjal Paulista • Piracicaba • www.cana.com.br • Santa Cruz Palmeiras • www.orplana.com.br • www.udop.com.br • Tiete • www.cepea.com.br • Outras Cidades • www.somarmeterorologia.com.br • www.brasilagro.com.br ENTREVISTA COM ARNALDO BORTOLETTO Presidente da Coplacana, Arnaldo Antonio Bortolleto, comenta o atual momento dos fornecedores de cana-de-açúcar na região de Piracicaba (SP) ligados à Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba (Afocapi) Como está a atividade na região de Piracicaba (SP) para os associados da Afocapi? O cenário em Piracicaba não foge do ocorrido no Centro-Sul, 2011 foi o último ano em que o preço da cana-de-açúcar cobria os custos de produção. Desde então, o custo produtivo da cultura está maior e o valor final do produto não abate sua produção. Esse ano estamos com custo de produção, via Orplana, em média de 75 reais por tonelada. A expectativa é fechar a safra com preço próximo a 63 reais, um prejuízo acima de 10 reais por tonelada. A seca interferiu muito no desenvolvimento dos canaviais da região? Nossa região é bem extensa, posso adiantar que na média tivemos quebra de safra média próxima a 12%, com regiões onde a queda de produtividade chegou a 50% e em outras onde não houve prejuízo. A interferência ambiental este ano foi relevante para definição da safra, a seca de 2014 foi a mais forte dos últimos 50 anos em Piracicaba. É possível traçar um panorama da safra 2014/15? Falta um mês para fecharmos o valor do nosso ATR, esperamos que fique em 0,4750, há certa redução em relação ao ano passado, que fechou próximo a 0,50. Esta queda está relacionada a desvalorização do preço internacional do açúcar e e a estagnação do valor do etanol. Uma situação ruim para nós, pois o custo de produção continuou a subir e o produto final da agroindústria não acompanhou. Os fornecedores da região possuem tradição na produção de grão. A comercialização destes tem ajudado na amortização de custos? Dos nossos 4 mil associados, aproximadamente 50% realizam rotação de cultura com milho ou soja. Entendemos que esta produção é importante para equilibrar os custos da atividade. Estimulamos a rotação de culturas, fornecemos na cooperativa toda a estrutura para receber e processar estes grão. Cuidamos ainda da comercialização do farelo e óleo de soja e da distribuição dos farelos de milho e soja para abastecimento interno de nossos produtores. O Ministério do Trabalho tem fiscalizado constantemente fornecedores de cana e cobrado as devidas adequações às Leis trabalhistas. Qual o papel da cooperativa e da associação nesta adequação dos produtores à legislação? Entendemos a importância da adequação dos processos agrícolas às leis trabalhistas, por este motivo estimulamos o diálogo entre o Ministério do Trabalho e nossos associados, para que estes percebam quais pontos devem ser melhorados ou implantados para que haja respeito a mão-de-obra e devida produção correta da cana-de- açúcar. Sabemos que tais encargos e investimentos trazem maiores custos para nosso setor, porém não existe meio- termo no cumprimento de qualquer lei, se quisermos produzir cana, devemos fazer conforme a legislação diz. Fonte: Portal Jornal Cana (http://www.jornalcana.com.br/entrevista-com-arnaldo-antonio-bortolleto-presidente-da-coplacana/) MATÉRIA ESPECIAL GOVERNADORES DE ESTADOS SUCROALCOOLEIROS QUEREM MUDANÇA NA POLÍTICA DO GOVERNO FEDERAL Governadores dos maiores estados produtores sucroalcooleiros decidiram nesta quinta-feira pressionar o governo federal a apoiar medidas para garantir a recuperação do setor, que enfrenta crise histórica. Em carta assinada por cinco dos sete governadores desses estados, eles reivindicam novos estímulos com a redução de tributação, como adoção conjunta de diferencial tributário entre as alíquotas de ICMS entre o etanol e a gasolina , e a abertura de linhas de crédito para pesquisa e inovação do setor. No documento, que será encaminhado à presidente Dilma Rousseff, pedem com urgência uma reunião para discutir os problemas e buscar conjuntamente soluções. Com a desoneração da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que incide sobre os combustíveis, o preço da gasolina se equiparou ao álcool, e o etanol em vários estados deixou de ser atrativo para o consumidor. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Recentemente, o governo recompôs a Cide e ampliou o percentual de álcool na gasolina comum, de 255 para 27%, mas os governadores reivindicam novos incentivos para socorrer o setor. O documento foi assinado em encontro em Goiânia com a participação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo(PSDB); de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB); do Paraná Beto Richa (PSDB); de Mato Grosso, Pedro Taques ( PDT) de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). Todos de oposição ao governo. Segundo o grupo, a iniciativa faz parte de um projeto denominado “Governança Corporativa da Cadeia Produtiva Sucroenergética”, que envolve também as principais entidades representativas, empresário e trabalhadores. Em Mato Grosso o setor gera 17 mil empregos diretos e 60 mil indiretos. O governador do estado disse que a pressão política é legítima. — É essencial que percebamos a raiz da crise da cadeia produtiva do etanol, que é a insegurança jurídica acerca da matriz energética. Precisamos discutir incentivos fiscais, promover a revisão da alíquota e mais: devemos exercer esta pressão política e legítima junto ao governo federal com o objetivo de buscar uma definição mais perene para o setor — disse Taques. Os governadores de Alagoas, José Renan Filho (PMDB), e Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), foram convidados mas não participaram do encontro. ACESSE AS VERSÕES ANTERIORES DO INFORMATIVO CLIQUE AQUI SEMANAS 1 - 87 A carta na íntegra: “Reunidos em Goiânia, em 05 de março de 2015, com o propósito de refletir sobre a crise do setor produtivo sucroenergético, com a presença das entidades representativas do setor, os Governadores dos estados maiores produtores do setor decidiram apoiar com medidas coordenadas em seus estados as políticas públicas sugeridas por estudos e demandas do Fórum Nacional Sucroenergético, com vistas a garantir recuperação e ampliação de rentabilidade, competitividade e condições mercadológicas deste setor tão significativo para a economia nacional, com reflexos diretos em seus estados. Tais medidas referem-se à recomposição de CIDE sobre a gasolina, de forma permanente e em níveis compatíveis com as externalidades proporcionadas pelo uso da Etanol; revisão da IN da Receita Federal No 1453/2014 reincluindo a indústria sucroenergética como contribuinte do Sistema Indústria; realização de leilões regionais, específicos e atrativos de biomassa, com estímulos a novos investimentos; adoção conjunta de diferencial tributário entre as alíquotas de ICMS entre o etanol e a gasolina, principalmente considerando a competitividade com os combustíveis fósseis; introdução do setor entre as prioridades de desoneração do emprego; ampliação de políticas de incentivo à bioeletricidade, incentivo aos programas e projetos de melhoria de eficiência dos motores flex; abertura de linhas de crédito para pesquisa e inovação do setor. Os estados produtores também apoiam o aumento da mistura de etanol anidro à gasolina e defendem a meta de 30% na proporção, incluindo políticas de incentivo aos veículos híbridos com uso da tecnologia flex; defendem como cláusula pétrea a definição do etanol na Matriz Energética do Brasil, com participação no CNPE e se comprometem a defender a abertura de programas de renegociação de dívidas (similar ao PESA) e manutenção das linhas de crédito ao setor (Pró-Renova e Warrantagem) e com juros equalizados e adequação de prazos ao perfil do ciclo produtivo. Ao mesmo tempo, os governadores signatários manifestam seu interesse em discutir as políticas públicas mencionadas junto ao Governo Federal, para o que aguardam convite e solicitam urgência no agendamento e iniciam de forma conjunta mobilização de suas bancadas de parlamentares para ampliação dos debates em defesa deste importante setor econômico. Marconi Perillo - Governador de Goiás Geraldo Alckmin - Governador de São Paulo Pedro Taques - Governador do Mato Grosso Reinaldo Azambuja - Governador do do Mato Grosso do Sul Beto Richa - Governador do Paraná Texto de Adriana Mendes Assista o vídeo clicando abaixo: MATÉRIA AMBIENTAL IRRIGAÇÃO AGRÍCOLA E DESPERDÍCIO DE ÁGUA (Por Xico Graziano) Nestes tempos dramáticos de crise hídrica, é normal que se procurem os responsáveis pela desgraça. Um jogo de interesses, porém, costuma esconder-se nessa busca

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