Relação Das Secretarias

Relação Das Secretarias

VVAAMMOOSS CCOONNSSTTRRUUIIIRR JJUUNNTTOOSS GOVERNADOR DO ESTADO DE ALAGOAS Ronaldo Augusto Lessa Santos VICE-GOVERNADOR Geraldo Costa Sampaio SECRETARIA PARA ASSUNTOS DO GABINETE CIVIL Adriano Soares da Costa SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Joaldo Reide Barros Cavalcante SECRETARIA DE ESTADO DE RECURSOS HUMANOS E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Delza Leite Góes Gitaí SECRETARIA DA FAZENDA Sérgio Roberto Uchôa Dória SECRETARIA DO ESTADO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO Luís Abílio de Sousa Neto SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E DO DESPORTO Maria José Pereira Viana SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA Alberto Leão Maia SECRETARIA DE AGRICULTURA, ABASTECIMENTO E PESCA Petrúcio César Bandeira Mendes SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E CIDADANIA Rubens Braga Quintella Cavalcanti SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO E ESPORTES Patrícia Irazabal Mourão SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE Jurandir Bóia Rocha SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL Edmilson de Oliveira Miranda SECRETARIA DE ESTADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Sérgio Toledo de Albuquerque SECRETARIA DE ESTADO DE INFRA-ESTRUTURA José Jailson Rocha Plano Plurianual de Alagoas - PPA 1 VVAAMMOOSS CCOONNSSTTRRUUIIIRR JJUUNNTTOOSS SECRETÁRIO DE ESTADO DE RECURSOS HÍDRICOS E IRRIGAÇÃO Dêvis Portela de Melo Filho SECRETÁRIO DE ESTADO DA INDÚSTRIA DO COMÉRCIO E SERVIÇOS Neiwton Silva SECRETÁRIO DE ESTADO DE EMPREGO, RENDA E RELAÇÕES DE TRABALHO José Klinger Soares Teixeira PROCURADORIA GERAL DO ESTADO Paulo Luiz Neto Lôbo PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA Lean Antônio Ferreira de Araújo AUDITORIA GERAL DO ESTADO Saulo Cruz Buarque Cavalcante PROCURADOR – CHEFE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESPECIAL JUNTO AO TCA Murillo Rocha Mendes GABINETE MILITAR DO GOVERNADOR Cel. PM Jurandir Ferreira de Araújo POLICIA MILITAR DE ALAGOAS Comandante – Geral: Cel. PM Ronaldo dos Santos CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE ALAGOAS Comandante – Geral: Cel. BM Antônio Campos de Almeida Plano Plurianual de Alagoas - PPA 2 VVAAMMOOSS CCOONNSSTTRRUUIIIRR JJUUNNTTOOSS Í N D I C E 1. APRESENTAÇÃO........................................................................................................... 2. A CONSTRUÇÃO DO PLANO .................................................................................... 2.1 Conceituação do Planejamento Compartilhado................................................ 2.2 Modelo “ALAGOAS PARA TODOS” de Planejamento Compartilhado ..... 2.3 Metodologia de Execução do Plano .................................................................. 2.4 As Regiões de Planejamento .............................................................................. 3. CONTEXTO GERAL DA REALIDADE DE ALAGOAS ........................................... 4. DIMENSÃO ESTRATÉGICA DE GOVERNO ......................................................... 5. FINANCIAMENTO DO PLANO ................................................................................ 6. DEMAIS PODERES E ÓRGÃOS AUTÔNOMOS .................................................... 7. PROGRAMAÇÃO PLURIANUAL ................................................................................. 8. GESTÃO COMPARTILHADA DO PLANO ............................................................... 9. ANEXO: Relação dos Participantes .......................................................................... 1. APRESENTAÇÃO É com coragem e disposição que apresentamos ao povo alagoano e a essa augusta Casa Legislativa o Plano Plurianual que deverá nortear as ações de Governo para o período 2000-2003. Ele traduz o compromisso que assumimos em praça pública. Compromisso com a superação dos valores deformados, que colocaram o interesse de pequenos grupos acima dos interesses maiores da sociedade. Compromisso com o combate a todas as formas de clientelismo, com a recuperação da moralidade do Plano Plurianual de Alagoas - PPA 3 VVAAMMOOSS CCOONNSSTTRRUUIIIRR JJUUNNTTOOSS serviço público, onde o Estado não permaneça refém das oligarquias e possa ser visto como um instrumento para a realização do bem comum; onde o combate à miséria e o respeito à cidadania se constituam num direito inalienável de todos os cidadãos alagoanos. Outro grande compromisso do nosso governo é com o resgate da auto-estima do povo alagoano que deseja uma Alagoas de dignidade, e que o seu povo altivo possa, pelo menos, vislumbrar um futuro melhor. Na oportunidade em que apresentamos este Plano Plurianual, elaborado com base numa forte contribuição e participação de toda a sociedade civil organizada, não podemos omitir o quanto serão grandes os desafios que teremos de enfrentar para darmos início ao processo de reconstrução do nosso Estado. Tomamos essa decisão entendendo que ao abrir uma discussão pública pretendemos governar utilizando um processo aberto e transparente, para a formulação das propostas de um governo no qual toda a sociedade possa participar. Estamos convictos de que essa transparência ajudará a criar um consenso amplo e necessário para algumas decisões difíceis que precisam ser tomadas. Estamos vivendo uma condição de penúria das nossas finanças públicas, onde a arrecadação própria sequer consegue cobrir as despesas com a folha de pagamento. Parcela significativa da receita bruta, acima das reais possibilidades do Estado é gasta com o serviço da dívida pública estadual e com a transferência para os demais Poderes constituídos. A nossa capacidade de endividamento, acima dos limites impostos pela legislação fiscal e a dificuldade de contrapartida, podem inviabilizar o aporte de recursos das entidades internacionais para financiar os projetos estruturantes, a exemplo do PRODETUR, tão importante para o desenvolvimento do Estado. As causas dessa situação falimentar das finanças públicas são conhecidas por todos os alagoanos: elevados gastos com inativos e pensionistas, pagamento da dívida pública, que atualmente absorve cerca de 17% da receita líquida real, e o crescimento vegetativo com a folha dos servidores, da ordem de 3,7%. Além disso, somente em Maceió, o débito ajuizado dos contribuintes atinge os 360 milhões de Reais. Diante dessa conjuntura de extrema dificuldade, além do forte ajuste fiscal que teremos que pôr em marcha e que demandará grandes sacrifícios de todos nós, não temos dúvidas de que a questão da governabilidade somente será viabilizada se pudermos contar com o apoio objetivo e o altruísmo cívico daqueles que fazem os Poderes Legislativo e Judiciário e de nossas elites empresariais. Uma das nossas premissas para a governabilidade é a de nesse momento de extrema gravidade, essas Plano Plurianual de Alagoas - PPA 4 VVAAMMOOSS CCOONNSSTTRRUUIIIRR JJUUNNTTOOSS lideranças saberem dar o exemplo ao povo alagoano compreendendo que somente com o sacrifício e a renúncia do presente poderão contribuir para a construção de uma sociedade para o futuro. Na realidade, todos nos comprometemos com o melhor para o povo de Alagoas. O entendimento entre as três esferas de Poder será fundamental para que suas lideranças possam discutir os problemas e encontrar as melhores soluções para o Estado. Procuraremos assim, trilhar pelo caminho do diálogo com todos os Poderes constituídos para que o Estado possa superar a crise e retomar o seu desenvolvimento. Não é minha intenção, portanto, apresentar um Plano Plurianual que se transforme numa peça de ficção, quando da sua execução. A programação deste Plano terá como balizadores principalmente a projeção da receita e da despesa conciliados a um forte ajuste fiscal e social. A participação da iniciativa privada e das agências de desenvolvimento regional na alavancagem do crescimento endógeno e das organizações não-governamentais nacionais e internacionais, para atrair e carrear recursos, serão fundamentais para atingir os objetivos nele estabelecidos. Apesar da configuração desse quadro de dificuldades - não valendo a pena, nesse momento, contabilizarmos os culpados -, ainda assim vislumbramos uma saída para alcançar o futuro que queremos. Isso porque o Criador foi mais generoso para com o povo alagoano. Ele abrigou os seus filhos num território com maior densidade de recursos e belezas naturais e com menor percentual de área inserida no semi-árido, em comparação aos demais estados irmãos do Nordeste. A nossa região do agreste, que na maioria dos Estados apresenta fortes condicionantes para o uso da agricultura, assenta uma florescente e promissora cadeia produtiva baseada na cultura do fumo, que precisa ser modernizada para aumentar o grau de competitividade e promover efetiva inserção nos mercados nacional e internacional. A esta iniciativa pode ser acrescida a diversificação agrícola, potencialidade claramente identificada. A zona úmida circunscrita por uma grande mancha de solos de elevada fertilidade, ocupada pela cultura canavieira formando o complexo sucro-alcooleiro, constitui-se num ativo econômico que necessita ser melhor utilizado, para que possibilite maior diversificação da nossa produção agrícola, com reflexos no aumento da pauta de exportações, aumento de emprego e distribuição de renda no meio rural. Plano Plurianual de Alagoas - PPA 5 VVAAMMOOSS CCOONNSSTTRRUUIIIRR JJUUNNTTOOSS No baixo São Francisco floresce a cultura do arroz com ótima produção e onde também se busca construir um pólo de aqüicultura apresentando perspectivas promissoras. Precisamos optar por um crescimento de bases amplas que gere empregos, que não dependa de um único setor industrial ou de um único projeto de investimento. A agricultura continua sendo o setor que mais gera empregos e a utilização com a fruticultura de alto valor agregado contribuirá para iniciarmos um processo

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